quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tendes os sentimentos de Cristo

Pensar como Jesus Cristo, sentir como Jesus Cristo, amar como Jesus Cristo, agir como Jesus Cristo, conversar como Jesus Cristo, falar como Jesus Cristo.
Enfim, conformar toda a nossa vida a de Cristo, revestir-nos de Jesus Cristo! Nisto consiste o único interesse, a ocupação essencial e primaria de todos os cristão; porque cristão significa alter Christus, outro Cristo. Salvar-se á aquele que for encontrado conforme imagem de Cristo. E, para conformar-nos a vida de Cristo, é necessário antes de tudo estudá-la, conhecê-la, meditá-la. Não, porém nos aspectos exteriores, mas penetrando os sentimentos, afetos, desejos, intenções de Jesus Cristo, buscando tudo a fazer em perfeita união como Ele.
É o próprio Jesus, com sua bondade e palavras, quem nos convida a agir assim. Mas como aprenderemos, por exemplo, sua mansidão e humildade? Como em cada ação nos colocaremos diante de Cristo para imitá-lo, se não conhecemos os sentimentos de seu Coração ao realizá-la? Porque Cristo viveu, comeu, dormiu, falou, calou-se, caminhou, cansou-se, repousou, suou, padeceu fome, sede, pobreza, numa palavra; trabalhou, sofreu, morreu por nós, pela nossa salvação. Portanto, devemos representar-nos Jesus ao natural e realmente; não de maneira teórica e ideal, que nos levaria a não amá-lo e a não imitá-lo em tudo, como é nosso dever. Jesus é nosso irmão, carne de nossa carne, sangue de nosso sangue, ossos de nossos ossos. Este é o meu Jesus, Deus e homem verdadeiro, vivo, pessoal, que se fez visível sobre esta terra, que viveu, conversou conosco por trinta e três anos. De fato, Verbo eterno do Pai, por nossa salvação desceu do céu, encarnou-se, sofreu, morreu, ressuscitou, subiu ao céu, permanecendo entre nós, no Santíssimo Sacramento do altar, até a consumação dos séculos, para ser nosso companheiro, conforto, alimento.
A vida eterna consiste em conhecer sempre mais a Jesus Cristo, nossa única felicidade no tempo e na eternidade. Quão feliz será a alma que apreender cada dia esta lição e a puser em prática! Que suave pensamento: Viverei, comerei, dormirei, falarei, calarei, trabalharei, padecerei, tudo farei e sofrerei em união com Jesus, conformando-me à divina intenção e aos sentimentos com que Jesus agiu e quer que sejam os meus no agir ou padecer! Aquele que assim proceder – e devemos todos fazê-lo – viverá, na terra, vida de céu; transformar-se-á em Jesus e poderá repetir com o Apóstolo: já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.
Dos Escritos do Santo Henrique de Ossó, presbitero.
Ofícios próprios da liturgia das horas da Ordem dos Irmãos Descalços da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. 2° edição. São Paulo, 2000, p. 35-36.

domingo, 28 de agosto de 2011

Dia do Catequista

Senhor, fazei os catequistas cada vez mais dóceis à ação do Espírito Santo.
Enviai o Consolador para que,
com testemunho da vida e da graça de Jesus,
façam ressoar na Igreja e no mundo,
a viva voz do Evangelho.
Maria Santíssima, primeira catequista,
caminhe firme
ensinando-lhes a Palavra.
Amém!

"Ser catequista é estar sempre à disposição de Jesus para fazer ecoar sua palavra e conseguir levar os catequizandos à uma fascinante experiência com o Salvador".

"Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos."

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Morre D. Clemente Isnard, ex-vice-presidente da CNBB

Fonte: Zenit
No fim da tarde dessa quarta-feira, 24 de agosto, faleceu Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB, bispo emérito de Nova Friburgo e monge do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Ele tinha 94 anos de idade, 74 de profissão monástica, 68 de ordenação sacerdotal e 51 de episcopado.
Segundo informa um comunicado do Mosteiro, Dom Clemente estava em Recife, hospedado na residência de um amigo, quando inesperadamente veio a falecer.
Tendo pedido para ser sepultado onde viesse a morrer, seria inumado no claustro do Mosteiro de Olinda, no final da tarde desta quinta-feira.
Na esperança do Cristo Ressuscitado e entristecidos pela separação deste nosso pai e irmão muito querido, recomendamos sua alma aos sufrágios dos Irmãos e Irmãs de nossa Congregação.
Dom Clemente nasceu no Rio de Janeiro, a 8 de julho de 1917. Pertencia à Ordem de São Bento (beneditino). Recebeu a ordenação presbiteral em dezembro de 1942, recorda breve biografia divulgada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Em 25 de julho de 1960, foi ordenado bispo para a diocese de Nova Friburgo, onde esteve até ficar emérito em 1992. A partir desta data, tornou-se vigário geral da diocese de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, até o ano de 2004.
Dom Clemente tinha como lema episcopal “Seguindo a Ti como pastor”. Exerceu inúmeras atividades, tendo destacada atuação no Concílio Ecumênico Vaticano II em relação à liturgia.
Foi membro do Conselho Federal de Cultura (1961), do Conselho Estadual de Educação (1961-1964) e do Conselho para Execução da Constituição de Liturgia (1964-1969).
Foi ainda Secretário Nacional de Liturgia (1964); Membro da Comissão Episcopal Pastoral da CNBB; Vice-presidente da CNBB (1979-1982); presidente do Departamento de Liturgia do CELAM (1979-1982); 2º Vice-presidente do CELAM (1983-1987); membro da Congregação para o Culto Divino; membro do 1º Sínodo dos Bispos em 1967.
Dom Clemente participou também das Conferências do Episcopado Latino-americano de Puebla (1979) e Santo Domingo (1992).

Bento XVI anuncia lema da próxima JMJ 2013 no Rio

Fonte: Zenit
O Papa Bento XVI anunciou hoje, ao término da audiência geral realizada no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o lema escolhido para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro.
O lema foi tirado da passagem evangélica de Mateus 28, 19: “Ide e fazei discípulos todos os povos”. A JMJ do Rio será realizada entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, segundo informa L'Osservatore Romano.
O lema escolhido pelo Papa sublinha o caráter missionário da próxima JMJ, como já anunciou o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, na coletiva de imprensa realizada em Madri imediatamente depois do encerramento da JMJ 2011.
O Papa também anunciou o lema da JMJ do próximo ano que, como é tradição, será realizada nas dioceses no Domingo de Ramos de 2012: “Estai sempre alegres no Senhor!”, tirado da Carta aos Filipenses (4, 4).
“Desde já, confio à oração de todos a preparação destes importantes encontros”, disse o Papa aos fiéis reunidos no pátio de Castel Gandolfo.

domingo, 21 de agosto de 2011

Jornada Mundial da Juventude - de Madri ao Rio de Janeiro

Eram 11:39h (6:39h de Brasília) quando o papa Bento XVI, finalmente, anunciou o que todos os brasileiros esperavam: o Rio de Janeiro será sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Assim que o papa fez o anúncio, os brasileiros, agitaram suas bandeiras e gritaram o nome “Brasil, Brasil”, que ecoou em meio aos quase dois milhões de pessoas que se reuniram para a missa de encerramento da 26ª JMJ no aeródromo Quatro Ventos, em Madri.
Um grupo de jovens brasileiros recebeu dos madrilenhos a Cruz e o ícone da Jornada, que percorrerão as dioceses de todo o Brasil. A chegada dos símbolos será em São Paulo, no próximo dia 18 de setembro.
Bento XVI chegou a Quatro Ventos ás 8:45h (hora local) e percorreu todo o aeródromo de papamóvel, sendo saudado pela multidão, que não se cansava de gritar seu nome e dizer: “Esta é a juventude do papa”. Cansado, mas feliz, o papa saudava a multidão que passou a noite no local em vigília, iniciada ontem pelo papa. A missa começou por volta das 9:30h.
Em sua homilia, o papa disse aos jovens que “não se pode seguir a Jesus sozinho”. “Quem cede à tentação de ir por sua conta ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de não de não encontrar nunca a Jesus Cristo, ou de seguir uma imagem falsa dele”, afirmou Bento XVI.
O papa pediu aos jovens que amem a Igreja e os incentivou a participarem nas paróquias, comunidades e movimentos e a participarem da missa aos domingos e se confessarem regularmente, além de uma assídua vida de oração. Ele lembrou que a Igreja não é uma "simples instituição humana, como outra qualquer, mas está "estreitamente unida a Deus".
Bento XVI pediu, ainda, que os jovens deem testemunho de sua fé no mundo. “O mundo necessita do testemunho de vossa fé, necessita certamente de Deus”. Ele os exortou a serem discípulos missionários de Jesus Cristo em outros países “onde há multidão de jovens que aspiram a coisas maiores”.
O papa foi saudado, no final da missa, pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos que repetiu o lema que mais se ouviu pelas ruas de Madri nesta Jornada: “Esta é a juventude do papa”, ao que os jovens responderam com longo aplauso.
Bento XVI fez também benzeu o crucifixo, que todos receberam em suas mochilas no início da Jornada. Ele entregou o crucifixo a cinco jovens e fez o envio de todos. Ao se despedir, reforçou o pedido para que os jovens sejam missionários. "Convido-vos a dar um testemunho destemido de vida cristã diante dos outros. Assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coração de muitos", destacou.
Antes do embarque para Roma hoje, o papa teve um encontro com os voluntários que trabalharam na jornada às 17:30h (hora local), quando agradeceu a todos o trabalho e a dedicação, os quais fizeram desta jornada um evento inesquecível.  (Fonte: CNBB)

sábado, 20 de agosto de 2011

Jesus Cristo existiu mesmo ou foi um mito?

Um mito não chegaria ao século XXI com mais de um bilhão de adeptos

Os que ainda não tiveram um encontro pessoal com o Senhor fazem esta pergunta. Toda a Terra Santa, Israel de hoje, é um museu aberto ao céu que prova a existência de Jesus: ali está em Belém a gruta em que Ele nasceu; o campo dos pastores a quem os anjos anunciaram o seu nascimento; Em Nazaré está a casa em que viveu; a sinagoga que freqüentou, a carpintaria onde trabalhou com São José. Na Galiléia, está Cafarnaum onde fez tantos milagres, o mar da Galiléia onde chamou Pedro, André, Tiago e João e fez grandes milagres como a pesca milagrosa, o andar sobre as águas, o dar ordem ao vento e ao mar; Ali está Caná, Naim, o monte Tabor da transfiguração, o local da multiplicação dos pães, o monte das Bem Aventuranças... Na Judéia está Jerusalém, o Calvário, o Templo destruído, o Horto das Oliveiras, o vale do Cedron e muito, muito mais. Para negar a existência de Jesus seria preciso apagar a Terra Santa do mapa, impossível. Os quatro Evangelhos confirmam tudo isso. Mas, além disso, há provas da existência de Cristo em documentos não cristãos. Além dos Evangelhos e Cartas dos Apóstolos, a mesma História que garante a existência dos faraós do Egito, milhares de anos antes de Cristo, garante a existência de Jesus. Muitos documentos antigos, cuja autenticidade já foi confirmada pelos historiadores, falam de Jesus. Vamos aqui dar apenas alguns exemplos disso e mostrar que Nosso Senhor Jesus Cristo não é um mito.
Documentos de escritores romanos (110-120):
1.Tácito (Publius Cornelius Tacitus, 55-120), historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e procônsul da Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma, que aconteceu no ano 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta:
“Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma” (Anais, XV, 44).
2. Plínio o Jovem (Caius Plinius Cecilius Secundus, 61-114), sobrinho de Plínio, o Velho, foi governador romano da Bitínia (Asia Menor), escreveu ao imperador romano Trajano, em 112:
“[...] os cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus” (Epístolas, I.X 96).
3. Suetônio (Caius Suetonius Tranquillus, 69-126), historiador romano, no ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (41-54), afirma que este “expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a Christós, Cristo), se haviam tornado causa frequente de tumultos” (Vita Claudii, XXV).
Esta informação coincide com o relato dos Atos dos Apóstolos 18,2, onde se lê: “Cláudio decretou que todos os judeus saíssem de Roma”; esta expulsão ocorreu por volta do ano 49/50. Suetônio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.
Documentos judaicos:
1. O Talmud (Coletânea de leis e comentários históricos dos rabinos judeus posteriores a Jesus) apresentam passagens referentes a Jesus. Note que os judeus combatiam a crença em Cristo, daí as palavras adversas ao Senhor.
Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia:
“Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: “Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo para o justificar venha proferi-lo!” Nada, porém se encontrou que o justificasse; então suspenderam-no à haste na véspera da Páscoa.”
2. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100), fariseu, escreveu palavras impressionantes sobre Jesus:
“Por essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade, e arrastou muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da Cruz, mas os seus fieis não renunciaram ao amor por Ele, porque ao terceiro dia ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito. Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristãos” (Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a).
Documentos Cristãos:
Os Evangelhos narram, com riqueza de detalhes históricos, geográficos, políticos e religiosos a terra da Palestina no tempo de Jesus. Os evangelistas não poderiam ter inventado tudo isso com tanta precisão.
São Lucas, que não era apóstolo nem judeu, fala dos imperadores César Augusto, Tibério; cita os governadores da Palestina: Pôncio Pilatos, Herodes, Filipe, Lisânias e outros personagens como Anás e Caifás (cf. Lc 2,1;3,1s). Todos são muito bem conhecidos da História Universal.
São Mateus e São Marcos falam dos partidos políticos dos fariseus, herodianos, saduceus (cf. Mt 22,23; Mc 3,6).
São João cita detalhes do Templo: a piscina de Betesda (cf. Jo 5,2), o Lithóstrotos ou Gábala (cf. Jo 19, 13), e muitas outras coisas reais. Nada foi inventado, tudo foi comprovado pela História.
Além dos dados históricos sobre a vida real de Jesus Cristo, tudo o que Ele fez e deixou seria impossível se Ele não tivesse existido. Um mito não poderia chegar ao século XXI [...] com mais de um bilhão de adeptos.
Os Apóstolos e os evangelistas narraram aquilo de que foram testemunhas oculares; não podiam mentir sob pena de serem desmascarados pelos adversários e perseguidores da época. Eles eram pessoas simples, alguns, pescadores e nunca teriam a capacidade de ter inventado um Messias do tipo de Jesus: Deus-homem, crucificado, algo que era considerado escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Jamais isso seria possível com Israel sob o jugo romano, dominador intransigente.
Outro fato marcante é que os judeus esperavam um Messias “libertador político”, que libertasse Israel dos romanos, no entanto, os Evangelhos narram um Jesus rejeitado pelos judeus, e que vem como libertador espiritual e não político. Os apóstolos teriam a capacidade e a coragem de inventar isso? Homens rudes da Galileia não teriam condições também de forjar um Jesus tão sábio, santo, inteligente, desconcertante tantas vezes.
Tem mais, a doutrina que Jesus pregava era de difícil vivência no meio da decadência romana; o orador romano Tácito se referia ao Cristianismo como “desoladora superstição”; Minúcio Félix falava de “doutrina indigna dos gregos e romanos”. Os Apóstolos não teriam condições de inventar uma doutrina tão diferente para a época.
Será que poderia um mito ter vencido o Império Romano? Será que um mito poderia sustentar os cristãos diante de 250 anos de martírios e perseguições? O escritor cristão Tertuliano (†220), de Cartago, escreveu que “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”.
Será que um mito poderia provocar tantas conversões, mesmo com sérios riscos de morte e perseguições?
No século III já havia cerca de 1.500 sedes episcopais (bispos) no mundo afora. Será que um mito poderia gerar tudo isso? É claro que não.
Será que um mito poderia sustentar uma Igreja, que começou com doze homens simples, e que já tem 2.000 anos; que já teve 265 Papas e que tem hoje mais de 4.000 bispos e cerca de 410 mil sacerdotes em todo o mundo? As provas são evidentes. Negar, historicamente que Jesus existiu, seria equivalente a negar a existência de Platão, Herodes, Pilatos, Júlio César, Tibério, Cleópatra, Marco Antônio, entre outros.

Uma JMJ com muitas particularidades

Fonte: Canção Nova
Missa com os seminaristas
Arquivo: Canção Nova
O mundo está vendo uma Jornada Mundial da Juventude com muitas particularidades. Uma delas é uso contínuo das redes sociais que faz com que o mundo fique conectado na JMJ. Um outro ponto muito forte são os discursos e homilias do Santo Padre que tem levado os jovens e aqueles que trabalham diretamente com eles (Como vimos no encontro com os professores universitários), a fazerem uma séria reflexão moral, espiritual e civil diante dos desafios que são propostos nos tempos atuais.
É uma jornada que faz “pensar”, “refletir” e dar uma resposta diante de uma “escolha” coerente, para não sejamos levados pela “maré” que tenta arrastar-nos no dia de hoje.
O Santo padre tem falado das dificuldades, das exigências, de uma autêntica busca da verdade, porém tem apresentado exemplos concretos que uma vida em Deus é possível, desde que haja vontade e luta, pois a graça de Deus nos sustenta em nossos propósitos.
É impressionante a sede dos jovens de todo o mundo(presentes nesta JMJ) que esperam as ideias de Bento XVI para definirem projetos de vida que permitam enfrentar o momento presente.
 Durante a Via-Sacra o Santo padre chamou atenção para os menos desfavorecidos, pelos que sofrem, que vivem situações de risco e de perda, chamando atenção para um comprometimento: “Vós que sois tão sensíveis à ideia de partilhar a vida com os outros, não passeis ao largo quando virdes o sofrimento humano, pois é aí que Deus vos espera para dardes o melhor de vós mesmos: a vossa capacidade de amar e de vos compadecerdes”, disse o Papa.
Hoje (20/08) pela manhã Bento XVI presidiu a Santa Missa para os seminaristas na Catedral de Santa Maria (Madri, Espanha). O ambiente à chegada do Papa era de euforia, com vários seminaristas a serem chamados à atenção por se encontrarem de pé em cima dos bancos, enquanto esperavam por Bento XVI, recebido na catedral com uma longa salva de palmas.
Em sua homilia o Pontífice pôde mais uma vez levar a todos a uma séria reflexão sobre vocação e serviço, tendo diante dos olhos a responsabilidade pela missão abraçada: “A Santidade da igreja é a santidade de Cristo”, disse o Santo Padre indicando o caminho a seguir pelos jovens aspirantes da vida sacerdotal.”
O Papa sublinhou ainda à importância do “celibato”, declarando que os futuros padres devem cultivar a “disponibilidade” para poderem viver “o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação”. Uma opção, acrescentou, que passa também pela “caridade até o fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores”. Um acontecimento muito esperado pelos jovens da JMJ é a Vigília de Oração, que a Canção Nova transmitirá ao vivo  a partir das 15h30 horário de Brasília.
Cristiane Henrique – Produção Destrave


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Diocese de Uberlândia na TV Canção Nova


Hoje, 19 de agosto e no dia 26, próxima sexta-feira, o programa “Pelos Caminhos da Fé”, da TV Canção Nova, às 22h, será dedicado à Diocese de Uberlândia. Uma homenagem aos 50 anos de criação, comemorados em 22 de julho deste ano. O material a ser exibido foi coletado por uma equipe da emissora que visitou Uberlândia (MG) na ocasião do Jubileu de Ouro. O programa “Pelos Caminhos da Fé” mostra as belezas de Minas Gerais: turismo, lazer, cultura e religiosidade. Viviane Eloy apresenta lugares incríveis, a cultura de um povo. (Ismael Carvalho - Fonte: Diocese de Uberlândia)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Para que um encontro mundial de jovens?

*Pe. Anderson Marçal 
Fonte: Canção Nova
"Caros jovens, a Igreja conta com vocês! A vossa presença a renova, rejuvenesce e a faz deslanchar. Por isto, as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não apenas para vocês, mas para todo o povo de Deus. A Igreja da Espanha está se preparando ativamente para acolher cada um de vocês e viver em comunhão a feliz experiência da fé.”
É fazendo memória a essas palavras de Bento XVI aos jovens do mundo inteiro que nesses últimos dias nos preparamos para viver mais esta Jornada Mundial da Juventude, em Madri, que começou nesta terça-feira, 16, e segue até domingo, 21, com o tema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cl 2,7).
Neste ano, o próprio tema nos permite exaltar a presença central da figura de Jesus na vivência de fé de cada jovem cristão. De fato, somente fixando o olhar sobre Jesus e seguindo seus passos se encontra a inspiração e a força para se fazer testemunha da própria fé na complexidade da nossa sociedade contemporânea.
Mas, por que um encontro mundial de jovens? Qual o sentido de toda essa preparação? Existe realmente algum resultado nisso? Desde 1984, quando foi realizada em Roma a primeira Jornada Mundial da Juventude, convocada pelo então Papa João Paulo II, até a última, em 2008, com Bento XVI, esses encontros são marcados por profundos encontros de fé viva vivenciada pelos jovens do mundo inteiro, que se reúnem em torno do sucessor de São Pedro para um diálogo de fé entendido e falado na linguagem jovem.
Jovens que brilham não com artefatos superficiais que passam mas, por estarem em Cristo, são luz do mundo. Essa é a intenção de cada JMJ: “Recarregar as lâmpadas de cada jovem, para que cada jovem iluminado por Cristo ilumine o mundo”.
Jovem evangeliza outro jovem porque fala a mesma língua, gosta de desafios, se sente motivado a viver perigosamente. Um jovem que vive uma experiência de ver milhares de outros jovens profetizando a mesma fé terá a coragem de dizer que no mundo não se está sozinho, pois milhares de outros jovens vivem as mesmas coisas que ele, de maneira diferente, por ter Cristo nos seus corações e nas suas escolhas.
Qual outro sentido teria um encontro mundial de jovens, se não fosse o de levar esses jovens a um encontro com Cristo e a um encontro com outros jovens? Esses encontros não teriam sentido se não desafiassem cada jovem – do mundo globalizado, do mundo cibernético, do mundo das modas – a viver a santidade de cada dia. A santidade não é algo que ficou na antiguidade da vida da Igreja, nem mesmo apenas para padres ou freiras. A santidade é uma vocação que todos são convidados a viver na realidade concreta do dia a dia, seja na escola, faculdade, grupo de amigos, trabalho, em casa, na família, com jovens que não conhecem a Deus.
A santidade é para todos, é possível a todos, é compromisso de todos. E esse compromisso só terá sentido se, antes, cada um de nós for interpelado por um Amor tão grande que é capaz de reunir milhares e milhares de jovens em algum lugar do mundo (este ano em Madri) para dizer pessoalmente a cada um: é possível viver hoje a santidade. Hoje, porque o amanhã a Deus pertence e o ontem já passou.
Este é o sentido de termos nos preparado e preparado bem para vivermos de perto ou de longe a Jornada Mundial da Juventude. “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”. Deus te abençoe e te faça viver a cada dia o apelo de Deus à santidade.
*Pe. Anderson Marçal está em Madri, ajudando na cobertura da JMJ para o site www.cantonuovo.eu. Atualmente mora na casa de missão da Canção Nova em Roma.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

11 de agosto - Dia de Santa Clara de Assis



Linda canção com cenas memoráveis do filme "Irmão Sol, Irmã Lua", de Franco Zeffirelli, 1972

Claro foi o teu chamado, só o amor pode explicar
abriu mão de tantas coisas para aos pobres se doar.
Clara como a luz do dia soou em teu coração
uma voz que te levou ao encontro do cristão.
Clara foi a tua vontade de servir e se entregar
que nem mesmo ouro e bens te puderam segurar.
E assim de corpo e alma viu no pobre teu irmão
Irmã clara teu exemplo faz sorrir meu coração
Um coração que é pobre, meu Senhor
mas cheio de amor, eu quero te doar
Eu me consagro pra te render louvor
meu Deus e meu Senhor, pra sempre te amar
Hoje entendo a importância deste ato de amor
É bem claro em minha mente o que Clara nos deixou
Mandamento precioso pra cumprir com devoção
Caridade verdadeira é amar ao meu irmão.

(CD Clara - Portal Santa Clara de Assis)

domingo, 7 de agosto de 2011

Oração pelos Padres

Deus, nosso Pai, Senhor de todo o universo
Nós te louvamos e agradecemos pelos padres que nos deste,
e pela vida que, generosamente, entregam à tua Igreja 
para que tua Palavra seja proclamada, anunciada e vivida 
e o nome de Jesus seja conhecido e amado em todos os cantos deste teu imenso mundo.
Louvor e glória, também te sejam dadas, ainda mais pela Eucaristia,
pois que, pelas mãos deles, se faz presente o sacrifício e a ressurreição de nosso Salvador.
Que sejam abençoados todos os teus sacerdotes,
pela memória de teus gestos e de teus passos, Senhor, 
pelo testemunho de discípulo e apóstolo, de missionário e servo. 
Que sejam protegidos teus sacerdotes das tentações do poder, do comodismo e do prazer, 
pois que seguiram Jesus, pobre, casto e obediente, 
e só a Ele ofertaram as primícias de seu coração. 
Conserva-lhes a paixão e o entusiasmo de sua opção primeira, 
pois o que para o mundo é rotina, 
contigo, Senhor, é a fidelidade das manhãs dos novos tempos. 
Fortalece neles o desejo de estudar, atualizar e aprender, 
para que, abertos sempre ao teu Santo Espírito, 
sirvam com prontidão, coragem, sabedoria e humildade. 
Aumenta-lhes a paciência na pressa dos dias e na impaciência dos irmãos, 
assim como a ternura com as crianças, os idosos e os doentes. 
Que eles sejam sempre acolhedores e compreensivos, 
pois também são pais e refletem a tua própria paternidade, Senhor. 
Que como pais, sejam por nós amados, amparados e acolhidos. 
E que sejam tão alegres, porque tão felizes e realizados, 
que a todo instante te louvem e glorifiquem, 
inspirando em muitos o desejo de abandonar as barcas 
e seguir Jesus, teu Filho amado, razão maior de nosso viver. 
Que assim seja, segundo a tua santa vontade.
(Fonte: www.fatima.com.br)
Aos padres do mundo inteiro, e em especial aos padres de nossa paróquia, Pe. Antônio e Pe. João, o nosso agradecimento e a nossa oração. Que o Senhor os renove a cada dia em sua vocação e os ilumine para guiar o seu rebanho.

sábado, 6 de agosto de 2011

Documentário sobre Santa Clara



Fonte: Canção Nova
Documentário por Frei Jorge Hartmann, em Assis, Itália, onde conta sobre a vida de Santa Clara, mostrando o  Mosteiro de São Damião, a janela de onde expulsou os sarracenos, seu quarto, o jardim do claustro, o convento onde ela viveu por muitos anos.
link: http://www.webtvcn.com/video/santaclarawebtvcn

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mês de agosto, mês vocacional

Estamos no mês de agosto, um mês muito rico para a nossa vida em geral. É rico para a nossa vida familiar porque comemoramos o Dia dos Pais e temos a Semana da Família. É rico para a vida eclesial, pois temos grandes solenidades como a Transfiguração do Senhor, a Assunção de Nossa Senhora e Nossa Senhora Rainha. Celebramos grandes nomes da Igreja como Santo Afonso, fundador dos Missionários Redentoristas que cuidam da nossa Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, São Lourenço, padroeiro dos diáconos, Santa Clara, tão querida do nosso povo, Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e que nos recorda a missão continental, o martírio de São João Batista, Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, a quem recordamos pelo amor ao seu filho e suas lágrimas pela sua conversão.
Recordo, ainda, o grande São João Maria Vianney, o Cura d'Ars. Ele é o padroeiro dos nossos padres e sua memória é a grande motivação para que o mês de agosto seja o mês Vocacional.
Neste mês, pensamos na vocação dos leigos e leigas,  chamados a servir ao Reino de Deus através da sua índole secular, ou seja, sendo fermento na massa, sal da terra e luz do mundo em todos os ambientes em que vivem, ou seja, ambiente familiar, escolar, social, profissional, eclesial, no lazer, etc. Pelo testemunho dos leigos e leigas, muitas pessoas são motivadas a crer  em Jesus Cristo, que nos leva à conversão e à  participação  na comunidade eclesial e na ação evangelizadora da Igreja,  como discípulos e missionários.
Refletimos também sobre a vocação religiosa, a vocação daquelas pessoas que procuram seguir Jesus e à Igreja pela vivência dos conselhos evangélicos: obediência, pobreza e castidade,  na vida comunitária e no serviço a Deus e aos irmãos e irmãs, através da missão específica da ordem ou da congregação religiosa.
Gostaria de pedir a sua atenção  para a vocação sacerdotal. Todos nós sabemos da necessidade e da falta que temos de padres no nosso país, não apenas nas áreas missionárias mais distantes da nossa pátria, mas também,  nas grandes cidades que crescem assustadoramente e o número de padres não acompanha este crescimento, com graves consequências para o povo de Deus, como a dificuldade para a participação na vida da Igreja, em especial nos sacramentos, a falta de acompanhamento espiritual e a pouca presença da Igreja nas grandes e graves questões que marcam a nossa época. Precisamos rezar, e rezar muito, para que tenhamos mais padres, e também para que os nossos padres sejam cada vez mais santos, fiéis a Jesus  Cristo que os chama,  e à missão que lhes é confiada.
Que pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, nossa Mãe e Padroeira, imploremos ao seu divino Filho muitas vocações para a Igreja  e, principalmente, muitos padres santos e preparados, para que o Evangelho seja anunciado, as pessoas se convertam, o mal seja vencido e o Reino de Deus cresça  no coração e no meio dos homens.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

2 de agosto - Festa de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula

No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como "Porciúncula". Na introdução do texto litúrgico do missal e da liturgia das horas, se diz o seguinte:
"O Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula. Aí deu início à Ordem dos Frades Menores e preparou a fundação das Clarissas; e aí completou felizmente o curso de seus dias sobre a terra. Foi aí também que o Santo Pai alcançou a célebre Indulgência , que os Sumos Pontífices confirmaram e estenderam a outras muitas igrejas. Para celebrar tantos e tão grandes favores ali recebidos de Deus, instituiu-se também esta Festa Litúrgica, como aniversário da consagração da pequenina ermida".

Oração a Nossa Senhora dos Anjos 
“Augusta Rainha dos céus e soberana Senhora dos Anjos,
Que recebeste de Deus o poder e a missão
De esmagar a cabeça de Satanás,
Nós vos pedimos humildemente:
Enviai as legiões celestes para que, sob
Vossas ordens persigam os demônios;
Combatam-nos em toda a parte, reprimam
a sua audácia e os precipitem no abismo.  
Quem é como Deus?
Santos, anjos e arcanjos, protegei-nos, defendei-nos!
Ó boa e terna Mãe, vós sereis sempre
O nosso amor e a nossa esperança!
Ó divina mãe, enviai os vossos anjos,
Para que nos defendam e afastem de nós o cruel inimigo!
Assim seja!” 
(Papa Leão XIII).

Porciúncula - 2 de agosto

Frei Vitório Mazzuco
Lugar fontal para a nossa mística. Santa Maria dos Anjos: berço da fraternidade! Aqui começou a vida e o amor mútuo. Um santuário mariano-franciscano, lugar – santo, dos mais freqüentado em todo o mundo. É um espaço para rezar, refletir, purificar, encher-se de graça e iniciar novamente o caminho.
Se Assis é a “capital do espírito”, Porciúncula é um lugar necessário a toda humana criatura de nosso tempo: uma etapa, uma luz sobre o caminho. Ali emana um único fascínio: a mensagem pulsante do Evangelho, alegria, serenidade, simplicidade, fidelidade, pobreza...
Foi edificada no século X, no ano de 1045. Pertencia aos monges beneditinos do monte Subásio que ali alimentavam uma “pequena porção” de santuário. O que é o santuário? É um lugar sagrado onde a presença de Deus se manifesta. O mistério presente da divindade é que determina o lugar do culto.
Santuário é lugar e não museu arqueológico a mostrar e conservar memórias e glórias mumificadas do passado. Ali os acontecimentos passados são vivos e presentes: ali viveu Francisco, ali passou Clara, ali morreu o Poverello. Francisco e Clara continuam a ser mais vivos que nunca e a sua escolha de Amor é que marca definitivamente o lugar. Ali a Fraternidade se faz encontro,cresce,contagia e se comunica. (Cfr 1 Cel 106)
Em 1210 Francisco pede ao bispo de Assis e depois aos Cônegos de São Rufino alguma igrejinha para cuidar. A resposta é negativa. Vai então ao abade do mosteiro de São Bento, Dom Teobaldo. Este, com o consenso da comunidade monacal, concede a Francisco e a seu primeiros companheiros a Porciúncula para o simples uso e moradia. Só pedem uma condição: se a religião constituída por Francisco crescer, a Porciúncula seja a casa-mãe.
Dom recebido Dom dividido. A casa fundada sobre o sólido alicerce da Pobreza ganha um sinal: por graça e gratidão ao bem feito pelos beneditinos, há o gesto da retribuição: cada ano os frades mandavam aos monges um cesto cheio de peixes. Os monges agradeciam com um vaso cheio de óleo. LTC 56; LP 8.

Porciúncula:
• experiência primitiva de Fraternidade
• lugar reconstituído com o trabalho manual
• próximo aos bosques
• próximo aos leprosários
• pequenas celas para a moradia
• primeiro encontro com o Evangelho (Mt 10,5-15)
• ali o encontro do rumo definitivo na vida (1 Cel 21;LM 2,8;Lm 1,9;1 Cel 44)
• os primeiros companheiros Bernardo e Pedro vêm morar ali
• Bernardo, Pedro, Egídio e Francisco partem dali para a primeira missão
• a fraternidade cresce e encontra seu espaço
• é o santuário da missão ( 1 Cel 22;LM 3,1: LTC 25: Lm3,7;Fior13)

• No dia 19 de março de 1211/1112, chega a Porciúncula, a nobre jovem Clara de Faverone.
• Em julho de 1216, Francisco consegue do Papa Honório III a Indulgência ou o Perdão da Porciúncula.
• É um lugar muito elogiado. (1 Cel 106; LP 8-12:LM 2,8)
• Lugar dos Capítulos. Ali se realizou o famoso Capitulo das Esteiras – 1221. (LTC 57-59; AP 18,37-39; LP 114, Fior 18)
• Clara vai à Porciúncula visitar Francisco. Comem juntos num luminoso banquete espiritual. (Fior 15)
• A irmã Jacoba de Settesoli, amiga de Francisco, chega pouco antes de sua morte, trazendo doce conforto. ( EP112;LP101;Cel 37-39)
• A irmã morte visita Francisco ( 2 Cel 214-217; LM 14,3-6;LTC 68;LP 64)

Ensinamentos da Porciúncula
• momento culminante da mudança radical de Francisco
• não teve dúvidas que o Senhor tinha suas exigências
• acolher o Evangelho, escutar o outro (a),percorrer o caminho proposto
• lugar de penitência e serviço
• ensina que todos devemos ser criativos (as) para fazer renascer a simplicidade primitiva.
• santuário da missão: enviar, regressar, fortalecer e orar.

• capítulo: momento privilegiado de encontro

Começou o Perdão de Assis ao meio dia de 1º de agosto!

 Igrejinha da Porciúncula, considerado um lugar sagrado 
na tradição franciscana. Atualmente está abrigada sob a
Basílica de Nossa Senhora dos Anjos.
Fonte: Canção Nova
São Francisco de Assis pode ser considerado um dos santos mais conhecidos mundo afora. Nesta terça-feira, 2 de agosto, celebra-se o "Perdão de Assis", na igreja de Nossa Senhora dos Anjos, também conhecida como "Porciúncula". Essa é uma das datas mais importantes para a Família Franciscana e todos os fiéis que têm especial afeição pelo santo italiano.
Nessa data (das 12h do dia 1º até as 24h do dia 2), pode-se obter a Indulgência Plenária, com as habituais condições. É possível acompanhar as celebrações que acontecem na Basílica de Nossa Senhora dos Anjos, cujo interior abriga a igreja de Porciúncula, próximo a Assis (Itália), ao vivo pela internet.
De acordo com o ministro da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, frei Fidêncio Vanboemmel, "além das celebrações e orações realizadas internamente pelas comunidades, os freis estão ainda mais disponíveis para atender as confissões". Ele também recorda a grandeza dessa indulgência.
Compreender o verdadeiro significado da Porciúncula também é importante para adentrar na essência desta data, de acordo com frei Fidêncio. Para os franciscanos, ela é muito mais que a igreja pobre e simples que os monges beneditinos concederam a Francisco e seus companheiros, que cresciam em número de forma significativa.
"Foi ali que São Francisco ouviu o Santo Evangelho do envio missionário dos 12 apóstolos e, após pedir explicações ao padre ao final da Missa, exclamou: 'É isso que desejo e quero!'. É o local da grande descoberta da vocação, é também onde Santa Clara se consagrou e os frades se congregavam para tomar decisões, rezar, se encontrar. Ali nasceu a forma franciscana de vocação à vida evangélica. Quando falamos em Porciúncula, reunimos todos os elementos e valores da nossa espiritualidade; representa a essência do carisma", explica.
Para entender melhor o significado da data, é preciso remontar ao ano de 1216.
De acordo com as Fontes Franciscanas – conjunto de escritos que sintetizam os acontecimentos da vida do santo –, Francisco estava rezando na igrejinha da Porciúncula, próximo a Assis, quando o local ficou totalmente iluminado e o santo viu sobre o altar o Cristo e, à sua direita, Nossa Senhora, rodeados por uma multidão de anjos.
Perguntado sobre o que desejava para a salvação das almas, Francisco respondeu: "Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas".
O Senhor teria lhe respondido: "Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (o Papa)".
Logo após, Francisco apresentou-se ao Santo Padre Honório III, partilhou a visão que teve e o Papa concedeu sua aprovação. "Não queres nenhum documento?", teria perguntado o Pontífice. E Francisco respondeu: "Santo Pai, se é de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas".
Alguns dias após, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse: "Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!".
Indulgências
As indulgências têm o poder de apagar as consequências dos pecados (penas temporais) que já foram perdoados pelo sacramento da confissão (que perdoa a culpa). A indulgência pode ser parcial, que redime parcialmente dessa pena, ou plenária, que apaga totalmente a pena temporal dos pecados.
Para se receber a indulgência, os fiéis precisam da confissão sacramental para estar em graça de Deus (oito dias antes ou depois); participar da Missa e Comunhão Eucarística; visitar uma igreja paroquial, onde se reza o Credo e o Pai Nosso e rezar pelas intenções do Papa. A graça da indulgência pode ser pedida para si mesmo ou para um falecido.

Bento XVI pede que se reze pela Jornada Mundial da Juventude

Apostolado da Oração em agosto
Bento XVI pede que as orações dos católicos neste mês de agosto incluam a Jornada Mundial da Juventude.
Esta é a proposta que ele faz nas intenções de oração contidas na carta pontifícia confiada ao Apostolado da Oração, iniciativa seguida por quase 50 milhões de pessoas nos cinco continentes. Todo mês o Papa partilha uma intenção de oração. Neste mês de agosto, a intenção geral é: “Para que a Jornada Mundial da Juventude, celebrada em Madri, encoraje todos os jovens do mundo a enraizar e alicerçar as suas vidas em Cristo”.
O Papa também apresenta uma intenção missionária. Em agosto, se rezará "para que os cristãos do Ocidente, dóceis à ação do Espírito Santo, reencontrem o vigor e o entusiasmo de sua fé".
Permalink: http://www.zenit.org/article-28583?l=portuguese