sexta-feira, 29 de abril de 2016

Papa Francisco: “Se você diz que está em comunhão com o Senhor, então caminhe na luz.

Comentando o trecho da Carta de São João, no qual o Apóstolo coloca os fiéis diante da responsabilidade de não ter uma vida dupla, o Papa Francisco refletiu nessa manhã, em sua homilia na Capela da Casa Marta, no significado de caminhar na luz.

“Se dizemos que não temos pecado, fazemos de Deus um mentiroso”, afirmou Francisco, ressaltando a eterna luta do homem contra o pecado e pela graça:

“Se você diz que está em comunhão com o Senhor, então caminhe na luz. Mas vida dupla, não! Isso não! Aquela mentira que nós estamos tão acostumados a ver, e também a cair, não? Dizer uma coisa e fazer outra. Sempre a tentação… A mentira nós sabemos de onde vem: Na Bíblia, Jesus chama o diabo de ‘pai da mentira, o mentiroso. E por isso, com tanta doçura, com tanta mansidão, este avô diz à Igreja ‘adolescente’: ‘Não seja mentirosa! Você está em comunhão com Deus, então caminha na luz. Faça obras de luz, não dizer uma coisa e fazer outra, não faça uma vida dupla”.

“Meus Filhos” é o início da carta de São João: esta introdução carinhosa – com o tom que um avô usa com seus netos mais jovens – reflete a doçura das palavras do Evangelho do dia, quando Jesus define como “leve” o seu fardo e promete descanso aos fadigados e oprimidos. Do mesmo modo, o apelo de João – afirma Francisco – é para não pecar, “mas se alguém o fez, não se desencoraje”,

“Temos um Paráclito, uma palavra, um advogado, um defensor junto ao Pai: é Jesus Cristo, o Justo. Ele nos dá a graça. A gente tem vontade de dizer ao avô, que nos aconselha assim: “Mas não é muito feio ter pecados?. Não, o pecado é feio! Mas se você pecou, olha, estão te esperando para te perdoar! Sempre! Porque Ele – o Senhor – é maior do que os nossos pecados”.

Esta – conclui Francisco – “é a misericórdia de Deus, a grandeza de Deu”. Ele sabe que “não somos nada, que somente Dele vem a força, e assim, sempre nos espera”:

“Caminhemos na luz, porque Deus é luz. Não caminhar com um pé na luz e outro nas trevas. Não seja mentiroso. E outra: todos pecamos, ninguém pode dizer: “Este é um pecador, esta é uma pecadora. Eu, graças a Deus, sou justo”. Não, somente um é o Justo, aquele que pagou por nós. E se alguém peca, Ele espera, nos perdoa, porque é misericordioso e sabe que somos plasmados, recorda que nós somos pó. Que a alegria que esta Leitura nos dá nos leve avante na simplicidade e na transparência da vida cristã, principalmente quando nos dirigimos ao Senhor, com a verdade”.

29 de abril - Santa Catarina de Sena, de analfabeta a doutora da Igreja



Se formos o que devemos ser, incendiaremos o mundo”, dizia Santa Catarina de Sena, Doutora da Igreja, grande defensora do Papado e proclamada copadroeira da Europa por São João Paulo II. Era uma jovem corajosa, filha de humildes artesãos, analfabeta, e que vestiu o hábito da Ordem Terceira de São Domingos. Sua festa é celebrada neste 29 de abril.

Santa Catarina nasceu em Sena (Itália), em 1347, em uma família de pais piedosos. Gostava muito da oração, das coisas de Deus, e aos sete anos fez um voto particular de virgindade. Mais tarde, sua família tentou persuadi-la a se casar, mas ela se manteve firme e serviu generosamente aos pobres e doentes.

Aos 18 anos, recebeu o hábito da Ordem Terceira de São Domingos, vivendo a espiritualidade dominicana no mundo secular e sendo a primeira mulher solteira a ser admitida. Teve que superar muitas tentações do diabo que procurou fazer com que desistisse, mas ela seguia confiando em Deus.

Em 1366, Santa Catarina viveu um “casamento místico”. Ela estava em seu quarto rezando quando viu Cristo acompanhado por sua Mãe e um cortejo celeste.

A Virgem pegou a mão de Catarina e a levou até Cristo, que lhe deu um anel, a desposou consigo e manifestou-lhe que ela estava sustentada por uma fé que podia superar todas as tentações. Depois disso, apenas Catarina podia ver o anel.

Naquele tempo, surgiu uma peste e a Santa sempre se manteve com os doentes, preparava-os para a morte e chegou inclusive a enterrá-los com suas próprias mãos. Além disso, tinha o dom de reconciliar até os piores inimigos, mais com suas orações a Deus do que com suas palavras.

Nesta época, os Papas viviam em Avignon (França) e os romanos se queixavam de terem sido abandonadas pelos seus Bispos, ameaçando realizar um cisma.

Gregório XI fez um voto secreto a Deus de regressar a Roma e ao consultar Santa Catarina, ela lhe disse: “Cumpra com sua promessa feita a Deus”. O Pontífice ficou surpreso porque não tinha contado a ninguém sobre o voto e, mais tarde, o Santo Padre cumpriu sua promessa e voltou para a Cidade Eterna.

Posteriormente, no pontificado de Urbano VI, os cardeais se distanciaram do Papa por seu temperamento e declararam nula sua eleição, designando Clemente VII, que foi residir em Avignon. Santa Catarina enviou cartas aos cardeais pressionando-os a reconhecer o autêntico Pontífice.

“Embora fosse filha de artesãos e analfabeta por não ter estudos nem instrução, compreendeu, no entanto, as necessidades do mundo do seu tempo com tal inteligência que superou muito os limites do lugar onde viveu, ao ponto de estender a sua ação para toda a sociedade dos homens; não havia maneira de parar a sua coragem nem o seu anseio pela salvação das almas”, escreveu ela de João Paulo II em 1980 para o sexto centenário de sua morte.

A Santa também escreveu a Urbano VI, exortando-o a levar com temperança e alegria os problemas, controlando o temperamento. Santa Catarina foi a Roma, a pedido do Papa, que seguiu suas instruções. A Santa também escreveu aos reis da França e Hungria para que deixassem o cisma. Toma uma mostra de defesa do papado.

Em outra ocasião, Jesus voltou a aparecer a ela e lhe mostrou duas coroas, uma de ouro e outra de espinhos, para escolher. Ela disse: “Eu gostaria, ó Senhor, viver aqui sempre conforme a tua paixão e encontrar na dor e no sofrimento meu repouso e deleite”. Em seguida, tomou a coroa de espinhos e colocou na cabeça.

Santa Catarina morreu no dia 29 de abril de 1380 em Roma, com apenas 33 anos, de um súbito ataque. O Papa Paulo VI a nomeou Doutora da Igreja em 1970 e foi proclamada copadroeira da Europa por São João Paulo II em 1999, ao lado de Santa Brígida da Suécia e Santa Teresa Benedita da Cruz.

domingo, 24 de abril de 2016

Um belo conto sobre Nossa Senhora

Fonte: Aleteia

Ele renunciou aos próprios olhos para poder contemplar Nossa Senhora!
E a resposta dela a esse pequeno órfão foi muito mais que iluminadora!

A catedral de Notre-Dame de Paris é muito rica em histórias e milagres. Eis o relato de um deles, recolhido em um belo conto medieval.

Um menino órfão, que vivia aos cuidados dos padres da catedral de Notre-Dame, começou a andar um pouco triste e pensativo. O padre, vendo a tristeza no rosto inocente, se aproximou e lhe perguntou:

– O que está acontecendo? Por que tens andado pensativo e tão triste?

– É que eu vejo que muitos meninos têm mãe para poderem abraçar, mas eu não tenho…

Compadecido da situação do menino inocente, o padre lhe falou com sorriso caridoso:

– Meu filho, você não sabe que tem a mãe mais bela de todas as mães? Para as crianças que não conheceram sua mamãe na terra, Nossa Senhora assume uma maternidade toda especial!

Contente e já confortado, o menino saiu de lá com a convicção alegre de que a sua mãe era a mais linda de todas as mães!

Toda vez que ia até a catedral, ele rezava de modo mais especial; porém, fazia agora um pedido inesperado: o menino queria ver a sua mãe pessoalmente – e, para isso, não só rezava, mas fazia também sacrifícios.

Num daqueles dias maravilhosos do mês de maio, Paris estava toda florida e a catedral ornada de flores. Logo pela manhã, o menino foi encontrado desmaiado perto da imagem de Nossa Senhora. Socorrido pelo padre e cercado pelos fiéis, ele acordou nos braços do religioso com um sorriso celestial. Perguntam-lhe o que tinha acontecido. E ele respondeu:

– Minha mãe atendeu meu pedido! Nossa Senhora me apareceu! E ela é, realmente, a mais linda de todas as mães!

– Mas o que aconteceu com seus olhos? – perguntou-lhe o padre, vendo o olho direito do menino todo branco e opaco.

– É que Nossa Senhora me perguntou se, para poder vê-la, eu aceitava não enxergar mais do olho direito.

O milagre se espalhou como um vendaval pela região. Muitas pessoas iam à catedral pela manhã para ver o menino rezar à Santíssima Virgem.

Perguntavam-lhe o que estava pedindo dessa vez. E ele sempre respondia:

– Quero ver novamente a minha mamãe tão linda que está no céu!

– Mas e se Nossa Senhora lhe perguntar se você aceita perder também o outro olho e ficar cego definitivamente?

O pequeno respondia:

– Minha mãe que está no céu é tão linda que, depois de vê-la mais uma vez, eu não quero mais ver nada deste mundo!

E assim passou-se um mês em orações e penitências. Certa manhã, enquanto rezava diante da imagem de Nossa Senhora, o menino ergueu a cabeça, sorriu e desmaiou novamente.

Todos os que estavam no local se perguntavam se ele teria visto a mais uma vez a Santíssima Virgem. O tumulto se agrandava.

O padre acolheu o menino em seus braços e o chamava pelo nome… A face do pequeno resplandecia de um brilho extraordinário… Ainda com os olhos fechados, ele exclamou:

– Eu vi minha mamãe!

E, ao abrir os olhos… os dois estavam normais.

Nossa Senhora lhe restituíra o olho direito, devolvendo-lhe a visão perfeita!

É que a sua imensa fé de criança não precisava dar nenhuma prova de sinceridade.

sábado, 23 de abril de 2016

23 de abril - São Jorge

Recebi um email de uma pessoa me perguntando:

“São Jorge, qual a verdadeira história dele, é um santo mesmo? Da Igreja Católica ou de macumba? Nunca me senti bem em relação a ele, pois já vi sua imagem em lugares nada cristãos… Poderia me esclarecer por favor?”

A Igreja não tem dúvida de que São Jorge existiu e é Santo; tanto assim que sua memória é celebrada no Calendário litúrgico no dia 23 de abril. São Jorge foi mártir; a Igreja possui os “Atos do seu martírio” e sua “Paixão”, que foi considerada apócrifa pelo Decreto Gelasiano do século VI. Mas não se pode negar de maneira simplista uma tradição tão universal como veremos: a Igreja do Oriente o chama de “grande mártir” e todos os calendários cristãos incluíram-no no elenco dos seus santos.

São Jorge é considerado um dos “oito santos auxiliadores” (8 de agosto). Já no século IV o grande imperador romano Constantino, que se converteu ao cristianismo em 313, construiu uma igreja em sua honra. No século V já havia cerca de 40 igrejas em sua honra no Egito. Em toda a Europa multiplicaram as suas igrejas. Em 1222, o Concílio Regional de Oxford na Inglaterra estabeleceu uma festa em sua honra, e nos primeiros anos do século XV, o arcebispo de Cantuária na Inglaterra ordenou que esta festa fosse celebrada com tanta celebridade como o Natal. No ano de 1330, o rei católico Eduardo III da Inglaterra já tinha fundado a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.

São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de muitas cidades como Gênova, Ravena, Roma, de regiões inteiras espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra, com a solene confirmação, para esta última, do Papa Bento XIV.

O culto de São Jorge começou desde os primeiros anos da Igreja em Lida, na Palestina, onde o mártir foi decapitado e sepultado no início do século IV. Seu túmulo era alvo de peregrinações na época das Cruzadas, no século XII, quando o sultão muçulmano Saladino destruiu a igreja construída em sua honra.

A conhecida imagem de São Jorge como cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na Idade Média, é parte de uma lenda contada em suas muitas narrativas de sua paixão.

Diz a lenda que um horrível dragão saía de vez em quando de um lago perto de Silena, na Líbia, e se atirava contra os muros da cidade fazendo morrer muita gente com seu hálito mortal, sendo que os exércitos não conseguiam exterminá-los. Então, o povo, para se livrar desse perigo lhe ofereciam jovens vítimas, escolhidas por sorteio. Só que num desses sorteios, à filha do rei foi sorteada para ser oferecida em comida ao monstro. Desesperado, o rei, que nada pôde fazer para evitar isso, acompanhou-a em prantos até às margens do lago. Mas, de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era são Jorge, que marchou com seu cavalo em direção ao dragão e atravessou-o com sua lança. Outra lenda diz que ele amansou o dragão como um cordeiro manso, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

Continua a narração dizendo que o tribuno e cavaleiro Jorge fez ao povo idólatra da cidade um belo sermão, após o qual o rei e seus súditos se converteram e pediram o batismo. O rei lhe teria oferecida muito dinheiro, mas Jorge teria partido sem nada levar, mandando o rei distribuir o dinheiro aos pobres.

É claro que isso é uma lenda na qual não somos obrigados a acreditar; mas é preciso entender o valor subjetivo das lendas religiosas sobre os santos. O povo as criava e divulgava para enaltecer a grandeza do santo, de maneira parabólica e fantasiosa; mas nela há um fundo de verdade. É um estilo de literatura, fantasiosa sim, mas que não pode ser desprezada de todo.

Muitos artistas e escultores famosos pintaram e esculpiram imagens do Santo: Rafael, Donatelo, Carpaccio, etc.

Segundo a tradição São Jorge foi condenado à morte por ter renegado aos deuses do império, o que muito acontecia com os cristãos. Ele foi torturado, mas parecia que era de ferro, não se queixava. Diz a tradição que diante de sua coragem e de sua fé, a própria mulher do imperador se converteu, e que muitos cristãos, diante dos carrascos, encontraram a força de dar o testemunho a Cristo com o próprio martírio. Por fim, também são Jorge inclinou a cabeça sobre uma coluna e uma espada super afiada pôs fim à sua jovem vida.

Como houve muitos cristãos que morreram mártires nesses tempos da perseguição romana, nada impede que um deles tenha sido o cavaleiro e tribuno militar Jorge.

Prof. Felipe Aquino

Milagre eucarístico na Polônia: hóstia sangrante é tecido cardíaco humano!


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Fonte: Aleteia

Após vários exames durante mais de 2 anos, o milagre foi comprovado pela ciência e divulgado pelo bispo de Legnica


Muitas vezes, supostas “hóstias sangrantes” se revelam apenas mofo vermelho do pão. Há momentos extraordinários, porém, nos quais a hóstia que sangra, depois de devidamente analisada, se comprova verdadeiro tecido cardíaco humano!
Este é o caso milagroso anunciado nesta semana por dom Zbigniew Kiernikowski, bispo da diocese polonesa de Legnica:

“Em 25 de dezembro de 2013, durante a distribuição da Sagrada Comunhão, uma hóstia consagrada caiu ao chão e foi logo recolhida e depositada em um recipiente cheio de água (vásculo). Pouco depois, apareceram manchas de cor vermelha. O então bispo de Legnica, dom Stefan Cichy, estabeleceu uma comissão para analisar o fenômeno. Em fevereiro de 2014, um pequeno fragmento vermelho da hóstia foi separado e depositado em um corporal. A comissão ordenou a extração de amostragem a ser submetida a análises rigorosas por institutos reconhecidamente sérios. O anúncio final do Departamento de Medicina Forense (*) declara:

Na imagem histopatológica verificou-se que os fragmentos de tecidos contêm partes fragmentadas de músculo estriado transversal (…) O conjunto (…) se assemelha ao músculo cardíaco ao sofrer alterações que aparecem com frequência durante a agonia. Os estudos genéticos indicam a origem humana do tecido.

Em janeiro deste ano, apresentei a questão à Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano. Hoje, conforme recomendado pela Santa Sé, ordenei que o vigário paroquial Andrzej Ziombro preparasse um local adequado para a exposição da relíquia, a fim de que os fiéis possam manifestar a sua adoração de modo apropriado”.

(*) Os primeiros exames foram feitos pelo Departamento de Medicina Forense da Universidade de Wroclaw, em janeiro de 2014, e exames adicionais foram realizados também pelo Departamento de Medicina Forense da Universidade Médica Pomerana de Szczecin. Foi este último que emitiu o parecer citado pelo bispo.

Este milagre do Corpo e Sangue de Cristo na Eucaristia se torna assim um dos vários cientificamente comprovados e oficialmente reconhecidos ao longo da história da Igreja.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Crianças em nossa paróquia

Amiguinhos de Francisco - Missa nos 2ºs domingos do mês às 9:15h
Investidura dos coroinhas - 17/4/16
Grupinho de oração São Miguel Arcanjo - às terças-feiras 19:30h


terça-feira, 19 de abril de 2016

Obrigado por nos salvar, diz família síria acolhida pelo Papa

Um sentimento de surpresa e incredibilidade toma conta das três famílias sírias que o Papa Francisco levou para o Vaticano ao final de sua visita à ilha grega de Lesbos. O casal mais jovem que acompanhou o Santo Padre foi Hassan e Nour Zahidà, junto com o único filho; eles foram acolhidos pela Comunidade de Santo Egídio.

A fuga do casal começou em Damasco, passou por Aleppo até chegar à Turquia, de onde seguiram rumo à Grécia em uma embarcação com o objetivo de fugir da guerra.

“Deixamos a Síria em dezembro de 2015, porque meu marido foi chamado a se alistar no exército: chamaram todos os homens entre 18 e 45 anos para lutarem na guerra com o exército sírio! O nome do meu marido constava em toda delegacia de polícia e, portanto, não podíamos sair do país através das fronteiras regulares. Fomos obrigados a sair por vias ilegais”, explica Nour.

Ela conta que a família chegou a Lesbos no dia 18 de março e ali ficaram por um mês. Devido à chegada de inúmeras famílias, as condições no campo de refugiados começaram a piorar, a ponto de não ter água disponível para todos. Foi quando chegou a notícia inesperada de que o Papa os levaria para Roma.

“Foi realmente um sonho. Estávamos comprando algo no centro, em Lesbos, às oito da noite; voltamos ao campo de Karatepe e o responsável, Stavros, disse que três famílias tinham sido escolhidas para ir à Itália. Mas não nos disseram nada do Papa e que seria um voo especial com ele. E quando descobrimos, foi de novo um sonho, realmente. Não conseguíamos entender o que estava acontecendo. Depois entendemos quando encontramos o responsável pela Comunidade de Santo Egídio”, conta o marido de Nour, Hassan.

Hassan disse que eles se encontraram com o Papa no aeroporto. Francisco perguntou como estava a situação em Lesbos e a família disse que apreciava os esforços feitos pelos refugiados, especialmente pelos sírios.

“Gostaria de agradecer ao Papa pelo seu gesto. ‘Obrigado! Obrigado! Obrigado por nos salvar!’. Eu espero que este gesto possa influenciar e tocar a todos, que possa mudar as posições políticas e que as fronteiras possam ser abertas a esses refugiados. Para meu filho, espero que possa ter uma vida feliz e que eu e meu marido possamos encontrar um trabalho na Itália. Gostaria de dizer que somos pessoas normais. Não somos jihadistas; não somos terroristas! Somos pessoas normais como vocês. Sonhamos somente com uma vida normal num país onde exista paz”.

Probabilidade de o Santo Sudário ser falso é de 1 em 225 bilhões


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Fonte: Blog Ciência confirma a Igreja

Fala o Dr. Pierluigi Baima Bollone, professor de Medicina Legal na Universidade de Turim e médico forense que avaliou as amostras de sangue do tecido

Quando era criança e ouvia falar do Santo Sudário de Turim, o Dr. Pierluigi Baima Bollone, professor de Medicina Legal na Universidade de Turim, ficava empolgado. Ele não imaginava que uma comissão de especialistas haveria de levantar a hipótese da presença de traças de soro no Santo Lenço e que ele seria o primeiro patologista capaz de analisá-las. Foi em 1978, avaliando uma dúzia de fios tirados do Sudário e uma microcrosta de frações de milímetros extraída por uma equipe de cientistas suíços.

“Assim descobri que se tratava de sangue humano. Depois, com a ajuda de alguns especialistas em DNA, eu pude identificar algumas de suas características”, disse o professor em entrevista ao site Vatican Insider. “Eu era um jovem médico forense que se interessava por microvestígios. O Pe. Coero-Borga me perguntou se eu conseguiria esclarecer se as manchas do Santo Sudário eram verdadeiramente de sangue”, conta ele.

O médico aceitou o desafio e analisou as amostras com microscópio ótico, depois com um eletrônico e assim chegou à maravilhosa descoberta.

“Foi um momento que jamais poderei esquecer. Estava com outros médicos patologistas na biblioteca do Palácio Real, que tinha as janelas bloqueadas com sacolas negras que tínhamos posto. O Sudário estava estendido sobre uma grande mesa, iluminado por uma luz rasante com uma inclinação de 45 graus para retirar os fragmentos de pano, e nos sentávamos um por vez sobre um cavalete. Quando foi a minha vez, tive a impressão de que a imagem virava um corpo. Era como se eu a visse em três dimensões, e pensei que meus olhos estivessem aprontando comigo”.

Desde então, os estudos do prof. Bollone sobre o Sudário nunca cessaram.

“Com a ajuda de Grazia Mattutino, uma das mais importantes criminologistas, meus estudos estão indo para frente. Há certo tempo, conseguimos individuar partículas de ouro e de prata que devem ter pertencido ao relicário que continha o Santo Sudário durante o incêndio acontecido em Chambéry em 1532. O Santo Sudário, para mim, é mais do que um simples objeto de estudo. Além de contribuir para a minha formação humana, ele condicionou positivamente toda a minha atividade profissional posterior. Minha educação e meu senso da espiritualidade não têm nada a ver com as minhas convicções sobre o Santo Sudário. Por motivos racionais e científicos, estou convencido de que o Lençol de que estamos falando é o próprio que envolveu Jesus Cristo há dois mil anos. Eu diria isto ainda que fosse ateu. E, entre os pesquisadores que acreditam na autenticidade do Santo Sudário, encontram-se numerosos judeus, protestantes e agnósticos”.

Diante de alguém que diz ser uma falsificação, o Prof. Bollone explica que respeitaria a sua convicção, mas “lhe diria que está enganado, enunciando-lhe detalhadamente todas as razões que postulam sua absoluta veracidade”.

“Até porque, pelo cálculo de probabilidades, a chance de o Santo Sudário ser falso é de 1 em 225 bilhões”.

O que fazer com as preocupações?

Prof. Felipe de Aquino
Fonte: Cleofas 
Você pode carregar o peso do seu dia de hoje, porque Deus lhe dá forças para isso, mas não pode somar a isto o peso de ontem e o de amanhã.


Jesus ensinou isto bem claro: “Não vos preocupeis pois com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas próprias preocupações. A cada dia basta o seu cuidado.” (Mt 6,34)

Qualquer que seja a preocupação que você possa ter com o futuro: desemprego, cuidados dos filhos, doença…, deixe tudo nas mãos de Deus, e aceite o que Ele permitir que aconteça. Faça hoje a sua parte e “seja feita a vontade de Deus”. Viva o presente, em Deus. “O Senhor está perto.”

Lembre-se, Deus não toma a força o peso das suas preocupações, Ele caminha a seu lado, discreto e paciente, esperando que você o chame e lhe entregue as preocupações e tribulações do dia.

Portanto, é preciso você estar sintonizado com Deus o dia todo; daí a importância de você rezar sempre, de manhã, de tarde, de noite, no carro, na rua, na caminhada. O Senhor ressuscitado está perto, mas nos esquecemos disso e ficamos lutando sozinhos…

Habitue-se a falar com Ele, o tempo todo, nas horas boas e más, tome consciência profunda da sua Presença e lhe entregue tudo a todo momento. Aquele trabalho difícil a fazer o inquieta, entregue-o ao Senhor, você verá que será mais fácil. Se é o medo que o angustia, entregue-o a Deus, e descanse nele. Se é uma perda irreparável… entregue-lhe o que foi perdido. Só assim será possível a paz. Aprenda a entregar tudo a Deus e aceitar o que Ele permitiu que acontecesse. Isto é um aprendizado lento, longo e que requer perseverança, mas valioso. A cada dia aceite morrer para as preocupações, angústias, medos e provações. Repita mil vezes com o salmista:

“Nas tuas mãos, Senhor, está o meu destino.” (Sl 30,16)

“Ó Altíssimo, quando o terror me assalta, é em Vós que eu ponho a minha confiança.” (Sl 53,4)

“É em Deus que eu ponho a minha esperança; nada temo.”(Sl 55,12)

“Abrigo-me à sombra de vossas asas, até que a tormenta passe.”(Sl 56,2)

Repita esses Salmos muitas vezes, e muitos outros, especialmente nas horas em que a sua fé balançar. Recoloque o leme da sua vida nas mãos de Deus, a cada dia, e “viva um dia de cada vez”. Não pense no dia de amanhã porque você não terá energias para isto. Se houver tempestades no meio do caminho, não se assuste e nem se desespere.

No final da tempestade você verá que não houve um retrocesso e nem tempo perdido, mas uma rica experiência que você viveu, e que o fará mais forte, mais sereno e contente diante da vida. Perceberá que venceu um pouco mais os desejos egoístas e a sensação de insegurança que costumava oprimir você. É na luta que o combatente se torna mais forte.

Aos poucos você vai aprendendo, na luta da vida, dia após dia, que a sua segurança depende exclusivamente de Deus e não de você, nem de seus bens, nem de sua cultura, nem do seu poder ou de sua influência.

domingo, 10 de abril de 2016

VÍDEO: Apresentação da exortação apostólica Amoris Laetitia do Papa Francisco



Fonte: ACI Digital
O Centro Televisivo Vaticano (CTV) publicou um vídeo de apresentação da nova exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia do Papa Francisco sobre o amor na família. 
No vídeo, assinalam que a exortação é “uma longa carta de amor do Papa que levou dois anos para ser redigida e que começou ouvindo os fiéis do mundo inteiro, depois os bispos se reuniram duas vezes em Roma para discutir. O Papa Francisco escutou e formulou a sua primeira resposta: o amor e a família são para ele uma vocação de alegria”.
“A alegria do amor oferece esperanças e coragem. O Papa também sabe das dificuldades e quer dizer que a Igreja está próxima de todas as pessoas, pronta a oferecer cura e esperança”.
No novo documento, indicam, “o Santo Padre destaca a compreensão, a compaixão e a misericórdia. Ele viu o sofrimento das pessoas, conhece os desafios e as dificuldades das famílias: falta de trabalho, violência, drogas, a migração, é uma longa lista”.
“Mas ainda mais longa é a lista de coisas positivas em ajuda as famílias: virtudes como a paciência, a generosidade, a esperança, a fidelidade, o perdão e a força espiritual ante as adversidades”.
O Pontífice, prossegue o vídeo, ressalta que “a alegria do amor retrata a rica e profunda realidade das experiências cotidianas das famílias, oferecendo ajuda e acompanhamento aos casais com empatia quando não conseguem seguir adiante juntos”.
O Papa também “diz sim à educação sexual em uma época em que a sexualidade é banalizada”. Além disso, “Francisco dedica um pensamento particular aos sacerdotes: recordando-lhes que cada situação é única e devem escutar, não somente com os ouvidos, mas com o coração”.
“Nas situações difíceis ou irregulares, os ministros da Igreja devem saber discernir, acompanhar e integrar, não condenar e sim ajudar todos para que participem da vida da Igreja”.
“A luz de Deus resplandece sempre além das trevas, sua tenra misericórdia é para todos”, conclui o vídeo.

Publicada esperada exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia do Papa Francisco

A Sala de Imprensa do Vaticano publicou sexta-feira (08/04) a esperada exortação apostólica pós-sinodal do Papa Francisco intitulada “Amoris Laetitia”, sobre o amor na família

O texto foi publicado em italiano, francês, inglês, alemão, espanhol e português; e é o resultado das reflexões do Santo Padre a partir dos Sínodos dos Bispos sobre a Família realizados no Vaticano em 2014 e 2015.

Na apresentação do documento participaram o Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, o Cardeal Christoph Schönborn, Arcebispo de Viena (Áustria); e o casal Francesco Miano e Giuseppina Da Simona in Miano. Estes dois últimos, professores universitários especialistas no tema famílias.

O Sínodo dos Bispos realizado em outubro de 2015 no Vaticano com a participação de mais de 250 prelados de todo o mundo teve como tema “A vocação e missão da família na Igreja e no mundo moderno”.

Os bispos debateram sobre diversos temas relacionados à família entre os quais estiveram a preparação para o sacramento do matrimônio, a atenção pastoral às famílias em dificuldade, a violência familiar, entre muitos outros.

Os meios de comunicação seculares concentraram sua atenção em dois temas também abordados pelos bispos: o acesso à comunhão por parte dos divorciados em nova união e a atenção pastoral aos homossexuais.

Embora a exortação apostólica pós-sinodal não se pronuncie definitivamente sobre o tema do acesso à comunhão dos divorciados em nova união, exorta os cristãos a terem em conta a “complexidade de cada situação”, como assinala um texto oficial do Vaticano de perguntas e respostas sobre o documento.

“O Papa reconhece que todos devem sentir-se desafiados pelo Capítulo VIII que, certamente, chama os pastores e aos que trabalham no apostolado da família a escutar com sensibilidade a qualquer pessoa que se sinta ferida e a ajudá-la a experimentar o amor incondicional de Deus”, precisa o texto de perguntas e respostas sobre o novo documento que foi enviado aos bispos.

sábado, 9 de abril de 2016

A teologia da Misericórdia


Pregação de Padre Fábio de Melo em 3/4

Eu pensava que havia me capacitado para ser padre, mas descobri que havia uma Teologia maior do que eu havia estudado, uma que sempre esteve ao meu alcance, uma fé viva, testemunhada.

O primeiro livro que lancei foi na cidade de Formigas e minha mãe foi. Chegando em casa, minha mãe me disse: “meu Deus, como posso ter um filho tão inteligente assim”?! E ali disse a ela que tudo o que eu sabia de Deus havia aprendido com ela. Não há nada que aprendi com Deus que não tenha sido pela senhora, mãe.

A Festa da Misericórdia não pode ser compreendida pelos livros de Teologia, quem nos ensina é a mãe, o pai, não adianta escutar que Deus é amor, é misericórdia, é perdão. É para aqueles que tiveram a experiência, como eu, que tive a minha mãe me sustentando.

Nasci em uma casa simples e bem pobre e um dia quebrei uma xícara em casa, estávamos eu e minha irmã em casa. Minha irmã olhou para mim e disse: “Bem feito! Você vai ver quando minha mãe chegar”. Quando ouvi que minha mãe que estava chegando e minha irmã gritando: “é agora”, eu corri e escondi debaixo da cama.

Minha irmã já mostrou à minha mãe assim que chegou em casa, e minha mãe gritou: “Fabinho! Filho, o que foi”? Eu comecei a chorar. E ela me falou: “meu filho, essa xícara era muito preciosa para mim, mas não é nada perante o quanto você é precioso em minha vida!” E hoje, com essa experiência, eu lhe digo: essa xícara quebrada em sua vida não é maior que o amor Deus por você.

Nós, às vezes, projetamos no outro nossa mazela e não conseguimos ser para o outro misericórdia. Isso é uma fé viva e não cheia de teorias.

Minha mãe me ensina, porque ela luta para não ter ressentimentos, mágoas. Minha mãe é o lugar onde a misericórdia de Deus acontece. Seja lugar da misericórdia para as pessoas.

Não adianta seus filhos terem a Catequese do que é misericórdia, eles precisam da experiência com a misericórdia. Seja lugar da misericórdia.

Conhecer a misericórdia

A primeira renúncia para conhecer a misericórdia é a das mágoas e ressentimentos. Porque nada adianta saber a doutrina.

Viver a mágoa é colocar na sala da sua vida, no seu coração, um defunto. É preciso jogar fora o defunto do ódio, senão, ele ocupa o centro da sua vida.

o terço da misericórdia

Toda vez que nos aproximamos da misericórdia, ela precisa repercutir na nossa vida. Cada vez que você reza o terço é a oportunidade de lavar suas mazelas. Rezar o terço da misericórdia não é dever, mas é o direito de ser menos egoísta, de ser mais curado.

Como escolher alguém para casar

Ontem fui celebrar um casamento e disse que neste mundo estamos acostumados a receber o que foi feito para todo mundo. Você vai comprar uma blusa tem M, G e GG. Desde a Revolução Industrial passou-se a produzir em série. Às vezes também amamos assim, de forma generalizada.

Quando for escolher alguém, você precisa escolher alguém configurado a Jesus, aquele que te olha na fraqueza e te levanta. Não importa que seja bonito ou não.
Peregrinos participam da missa de encerramento da Festa da Misericórdia \ Foto: Daniel Mafra
A falta de conversão compromete a educação dos nossos filhos. Seu filho precisa olhar para você e aprender sobre o amor de Deus. Misericórdia aprendemos em casa, no colo do pai e da mãe.

Quando um pai negocia obediência com seu filho, é porque sua autoridade afetiva foi embora faz tempo

Servir na Igreja

Como vou dar testemunho se não sou capaz de renunciar um cargo na igreja, porque sou vaidoso e gosto de mandar em tudo.

Como dar testemunho da misericórdia, ou convencer o outro do cristianismo, se sou um cavalo nos meus relacionamentos, dentro da Igreja?

Olha o exemplo de Bento XVI, ele teve a coragem de renunciar. Tenha a coragem de renunciar para ser mais humano, mais misericórdia.

O ateísmo cresce com a nossa hipocrisia, a nossa falta de testemunho. Não adianta repetir a devoção da misericórdia, é preciso uma fé viva, uma fé nova.

Compromisso

Agradeça a Deus porque você tem o Papa que é pura misericórdia, ele sabe que o que o salva não é o fato de ser papa, mas o que ele vive. O que nos salva é o que no íntimo do nosso coração está sendo construído.

Não queira ser juiz de ninguém, leve consigo a leveza de quem vive clamando a misericórdia de Deus.

O que vai nos salvar no último dia é o quanto nós misericordiosamente amamos quem passou na nossa vida.

Olhe para você, olhe para sua vida, tem ódio? Ressentimentos? Renuncie, porque isso lhe pesa e lhe faz mal, mas hoje você tem a oportunidade de tirar isso de você. Fale para Jesus que você confia nele.

Transcrição e adaptação: Elcka Torres

Papa: deter o sofrimento dos que são vendidos como mercadoria

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes da Conferência da ONU sobre escravidão moderna e tráfico de seres humanos, realizada na quinta-feira (07/04), em Nova Iorque.
O documento foi enviado ao Observador Permanente da Santa Sé na ONU, em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza. A conferência aborda os vários problemas que contribuem para a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos.
O Papa recorda na mensagem que a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos continuam sendo um flagelo no mundo inteiro hoje, e agradece ao arcebispo e membros do Grupo Santa Marta pelos esforços na organização da conferência, aos Estados-Membros e várias organizações governamentais, civis e religiosas comprometidas no combate a este crime contra a humanidade.
Convergência de esforços
Francisco encoraja a fortalecer os laços de cooperação e comunicação, essenciais para “deter o sofrimento de muitos homens, mulheres e crianças que hoje são escravizados e vendidos como se fossem uma simples mercadoria”.
O Papa espera que os participantes da conferência mantenham em primeiro lugar a “dignidade de toda pessoa” e que “reconheçam em todas as suas iniciativas o verdadeiro serviço em favor dos pobres e marginalizados da sociedade, que frequentemente são esquecidos e não têm voz”.
Francisco assegura o compromisso da Igreja Católica na luta contra este crime e no cuidado das vítimas, e pede a Deus para que abençoe e oriente os esforços daqueles que lutam contra este mal que afeta a humanidade.