Deus fala pelo profeta Ezequiel: “Eu mesmo vou apascentar as ovelhas, procurarei aquela que se perdeu, reconduzirei a desgarrada, curarei a que se feriu ou que estiver doente e guardarei a que estiver gorda. (Ez 34,15-16).
Quando decidimos confessar devemos pensar mais em Cristo do que nos nossos pecados. Claro que é necessário um bom exame de consciência, porém a força motivadora que nos move até o confessionário é a alegria do encontro com Cristo, pois Ele nos espera pacientemente.
Como o Filho Pródigo, cada confissão é o reencontro com o Pai e experimentar novamente a alegria de ser salvo. Devemos sentir desejo por este encontro com a misericórdia.
Durante toda a vida teremos que pedir perdão muitas vezes e o Senhor sempre nos perdoa. Somos amparados na esperança do salmista: “Tende piedade de mim Senhor, segundo a vossa imensa misericórdia.
Sempre pedimos mais que merecemos e recebemos de Deus, mais do que pedimos. Deus não despreza um coração contrito. Por isso Deus nos pede somente a Contrição perfeita, ou seja, o reconhecimento humilde e sincero de nossas culpas, a acusação pessoal destes pecados, associada à dor pelo pecado.
São Josémaria Escrivá ensinava que a confissão dever ser: concisa, concreta, clara e completa. Vale a pena cuidar bem destes quatro aspectos da confissão.
A confissão também proporciona luz de Deus e fortaleza para nossa luta diária. Todo Sacramento é uma torrente transbordante de graças especiais (sacramentais) que são um auxílio indispensável. Mesmo não tendo pecados mortais a confessar, confessar-se dos pecados do dia-a-dia mostra uma delicadeza de alma e ajuda a evitar as ocasiões de pecar. A confissão sincera deixa sempre na alma uma grande paz. (Padre Funchal – Diocese de Osasco)
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