domingo, 16 de dezembro de 2012

Prof. Felipe de Aquino

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1, 8) 
Nas quatro semanas do Advento a Igreja nos leva a meditar e preparar o coração para celebrar as duas Vindas de Jesus Cristo. As cores e símbolos da liturgia nos ajudam nisso. A Coroa do Advento com as quatro velas que vão sendo acendidas uma a cada semana nos preparam e ensinam. 
A vela vermelha significa a Fé que o Menino traz ao mundo; a certeza de que Deus está conosco, armou a sua tenda entre nós; “revestido de nossa fragilidade, Ele veio uma primeira vez para realizar o seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação”, diz um dos Prefácios do Advento. 
A vela branca a simboliza Paz; este Menino é o “Príncipe da Paz”, disse o profeta Isaías (11,1s). Quando o Seu Reino for implantado, “a justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos. Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.” (Is 11, 5-8). 
A vela roxa (quase rosa) simboliza a alegria do Menino que chega para salvar. É a alegria mitigada pela cuidadosa vigilância do tempo da espera. 
A vela verde traz a simbologia da Esperança que o Deus Menino traz a todos os homens de todos os tempos e todos os lugares. “Sem Deus não há esperança”, disse há pouco o Papa Bento XVI na encíclia “Spe Salvi (Salvos pela Esperança); e “sem esperança não há vida”, concluiu o Pontífice. É esta esperança de uma vida feliz aqui e no Céu que o grande Menino veio anunciar com sua meiga e frágil presença na manjedoura de Belém. 
A primeira vinda de Cristo mostra todo o amor de Deus por nós. Ninguém mais tem o direito de duvidar desse Amor. Ele deixou a glória do Céu, dignou-se assumir a nossa frágil humanidade, para nos levar de volta para o Céu; Ele aceitou viver a nossa vida, derramar as nossas lágrimas, comer nosso pão de cada dia… e, por amor puro a cada um de nós dar um mergulho nas sombras da morte para destruí-la. 
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1, 1s). 
O amor de Deus não é o amor de novelas, com músicas românticas e palavras sensuais; é amor que se revela por fatos, atos, renúncia, sofrimento… É amor que gera a vida. 
São João apresenta o Menino que vai chegar: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam… Ele era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. A Luz de Cristo resplandeceu nas trevas mas essas não a compreederam; as trevas fogem da luz, tem medo dela, porque a luz revela o erro. Quem faz o mal, pratica o crime, busca a calada da noite para que a luz não o denuncie. Por isso Jesus foi logo perseguido pelo cruel tirano Herodes Magno. 
Disse a Lumen gentium que “só Jesus Cristo revela o homem ao próprio homem”; Ele é “a luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”; é por isso que o Papa João Paulo II disse em sua primeira encíclica “Redemptor Hominis” que: “ o homem que não conhece Jesus Cristo permanece para si mesmo um desconhecido, um mistério inexplicável, um enigma insondável”. 
Sem Jesus Cristo o homem não sabe quem é, não sabe o que faz neste mundo, não sabe o sentido da vida, do sofrimento, da morte, da dor e das estrelas… é um coitado e um perdido como muitos filósofos ateus que se debateram em meio de suas trevas e acabaram arrastando muitos outros consigo para uma vida vazia e triste. Não foi à toa que muitos jovens suicidaram-se lendo o “Werther” de Goethe e a “Comédia Humana” de Balzac. Depois de ler “A Nova Heloisa” de Jean Jacques Rosseau uma jovem estourou os miolos em uma praça de Genebra e vários jovens se enforcaram em Moscou depois de ler “Os sete que se enforcaram” de Leonid Andreiv”. Só Jesus Cristo “é a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”. Um dia Karl Wusmann, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo… e viveu. (J. Mohana, Sofrer e Amar). 
“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.” O Natal nos traz esta certeza e esta enorme alegria: somos filhos amados de Deus; que nos fez para Ele, por amor. Ele fez para nós as estrelas, o cosmos, as pedras , os rios, as montanhas, os animais, os peixes das águas e os pássaros do Céu, o doce fruto da terra, o perfume das flores, a harmonia das cores e o mar que murmura o Seu Nome a cantar… Obrigado Senhor!

(Fonte: blog Canção Nova)

sábado, 15 de dezembro de 2012

Árvore de Natal é sinal da Luz de Cristo, diz Bento XVI

Fonte: Canção Nova Notícias
“Apesar das tentativas de se apagar o nome de Deus da história, a sua luz continua a resplandecer sobre a humanidade através de Cristo”. Foi o que afirmou o Papa Bento XVI na manhã desta sexta-feira, ao receber em audiência a delegação da pequena cidade molisana de Pescopennataro, que neste ano doou ao Papa a árvore de Natal que ornamenta a Praça São Pedro. 
Na tarde desta sexta-feira, às 16h30, horário italiano, o pinheiro foi iluminado durante uma cerimônia que contou com a presença, entre outros, do Secretário Geral do Governatorado, Dom Giuseppe Sciacca.
Cada vez que o homem quis apagar no mundo a luz acesa com o nascimento de Jesus, o resultado foi uma escuridão feita de horrores. A iluminação da árvore de Natal na Praça São Pedro sugere a Bento XVI uma reflexão feita de luzes e sombras. 
A primeira reflexão, deslumbrante, de Deus feito homem, “vindo para dissipar as trevas”. A segunda, obra dos homens, quando nas várias épocas tentou apagar a luz de Cristo para acender flashes ilusórios e enganadores, teve como consequência a abertura de períodos marcados por trágicas violências sobre o homem. “
“Isto porque, quando se tenta cancelar o nome de Deus nas páginas da história, o resultado é que se traçam linhas tortas, onde até mesmo as palavras mais belas e nobres perdem o seu verdadeiro significado. 
Pensemos as expressões como “liberdade”, “bem-comum”, “justiça”. Privadas de suas raízes em Deus e no seu amor, no Deus que mostrou o seu vulto em Jesus Cristo, estas realidades permanecem muitas vezes à mercê dos interesses humanos, perdendo sua ligação com as exigências de verdade e de responsabilidade civil”, afirmou o Santo Padre.
Falando aos habitantes da pequena localidade de Pescopennataro, - pouco mais de 300 pessoas - Bento XVI destacou que ninguém conseguiu suprimir a história de luz e de amor iniciada dois mil anos trás em Belém: “Esta luz altíssima, em que a árvore de Natal é um sinal e uma recordação, - disse o santo Padre -, não só não diminuiu sua intensidade com o passar dos séculos e dos milênios, como continua a resplandecer sobre nós e a iluminar cada ser humano que vem ao mundo, especialmente quando atravessamos momentos de incerteza e dificuldade”.
Por fim o Santo Padre agradeceu a oferta da árvore, um abeto de 24 metros, cuja madeira será utilizada em trabalhos de solidariedade.

Bento XVI reza pelas vítimas e sobreviventes do massacre no EUA

Agência Ecclesia


O Papa enviou uma mensagem aos sobreviventes e familiares da "tragédia insensata" que, nesta sexta-feira, 14, causou a morte de vinte crianças e pelo menos sete adultos numa escola primária do estado norte-americano do Connecticut.
"O Santo Padre foi prontamente informado do tiroteio da Escola Primária de Sandy Hook, em Newtown, e pediu-me para transmitir o seu sentimento de pesar e a certeza da sua proximidade na oração às vítimas e suas famílias, e a todos os afetados pelo chocante acontecimento", refere o texto assinado pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Tarcisio Bertone, publicado no site da Diocese de Bridgeport.
"No rescaldo desta tragédia insensata", o Papa pede a Deus para "consolar todos aqueles que choram e para sustentar toda a comunidade com a força espiritual que triunfa sobre a violência pelo poder do perdão, esperança e amor reconciliador", refere a mensagem.
Segundo a imprensa, um atirador de 20 anos terá alegadamente morto o pai, dirigindo-se depois à escola, protegido com um colete à prova de bala, onde assassinou a mãe, que estaria a dar aulas, vinte crianças entre os cinco e dez anos e responsáveis pelo estabelecimento de ensino, como o diretor e o psicólogo, tendo cometido suicídio logo após.
O presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, cardeal Timothy Dolan, sublinhou que a "tragédia de pessoas inocentes a morrer por causa da violência despedaça a paz de todos".
Em nota publicada no site do episcopado católico norte-americano o prelado oferece as suas orações pela comunidade de Newtown, para que possa enfrentar na "paz" as mortes e os feridos.
"Uma vez mais manifestamo-nos contra a cultura de violência que está a infectar o nosso país enquanto nos preparamos para dar as boas vindas ao Príncipe da Paz no Natal", diz o arcebispo de Nova Iorque.
O texto de D. Timothy Dolan lança um apelo à pacificação: "Todos nós somos chamados a trabalhar pela paz nas nossas casas, nas nossas ruas e no nosso mundo, agora mais do que nunca".

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Convite ao Recital de Natal

EnCantos de Natal 2012

Venha celebrar a magia do Natal com muita música e alegria!

Coral jovem Irmão Sol Irmã Lua, 
Coro São Francisco e Santa Clara, 
Grupo Cantante da Superintendência Regional de Saúde, 
turma de alunos do prof. Luiz Henrique, 
cantores e instrumentistas convidados. 
Participação especial: Fábio Viana (regência).

Domingo, dia 16 de dezembro às 20:30

Paróquia São Francisco e Santa Clara 
Av. Levino de Souza 2110 Umuarama - Uberlândia-MG 

Reapresentação: 20 de dezembro - Comunidade São Paulo 
Av. Segismundo Pereira - Bairro Santa Mônica - Uberlândia-MG

sábado, 1 de dezembro de 2012

O Advento

Fonte: Comunidade Shalom
Advento é uma palavra que vem do verbo latino: advenire, que se traduz por “vir para perto de, chegar bem junto de”. Na linguagem cristã católica, advento é o tempo que precede a grande festa do Natal. São as quatro semanas preparatórias para o natalício de Jesus Cristo. 
O significado da palavra é muito sugestivo. Advento é a atitude, é a decisão de alguém vir para perto de você. Ou também, de você se achegar bem perto de alguém. 
Quem é aquele que quer chegar bem perto de você? Que quer tempo, bastante tempo para ir chegando pertinho de você? E por que quer vir para junto de você, nas quatro semanas do advento? 
Quem é aquele de quem você quer aproximar-se mais, junto de quem você deseja ir durante o tempo do advento? 
Parece-me que se trata de alguém que muito ama você, já que ele tem um tempo marcado e longo para vir. Tenho a sensação que se trata de um personagem muito significativo, pois a proposta do tempo de aproximação é longa. Quem é que vem para junto de você?… Para junto de quem você irá, no advento? 
O personagem não poderia ser mais maravilhoso: Jesus ressuscitado. Sim, Jesus vivo, seu salvador pessoal, senhor de sua vida, seu mestre divino, seu amigo mais incondicional. É Ele quem quer vir para junto de você, no advento. Mas sei também que você irá ao seu encontro, para estar junto dele. 
Este encontro de vocês dois, desejado pelos dois, preparado carinhosamente por vocês, esperado ansiosamente pelos dois, transformar-se-á em Natal! Fará acontecer Natal! Trará o Natal para dentro do seu coração! Você será Natal!… Jesus vivo terá chegado e envolvido sua vida com seu amor salvador, com sua palavra de vida, com sua presença tão honrosa e transformadora. 
Tempo de advento é para isto: para esperar ansiosamente aquele que vem para perto, para dentro de você. Nesta espera, preparar-se em espírito, mente e corpo para o grande encontro com Jesus. 
Tempo de advento é para você caminhar ao seu encontro, como quem não consegue ficar esperando… Nesta caminhada, preparar seu coração para acolher com muito carinho aquele que vem. 
Este encontro entre você e Jesus, encontro que se chama Natal, Natal do coração, Natal de verdade, Natal celestial, deixará rastros maravilhosos de graças e luzes, de sabedoria de vida jovem e de felicidade. 
Advento: Jesus vem vindo. Vamos ao seu encontro! 
Padre Alirio Pedrini, SCJ


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Rumo à Jornada Mundial da Juventude

Veja, abaixo, a reportagem da TV Integração sobre o encontro "Eis-me aqui, Senhor", ocorrido ontem, 25 de novembro, o qual, sob a coordenação de Padre Flávio e de membros de nossa paróquia, congregou nossos jovens e os de várias outras comunidades, em um clima de alegria, descontração e também, de espiritualidade.  Este encontro inicia a preparação dos jovens para a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2013.

http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/triangulo-mineiro/mgtv-1edicao/t/triangulo-mineiro/v/catolicos-de-uberlandia-se-preparam-para-jornada-mundial-da-juventude/2262019/

domingo, 25 de novembro de 2012

Jornal Correio publica artigo sobre vocação sacerdotal em Uberlândia

Fonte: Jornal Correio de Uberlândia, edição de 25/11/2012

21 jovens de Uberlândia buscam formação para ser padres
O caminho é longo e o percurso pode chegar a 12 anos ou até mais, dependendo da maturidade da vocação de quem pretende se tornar padre. Essa vocação está relacionada à fé e aos ideais humanitários de doação e ajuda ao próximo. Embora sejam necessárias muita dedicação e abdicação, o número de padres é crescente no Brasil.
Passou de 14.198, em 1990, para 22.119, em 2010 – um crescimento de 55,7% em 20 anos, segundo dados do censo anual da Igreja Católica no Brasil de 2011. Em Uberlândia existem três seminários, sendo um diocesano e dois religiosos, com um total de 21 seminaristas.
O padre diocesano Márcio Gonçalves, da Paróquia Divino Espírito Santo do Cerrado, no bairro Jaraguá, zona oeste, explica que na Igreja Católica existem dois tipos de padres: os religiosos e os diocesanos. “Temos os padres religiosos, que pertencem a alguma congregação (como a dos padres Salesianos, Clareatianos, entre outras) ou ordem religiosa (como a dos Franciscanos ou Beneditinos) e os diocesanos, que atuam nas dioceses”, disse.
Geralmente, os padres vivem em comunidade. Os religiosos fazem votos de pobreza, obediência e castidade (abstenção de todo e qualquer ato sexual). Os diocesanos fazem votos de obediência e celibato (estado de solteiro). Feita a escolha, o jovem é encaminhado para um período de discernimento. “Ao longo de um ano ele vai avaliar sua vocação.”
Só assim poderá entrar para o Seminário Propedêutico, onde permanecerá de seis meses a um ano. Para isso, precisa terminar o ensino médio.
Quando conclui a fase inicial segue para os estudos de Filosofia e, depois, Teologia. Essa fase dura, no mínimo, sete anos. Terminada a faculdade, o seminarista passa por um estágio, pelo diaconato e só então é ordenado padre pelo bispo.
Seminário São José
O jovem Fábio Mendes, de 21 anos, de Belo Horizonte, vai se tornar padre diocesano e está no terceiro ano de Filosofia do Seminário São José, localizado no bairro Jardim Holanda, na zona oeste. Ele explica que o seminário onde mora e estuda é uma casa de formação secular que não tem um carisma específico, diferentemente das ordens religiosas que seguem o carisma de um santo. No local, moram cinco seminaristas, dois de Uberlândia e três de cidades da região.
A formação de Fábio Mendes e dos demais seminaristas se baseia nos pilares humano, acadêmico e espiritual. No dia a dia, estudam também música vinculada ao processo formativo. Eles levam de um e oito anos para serem ordenados padres. No caso deles, o uso do hábito não é necessário por ser a veste das ordens religiosas.

“Nossa vida não é peso nem sacrifício”, diz Seminarista Capuchinho

Quem se preparara para ser um padre capuchinho, além de estudar, cuida do convento onde mora, faz orações e se dedica aos trabalhos pastorais.
Davi de Souza, de Sabará (MG), de 21 anos, vive na Fraternidade São Francisco de Assis, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, no bairro Tibery, onde moram dez seminaristas, todos de outras cidades.
Os capuchinhos de Uberlândia atuam em obras sociais mantidas pela Ordem, como a Creche Santinho e a fazenda Stela Mares, que ajuda na recuperação de dependentes químicos. “A nossa realização está no serviço ao próximo. A nossa vida não é peso nem sacrifício, como muitos a veem. Temos nossas alegrias, dúvidas e sofrimentos”, disse o jovem.
Os capuchinhos seguem os princípios de São Francisco de Assis. Para sobreviver, recebem doações e trabalham. O que ganham é partilhado entre todos.
“Não somos desligados do mundo. Temos computadores, internet, recebemos visitas, temos celebrações e uma relação aberta fora da casa religiosa”, disse o seminarista Hilário Pereira, de 26 anos.
Ele está estudando Filosofia e já sonha com a ordenação, cinco anos depois de concluir o curso. “É um momento muito emocionante. Todo o sonho da missa com a família, os amigos. É muito marcante porque é a realização de um sonho que demora de 11 a 12 anos para ser concretizado.”

Cinco rapazes estudam em congregação voltada para crianças e jovens

No seminário da Congregação das Escolas de Caridade Instituto Cavanis, no bairro Chácaras Ibiporã, na zona sul, vivem seis rapazes com idade entre 21 e 26 anos. Eles são dos estados de Mato Grosso, São Paulo e Paraná. Os seminaristas Cavanis se preparam entre oito e dez anos antes de  se tornarem padres.
Em Uberlândia, os jovens trabalham com a comunidade e no Centro Educacional Cristina Cavanis, que pertence à Congregação. “Nós temos um carisma específico na formação de crianças e jovens”, disse o padre Adriano Sacardo, reitor do seminário.
Os padres Cavanis não são obrigados a usar o hábito (vestuário especial). Os votos são de pobreza, obediência e castidade. Para sobreviver, contam com doações e promoções nas comunidades onde atuam.
“A Cavanis é um tripé que reúne vida espiritual, fraterna e comunitária e a missão, mas também jogamos futebol, fazemos caminhada, participamos de encontro de jovens e da vida apostólica”, disse o padre Adriano Sacardo. Uma de suas alegrias é cantar nas missas. “Vou para o terceiro CD
gravado.”
Padre Márcio Gonçalves explica 
que há religiosos e diocesanos

Cidade tem 56 padres e 40 diáconos

Segundo a Diocese de Uberlândia, hoje na cidade existem 56 padres diocesanos, 12 religiosos e 40 diáconos permanentes, casados e ordenados. Tanto os padres como os religiosos não podem se casar. Já os diáconos permanentes podem ser solteiros, casados ou viúvos. Caso os casados se tornem viúvos, deverão permanecer celibatários.
O último censo da Igreja Católica no Brasil, de 2011, mostrou que entre 1990 e 2010 o número de padres aumentou 55,79%, de diáconos, 328,96%, enquanto o de freiras caiu 10,68%.
Segundo o bispo de Uberlândia, dom Paulo Francisco Machado, o maior interesse dos homens pela vida religiosa deve-se ao fato de o padre ainda ter visibilidade maior em seu ministério. “Enquanto a freira muitas vezes fica no convento, o padre tem visibilidade. Eu vejo muito o aspecto humano.
Vivemos numa sociedade diferente em que não se valoriza tanto a generosidade, a gratuidade, por isso há uma diminuição geral das vocações.”

sábado, 24 de novembro de 2012

Que possamos lembrar o Natal de Jesus Cristo...

Israel Belo de Azevedo

Um convite a que esqueçamos o Natal
Passeando num grande e bonito shopping center, não tive como não admirar uma belíssima árvore de Natal decorando o ambiente.
Ela impressiona pela tamanho e pela largura, ocupando todos os andares do vão do imenso shopping. De qualquer andar, pode ser contemplada.
Simulando uma árvore (com tons de floresta), há enfeites prateados por toda a sua extensão.
No andar térreo, pode-se andar no seu interior, assentar-se ou "interagir" com bonecos de famílias reunidas.
Do lado de fora, os animais nos ajudam a viajar por um mundo imaginário, o mundo do natal.
Não há como não pararmos, olharmos e até, se estivermos preparados, tirarmos uma foto.
Este foi o meu roteiro.
E aqui a história termina.
Mas é preciso continuá-la.
Afastei-me por um pouco.
Incomodou-me que os animais não imitam os da variada fauna brasileira e que as plantas não emulam as da lindíssima flora brasileira. 
Conformei-me.
A tristeza maior foi por outra razão.
Procurei na árvore algo que lembrasse o que ela queria lembrar: o Natal de Jesus Cristo.
Nada encontrei, nem mesmo as estilizadas estrelas, tão comuns. Nada.
Diante dela, todos sabem que se trata de uma árvore de natal. Mas ela está ali exatamente para nos fazer esquecer o natal de Jesus Cristo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Bento XVI lança livro sobre a infância de Jesus

O livro final da trilogia do Papa Bento XVI sobre “Jesus de Nazaré” vai ajudar a “repensar o mistério do Natal”. Isso foi o que disse em Braga, o presidente do Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi. O Cardeal é um dos responsáveis pela apresentação mundial da obra.
“Este livro terá um relevo particular para os crentes, por causa do tema da encarnação, sobretudo nas proximidades do Natal, mas também tem um valor para todos, porque aborda o tema das crianças, da maternidade, da paternidade, do massacre dos inocentes, da fuga do Egito”, disse.
Segundo Dom Ravasi, os episódios abordados pelo Papa enfrentam “temas dramáticos”, que não interessam “apenas aos crentes”. O novo livro, que aborda a infância de Jesus é apresentado nesta terça-feira, 20, pelo Cardeal Ravasi e pela teóloga brasileira María Clara Bingemer. No dia seguinte, 21, será lançada em Portugal uma edição em português.
O livro vai abordar os chamados “evangelhos de infância”, sobre os primeiros anos de vida de Cristo, e é apresentado pelo próprio Papa como uma introdução aos dois livros precedentes sobre a figura e a mensagem de Cristo.
Cardeal Ravasi, um especialista no estudo da Bíblia, destaca que os evangelhos têm de ser lidos a partir da história e da literatura, mas também com um “olhar teológico” que remete para a “dimensão transcendente”.
O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ tinha sido publicado em 2007 e era dedicado ao começo da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte da obra foi apresentada em março de 2011, dando destaque aos momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição. Toda a obra começou a ser escrita no verão de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.

Informações do Portal Canção Nova.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O fim do mundo

Reflexões de Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará
Fonte: Zenit
Não é brincadeira! O mundo vai acabar! Com toda certeza, um dia Deus será tudo em todos, as coisas antigas passarão, contemplaremos o Filho do Homem vir nas nuvens com grande poder e glória (Mc 13,26). Mas... "quanto àquele dia, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai" (Mc 13,24-32).
É da segunda carta de São Pedro a recomendação: "O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça. Vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura, sem mancha e em paz. Considerai também como salvação a paciência de nosso Senhor" (2 Pd 3,12-15). Aliás, já vivemos no fim dos tempos, desde que veio o Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Inaugurou-se, pela bondade de Deus, o tempo novo. Somos por ele chamados a viver nesta terra antecipando e apressando o dia de Deus (cf. 2 Pd 3,12).
Logo, nenhuma preocupação com o fim do mundo, mas muita ocupação em viver neste mundo com justiça e piedade. Quando se completar a obra, esta chegará ao seu término, será completa, chegará ao fim! Vale a pena buscar um roteiro de viagem para a caminhada nesta terra, ocupando-nos com o que constrói desde já o Reino de Deus, no qual também os seus filhos reinarão.
Temos uma virtude, que é dom de Deus recebido de presente no Batismo, a esperança, que nos dá a certeza de não estarmos num beco sem saída. Não fomos jogados neste mundo, como obra do acaso! Temos nome diante a face de Deus, somos reconhecidos e tratados como filhos e destinados à felicidade. O Pai do Céu fez este mundo como paraíso para suas criaturas, e é nossa missão lutar para que ele seja assim e para todos. Daí, faz parte da missão do cristão reconstruir, consertar, tomar iniciativa, espalhar o bem, semear por acreditar na colheita, não só aquela do final dos tempos, mas as muitas e sucessivas florações do jardim de Deus em torno a nós. Em qualquer etapa da viagem, a meta é certa!
Não perder tempo, mas preencher com amor a Deus e ao próximo cada instante da existência. Quem chega ao fim de um dia maravilhosamente cansado, depois de ter feito o bem, será feliz e realizado. Nem terá tempo para medo de escuridão ou dos inexistentes fantasmas que podem povoar a "louca da casa", a imaginação. Não terá medo da morte, pois sabe que ela um dia chegará no melhor momento da existência de cada pessoa. É que Deus, sendo Amor, colherá a flor da vida de cada filho ou filha no tempo certo, pois para ele um dia é como mil anos e mil anos como um dia (Sl 89,4). Ninguém na ociosidade! Não perder tempo!
Ao longo da estrada, há sinais oferecidos por Deus, mostrando o rumo da viagem. Pode ser o irmão caído beira do caminho, um grito que pede atenção. Ali, há que descer da montaria de nosso orgulho ou falta de tempo, derramando o óleo e o vinho do afeto (Cf. Lc 10,30-37), dando o que pudermos para que aquele que caiu seja confiado à "estalagem" chamada Igreja, a quem cabe cuidar da humanidade até o Senhor voltar! Muitas vezes será a palavra anunciada, "oportuna e inoportunamente" (2 Tm 4,2), cujo som ecoa e chega ao ouvido e ao coração. Até o Senhor voltar, sinal será a comunidade que participa da Eucaristia, enquanto espera sua vinda, clamando quotidianamente "Vem, Senhor Jesus". Na Eucaristia, torna-se presente o sacrifício de Cristo, sua Morte e Ressurreição. Mesa preparada, irmãos acolhidos, Céu que se antecipa e nos faz missionários! Acolher a todos e fazer crescer a Igreja.
Quem escolhe o seguimento de Jesus Cristo prestará atenção nos "sinais dos tempos", aprendendo com as lições de sua história pessoal e dos acontecimentos. Para dar um exemplo, ao ler ou ouvir as notícias diárias de crises, crimes ou desastres, saberá ir além dos sustos ou escândalos. Ao invés de achar que o fim do mundo está chegando, porá mãos à obra, buscando todos os meios para que o dia de amanhã seja melhor do que hoje. Será sua tarefa ir além das eventuais emoções oferecidas pelos acontecimentos, para edificar com serenidade e firmeza o futuro. Se para tanto haveremos sempre de contar com a graça de Deus, que ninguém se esqueça de que, após a criação do mundo, o cuidado com tudo o que era "muito bom" (Cf. Gn 1,1-31) foi entregue ao homem e a mulher. Responsabilidade!
Mais ainda! Quem olha ao seu redor, verá que a viagem se faz em comunhão com outras pessoas. Ninguém tem todos os dons e todas as capacidades. O apóstolo São Paulo já ensinava, comparando com o corpo a vida da Igreja (Cf. 1 Cor 12,1-31) o jeito de partilhar com os outros na aventura da existência nesta terra. Enquanto caminhamos, é bom aprender as leis da eternidade, onde Deus será tudo em todos. Partilhar os dons e os bens, superar a ganância e aproveitar todas as ocasiões para estar com os outros, construindo um mundo de irmãos. Na eternidade, não haverá luto, nem dor, egoísmo ou tristeza! É bom antecipá-la!
Assim, ouvir a Igreja que fala do fim dos tempos, será uma positiva provocação a todos os cristãos. Atenção aos avisos de trânsito na estrada do Reino definitivo: "A meta é certa!"; "Não perder tempo!"; "Acolher a todos e fazer crescer a Igreja!"; "Responsabilidade!"; "Antecipar os valores da eternidade!" Poderemos então rezar confiantes: "Senhor nosso Deus, fazei que nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas". Amém! Maranatha! Vem, Senhor Jesus! Amém!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Por que Deus permite o sofrimento?

A liberdade é o toque maior de nossa semelhança com Deus 
Para que o homem fosse “grande”, digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, dotado de mãos maravilhosas, sensibilidade, vontade, memória, etc., que nem as pedras, nem as árvores e nem os animais receberam. 
A liberdade é o toque maior de nossa semelhança com Deus. Ele teve de correr o risco de nos fazer livres, para que fôssemos dignos, mesmo sabendo que a criatura poderia lhe voltar as costas; isto é, pecar e comprometer seu Plano de amor. 
Deus não poderia impedir o homem de lhe dizer Não; senão lhe tiraria a liberdade, e ele seria apenas um robô. E Deus não quis isto. Mas Deus nos deu a inteligência, como uma luz para guiar os nossos passos, e nos deu a vontade para permanecer no bem e evitar o mal. 
Ele quis fazer a criatura humana livre, como Ele, criou-o da melhor maneira possível, à sua Imagem. É a liberdade que nos diferencia dos animais, dos robôs e dos teleguiados; podemos escolher espontaneamente o rumo de nossa vida e o teor de nossas ações. E nisto podemos errar, cometendo graves danos, especialmente quando usamos mal da nossa liberdade e inteligência, desobedecendo a Deus. 
Deus nos torna livre exercitando a liberdade, vivida com responsabilidade. É Deus que nos sustenta e nos mantém vivos, mas Ele não tira a nossa liberdade. Do contrário, não haveria merecimento, nem culpa de nossa parte. Não haveria dignidade no homem. Então, por isso, Ele não quer, mas permite a morte e o sofrimento no mundo. Mas sabe o que fazer com isso. 
Aqui está o nó da questão: Deus respeitou e respeita a liberdade da criatura que lhe diz Não, embora Ele pudesse, e possa obrigá-la ao Sim – o que evitaria os sofrimentos, mas isto destruiria a grandeza do homem, que consiste em sua liberdade de opção. Sem isto o homem ficaria reduzido a um robô ou a uma marionete; não seriam mais imagem e semelhança de Deus; perderia a sua grandeza. 
Depois de dar ao homem todas essas faculdades maravilhosas, Deus lhe deu o mundo em suas mãos, para cuidar dele como um jardineiro. 
“O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo.” (Gen 2, 15). 
Se o homem não cuida desse mundo bem, se não ama os irmãos, se não obedece às leis de Deus, então dá origem à dor, e isto não é culpa de Deus. Daí surge o pecado e o mal moral, que gera também o mal físico. 
Deus não é paternalista; é Pai. Isto é, Deus não fica “passando a mão por cima” dos erros dos homens e consertando os seus estragos como fazem muitos pais; mas deixa que o homem que erra sofra as consequências do seu erro. Esta é a lei da justiça e direito que Deus segue quem erra deve arcar as consequências dos seus erros. 
Os nossos erros geram sofrimentos para os nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer por causa dos efeitos desses pecados. 
Eu sofro não só por causa dos meus pecados, mas também por causa dos pecados dos homens, de todos os tempos e lugares, especialmente daqueles que estão mais ligados a mim: parentes, amigos, etc. A humanidade é solidária. O primeiro pecado foi na origem da humanidade, o pecado original, e trouxe o sofrimento e a morte. Não era para a terra produzir espinhos e abrolhos, Deus disse a Adão; e não era pare ele tirar o pão de cada dia da terra com suor e sofrimento. Isto foi culpa do pecado do homem. A desordem do mundo, inclusive do mundo material é consequência do pecado; por isso São Paulo afirma que também a criação espera a libertação dos filhos de Deus. 
É lógico que os vícios de um pai fazem sofrer os filhos e a esposa… Assim por diante. Deus não é o culpado de nada disso, e nem deseja nada disso. A culpa é nossa mesma. 
Que culpa teria Deus, se, por exemplo, um pai irresponsável, passasse uma noite bebendo, e depois sofresse um acidente de carro e morresse por dirigir embriagado? Quem poderia acusar Deus de cruel, por ter tirado a vida de um pai, um esposo, e ter deixado órfãos e viúva? 
Se você teimar em ligar o seu ventilador em uma tomada de 220 volts, quando o manual manda ligar em 110 volts, é claro que você vai queimar o motor do ventilador. 
Isto ocorre porque você agiu contra o manual do projetista do ventilador. O mesmo se deu e se dá com o mundo e com o homem. Temos um Projetista que fez o homem e o mundo belos, organizados, harmoniosos, mas não queremos respeitar o seu “Catálogo”; então, destruímos a sua bela obra e geramos o sofrimento. 
Quando se diz que é preciso “aceitar a vontade de Deus”, diante do sofrimento e da morte, não quer dizer que foi Deus quem quis o mal, aquela tragédia, aquela doença, etc. Não. Deus não pode querer o mal. Mas Ele permite, porque não desrespeita as leis que Ele mesmo criou e, de modo especial, o nosso livre arbítrio. Deus respeita a nossa dignidade e semelhança a Ele. Deus entregou o mundo em nossas mãos. 
Se Ele ficasse nos livrando das consequências dos nossos pecados, nunca nos tornaríamos filhos maduros. 
“Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes”, diz o livro da Sabedoria (1,13).
“Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sab 2,23).
A esperança e a confiança que o cristão tem em Deus, infinitamente sábio, fazem que ele sofra com paz; e isto não tem nada de masoquismo doentio, nem mesmo complacência na dor pela dor, pois isto não é evangélico.
Na sua Sabedoria e Bondade, infinitas, Deus achou por bem correr o risco de poder nos ver errar e sofrer. Foi o preço da nossa semelhança a Ele. 
O Criador poderia estar constantemente vigiando o mundo, de modo que nunca houvesse algum desastre ou sofrimento. Mas esse procedimento seria menos digno de Deus, que deseja dar ao homem a oportunidade de se realizar, de se tornar grande, com liberdade e nobreza.
Deus não quer retirar do homem o precioso dom da livre opção; então, deixa o homem agir. Ele escreve reto por linhas tortas.
Prof. Felipe de Aquino
Permalink: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/13/por-que-deus-permite-o-sofrimento/

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Campanha Papai Noel dos Correios começa amanhã

Fonte: Canção Nova
Nesta quarta-feira, 14, será feito o lançamento nacional da Campanha Papai Noel dos Correios 2012.

Realizada há mais de 20 anos, a campanha tem como principal objetivo responder às cartas das crianças que escrevem ao Papai Noel e, sempre que possível, atender aos pedidos de presentes daquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Nos últimos três anos, em todo o País, foram recebidos quase 4,5 milhões de cartas destinadas ao Papai Noel dos Correios. Desse total, 2.041.014 atendiam aos critérios da campanha e 71% delas, 1.459.927 cartas, foram adotadas. 
Desde 2010, os Correios estabeleceram parcerias com escolas públicas, creches e abrigos que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é que ações como desenvolver a habilidade da redação de carta, endereçar e usar o CEP e o selo postal sejam trabalhadas nas escolas por meio da carta ao Papai Noel. 
Padrinhos e ajudantes 
Disseminar o encantamento natalino por meio da campanha só é possível com a ajuda dos mais de 120 mil empregados dos Correios e da sociedade brasileira, que podem participar atuando como ajudantes ou padrinhos. Os ajudantes do Papai Noel são as pessoas interessadas em apoiar na leitura das cartas. Ler, cadastrar informações e separar são as principais atividades desenvolvidas nesta etapa. Já os padrinhos são aqueles que adotam as cartinhas, providenciando os presentes solicitados pelas crianças. 
Como funciona 
O apadrinhamento de cartas da campanha é feito da mesma maneira em todo o Brasil: as cartas enviadas pelas crianças são lidas e selecionadas pelos ajudantes. Em seguida, são disponibilizadas para adoção na casa do Papai Noel ou em outras unidades dos Correios. 
Os presentes relativos às cartas adotadas são entregues pelos padrinhos nos pontos divulgados pelos Correios para que posteriormente a entrega seja feita pela ECT. Não é permitida a entrega direta do presente e, para assegurar a observância desse critério, o endereço da criança não é informado ao padrinho. 
As datas da campanha, que podem variar em cada Estado, e as demais informações oficiais sobre o Papai Noel dos Correios podem ser obtidas na página www.correios.com.br/papainoelcorreios2012 a partir do dia 14/11 ou pelos telefones 3003 0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades).

domingo, 4 de novembro de 2012

Católicos, voltem!

Que neste Ano da Fé nós, católicos, possamos encontrar novas formas de chegar ao coração dos irmãos!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Semana das Almas

Fonte: Revista Canção Nova - novembro/2012

A Igreja vive de 1º a 8 de novembro a Semana das Almas. Desde o Antigo Testamento, o povo de Deus reza pelos mortos. Na passagem bíblica 2Mac 12,46, o Espírito Santo nos admoesta: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”.
Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelas almas dos mortos, pois por si mesmas elas já não podem mais conseguir méritos diante de Deus. Sua purificação se dá pelas nossas orações, jejuns, esmolas e indulgências por elas. 
O Catecismo da Igreja nos lembra que: “A Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(§ 958). “A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós” (§ 958). 
São João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, dizia: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (1 Cor 41,15). “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (In Philipp. III 4, pág. 62, 204). 
São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386) e doutor da Igreja, dizia: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima” (Catequeses Mistagógicas. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pág. 38). 
Por isso, em todas as missas a Igreja reza pelos mortos. O Papa João Paulo II nos disse: “A Igreja do Céu, a Igreja da Terra e a Igreja do Purgatório estão misteriosamente unidas nesta cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus” (Reconciliatio et poenitentia, 12). “Numa misteriosa troca de dons, eles [no purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio“(Losservatore Romano, 08/11/92, pág. 11). 
Também podemos a cada dia ganhar para as almas a indulgência plenária – que é tirar almas do purgatório, pelos méritos de Cristo, e levá-las ao Céu. Para isso, é necessária uma boa confissão, comungar, rezar pelo Papa ao menos um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória, e fazer uma das obras de piedade seguintes: 1 – Adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora; 2 - Leitura espiritual da Sagrada Escritura ao menos por meia hora; 3 - Piedoso exercício da Via Sacra; 4 - Recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório ou na família ou na comunidade religiosa ou em piedosa associação. Na Semana das Almas, pode-se substituir uma dessas práticas pela visita ao cemitério e rezar alguma oração pela alma da pessoa. 
Prof. Felipe de Aquino

Todos os Santos

 Fonte: CNBB
No dia primeiro de novembro comemora-se o dia de todos os santos. A santidade fascina e atrai, como o mel atrai a abelha. Todos sabem que santo é quem encontrou o caminho da felicidade verdadeira no meio das contradições da vida.
A Bíblia ensina que só Deus é santo. Ele, porém, comunica a santidade, é um Deus santificador, deseja um povo santo: "Sede santos, porque eu sou santo"(Lv. 19,2;20,26). A santidade de Jesus é idêntica à de seu Pai Santo (Jo 17,11). Jesus santifica os cristãos pela força do Espírito Santo. Ele recomenda: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt. 5,48). Portanto, a santidade é vocação de todo cristão: "A vontade de Deus é esta: a vossa santificação"(1Tes.4,3).
Ser santo segundo a Bíblia é cumprir a vontade de Deus e assim realizar-se como ser humano. Eles não ocupam o lugar de Deus, nem são inventados pelos homens, são criaturas de Deus, a quem Ele privilegiou com mor especial, e viu este amor ser correspondido. Eles são reconhecidos como santos, porque foram amigos íntimos de Deus que os santificou. Os santos são heróis da fé vivida no amor. É o amor que santifica e salva.
No catolicismo não se adoram santos, mas se respeita e venera como amigos de Deus. Esta atitude vem da fé na ressurreição, já que, os que morrem no Senhor estão com Ele. Reinam com Ele (Ap 4,4) e intercedem por nós (Ap 5,8).
A Bíblia mostra que Deus opera milagres pela intercessão dos santos. Um exemplo é a cura do coxo operada por são Pedro e são João: "Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho isto te dou. Em nome de Jesus Cristo levanta-te e anda" (At. 3,1-9). Nos apresenta outros exemplos, afirmando que "Deus fazia não poucos prodígios por meio de Paulo" (At. 19,11-12). No entanto, Jesus é o único mediador entre Deus e os Homens: "O Pai dará a vocês tudo o que pedirdes em meu nome" (Jo15,16).
Um santo opera em nome de Jesus porque só Nele está a fonte da graça e da força. Os santos colocam em evidência a glória e santidade de Cristo, cabeça da Igreja. Pois foi Ele mesmo que afirmou: "Eu garanto a vocês: quem crer em mim, fará as obras que eu faço, e fará maiores do que estas" (Jo 14,12). Ninguém pode ser santificado sem entregar sua vida a Jesus presente nos irmãos. Honrar um santo é reconhecer a força transformadora da Palavra de Deus que santifica quem a aceita e a coloca em prática.
O santo é para o cristão exemplo de quem testemunhou sua fé no seguimento de Jesus. O cristão tem a alegria de abrir o álbum de família - a família na fé - e contemplar uma fileira de heróis: os santos, nossos irmãos e amigos. Conseguiram servir a Deus com fidelidade e junto de Deus pedem por nós.
Os santos formam a multidão dos que souberam permanecer despertos, alertas, livrando-se das ilusões e alienações. Foram capazes de renunciarem a si mesmos, ou seja, o seu ego, seu egoísmo suas máscaras, e fazerem a viagem que importa: a viagem para o "centro da alma", onde Deus nos espera (Jo14,23) para se revelar a nós e revelar-nos a nós mesmos. Santos e santas, rogai a Deus por nós!
Dom Pedro Carlos Cipolini - Bispo de Amparo (SP)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Halloween é contrário à fé católica

Fonte: Canção Nova
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A Arquidiocese do México, em um artigo sobre a festa de Halloween no semanário "Desde la Fe", disse que "se procuramos ser fiéis à nossa fé e aos valores do Evangelho, teríamos que concluir que a atual festa do Hallowen não só não tem nada a ver com a celebração que deu origem, mas também é nociva e contrária à fé e a vida cristã". (acidigital.com – 29/10/2007). A Arquidiocese considera que o Halloween "rende honra a uma cultura da morte, que é produto da mescla de costumes pagãos" e o mais grave "é que a festividade foi se identificando com grupos neopagãos e celebrações satânicas e ocultistas".
No texto intitulado "Perguntas frequentes sobre o Halloween", o Arcebispado afirma que essa celebração dista muito do que devem celebrar os cristãos, por isso exortou aos fiéis a não celebrar o Halloween. Afirma ainda que em alguns países como México, Irlanda e Estados Unidos são realizadas, durante esta festa, missas negras, cultos esotéricos e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo".
O artigo também questiona o costume, principalmente entre crianças, de disfarçarem-se de bruxas, vampiros, fantasmas e monstros, e convida os pais a, no dia 1º de novembro, disfarçarem seus filhos de personagens bíblicos ou alguma pessoa que "saibam que foi boa e que, portanto, certamente estará no céu".
O Halloween é uma festa muito comum nos EUA e na Europa e é celebrada no dia 31 de Outubro, mas é de origem pagã. A comemoração veio dos antigos Celtas, um povo que habitava a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda) há mais de 2 mil anos, vindos da Ásia. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano e, segundo um antigo ritual de sua religião druida, os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, no último dia do ano, que para eles era o dia 31 de outubro. Os mortos queriam, entre outras coisas, alimentar-se e assustar as pessoas. Acreditavam também no aparecimento das bruxas, consideradas mulheres que tinham vida sexual com demônios e que faziam muito mal às pessoas, ao gado etc. 
Com isso, os Celtas costumavam se vestir com máscaras assustadoras para afastar os espíritos e as bruxas. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os Celtas, especialmente com o trabalho de São Patrício no século IV e São Columbano no século VI. Com isso, a Igreja Católica transformou este ritual pagão em uma festa religiosa. Ela passou a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, o povo recém catequizado deveria honrar os santos. Daí veio o “All Hallows Day”: o dia de Todos os Santos. 
A tradição entre estes povos continuou e, além de celebrarem o dia de Todos os Santos, eles celebravam também a noite da véspera do dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com a comida. A noite era chamada de “ All Hallows Evening”, abreviando-se, veio o Halloween. 
Vemos assim que a tradição de comemorar as bruxas ou outros espíritos não é cristã e deve ser evitada, ainda que tenha apenas uma conotação folclórica. Devemos, sim, celebrar o dia de todos os Santos. 
As informações deste artigo foram retiradas da revista de Dom Estevão Bettencourt (PR n.464/2001, pág.47s)
Professor Felipe Aquino
Escritor e Apresentador da Tv Canção Nova 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Padre Hewaldo Trevisan preside missa em Uberlândia

Fonte: Diocese de Uberlândia
A Rádio América de Uberlândia (AM 580) e a TV Século 21 promovem a MISSA DA SAÚDE, com padre Hewaldo Trevisan. Dia 25 de outubro de 2012, quinta-feira, às 19h30, na Catedral Santa Teresinha, em Uberlândia/MG. Ao final de celebração, serão lançados o CD/DVD ‘A Vitória Vai Chegar’ e o livro ’40 Dias de Esperança’.
Padre Hewaldo Trevisan é apresentador do programa ‘Você Pode Ser Feliz’ pela TV Século 21 e também do programa ‘Palavras de Esperança’, retransmitido pela Rádio América de Uberlândia (AM 580), de segunda a sexta, às 14h. O religioso também é grande promotor da devoção às Mãos Ensanguentadas de Jesus.
Membro da Diocese de Santo Amaro/SP, padre Hewaldo Trevisan é responsável pelo  Santuário Mãe da Misericórdia, um local onde milhares de pessoas de todos os lugares do Brasil se reúnem às terças-feiras para a Santa Missa. Presidida pelo padre Hewaldo Trevisan, a celebração é um momento de louvor, adoração, reflexão junto de Deus.
Padre Hewaldo Trevisan é sacerdote diocesano e fundador do Instituto Amigos da Fé, entidade beneficente que cuida de crianças soropositivas. Participa diariamente do programa do Eli Correa na Radio Capital de São Paulo (AM 1040) com a Oração de Cura e Libertação. Idealizador do Projeto ‘PAIXÃO DE CRISTO’ no Autódromo de Interlagos que tem reunido um público estimado em 80 mil pessoas.

25 de outubro - Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP). 
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. 
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. 
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo. 
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição. 
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento". 
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis. 
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado. 
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades". 
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

JMJ 2013: público escolhe três camisetas oficiais

Fonte: Canção Nova
Os três vencedores do Concurso Cultural "Minha Camisa na JMJ" são: Flávio Medeiros, Fábio Fernandes Nascimento e Guilherme Souza. Eles ficaram entre os dez finalistas e foram escolhidos pelos internautas do Facebook.
Cerca de 3.300 pessoas participaram da votação. O primeiro lugar, a camiseta de número 8, recebeu 599 votos. Em segundo, a camiseta de número 5, com 567 votos. A terceira maior votação foi para a camisa de número 6, que foi escolhida por 480 internautas.

O concurso movimentou o Facebook durante este mês de outubro. O objetivo era escolher três artes para estampar camisetas oficiais da JMJ Rio2013. As artes enviadas foram avaliadas por uma comissão que escolheram os dez modelos finalistas. 
O material foi postado no Facebook oficial da JMJ 2013 e aberta uma votação pública para escolher as três camisetas vencedoras. Elas serão confeccionadas como camisetas oficiais da JMJ. Os três vencedores vão ganhar camisetas com a arte vencedora, além de um kit de produtos oficiais da Jornada.
Vencedores do Concurso
1º lugar - Camiseta de número 8 - Flávio Medeiros
2º lugar - Camiseta de número 5 - Fábio Fernandes Nascimento
3º lugar - Camiseta de número 6 - Guilherme Souza

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como recuperar os fiéis perdidos e conquistar os indiferentes?

Fonte: Rádio Vaticano
Como a Igreja Católica pode responder à indiferença daquela parcela de população que não crê, que se afastou na religião ou que nunca a conheceu? Quem responde é o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Cardeal-arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis.
“Eu acho que é importante que nós saiamos ao encontro do nosso povo, sobretudo nas periferias de nossas grandes cidades. O Brasil, e eu diria a América Latina de modo geral, passam por um processo cada vez mais forte de urbanização. As populações estão se concentrando nas grandes e médias cidades. Hoje, no Brasil já cerca de 80% da população está vivendo nas cidades. Então, é claro que as cidades aumentam, crescem e nós muitas vezes não temos um número suficiente de ministros ordenados e muitas vezes também não temos o número suficiente de leigos preparados para atender as necessidades religiosas, espirituais desta população que cresce cada vez mais em nossas cidades”. 
“De que maneira ir ao encontro deles? Criar centros de encontro das pessoas que vivem nestas áreas, criar pequenas comunidades, como vimos no Documento de Aparecida: fazer da Igreja uma rede de pequenas comunidades eclesiais, vinculadas à paróquia, à diocese, porque nós devemos sempre promover e estimular uma pastoral orgânica, de conjunto. Portanto, este trabalho não pode ser autônomo, não pode ser independente, como ocorre muitas vezes com nossos irmãos evangélicos”. 
“Para isso, é necessário que se abra espaço à atuação do laicato; é claro também dos religiosos e religiosas, porque o padre sozinho não consegue atender a esta demanda da população mais distante da matriz, da sede paroquial propriamente dita”. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

22 de outubro - Beato João Paulo II, rogai por nós!

A Igreja Católica celebra nesta segunda-feira, 22, pela segunda vez, a memória litúrgica de João Paulo II (1920-2005). O Papa polaco foi beatificado em maio de 2011 pelo seu sucessor, Papa Bento XVI, no Vaticano. 
A data assinala o dia de início do pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa. 
Na habitual resenha biográfica que é apresentada no calendário dos santos e beatos, João Paulo II é lembrado pela “extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo”. 
“Entre os muitos frutos mais significativos deixados em herança à Igreja, destaca-se o seu riquíssimo Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canônico para a Igreja latina e oriental”, lê-se no documento. 
Aos fiéis, é proposta ainda uma passagem da homilia de João Paulo II no início do seu pontificado, precisamente em 22 de outubro de 1978, na qual afirmou: ‘Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo!’. 
Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa em 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polônia), em 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, em 2 de abril de 2005. 
Entre os seus principais documentos, estão 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas. 
O Papa polaco foi proclamado beato no dia 1º de maio do ano passado, na Praça São Pedro, no Vaticano, em uma cerimônia que contou com a participação de cerca de um milhão de pessoas, encerrando a penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica. 
De acordo com o direito canônico, para a canonização é necessário um novo milagre atribuível à intercessão do Beato João Paulo II a partir desse dia. 
Segundo o postulador da causa de canonização, padre Slawomir Oder, têm chegado a Roma testemunhos muito significativos e “pequenos milagres” que se encontram em estudo. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Igreja celebra a abertura do Ano da Fé

Fonte: TV Aparecida e Canção Nova
O mundo todo está em sintonia com o Ano da Fé que foi aberto hoje (11) pelo Santo Padre o Papa no Vaticano. 
A abertura aconteceu às 10h horário de Roma (05h horário de Brasília) com a presença dos bispos sinodais e os presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo. 
Diversos lideres da Igreja participaram da celebração de abertura do Ano da Fé que marcou ainda os 50 anos do Concílio Vaticano II, e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. 
Durante a abertura do Ano da fé o Papa Bento XVI ressaltou que é preciso ser preencher o vazio espiritual que se observa no tempo atual. 
“Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo” reforçou. 
Três bispos brasileiros estiveram ao lado do Papa na abertura do Ano da Fé,o Cardeal-Arcebispo emérito de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo,o Bispo emérito de Iguatu, Ceará, Dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago e Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. 
Sobre o Ano da Fé, Dom Damasceno destacou que este período, convocado pelo Papa, "é um tempo de conversão a Deus, de fortalecer nossa fé no Cristo Ressuscitado e renovar nosso compromisso com a missão evangelizadora diante dos desafios atuais". 

 O cardeal recordou ainda que, nesta quinta-feira, e durante todo este ano, a Igreja celebra os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, e o Santo Padre nos convida a ler os documentos conciliares dentro de uma ótica evangelizadora. 
 "É importante redescobrir os conteúdos da nossa fé professada, celebrada, vivida e rezada, e refletir sobre o próprio ato da fé, com o qual se crê. Esse é o compromisso de todo cristão, principalmente neste ano", afirmou Dom Damasceno. 
 Comprometidos com esse pedido do Santo Padre, afirmou o cardeal, a CNBB está relançando os documentos do Concílio Vaticano II e uma nova edição do Catecismo e do Compêndio da Igreja Católica. 

Informações: Rádio Vaticano

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Entrando pela porta da Fé

Sandro Arquejada
Blog “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Permalink: http://blog.cancaonova.com/sandro/2012/10/05/entrando-pela-porta-da-fe/ 

No dia 17 de Outubro de 2011 o Santo Padre divulgou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé) na qual proclamou o Ano da Fé. Este terá início neste ano, no próximo dia 11, data de comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e encerará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de Novembro de 2013.
Mas qual a importância e o porque em celebrar-se o Ano da Fé?
Não é a primeira vez que a Igreja o celebra. O último foi em 1967, no pontificado de Paulo VI, motivado, já naquela época, em dar uma resposta de fé diante das inúmeras ideologias que buscavam desconsiderar Deus do pensamento coerente e racional.
Assim também, hoje, o Papa Bento XVI, afirma haver entre nós um “diversa mentalidade que, particularmente, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre a fé e ciência autêntica”. 
Este novo Ano da Fé, tem igualmente o objetivo de impulsionar os cristãos a aprofundarem o conhecimento sobre a Igreja, dissipando assim, a nuvem negra dos erros de doutrina.O Sumo Pontífice refere-se ao Ano da Fé como, um “tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece” e “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.
O documento – “Porta Fidei”, afirma ainda, que, para alcançarmos uma maior amplitude do dom da Fé, na sociedade e na pessoa em particular, cada um deve confessar e anunciar publicamente a própria fé. Devemos ter a responsabilidade social daquilo que acreditamos. Ou seja, é preciso declarar com a vida o Evangelho do Cristo, não ficarmos tímidos ou tomar partido da maioria, diante das questões contrárias a essência do ser humano e expressar com alegria nossa adesão a fé, pois somos detentores das palavras portadoras da verdade e da vida que Jesus nos deixou. 
Várias vezes Bento XVI insistiu neste exemplo “através do testemunho prestado pela vida dos crentes, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou”, “em nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção e esperança”. 
Entretanto, para que o nosso testemunho esteja de acordo com a fé que professamos é preciso um empenho de nossa parte, particularmente nesse período, em conhecer e propagar aquilo que a Igreja colheu nestes dois mil anos de história, afinal, o mundo pede respostas cada vez mais racionais e acertadas. E além de podermos responder satisfatoriamente ao mundo, em recompensa a esse esforço e estudo estaremos aderindo a fé católica cada vez mais com inteligência e vontade. 
Entre os principais meios, para se chegar a esse conhecimento da fé, o Papa cita os textos deixados em herança pelo Concílio Vaticano II, afirmando que: “é necessário fazê-los ler de forma que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificativos e normativos do Magistério.” Bento XVI fala fortemente sobre a importância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX”. 
Também o Pontífice destacou a importância do Catecismo da Igreja Católica, Bento XVI considera-o como “subsídio precioso e indispensável. na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Ali se apresenta não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja”, afirmou o papa. 
Enfim, devemos recorrer constantemente a esse documento, em nossas catequeses, em grupos de estudo e pastorais, como também na formação pessoal. Ainda, salienta o Papa que, sobretudo, o Ano da Fé é um “repassar a história da nossa fé” para “tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor”. Este, com certeza será uma período de celebrarmos a nossas certezas e princípios, firmar valores para descobrirmos cada vez mais a felicidade e a honra de estar na única e verdadeira Igreja de Cristo. 
Entremos portanto, pela Porta da Fé. 

sábado, 6 de outubro de 2012

O Rosário, oração mariana

Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-31467?l=portuguese 

Por Mons. Vitaliano Mattioli
O mês de outubro é dedicado à Virgem do Rosário e no próximo domingo, dia 7, a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora do Rosário. 
Inicialmente esta festa se chamou festa de Santa Maria da Vitória, por celebrar a libertação dos cristãos dos ataques dos turcos, na batalha naval do 7 de outubro de 1571 em Lepanto (Grécia). São Pio V, Papa de então, para defender a Cristandade, estabeleceu que o Santo Rosário fosse rezado por todos os cristãos, pedindo a ajuda da Mãe de Deus, nessa hora decisiva. Atribuindo a vitória à intercessão de Maria, auxílio dos cristãos, instituiu esta festa no ano de 1572. 
Sobre a origem do Rosário. A tradição diz que foi revelado a S. Domingos de Gusmão (1170-1221), numa aparição de Nossa Senhora, quando ele se preparava para defender a Igreja das heresias. 
O Rosário completo era formado por 150 ave-marias, substituindo a oração dos antigos monges que rezavam todos os dias os 150 salmos do Saltério. Mas isso não era possível para o povo porque a sua maioria era analfabeta. Assim nasceu o Rosário, o “saltério de Nossa Senhora”, a “Bíblia dos pobres”, substituindo os 150 salmos pelas 150 ave-marias. 
Os papas sempre recomendaram esta oração. A mesma Virgem em Fátima manifestou o seu grande desejo de que os cristãos rezassem o Rosário. O Beato João Paulo II escreveu a Carta Apostólica “O Rosário da Virgem Maria” (Rosarium Virginis Mariae, 16 de outubro do ano de 2002 ), insistindo na importância desta oração; nessa carta incluiu os cinco mistérios da luz. Dessa forma, o Rosário completo passou a ser formado por 200 ave-marias. 
Nos vários mistérios pode-se meditar e contemplar toda a história da salvação, desde a Anunciação até a coroação de Nossa Senhora, refletindo sobre a vida pública de Jesus, a sua paixão, morte e ressurreição. Pode-se rezar em qualquer momento e lugar. Mas especialmente a Igreja aconselha rezar o Rosário em família. Em tempos passados, na tarde ou na noite, toda a família se reunia para honrar a Maria com esta oração. Hoje, que a família está em grande crise, é fundamental recuperar esta devoção para a salvação da família, pela sua unidade e pela perseverança na fidelidade dos esposos. Maria prometeu muitas graças aos seus devotos, a quantos a honram rezando o Rosário. 
Neste mês de outubro seria bom que cada família pudesse encontrar o tempo para recuperar esta maravilhosa devoção. Este é o desejo do Papa na sua Carta Apostólica: “Oração pela paz, o Rosário foi desde sempre também oração da família e pela família. Outrora, esta oração era particularmente amada pelas famílias cristãs e favorecia certamente a sua união. É preciso não deixar perder esta preciosa herança. Importa voltar a rezar em família e pelas famílias, servindo-se ainda desta forma de oração...A família que reza unida, permanece unida.” (n. 41). 
Mons. Vitaliano Mattioli, nasceu em Roma, Itália, em 1938 e realizou estudos clássicos, filosóficos e jurídicos. Foi professor na Universidade Urbaniana e na Escola Clássica Apollinaire de Roma e Redator da revista "Palestra del Clero". Atualmente é missionário Fidei Donum na diocese de Crato, no Brasil.