sábado, 31 de janeiro de 2015

Campanha da Fraternidade 2015 e Mensagem do Papa motivam o serviço aos irmãos no tempo de Quaresma

Fonte: ACI Digital
O verdadeiro amor a Deus motiva os fiéis a servir os irmãos. Essa é a reflexão proposta para a Quaresma 2015 na Mensagem do Papa Francisco, apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé, na manhã desta terça-feira, dia 27 de janeiro, e na Campanha da Fraternidade proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema será: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e o lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45).
Em sua mensagem “Fortalecei os vossos corações” (Tg 5,8) o Santo Padre recorda que é preciso combater de forma urgente a “globalização da indiferença”. Francisco reforçou que a Quaresma é um tempo propício para deixar-se servir por Cristo, como Pedro deixou Jesus lavar seus pés (Jo 13,8), para desse modo tornar-se como Ele.
O Papa destacou que a Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens. “Como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!”, pediu.
Francisco destacou a iniciativa “24 horas para o Senhor”, que acontecerá nos dias 13 e 14 de Março para dar expressão à necessidade da oração. “Espero que se celebre em toda a Igreja, mesmo a nível diocesano. Não subestimemos a força da oração de muitos”, motivou o Papa.
Na mesma sintonia, a Campanha da Fraternidade (CF) 2015 buscará recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
O texto base utilizado para auxiliar nas atividades da CF 2015, que já está disponível nas Edições CNBB, reflete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”.
“Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, disse o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, na apresentação da CF 2015.
Entre as diversas abordagens, o texto base apresenta uma visão social a partir do serviço, diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidade humana, bem comum e justiça social” e “O serviço da Igreja à sociedade”. Nesta parte, o texto aponta sugestões pastorais para a vivência da Campanha da Fraternidade nas dioceses, paróquias e comunidades, seguindo o princípio: “Todas as vezes que fizestes (o bem) a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (cf. Mt 25,34-40).
Para acessar o conteúdo completo da CF 2015 no site da CNBB, confira:

domingo, 25 de janeiro de 2015

Livros sobre Jesus de Nazaré de Bento XVI são um presente para a Igreja, diz o Papa

Fonte: ACI Digital
Ao entregar os prêmios Ratzinger deste ano, o Papa Francisco recordou o trabalho realizado pelo seu predecessor, o hoje Bispo emérito de Roma Bento XVI, com seus livros sobre Jesus de Nazaré, e assegurou que se trata de “um presente à Igreja e a todos os homens, daquilo que tinha de mais precioso: seu conhecimento de Jesus”.
Os galardoados deste ano com o Prêmio Ratzinger, instituído em 2011 pela Fundação Vaticana Joseph Ratzinger-Bento XVI, foram o biblista inglês e ministro da Comunhão Anglicana Richard A. Burridge, junto ao docente de teologia dogmática e vice-diretor do instituto Papa Bento XVI, de Ratisbona (Alemanha), Christian Schaller.
O Santo Padre recordou que quando Bento XVI apresentou o primeiro dos seus três livros sobre Jesus, “alguns disseram: ‘mas o que é isso? Um Papa não escreve livros de teologia, escreve encíclicas!’. O Papa Bento certamente estava ciente deste problema, mas inclusive nesse caso, como sempre, seguiu a voz do Senhor com a sua consciência iluminada”.
“Com estes livros ele não fez magistério, no sentido próprio, e tampouco um estudo acadêmico. Ele fez um presente à Igreja e a todos os homens, daquilo que tinha de mais precioso: o seu conhecimento de Jesus, fruto de anos e anos de estudo, de confrontação teológica, de oração -porque todos sabemos que Bento XVI fazia teologia de joelhos – e tudo isso colocou a disposição de todos da forma mais acessível”, disse.
O Papa assegurou que “ninguém pode medir o bem que o Papa Bento fez com este dom, só o Senhor sabe!”.
“Mas todos temos a percepção, que muitas pessoas, graças aos livros sobre Jesus de Nazaré, alimentaram a sua fé, aprofundaram sobre ela, ou inclusive se aproximaram de Cristo pela primeira vez de maneira adulta, combinando as exigências da razão com a busca do rosto de Deus”.
“Ao mesmo tempo”, disse o Papa, “a obra de Bento XVI estimulou uma nova série de estudos do Evangelho entre a história e a cristologia”.
Ao concluir, Francisco felicitou os premiados “também em nome do meu amado predecessor”.
“Que o Senhor abençoe sempre o vosso trabalho a serviço de seu Reino”, finalizou.

Catedral de Turim e voluntários se preparam para a exposição extraordinária do Santo Sudário

 
Conteúdo publicado em Gaudium Press.org

Entre os dias 19 de abril a 24 de junho próximos a Turim se prepara para um grande acontecimento: a exposição extraordinária do Santo Sudário. Evento que terá lugar em união com as celebrações pelo Bicentenário de nascimento de São João Bosco. Em preparação a esta mostra, desde o dia 21 de janeiro a Catedral de Turim foi temporariamente fechada ao público, isto com o propósito de iniciar aos trabalhos de adequação do templo para fazer possível a exposição.
Tal como se informou na página web da exposição extraordinária, como ocorreu com as outras mostras do Sudário, é necessário readaptar completamente o interior da Catedral, esvaziando a decoração interior e preparando o recinto no "modo exposição".
Serão vários os trabalhos estruturais, entre eles, se alargará 10 metros a área do presbitério, se implementarão vários sistemas de pontes que facilitarão o trânsito dos peregrinos, se iniciará a montagem da máquina com a qual se apoiará o relicário do Santo Sudário, e se eliminará a luz que vem desde a cúpula; uma operação que -como se sublinha no site- "é necessária para reduzir ao mínimo a exposição da luz sobre o Sudário".
Mas a Catedral não é a única que se preparará para este evento, os jovens voluntários que estarão a cargo dos peregrinos também iniciarão um caminho de formação e evangelização, através do qual terão ferramentas para acolher aos visitantes coetâneos que chegarão a Turim, não só para a exposição do Sudário, mas também para os diversos eventos por ocasião do Bicentenário salesiano.
"Rivolto a te" - "Dirigido a ti"-, é o título deste caminho preparatório que os voluntários iniciarão a partir do próximo domingo, 25 de janeiro, na Igreja de São Francisco de Assis da cidade italiana. "Um caminho que -como se descreve no site web do Sudário- servirá para redescobrir por meio do rosto do Homem do Sudário, o rosto de cada um, a dimensão do dom de si, do serviço; para assim transmitir esse amor na diversidade, nos ambientes eclesiais, nos lugares de encontro para os jovens".
Esta iniciativa de formação e evangelização, dirigida de modo particular aos jovens, também faz parte do projeto "Turin For Young 2015" "Turim para os Jovens 2015"-, que animou o próprio Arcebispo da cidade italiana, Dom Cesare Nosiglia, para dar-lhe protagonismo às novas gerações àqueles que tanto dedicou sua vida São João Bosco.
Ambos eventos, o Bicentenário de Dom Bosco e a exposição do Santo Sudário, serão o motivo da visita que o Santo Padre Francisco realizará à Turim no próximo dia 21 de junho. A última vez que um pontífice visitou a Catedral desta cidade foi no ano de 2010 com Bento XVI, nesta ocasião também ocorreu uma exposição extraordinária do Sudário. Anos antes, em 1998, São João Paulo II afirmou que o "Sudário é uma provocação à inteligência" e que requer, antes de mais nada, "o empenho de cada homem, em particular do investigador, para captar com humildade a mensagem profunda enviada a sua razão e a sua vida. O fascínio misterioso exercido pelo Sudário impele a formular perguntas sobre a relação entre o Linho sagrado e a vicissitude histórica de Jesus". 

sábado, 24 de janeiro de 2015

24 de janeiro - São Francisco de Sales

"Se erro, prefiro que seja por excesso de bondade que por demasiado rigor." Nessa afirmação está o segredo da simpatia que são Francisco desfrutava entre os seus contemporâneos. Nasceu em 1567 no castelo de Sales (nobre família em Sabóia). A extraordinária mansidão que possuía era fruto de muitos esforços e trabalhos e não algo de inato como tantos podiam pensar. Certa vez disse: “Vocês querem que eu perca num quarto de hora aquele pouco de mansidão que adquiri em vinte anos de lutas?” Laureou-se em jurisprudência pela universidade de Pádua, decepcionou as pretensões do pai, quando aos 26 anos, abraçou a carreira eclesiástica. Queria pregar o Evangelho entre os calvinistas de Genebra. Os resultados das pregações estavam sendo escassos. Resolveu então imprimir volantes e colocá-los debaixo das portas, nos muros e por toda a parte. Por isso ele tornou-se o patrono dos que se servem da escrita para difundir as verdades reveladas por Deus. Ainda assim não teve muito sucesso.
O duque de Saboia quis ajudá-lo, mas estava por fora dos esquemas do santo, pois era intolerante. Ele preferiu batalhar sozinho com toda a caridade e mansidão. Escreveu dois tratados que lhe deram o título de doutor da Igreja: introdução à vida devota e Tratado do amor de Deus. O Tratado do amor de Deus serviu para muitos hereges voltarem à Igreja. Aos trinta e dois anos era bispo auxiliar e dois anos mais tarde já era bispo titular de Genebra. Introduziu na diocese as reformas do concílio de Trento. Foi diretor espiritual de S. Vicente de Paulo e de S. Francisca de Chantal (com ela fundou a Ordem da Visitação). Morreu em Lião em 28 de dezembro de 1622. Foi canonizado em 1655. Sua festa é celebrada, conforme o novo calendário, no dia 24 de janeiro, dia em que seu corpo foi levado à sepultura definitiva, em Anecy.

Uma reflexão sobre a entrevista do Papa e os ‘benditos coelhos’.

Fonte: Blog do Carmadélio

Na edição da terça-feira (19/01) do Jornal Nacional, a vaticanista Ilze Scamparani relatou que o Papa pediu que os católicos não se reproduzissem como coelhos, e que a família ideal deveria ter no máximo três filhos. Só que, pra variar, não foi nada disso que ele falou!!

Antes de comentarmos sobre a entrevista, é preciso que tenhamos clareza a respeito do que o Papa Francisco vem afirmando ao longo de seu pontificado: ele apoia e valoriza as famílias numerosas!

Em junho do ano passado, o Papa Francisco ironizou os casais que são “papais e mamães de gatos e cachorros”, que em nome do “bem-estar” preferem ter animais de estimação a ter filhos.

“Estes matrimônios que não querem os filhos, que querem permanecer sem fecundidade. Esta cultura do bem-estar de dez anos atrás convenceu-os: ‘É melhor não ter filhos! É melhor! Assim tu podes ir conhecer o mundo, de férias, podes ter uma casa no campo, tu estás tranquilo’…
“Mas é melhor talvez – mais cômodo – ter um cãozinho, dois gatos, e amor vai para o cão e os dois gatos. E verdade isto, ou não? Já viram isto, não é? E no final este matrimônio chega à velhice em solidão, com a amargura da triste solidão. Não é fecundo, não faz aquilo que Jesus faz com a sua Igreja: fá-la fecunda.”  Homilia da Residência de Santa Marta. 02/06/2014. Fonte: Rádio Vaticana

Há menos de um mês, o Papa Francisco colocou a família numerosa acima de todas as demais. “Sois únicos, mas não sozinhos! E o fato de terdes irmãos e irmãs vos faz bem: os filhos e as filhas de uma família numerosa são mais capazes de comunhão fraterna desde a primeira infância. Num mundo muitas vezes marcado pelo egoísmo, a família numerosa é uma escola de solidariedade e de partilha; e destas atitudes beneficia toda a sociedade. (…)
“A presença das famílias numerosas é uma esperança para a sociedade. (…)
“Cada família é célula da sociedade, mas a família numerosa é uma célula mais rica, mais vital, e o Estado tem todo o interesse em investir nela!”  (Discurso à Associação Nacional das Famílias Numerosas. 28/12/2014. Fonte: Site do Vaticano)

Essa contextualização é fundamental para que todos saibam que NÃO estamos diante de um Papa que considera o lar de uma família numerosa como uma toca de “coelhos” irresponsáveis. Muito pelo contrário! Famílias numerosas, o Papa Francisco está com vocês!

O QUE O PAPA NÃO DISSE:

Vamos saber agora o que o Papa não disse durante o voo Filipinas/Roma. 

1: O Papa Francisco NÃO DISSE que famílias devem ter no máximo três filhos.

Não! Ele estava respondendo à sugestão do jornalista que sugeriu que as mulheres das Filipinas têm filhos demais, e que muitos pensam que isso seria uma das causas da pobreza no país. O Papa então argumentou que essa é a média necessária para que a população cresça, evitando a quebra da Previdência e da economia do país. ATENÇÃO, FOI APENAS UM COMENTÁRIO SOBRE UM DADO TÉCNICO, não uma sugestão de um número ideal de filhos para que cada casal católico!

2: O Papa Francisco NÃO DISSE que os casais podem usar métodos anticoncepcionais.

Não! O Papa citou que há muitas “soluções lícitas”, e assim certamente ele se refere aos métodos naturais para espaçar a vinda dos filhos em caso de grave necessidade, como o Método Billings.

3: O Papa Francisco NÃO DISSE que os católicos não devem ter muitos filhos.

Não! O que o Papa disse é que para ser um bom católico não é preciso, necessariamente, ter muitos filhos. E também é preciso exercer uma “paternidade responsável”.

Vejamos o que o Papa Francisco disse durante o voo Filipinas/Roma.

O Papa lembrou que se um casal se recusa a estar aberto à possibilidade de ter filhos, seu casamento é simplesmente NULO.

O Papa afirmou que os casais precisam buscar a ajuda de seu pastor (ou seja, de um sacerdote católico) para compreenderem qual a melhor forma de exercerem a paternidade responsável.

A ideologia do neo-Malthusianismo, segundo a qual a principal causa da pobreza é o fato de os pobres terem muitos filhos, foi duramente condenada pelo Papa. Ele falou da Providência Divina: “…para a maioria das pessoas pobres, um filho é um tesouro. É verdade, também devemos ser prudentes aqui, mas para eles um filho é um tesouro. Deus sabe como ajudá-los”.

Há dois pontos da fala do Papa que podem gerar grande confusão. Trataremos deles agora.

O Papa citou o caso de uma mulher que já havia tido sete filhos via cesariana, e estava grávida do oitavo. Segundo ele, aquilo era uma “irresponsabilidade”. O Papa deve estar bem informado sobre a situação de saúde da tal mulher, e então tem propriedade para falar. Porém, é preciso esclarecer que o número de cesarianas feitas com segurança varia de mulher para mulher. Há mulheres que ficam impedidas de ter mais filhos após a quarta cesariana, outras passam por oito cesarianas tranquilamente, com o apoio de seus médicos. Infelizmente, esse exemplo dado pelo Papa poderá ter um reflexo ruim, aumentando o peso da cruz das mães que passaram por várias cesarianas; elas são, em geral, alvo de julgamentos duros de parentes e amigos.

Chegou a hora de nos debruçarmos sobre a declaração do Papa que mais está fervilhando na mídia e nos meios católicos:

“Alguns acreditam que – desculpem a palavra – para ser bons católicos devemos ser como coelhos. Não. Paternidade responsável.”

O Papa quis criticar as famílias com muitos filhos? Óbvio que não, como já demonstramos em suas declarações anteriores sobre esse tema. Mas esse foi seu já conhecido jeitão informal de se expressar. O que o Papa disse é correto, porque a Igreja permite que, em casos de grave necessidade, o casal use métodos naturais para espaçar a vinda de mais filhos.

O problema é que certamente 99% do planeta concluiu, desta frase, que os católicos com muitos filhos são irresponsáveis como os coelhos. A maioria, mesmo entre os católicos, não se esforça muito para ir atrás de fontes confiáveis para entender o que o Papa realmente quis dizer. E assim fica valendo o que a grande mídia diz.

Os pais e mães católicos que, por amor e obediência a Deus, possuem muitos filhos, já são criticados até por estranhos na rua; pra piorar, agora esses fiscais do útero alheio usarão a frase do Papa sobre os “coelhos” como munição para espezinhar esses casais.

Mas deixa essa gente pra lá! A melhor resposta para quem ataca as famílias numerosas é seguir adiante, com alegria e fidelidade a Cristo, ao Papa e à Sua Igreja.

UPDATE:
Povo Católico, o Vaticano divulgou as palavras da Audiência do Papa, proferidas na quarta-feira (21). Nosso pontífice certamente se deu conta da confusão gerada com a frase dos “coelhos” e, como um bom pastor, colocou os pingos nos “is”. Assim, evidenciou o que dissemos aqui: ele apoia e valoriza muito as famílias numerosas! Veja o que ele disse:

“Dá consolação e esperança ver tantas famílias numerosas que acolhem os filhos como um verdadeiro dom de Deus. Eles sabem que cada filho é uma bênção. Ouvi dizer que as famílias com muitos filhos e o nascimento de tantas crianças estão entre as causas da pobreza. Parece-me uma opinião simplista. Posso dizer que a causa principal da pobreza é um sistema econômico que tirou a pessoa do centro e aí colocou o deus dinheiro; um sistema econômico que exclui e que cria a cultura do descartável em que vivemos.”
Fonte: News.Va (mídia oficial do Vaticano)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O Papa Francisco e sua devoção a São José

Fonte: Shalom
O Papa Francisco revelou quem o ajuda a resolver problemas e superar dificuldades: São José, o pai adotivo de Jesus e patrono da Igreja. No encontro com as famílias filipinas, em Manila, na última sexta-feira (16), o pontífice contou como se confia à intercessão do santo:


“Eu gostaria de dizer a vocês também uma coisa muito pessoal. Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e de silêncio. No meu escritório, eu tenho uma imagem de São José dormindo, e dormindo, ele cuida da Igreja. Quando eu tenho um problema ou uma dificuldade, e o escrevo em um papelzinho e o coloco em baixo de São José, para que ele sonhe sobre isso. Isso significa: para que ele reze por este problema”, afirmou.

O Papa falou sobre esse hábito durante discurso às famílias, ao citar o santo como modelo de silêncio, abandono em Deus, mas também de ação. São José é citado nos Evangelhos repousando enquanto lhe é revelada a vontade divina em sonho.

Para evitar que o amor se perca, o pontífice pediu as famílias que nunca deixem de lado a capacidade de sonhar, e que estejam atentas a três atitudes: repousar no Senhor, levantar-se com Jesus e Maria e ser voz profética. Ele destacou que Deus se manifesta ao homem nos momentos de repouso e que é essencial encontrar tempo para rezar, em meio aos afazeres diários.

“Esses momentos preciosos de repouso, de descanso com o Senhor na oração são momentos que gostaríamos, talvez, de prolongar. Mas, como São José, quando ouvimos a voz de Deus devemos despertar, levantar e agir”, disse.

A imagem de São José dormindo foi um dos poucos itens que o Papa pediu para lhe trazerem de Buenos Aires, segundo matéria publicada no Vatican Insider. O hábito de confiar ao santo suas preces soma-se a outros sinais da devoção. A paróquia do bairro Flores, na capital argentina, onde Francisco aos 17 anos confessou-se e percebeu pela primeira vez que Deus o chamava ao sacerdócio, é dedicada ao santo. A missa de início do pontificado foi providencialmente celebrada em data especial para os devotos do patrono da Igreja: 19 de março, memória litúrgica de São José.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Neste novo ano, não se esqueça do seu anjo da guarda

Fonte: Aleteia
Padre Antônio Maria Cárdenas

Já estamos na metade do primeiro mês do novo ano, que trouxe consigo muitos desejos e bons propósitos. "Ano novo, vida nova”, costuma-se dizer.

O que acontece é que, ao longo de um ano, vamos experimentando nossas fraquezas e limitações, bem como nosso pecado. Muitas vezes, nós nos sentimos frágeis e fracos; outras vezes, consideramo-nos fortes e capazes de vencer qualquer obstáculo.

Tudo isso é uma confirmação da complexidade que existe em nosso ser. Somos seres complexos, nosso ser e agir passam de um estado a outro.

É por este motivo que convido você a aproveitar este novo ano para cultivar uma amizade especial com seu anjo da guarda. Não se esqueça da presença desse companheiro, desse amigo que Deus enviou para proteger o que é autenticamente seu e o que o constitui como pessoa: seu “eu”.

Você foi criado à imagem e semelhança de Deus. Que este seja um ano no qual essa imagem de Deus possa se plasmar cada vez mais em você; que essa semelhança se irradie em suas ações e em seu viver.

Esta amizade com o anjo não depende do seu signo do zodíaco, nem do dia em que você nasceu, nem de técnicas, cores ou aromas.

A amizade com o anjo depende de um desígnio de Deus. O próprio Deus quis lhe enviar um amigo para proteger, custodiar essa imagem dele que há em você.

Seu anjo da guarda vê continuamente o rosto do Pai que está nos céus (Mt 18, 10) e, como recorda Romano Guardini, em Deus, o anjo vê a verdade do homem de uma maneira própria; o anjo lê esta verdade, vê como ela é ameaçada pela fraqueza do ser humano. Por isso, ele conhece a pessoa que é sua amiga, tanto no admirável quanto no precário, até o fundo de sua intimidade.

O anjo da guarda se interessa por toda a sua vida; nada do que lhe acontece é indiferente para o seu anjo.

Neste ano que começa, você não está sozinho: seus propósitos e desejos vão se realizar na medida em que você puder contar com alguém ao seu lado, que o conhece e o vê à luz do amor de Deus.

Seu anjo não o julga e não o condena, só deseja que você consiga ser aquilo para o qual foi criado pelo próprio Deus.

Que neste ano cresçamos em santidade, em autenticidade; que deixemos os medos que nos paralisam e nos esforcemos por superar as limitações e fraquezas que nos impedem de continuar.

Acudamos ao anjo, pois ele nos traz a luz de Deus e nos reconfortará nos momentos difíceis e tristes, nos fortalecerá nos momentos de abatimento, nos consolará em cada instante da nossa vida.

Não se deixe enganar pelos falsos horóscopos dos anjos e mensagens dos anjos segundo a hora do seu nascimento. Isso entristece seu anjo da guarda.

Reze e una-se ao seu anjo, dizendo-lhe: “Santo anjo do Senhor...”. Reze e saúde Nossa Senhora ao meio-dia, com a oração do Ângelus. Confie seu dia ao anjo da guarda ao acordar; agradeça-lhe à noite pela assistência que lhe deu e pela oração que lhe proporcionou.

Que, neste ano, anjos e homens amem cada vez mais a Deus: estes são os meus votos para este ano que estamos começando.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Flash Mob - Movimento do Bem

Este Flash Mob foi executado como parte da programação do evento "Jesus de Jeans" realizado pela equipe do Boka Jovem da IASD Boqueirão em Curitiba, Paraná, Brasil

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Quando, realmente, acaba o período de Natal?

Fonte: Aleteia

Todos sabem que o Natal começa na noite do dia 24 de dezembro. Mas você sabe quando termina o período do Natal para os católicos?

Qual destas opções você acha ser a correta?

( ) 26 de dezembro
( ) 1º de janeiro
( ) 6 de janeiro (Epifania)
( ) 2 de fevereiro (Candelária)
( ) Todas as anteriores
( ) Nenhuma das anteriores

Muitos acham que o período do Natal acaba no dia 2 de fevereiro, na festa da Candelária. Celebrada 40 dias após o Natal, esta data era tradicionalmente o fim oficial do período natalino. Mas este período, ainda que continue sendo observado na forma extraordinária (do rito latino), já não é um período litúrgico no rito ordinário (ainda que, no Vaticano, por exemplo, os enfeites de Natal sejam mantidos até esse dia, N. do E.).

Isso não tira a importância da festa da Candelária, que recorda a purificação de Maria e a apresentação de Jesus no templo. O nome “candelária” deriva da referência de Simeão a Jesus como luz dos povos.

Então, será que o Natal acaba no dia 1º de janeiro? Sendo este dia o último da Oitava de Natal, e dado que cada dia da Oitava de Natal é celebrado como o dia do Natal, faz sentido que o período natalino termine no dia 1º de janeiro, solenidade da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém, ainda que a festa do Natal acabe nesse dia, o período do Natal continua.

Será, então, na Epifania (6 de janeiro – ou domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro), referindo-se à adoração dos Reis Magos? A revisão de 1969 do calendário romano geral deixou a festa da Epifania como parte do período natalino. Então, esta resposta também é incorreta.

A única alternativa correta é: “nenhuma das anteriores”.

Quando, então, acaba o Natal?

Segundo as normas universais do ano litúrgico e do calendário, o período do Natal começa nas primeiras Vésperas do Natal do Senhor e vai até o domingo depois da Epifania (ou domingo depois do dia 6 de janeiro, dependendo do país).

O domingo depois da Epifania é a festa do Batismo do Senhor. Por exemplo, este ano, no Brasil, a festa da Epifania foi transladada para o domingo 4 de janeiro. O Batismo do Senhor, então, cai no dia 11 de janeiro.

Portanto, o Natal termina com as segundas Vésperas do dia 11 de janeiro; a primeira missa do Tempo Comum será no dia 12 de janeiro. Ainda que a Oitava da Epifania tenha sido eliminada oficialmente, continua fazendo parte do período natalino, situando o Tempo Comum após o Batismo do Senhor.

Por que, então, você não mantém a decoração de Natal até o dia 11 de janeiro de 2015? Os vizinhos talvez estranhem isso, mas pode ser uma oportunidade de reintroduzi-los no significado do esplêndido período da Epifania e no verdadeiro e completo sentido do Natal para os católicos!

domingo, 4 de janeiro de 2015

Saiba quais serão as atividades mais importantes na vida da Igreja em 2015

Fonte: ACI Digital
Um novo ano acaba de começar e com este uma série de atividades e aniversários na vida da Igreja Universal, que comemorou nesta quinta, dia 1º de janeiro, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
Em primeiro lugar é preciso destacar que o ano de 2015 está dedicado à Vida Consagrada, decisão anunciada pelo Papa Francisco em 29 de novembro de 2013 ao final do encontro com a União de Superiores Gerais, assim –informou a Rádio Vaticano-, espera-se que o Santo Padre publique uma nova Constituição Apostólica sobre a vida contemplativa depois da Sponsa Christi promulgada pelo Papa Pio XII em 1950.
O Santo Padre terá em janeiro a sua primeira viagem do ano. Os destinos serão: Sri Lanka entre os dias 12 e 15 de janeiro e as Filipinas de 15 a 19 de janeiro. Depois, em setembro, o Papa viajará à Filadélfia (Estados Unidos) para participar do Encontro Mundial das Famílias.
Além disso, em 2015, serão celebrados os 60 anos do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), que reúne 22 conferências episcopais e que foi instituído em 1955 por Pio XII.
Do mesmo modo, durante 2015 será celebrado o Bicentenário do nascimento de São João Bosco, fundador da família salesiana. Os eventos foram apresentados em uma conferência de imprensa internacional em 6 de fevereiro de 2014.
Além disso, a Igreja recordará o décimo aniversário da morte de São João Paulo II. Na Polônia, seu país natal, o Parlamento decidiu no último dia 5 de dezembro consagrar o ano de 2015 ao Papa Wojtyla.
Também acontecerá a XIV Assembleia Geral Ordinária – Sínodo da Família – que acontecerá entre os dias 4 e 25 de outubro sobre o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e o mundo contemporâneo”.
Finalmente, este ano a Igreja na Irlanda comemora 1.400 anos da morte de São Columbano, evangelizador da ilha. Para isso, os bispos e religiosos irlandeses têm previsto uma série de eventos para promover as vocações nesta nação, sob o título de “Empreende a viagem. Seja a alegria do Evangelho”.