Israel Belo de Azevedo
Um convite a que esqueçamos o Natal
Passeando num grande e bonito shopping center, não tive como não admirar uma belíssima árvore de Natal decorando o ambiente.
Ela impressiona pela tamanho e pela largura, ocupando todos os andares do vão do imenso shopping. De qualquer andar, pode ser contemplada.
Simulando uma árvore (com tons de floresta), há enfeites prateados por toda a sua extensão.
No andar térreo, pode-se andar no seu interior, assentar-se ou "interagir" com bonecos de famílias reunidas.
Do lado de fora, os animais nos ajudam a viajar por um mundo imaginário, o mundo do natal.
Não há como não pararmos, olharmos e até, se estivermos preparados, tirarmos uma foto.
Este foi o meu roteiro.
E aqui a história termina.
Mas é preciso continuá-la.
Afastei-me por um pouco.
Incomodou-me que os animais não imitam os da variada fauna brasileira e que as plantas não emulam as da lindíssima flora brasileira.
Conformei-me.
A tristeza maior foi por outra razão.
Procurei na árvore algo que lembrasse o que ela queria lembrar: o Natal de Jesus Cristo.
Nada encontrei, nem mesmo as estilizadas estrelas, tão comuns. Nada.
Diante dela, todos sabem que se trata de uma árvore de natal. Mas ela está ali exatamente para nos fazer esquecer o natal de Jesus Cristo.
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