Fonte: Aleteia
A vida exemplar de João XXIII e João Paulo II une ainda mais os povos e nações
A alegria que irradia a Praça de São Pedro nestes dias não tem endereço certo, não tem impedimentos, nem resistências, é simplesmente a união dos povos do mundo inteiro numa mesma fé.
“Todo o mundo parece estar unificado nestes dias”, disse o cardeal Stanislaw Dziwisz.
Aproxima-se a canonização de dois grandes Papas da Igreja. João XXIII, que iniciou o importante e marcante Concílio Vaticano II, e João Paulo II, que deu uma interpretação autêntica e decisiva ao mesmo.
João XXIII, mesmo com um pontificado curto, aproximou mais a Igreja dos fiéis com toda sua simplicidade e bondade. Ele que tinha a coragem de avançar os muros do Vaticano para estar com as pessoas, para ser um verdadeiro Pastor.
“Não vi morrer um velho que tinha 81 anos e 6 meses, vi morrer um menino, porque ele - João XXIII - tinha os olhos esplêndidos, como das crianças que têm o fulgor da água do batismo. Ele tinha um sorriso nos lábios, que era a bondade que saia do profundo do coração”, disse o cardeal Stanislaw Dziwisz.
O Concílio Vaticano II foi uma abertura na estrada da Igreja, um renovamento. E João Paulo II, de uma maneira autêntica, colocava-o em prática buscando levar a Igreja ao mundo e trazer o mundo a Igreja.
“Em um mundo dividido e que sofre, em um mundo cheio de morte, João Paulo II nos ensinou que Jesus nos mostra a sua divina misericórdia. Ensinou-nos que existe um caminho melhor para a humanidade, o qual mostrou com toda sua vida”, disse George Weigel, biógrafo do futuro santo.
“Como para nós é respirar, para ele era rezar. De uma parte uma natureza, de outra uma intensidade e uma constância enorme”, disse Joaquin Navarro Valls, porta-voz do Papa Wojtyla.
A vida exemplar de João XXIII e João Paulo II une ainda mais os povos e nações, nos leva a ser Igreja missionária e testemunhal, a ter a coragem de fazer desse mundo, um lugar melhor de se viver.
“A definição do Papa João é dois olhos e um sorriso. A inocência e a bondade. Digo o mesmo para João Paulo II”, disse o cardeal Stanislaw Dziwisz.
Não existe divisão onde todos vivem de uma mesma fé. Hoje a Praça de São Pedro foi um exemplo disso. Pessoas de todas as partes do mundo, do ocidente e do oriente, compartilhavam uma mesma alegria.
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