Já no século XIII, Afonso, o Sábio, rei de Castela, havia associado a beleza de Maria à beleza do mês de Maio, em um dos seus cantos poéticos. No século seguinte, o bem-aventurado dominicano Henri Suso, por ocasião da festa das flores, no primeiro dia de Maio, costumava trançar, com belas e viçosas flores, delicadas coroas para a Virgem Maria.
Em 1549, o beneditino, de nome Seidl, publicou um livro intitulado “O mês de Maio espiritual”. São Filipe Neri já exortava os jovens a manifestar um culto particular a Maria, durante o mês de Maio, reunindo crianças em torno do altar da Santa Virgem para oferecer-lhe as flores da primavera. No correr do tempo, os jesuítas recomendavam que, na véspera do dia primeiro de Maio, as pessoas deveriam erguer em seus lares, um altar a Maria, ornamentado com flores e luzes e, a cada dia do mês, a família deveria se reunir para fazer algumas orações em honra da Santíssima Virgem, antes de fazer um sorteio que indicaria, a cada um, a virtude que deveria praticar no dia seguinte.Esta devoção mariana perpetuou-se, mundo afora, até os nossos dias.
O culto da Santíssima Virgem na Igreja
Os cristãos rezam a Maria, desde o alvorecer da Igreja. Inicialmente, porque, como ensina a Bíblia (e em particular, o Evangelho segundo São Lucas), a virgem de Nazaré é a Mãe de Cristo Jesus, Filho de Deus, que se encarnou em seu seio virginal para a Salvação da humanidade; a seguir, porque Maria é, igualmente a Mãe de todos nós, desde que o próprio Jesus, do alto de sua Cruz, lhe confiou o apóstolo João e, por meio deste, todos os seres humanos que se reconhecem como sendo filhos de Deus, fazendo, então, de sua Mãe, a nossa Mãe universal (cf Jo 19, 26).
Maria, Mãe universal e ternamente amada Hoje, ainda, em todas as latitudes do globo terrestre e em todas as culturas e idiomas, homens e mulheres de todas as condições, rezam para a Virgem de Nazaré assim como cada filho se volta para a sua terna e muito amada mãe.
Basta que descubramos o lugar reservado à Virgem Maria na liturgia, tanto católica quanto ortodoxa, nas orações marianas, tais os grandes hinos da mais antiga tradição da Igreja (entre eles, o famoso hino Acatista do IV século), e ainda, na mais conhecida das orações marianas de nosso tempo, o terço e seu desenvolvimento, o Rosário, ou mesmo no célebre Magnificat, comentado pelo próprio Martin Lutero, para a glória da Virgem. E mais, nas inumeráveis progressões em todos os domínios da arte consagrada à Virgem (de onde destacamos os célebres ícones bizantinos, conhecidos em todo o mundo), para que se possa medir a amplidão do culto a ela dedicado em toda a cristandade.
Maria é venerada; somente Deus é adorado
Entretanto, o culto prestado à Virgem Maria pelos cristãos não tem a mesma natureza que o culto prestado a Deus: Maria não é uma divindade que se adora; a adoração é devida somente a Deus. Maria é uma criatura a quem nós veneramos. Não obstante, o culto prestado à Virgem Maria é superior àquele prestado a todos os outros santos, pois Maria de Nazaré é a única, entre todas as criaturas feitas por Deus, que porta os títulos gloriosos, tais: “Mãe de Deus”, Mãe do Redentor”, “Mãe da Igreja”, “Rainha do Céu e da Terra”...
E como ressaltam os Santos e os Doutores da Igreja: Maria não guarda para si os filhos que lhe foram confiados: ela não cessa de os conduzir a seu Filho a ponto que nós poderíamos resumir a finalidade do culto a Maria na Igreja da forma seguinte:
“Tudo a Jesus, por Maria”.
Em 1549, o beneditino, de nome Seidl, publicou um livro intitulado “O mês de Maio espiritual”. São Filipe Neri já exortava os jovens a manifestar um culto particular a Maria, durante o mês de Maio, reunindo crianças em torno do altar da Santa Virgem para oferecer-lhe as flores da primavera. No correr do tempo, os jesuítas recomendavam que, na véspera do dia primeiro de Maio, as pessoas deveriam erguer em seus lares, um altar a Maria, ornamentado com flores e luzes e, a cada dia do mês, a família deveria se reunir para fazer algumas orações em honra da Santíssima Virgem, antes de fazer um sorteio que indicaria, a cada um, a virtude que deveria praticar no dia seguinte.Esta devoção mariana perpetuou-se, mundo afora, até os nossos dias.
O culto da Santíssima Virgem na Igreja
Os cristãos rezam a Maria, desde o alvorecer da Igreja. Inicialmente, porque, como ensina a Bíblia (e em particular, o Evangelho segundo São Lucas), a virgem de Nazaré é a Mãe de Cristo Jesus, Filho de Deus, que se encarnou em seu seio virginal para a Salvação da humanidade; a seguir, porque Maria é, igualmente a Mãe de todos nós, desde que o próprio Jesus, do alto de sua Cruz, lhe confiou o apóstolo João e, por meio deste, todos os seres humanos que se reconhecem como sendo filhos de Deus, fazendo, então, de sua Mãe, a nossa Mãe universal (cf Jo 19, 26).
Maria, Mãe universal e ternamente amada Hoje, ainda, em todas as latitudes do globo terrestre e em todas as culturas e idiomas, homens e mulheres de todas as condições, rezam para a Virgem de Nazaré assim como cada filho se volta para a sua terna e muito amada mãe.
Basta que descubramos o lugar reservado à Virgem Maria na liturgia, tanto católica quanto ortodoxa, nas orações marianas, tais os grandes hinos da mais antiga tradição da Igreja (entre eles, o famoso hino Acatista do IV século), e ainda, na mais conhecida das orações marianas de nosso tempo, o terço e seu desenvolvimento, o Rosário, ou mesmo no célebre Magnificat, comentado pelo próprio Martin Lutero, para a glória da Virgem. E mais, nas inumeráveis progressões em todos os domínios da arte consagrada à Virgem (de onde destacamos os célebres ícones bizantinos, conhecidos em todo o mundo), para que se possa medir a amplidão do culto a ela dedicado em toda a cristandade.
Maria é venerada; somente Deus é adorado
Entretanto, o culto prestado à Virgem Maria pelos cristãos não tem a mesma natureza que o culto prestado a Deus: Maria não é uma divindade que se adora; a adoração é devida somente a Deus. Maria é uma criatura a quem nós veneramos. Não obstante, o culto prestado à Virgem Maria é superior àquele prestado a todos os outros santos, pois Maria de Nazaré é a única, entre todas as criaturas feitas por Deus, que porta os títulos gloriosos, tais: “Mãe de Deus”, Mãe do Redentor”, “Mãe da Igreja”, “Rainha do Céu e da Terra”...
E como ressaltam os Santos e os Doutores da Igreja: Maria não guarda para si os filhos que lhe foram confiados: ela não cessa de os conduzir a seu Filho a ponto que nós poderíamos resumir a finalidade do culto a Maria na Igreja da forma seguinte:
“Tudo a Jesus, por Maria”.
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