Fonte: Aleteia
O dia 5 de agosto é dedicado pela Igreja à memória da Santa Mãe de Deus, venerada na basílica romana de Santa Maria Maior. A basílica foi a primeira igreja do Ocidente dedicada a Nossa Senhora: sua construção foi determinada pelo papa Sisto III no ano de 431, em seguida ao Concílio de Éfeso, no qual foi solenemente proclamado o reconhecimento de Maria como a Mãe de Deus.
A basílica também guarda em uma capela especial o célebre ícone mariano “Salus Populi Romani” (Salvação do Povo Romano), que teria sido pintado pelo evangelista São Lucas.
A Festa da Dedicação de Santa Maria Maior é celebrada todo dia 5 de agosto, antecedida por um tríduo espiritual que vai de 2 até 4 de agosto. Após a missa, é feita na basílica a já tradicional encenação do "Milagre da Neve".
Na noite de 5 de agosto do ano de 358, no auge do calor de verão no hemisfério Norte, caiu neve no lugar onde a basílica seria posteriormente construída. Nossa Senhora apareceu em sonho ao papa Libério e pediu a ele que erguesse uma igreja onde a neve caísse. O Milagre da Neve é relembrado anualmente desde 1983 por meio um espetáculo de som e luz, no qual a neve é representada por uma chuva de pétalas brancas lançadas do teto sobre o hipogeu.
A basílica de Santa Maria Maior tem profundos vínculos com os papas. Francisco sozinho, entre visitas públicas e privadas, já foi 23 vezes saudar Maria nesse templo romano, ao qual nunca deixa de ir antes e depois de suas viagens pontifícias.
João Paulo II mandou colocar e manter acesa dia e noite uma lâmpada de óleo sob a efígie da Salus Populi Romani. Em 8 de dezembro de 2001, dia da Imaculada Conceição, ele inaugurou na basílica o Museu de Santa Maria Maior, com obras de arte históricas sobre Maria.
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