quarta-feira, 23 de maio de 2012

Bote Fé na vida em todas as dioceses do Brasil

Fonte: Zenit
Evento marcará contagem regressiva para a JMJ 2013 

Conforme anunciado durante o Seminário de Jovens Comunicadores, realizado no último fim de semana em Brasília, no dia 22 de Julho desse ano, justamente um ano antes da JMJ 2013, em todas as dioceses do Brasil, acontecerá o Bote Fé na Vida. 

O Bote Fé na vida consistirá numa corrida de rua, evento que ocorre muito no Brasil, principalmente nas capitais, mas que agora terá também um aspecto religioso em preparação da JMJ 2013. 

Em Brasília quem anunciou a abertura do evento foi o Triatleta Diego Ciarrochi, que participa também da organização do evento, conforme anunciado pela assessoria de imprensa de Jovens Conectados. 

Jovens Conectados preparou um série de materiais práticos para que cada diocese organize o seu Bote Fé na vida no dia 22 de Julho.
Permalink: http://www.zenit.org/article-30381?l=portuguese
Para mais informações acesse:
 http://www.jovensconectados.org.br/bote-fe-vida

Papa concede audiência à Renovação Carismática

Fonte: Zenit 
O Santo Padre recebe o movimento no seu 40º aniversário, em 26 de maio
O Santo Padre Bento XVI concede à Renovação Carismática (RC) uma audiência especial no seu 40º aniversário de fundação na Itália. É um grande presente para os membros do movimento, que, na vigília de Pentecostes, no próximo sábado, se reunirão na Praça de São Pedro para ser recebidos pelo papa. 

Milhares de peregrinos de toda a Itália se encontrarão no maior evento deste ano "jubilar" da RC, revivendo os encontros anteriores com os papas Paulo VI e João Paulo II. Às 9 horas da manhã acontece a abertura do evento, com oração, cantos e testemunhos, organizados pelo Comitê Nacional e pelo Serviço Nacional da Música e do Canto da RC. 

Às 10h da manhã, em sinal de comunhão com todas as igrejas onde a RC está presente e ativa, será celebrada a missa presidida pelo cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Gênova e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Depois da missa, o Santo Padre chegará à praça para se reunir com os fiéis, que ouvirão as suas palavras de acolhimento. Em nome de todos os membros, o presidente nacional da RC italiana, Salvatore Martinez, cumprimentará e agradecerá ao papa pelo encontro. 

Bento XVI quis conceder à Renovação Carismática uma indulgência plenária nas condições habituais para todos os participantes na audiência. 

Martinez se manifestou sobre o evento extraordinário de 26 de maio fazendo um convite, que reproduzimos: 

“Uma grande festa está sendo preparada. Nós gostaríamos que não faltasse nenhum dos nossos amigos, parentes, simpatizantes da nossa experiência de vida ou interessados em experimentá-la. Será uma alegria acolher a todos, juntos, unidos em uma só voz, para agradecermos ao papa por este presente especial. Não nos cansamos ​​de gritar ao mundo as maravilhas de Pentecostes. Nestes primeiros quarenta anos, nós começamos a sentir o gosto da vida nova no Espírito e uma nova alegria de viver que queremos compartilhar com todos. Nós acreditamos, mais do que nunca, nas surpresas do Espírito e esperamos que este encontro com o Sucessor de Pedro, no Ano da Fé e do Sínodo sobre a Nova Evangelização, signifique um novo impulso de testemunho, um novo começo da nossa história. Queremos que o termo renovação não seja um ideal abstrato a ser perseguido, mas uma jornada, uma prática já em ato, pronta para ser compartilhada”. 
A RC tem mais de 200 mil membros na Itália, agrupados em mais de 1.900 grupos e comunidades.
Permalink: http://www.zenit.org/article-30383?l=portuguese

O Espírito Santo nos impulsiona a chamar Deus de Pai

Fonte: Canção Nova
Nesta quarta-feira, 23, o Papa Bento XVI continuou o ciclo de Catequeses sobre a oração, baseada nas Cartas de São Paulo. Aos peregrinos e fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre ressaltou que o Espírito Santo “nos ensina a nos dirigir a Deus como filhos, chamando-O de ‘Abbá, Pai’” com a simplicidade, o respeito, a confiança e o afeto de um filho por seus pais.

 “Queridos irmãos e irmãs, o Espírito Santo nos ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de ‘Abbá, Pai!’, como fez Jesus. São Paulo, tanto na carta aos Gálatas como na carta aos Romanos, afirma que é o Espírito que clama em nós ‘Abbá, Pai!’”, ressaltou o Pontífice.

Bento XVI enfatiza ainda que a Igreja acolheu esta invocação, que é repetida na oração do "Pai-Nosso" e "poder chamar Deus de Pai é um dom inestimável". Ele não é somente o Criador, explica o Papa, mas é quem conhece cada um pelo nome, Aquele que cuida e ama todos imensamente, como ninguém no mundo é capaz de amar.
“Hoje muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda contidas na palavra 'Pai', dita por nós a Deus na oração. O Espírito Santo ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai. Realmente, sempre que clamamos 'Abbá, Pai!', fazemos isso movidos pelo Espírito, com Cristo e em Cristo, e sempre em união com toda a Igreja”, afirma o Papa.
Talvez o homem de hoje, ressaltou o Pontífice, não perceba a beleza, a grandeza e a consolação profunda contida na palavra “pai”, porque a própria figura paterna não seja suficientemente presente e, muitas vezes, suficientemente positiva na vida cotidiana. 
“A ausência do Pai, o fato de um pai não ser presente na vida de uma criança é um grande problema do nosso tempo, por isso, torna-se difícil entender na sua profundidade o que quer dizer que Deus é Pai para nós”, salienta.
Na oração, explica ainda Bento XVI, entramos numa relação de intimidade e familiaridade com um Deus pessoal, que quis nos fazer participantes da plenitude da vida, que nunca nos abandona. Na oração, não somente nos dirigimos a Deus, mas entramos numa relação recíproca com Ele. Uma relação em que nunca estamos sós: Cristo nos acompanha pessoalmente, e também a comunidade cristã, com toda a diversidade e a riqueza dos seus carismas, como família dos filhos de Deus.
No final da catequese, o Santo Padre saudou os fiéis e grupos de peregrinos nos vários idiomas, entre eles, os brasileiros.
“Queridos peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros do Rio de Janeiro, do Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs Franciscanas de São José. Com a proximidade da solenidade de Pentecostes, procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar abertos à ação do Espírito Santo na vossa oração, de tal modo que o vosso pensar e agir se conformem sempre mais com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos abençôo a vós e às vossas famílias!”, disse o Papa em português.
Permalink: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=286271


domingo, 13 de maio de 2012

Dando asas à imaginação... Escolhendo a própria Mãe


A Trindade vê-se diante de um impasse. Deus Pai está sério, preocupado. Seu Filho está decidido a visitar a Criação, assumindo a natureza humana e fazendo-se um de nós.
O Pai resmunga contrafeito que isto é coisa de menino criado sem mãe. O Filho rebate que não foi criado, que é Unigênito, e a discussão parece não ter solução. O pior é que nem se pode falar em conflito de gerações, pois o Filho repete que não foi gerado, que é “consubstancial ao Pai”. Não adiantam nem os conselhos sábios do Espírito Santo. A eles o Filho responde com outro argumento; Se Deus é o Artista e a Criação é sua Obra Prima, “todo Artista tem que ir aonde o povo está...”
Por fim, prevalece o entendimento e a Trindade está em consenso. É preciso revelar ao Homem o verdadeiro caráter de Deus, resgatando-o e comunicando a ele o sonho que esteve presente desde o início dos tempos: Deus, que É amor, criou o homem POR amor e PARA o amor.
Isto posto, a Trindade vê-se diante de um mistério: a Encarnação supõe ensinar Deus a ser Homem. Que desafio!
O Espírito, em sua sabedoria, sugere um método bem natural: Como os homens aprendem a ser homens? Com uma mãe, claro!
Aqui cabe um parêntesis: para mim, que sou professor, é interessante pensar que um dos primeiros desafios que Deus enfrentou já tinha a ver com educação...
Mas continuando minha meditação, há então que se escolher uma mãe. Uma mulher que aceite o desafio de ser a mãe de Deus. Já pensaram? Aqui, vamos dar mais asas à imaginação.
Deus, sem limites de Tempo e Espaço, de passado, presente, futuro ou lugar tem diante de si toda a História. Seu olhar percorre épocas, civilizações, culturas, países, cidades, pessoas... A tarefa é original: escolher a própria mãe (Freud iria adorar!).
Quanta dúvida! Em que lugar, em que momento da História, em que povo, país ou cidade estará escondida mulher tão especial?
Quem sabe, na Grécia Antiga, berço extraordinário de cultura, da filosofia? Ou na Roma dos Césares, com seu poder e influência? Talvez no Império Britânico, com toda a sua pompa e circunstância?
E se Deus fosse escolher em nossa época; nos Estados Unidos, por exemplo, a superpotência hegemônica, símbolo de poder diante de todas as nações? O Brasil teria chance de esconder esta mulher?
Mas não... Deus abandona os países e civilizações e começa a procurar por pessoas...
Quem sabe, buscando entre as figuras femininas que se destacaram ao longo dos séculos?
E o olhar de Deus contempla (e nós vamos junto...) o desfile de mulheres notáveis ao longo da História: Teresa D’Avila, Joana D’Arc, Madre Teresa, Irmã Dulce e tantas outras. Algumas fortes, poderosas e influentes, como Golda Meir, Indira Gandhi... Outras, heróicas, sofridas e anônimas, Marias e Clarices admiráveis de todos os tempos.
Não, nenhuma delas...
E é, mais uma vez, o Espírito Santo que chama a atenção para uma época “desimportante” da História. Num canto obscuro do Império Romano, num pequeno país, invadido e subjugado pelo poder estrangeiro, numa aldeia perdida entre as montanhas da Galiléia, Nazaré, brilha a luz de uma camponesa simples, uma mulher CHEIA DE GRAÇA!
O Filho, emocionado, contempla sua Mãe... e sorri.
O Pai enche-se de orgulho pela sua Criação, e sorri.
O Espírito, transbordante de Amor, prepara o momento que será chamado de Plenitude dos Tempos e sorri.
A Trindade constata, mais uma vez, que tudo o que foi criado é bom. E toda a bondade do mundo cabe no coração daquela mulher que é filha de Deus Pai, será mãe de Deus Filho e esposa de Deus Espírito Santo.
E assim, um dia... alguém segurou Deus em seu colo e o chamou de “meu filho” Ensinou-o a andar e falar. Riu de suas travessuras, soletrou com Ele as primeiras letras.
Mais tarde, preocupou-se com suas viagens, acolheu os amigos que trazia nas raras visitas à casa. Ouviu, com o coração aos saltos, seus discursos. Acompanhou seus passos e gestos, esteve com Ele até o fim... Que, na verdade, era apenas o começo...
Pois é... nem Deus abriu mão de um carinho de Mãe...

Termina aqui minha meditação, mas vou me permitir tirar daí uma última e pequena contemplação. Há um momento, na relação que se estabeleceu entre Maria e seu Filho, que me parece fundamental, exemplar. Este momento talvez traduza a maior mensagem, o maior ensinamento que Maria Mãe nos deixou.
Aconteceu a partir de uma situação absolutamente banal e doméstica. Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia. Fim de festa. O vinho acabara e os convidados, nada de ir embora. Os donos da casa estão envergonhados e constrangidos. Maria, aquela que percebe o que falta, apela para o seu Filho. A resposta, em princípio, parece ser uma negativa, até um pouco ríspida, daquele filho rebelde: “Mulher, ainda não é a minha hora...”
Maria volta-se para os criados que aguardam e diz:
“FAÇAM TUDO O QUE ELE DISSER! ”
Façam tudo o que Ele disser... Eis aí o modelo de vida deixado por Maria.
O que aconteceu depois, todos sabemos. Imagino Maria, chamando Jesus a um canto e dizendo-lhe, com firmeza mas sem perder a ternura jamais: “Eu sou sua Mãe, eu sei qual é a sua hora...”
E a festa estendeu-se até o dia amanhecer e todos beberam do vinho mais delicioso que já haviam provado...
Diante dos desafios que a vida propõe, nas encruzilhadas diante das quais nem sempre sabemos por onde ir, que caminho escolher, talvez seja este o recado que vem da Mãe de Deus, da Nossa Mãe...
FAÇAM TUDO O QUE ELE DISSER...
Mas, para isso, é preciso, primeiro, aprender a ouví-Lo...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Presença de ternura


Em Nova Iorque, realizou-se, anos atrás, uma célebre exposição internacional, atraindo turistas de todo o mundo. Era o triunfo do engenho humano, presente em todos aqueles pavilhões: computadores eletrônicos, o homem viajando à lua, explorando os abismos do mar. Amostras, as mais refinadas, de todo o arsenal tecnológico acumulado nas últimas décadas. Os visitantes passavam surpresos de deslumbramento a outro.
À noite, todo aquele parque monumental transformava-se numa festa iluminada: fontes e chafarizes coloridos, fogos de artifício, cinema e restaurantes ao ar livre...
Detalhe curioso, porém; o pavilhão do Vaticano foi o mais visitado, em meio àquela montanha tecnológica, exaltando a inteligência humana.
Ali, sem nenhum aviso prévio, o turista silenciava... Silenciava, ao natural, diante da Pietá, de Michelangelo. Os gracejos morriam, as gargalhadas findavam, os comentários morriam na garganta. Um respeitoso silêncio-oração impregnava o ambiente. Dentro daquela exposição mundial, a Virgem Santíssima sustentando sobre os joelhos maternos seu filho morto. Em plena Nova Iorque, uma das maiores cidades do mundo, a famosa Pietá surgia como um símbolo vigoroso, lembrando que Deus continua vivo no coração dos homens, no coração dos cidadãos do século XX. Século de tantos contrastes chocantes, materializado, hedonista, superficial, voando baixinho espiritualmente e muito pouco santo em tantas áreas...
Aquele silêncio reverente era uma homenagem irrefutável a Deus. Um preito filial à mulher mais amada e mais venerada do mundo: Maria, filha de Joaquim e Ana. Naquele silêncio coletivo, internacional, ecoava a profecia da própria Virgem Maria: “Bem-aventurada chamar-me-ão todas as gerações, através dos tempos”.
Prodigioso o destino dessa criança de Israel, da tribo de Davi, humilde camponesa igual a tantas outras... Pouquíssimas linhas consagraram-lhe os evangelistas. Mas, sem ela o plano da Redenção não teria acontecido. Em sua humildade Deus a encontrou. É sempre com os mais humildes e despojados que a Providência divina opera as maravilhas.
Maria, a silenciosa. Maria, a sempre presente. Presença infinitamente discreta. Presença sofrida. Presença de Mãe, que mais inspira do que ordena. Que mais encoraja e nunca violenta. Presença maternal, cujo sorriso, cujo olhar e cujas lágrimas falam mais alto do que as palavras... E sua presença de carinho e ternura, de generosidade e amor permanece como um oásis da humanidade. (Fonte: Maria de Deus, Maria do povo - Padre Roque Schneider - Ed. Santuário, pg. 66)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Consagração do mês de Maio a Maria


Já no século XIII, Afonso, o Sábio, rei de Castela, havia associado a beleza de Maria à beleza do mês de Maio, em um dos seus cantos poéticos. No século seguinte, o bem-aventurado dominicano Henri Suso, por ocasião da festa das flores, no primeiro dia de Maio, costumava trançar, com belas e viçosas flores, delicadas coroas para a Virgem Maria.
Em 1549, o beneditino, de nome Seidl, publicou um livro intitulado “O mês de Maio espiritual”. São Filipe Neri já exortava os jovens a manifestar um culto particular a Maria, durante o mês de Maio, reunindo crianças em torno do altar da Santa Virgem para oferecer-lhe as flores da primavera. No correr do tempo, os jesuítas recomendavam que, na véspera do dia primeiro de Maio, as pessoas deveriam erguer em seus lares, um altar a Maria, ornamentado com flores e luzes e, a cada dia do mês, a família deveria se reunir para fazer algumas orações em honra da Santíssima Virgem, antes de fazer um sorteio que indicaria, a cada um, a virtude que deveria praticar no dia seguinte.Esta devoção mariana perpetuou-se, mundo afora, até os nossos dias.

O culto da Santíssima Virgem na Igreja
Os cristãos rezam a Maria, desde o alvorecer da Igreja. Inicialmente, porque, como ensina a Bíblia (e em particular, o Evangelho segundo São Lucas), a virgem de Nazaré é a Mãe de Cristo Jesus, Filho de Deus, que se encarnou em seu seio virginal para a Salvação da humanidade; a seguir, porque Maria é, igualmente a Mãe de todos nós, desde que o próprio Jesus, do alto de sua Cruz, lhe confiou o apóstolo João e, por meio deste, todos os seres humanos que se reconhecem como sendo filhos de Deus, fazendo, então, de sua Mãe, a nossa Mãe universal (cf Jo 19, 26).

Maria, Mãe universal e ternamente amada Hoje, ainda, em todas as latitudes do globo terrestre e em todas as culturas e idiomas, homens e mulheres de todas as condições, rezam para a Virgem de Nazaré assim como cada filho se volta para a sua terna e muito amada mãe.

Basta que descubramos o lugar reservado à Virgem Maria na liturgia, tanto católica quanto ortodoxa, nas orações marianas, tais os grandes hinos da mais antiga tradição da Igreja (entre eles, o famoso hino Acatista do IV século), e ainda, na mais conhecida das orações marianas de nosso tempo, o terço e seu desenvolvimento, o Rosário, ou mesmo no célebre Magnificat, comentado pelo próprio Martin Lutero, para a glória da Virgem. E mais, nas inumeráveis progressões em todos os domínios da arte consagrada à Virgem (de onde destacamos os célebres ícones bizantinos, conhecidos em todo o mundo), para que se possa medir a amplidão do culto a ela dedicado em toda a cristandade.

Maria é venerada; somente Deus é adorado
Entretanto, o culto prestado à Virgem Maria pelos cristãos não tem a mesma natureza que o culto prestado a Deus: Maria não é uma divindade que se adora; a adoração é devida somente a Deus. Maria é uma criatura a quem nós veneramos. Não obstante, o culto prestado à Virgem Maria é superior àquele prestado a todos os outros santos, pois Maria de Nazaré é a única, entre todas as criaturas feitas por Deus, que porta os títulos gloriosos, tais: “Mãe de Deus”, Mãe do Redentor”, “Mãe da Igreja”, “Rainha do Céu e da Terra”...

E como ressaltam os Santos e os Doutores da Igreja: Maria não guarda para si os filhos que lhe foram confiados: ela não cessa de os conduzir a seu Filho a ponto que nós poderíamos resumir a finalidade do culto a Maria na Igreja da forma seguinte:
                                     “Tudo a Jesus, por Maria”. 

 Fonte: www.mariedenazareth.org