Neste vídeo, com a bela canção de Danilo Guedes, vemos trechos do filme "São Dom Bosco: uma vida para os jovens", filme italiano, 2004. Para quem quer conhecer um pouco mais sobre a vida desse grande homem e santo, vale a pena assistir! O filme é ótimo, envolvente, emocionante. Nele podemos enxergar claramente, a fé, a coragem e o amor aos jovens que impulsionaram Dom Bosco.
domingo, 31 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Mensagem para Quaresma: sair da alienação existencial, pede Papa
Fonte: Canção Nova
A Quaresma deste Ano Jubilar é tempo favorável para sair da alienação existencial, diz o Papa Francisco em sua mensagem para o tempo quaresmal. O texto foi publicado nesta terça-feira, 26, pelo Vaticano.
O tema central da mensagem do Papa é a misericórdia, um mistério que se desvenda ao longo da história da aliança entre Deus e o povo de Israel, explica Francisco. Deus sempre se mostra rico em misericórdia, um amor que encontra seu ponto alto em Jesus, a misericórdia encarnada.
“Em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d’Ele”, escreve o Papa. Ele também recorda que a misericórdia de Deus transforma o coração do homem; ao experimentar um amor fiel, também o homem torna-se capaz de misericórdia.
Durante o Jubileu da Misericórdia, Francisco pede que as pessoas reflitam sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual, que são os atos concretos e cotidianos para ajudar o próximo. “Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina”.
O delírio da onipotência
Francisco observa ainda na mensagem que, diante do amor de Deus, fica evidente que a pessoa mais miserável é aquela que não se reconhece como tal. São pessoas que se acham ricas, mas não colocam a riqueza a serviço de Deus e dos outros, acabam tomadas pelo delírio da onipotência.
“Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar”.
Com essas reflexões, o convite do Santo Padre nessa Quaresma, no Ano da Misericórdia, é que cada pessoa possa sair da sua alienação existencial e praticar as obras de misericórdia, tanto corporais quanto espirituais. É no amor de Deus, enfatiza o Papa, que está a resposta à sede de felicidade que o homem tem a ilusão de poder saciar com os ídolos do poder.
“Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez, confessando-Se a humilde serva do Senhor”.
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Mensagem para a Quaresma
As devoções da Igreja para cada mês do ano
Fonte: Cleofas
A Igreja procura santificar o ano todo celebrando a cada dia os Santos do dia, ou as festa e solenidades especiais. Mas também a cada mês do ano a Igreja dedica uma devoção particular. A escolha dessa devoção mensal é feita com base em algum acontecimento histórico ou alguma celebração litúrgica especial.
Essas devoções surgiram espontaneamente ao longo da vida da Igreja, e nem sempre é possível se determinar exatamente a data e o local de sua origem. E isto pode mudar de um país para o outro, dentro da unidade da Igreja respeitando a saudável diversidade; especialmente as diferenças culturais do Ocidente e do Oriente católicos. No livro “Orações de todos os tempos da Igreja” (Ed. Cléofas, 1998) você encontra orações para todas essas devoções.
Conheça algumas delas:
Em JANEIRO a devoção é dedicada o Santíssimo Nome de Jesus, porque oito dias após o Natal, São José o circuncidou dando-lhe o sagrado nome. A Igreja celebra oito dias após o Natal, em 2 janeiro, de acordo com o “Diretório da Liturgia” da CNBB, a festa do Santíssimo Nome de Jesus. O anjo disse a Maria: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus” (Lc 1, 30-31). Por causa das festas em Janeiro que pertencem a infância de Cristo, Janeiro também se tornou o mês dedicado a Santa Infância de Jesus.
FEVEREIRO é o mês da Sagrada Família porque após as celebrações do Natal, a Igreja a venera. Foi na Sagrada Família que Jesus viveu toda a a sua vida antes de começar a sua vida pública para a salvação a humanidade. Ali ele aprendeu as coisas santas, trabalhou com mãos humanas, obedeceu a Seus pais e se preparou para a grande missão. Olhando para a Sagrada Família a Igreja deseja que os casais e filhos aprendam a viver segundo a vontade de Deus. “O mundo seria bem melhor se o Natal não fosse um dia, se as mães fossem Maria e os pais fossem José”. Embora o começo da Quaresma mude de acordo com o calendário civil, uma boa parte de Fevereiro nos dá um espaço de tempo entre as celebrações do Natal e do foco maior na vida pública e no ministério de Jesus, que ocorre na Quaresma.
MARÇO é o mês da devoção a São José, porque a sua festa maior é no dia 19 de março: São José, o esposo da Virgem; o homem justo que teve a honra e a glória de se escolhido por Deus para ser o pai legal, nutrício, de Seu Filho feito homem. Coube a José dar-lhe o nome de Jesus. Neste mês a Igreja nos convida a olhar para este modelo de pai amoroso, esposo fiel e casto, trabalhador dedicado; pronto a fazer, sem demora a vontade de Deus. A Igreja lhe presta um culto de “protodulia” (primeira veneração).
Há muitas orações dedicadas a São José, a Ladainha em sua honra, o Terço de São José, etc.. Santa Teresa de Ávila disse que sempre que lhe fazia um pedido a São José, em uma de suas festas (19 de março ou 1 de maio), nunca deixou de ser atendida. Todos os seus Carmelos renovados tiveram o nome de São José.
O mês de ABRIL é dedicado a Eucaristia e ao Divino Espírito Santo. Quase sempre o Dia da Páscoa cai em abril; e, mesmo quando cai em Março, o período pascal de 40 dias continua em abril. A Eucaristia é o centro da vida da Igreja. Ela é o Sacrifício de Cristo que se atualiza (torna-se presente) no altar, na celebração da santa Missa; e Alimento (banquete) do Cordeiro que se dá como alimento espiritual. É a maior prova de amor de Jesus para conosco. Além da Missa, Ele permanece em estado de vítima oferecida permanentemente ao Pai em nossos Sacrários, para nos socorrer em todas as necessidades e estar sempre conosco. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
MAIO é o mês da Virgem Maria porque é repleto de Suas Festas: 13 de maio (Na. Sa. de Fátima), Visitação (31 de maio); e por ser ela Mãe de Deus e nossa, o mundo cristão comemora o Dia das Mães no segundo domingo de maio, rogando-lhe que defenda, proteja e auxilie todas as mães em sua difícil missão. A devoção a Virgem Maria quer destacar o papel fundamental dela de Medianeira de todas as graças, intercessora permanente do povo de Deus, modelo para as mães cristãs, pura e santa, sempre pronta e disposta a fazer a vontade de Deus. É o mês por excelência para as noivas se casarem e consagrarem seus casamentos a Ela, é o mês de rezar o Rosário e a Sua bela Ladainha lauretana.
JUNHO é o mês do Sagrado Coração de Jesus. Uma devoção que começou por volta do ano 1620 quando Jesus a pediu a Santa Margarida Maria Alacoque. Foi divulgada no mundo por São Claudio de La Colombiere, que era diretor espiritual da Santa. Era um tempo em que havia uma perigosa heresia chamada jansenismo, que impedia os católicos de Comungarem com frequência e incutia medo de Deus nas pessoas. A devoção ao Sagrado Coração quer mostrar um Jesus humano, misericordioso, pronto a perdoar como o Pai do filho pródigo; e que encoraja a participação na Adoração a Eucaristia e a receber a Sagrada Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês. Conhecemos a bela Ladainha do Sagrado Coração de Jesus e inúmeras orações compostas pelos santos.
JULHO é dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor; e a festa específica é no primeiro Domingo do mês. O Sangue de Jesus é o “preço da nossa salvação”. A piedade cristã sempre manifestou, através dos séculos, especial devoção ao Sangue de Cristo derramado para a remissão dos pecados de todo o gênero humano, e atravessando a história até hoje com Sua presença real no Sacramento da Eucaristia. O Papa São João Paulo II, em sua Carta Apostólica “Angelus Domini”, frisou o convite de João XXIII sobre o valor infinito daquele Sangue, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.
AGOSTO é o mês dedicado às vocações no Brasil. Em cada semana do mês a Igreja destaca uma modalidade delas: a vocação sacerdotal, matrimonial, religiosa e os leigos. A vocação define a vida religiosa da pessoa, e é dada por Deus a cada um. Em Sua bondade e sabedoria, Deus distribui Seus dons a cada um como lhe apraz; o importante é que cada um descubra a sua vocação, e nela se realize fazendo o bem a todos. Especialmente é tempo dos jovens rezarem pedindo a Deus o discernimento para o caminho a seguir. De modo especial os leigos devem assumir a sua missão no mundo, como “sal da terra e luz do mundo”; fiéis aos ensinamentos da Igreja, levando o Evangelho a todas as realidades temporais.
SETEMBRO no Brasil é o mês da Bíblia, com a finalidade de que o povo católico se aproxime mais dela, a leia e medite, a conheça e aprofunde os seus conhecimentos bíblicos, promovendo cursos bíblicos, etc.. Não é sem razão que São Pedro disse: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus” (2 Pd 1,20-21). A Carta aos Hebreus nos lembra de que que “a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).
OUTUBRO é o mês do santo Rosário e das Missões. Santo Rosário porque a Europa cristã se viu livre da ameaça muçulmana que queria destruir o cristianismo, no ano 1571; mas foram vencidos pelas forças cristãs na Batalha de Lepanto, no mar da Grécia. O Papa São Pio V pediu aos exércitos cristãos que levassem a “arma do Rosário”. Como a grande e milagrosa vitória se deu no dia 7 de outubro, o Papa instituiu neste dia a Festa de Nossa Senhora do Santo Rosário. O mês das missões é um devoção para estimular ainda mais a missão evangelizadora que Cristo confiou à Igreja. Mandou que seus discípulos fossem pelo mundo todo, pregando o Evangelho e batizando a todos.
NOVEMBRO é mês dedicado às almas do Purgatório. O Dia de Finados, no dia 2 de Novembro, é dedicado às orações por todos os fiéis falecidos. O Papa Paulo VI, na “Constituição das Indulgências”, de 1967, estabeleceu indulgências parciais e plenárias pelas almas do purgatório, e determinou a semana de 1 a 8 de novembro como a semana das almas, em que podemos lucrar indulgências plenárias a elas mediante uma visita ao cemitério para rezar por elas, tendo se confessado, comungado e rezado pelo Papa (Pai Nossa, Ave Maria, Glória ao Pai). As almas, por elas mesmas não podem conseguir sua purificação; dependem de nossas orações, missas, esmolas, penitências, etc., por elas.
DEZEMBRO é o mês do Advento e do Natal. São quatro semanas de preparação para a vinda de Cristo no Natal. Arma-se a “coroa do Advento”, com uma vela acessa a cada domingo, meditando esse tempo de graça. É um tempo propício para preparação espiritual e piedosa para celebrar o Natal e também a segunda e definitiva vinda do Senhor. É o tempo do Presépio, que nos ajuda a meditar este grande mistério da Encarnação do Verbo, que “se fez pobre para nos enriquecer”, como disse São Paulo.
Prof. Felipe Aquino
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2016, em nossa Diocese
Fonte: Elo da Fé
A abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2016 na Diocese de Uberlândia-MG ocorrerá nos dias 30 e 31 de janeiro.
Este ano, a CF Ecumênica aborda o tema da ecologia: O tema escolhido para a Campanha é “Casa comum, nossa responsabilidade”, e o lema, “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24).
A Coordenação Diocesana de Pastoral solicita aos senhores párocos que enviem, de cada Paróquia, dois (02) representantes.
Confira a agenda da Abertura:
30/01/2016 – em Uberlândia/MG
Local: Santuário de Nossa Senhora Aparecida – sala: Dei Verbum
Horário: 14h00 às 18h00
31/01/2016 – em Araguari/MG
Local: Salão da Paróquia Bom Jesus da Cana Verde
Horário: 7h30 às 12h
A reflexão da CEF 2016 será a partir de um problema que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país. O texto-base está organizado em cinco partes, a partir do método “ver, julgar e agir”. Ao final, são apresentados os objetivos permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos durante a Campanha de 2016.
Internacionalização
Uma das novidades da CFE é a parceria com a Misereor – entidade episcopal da Igreja Católica na Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento na Ásia, África e América Latina. Também integram a Comissão da Campanha de 2016: Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), Igreja Presbiteriana Unida (IPU), Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA), Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Ceseep), Visão Mundial, Aliança de Batistas do Brasil.
Fonte: conic.org.br
Palavra do presidente do CONIC, dom Flávio Irala, sobre a CFE 2016
“Com alegria e animados pelo Espírito, cujo agir consiste em unir, chamar, congregar, superar barreiras e unir pessoas de boa vontade ao redor de objetivos comuns, apresentamos a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, com o tema “Casa Comum: nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecumênica. Nesse ano, tem como objetivo geral “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”.
As reflexões sobre o saneamento básico contidas no texto-base demonstram que esse é um direito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados.
Desejamos que o texto-base contribua para mobilizar e criar espaços ecumênicos de comprometimento com a Casa Comum.
Nosso agradecimento especial a todas as pessoas que contribuíram com a redação desse trabalho, que reflete a soma de muitas experiências e compromissos. O texto foi elaborado em mutirão ecumênico. Todas as pessoas que colaboraram desde as primeiras palavras até a última revisão, colocaram a serviço do testemunho da unidade cristã seus dons e conhecimentos.
Acreditamos que um mundo de justiça e direito precisa ser construído assim: coletivamente, somando as criatividades, os talentos e as experiências em benefício do bem comum.
Que essa CFE fortaleça a fé e a esperança de uma Casa Comum, em que o direito brote como fonte e a justiça qual riacho que não seca!”
Dom Flávio Irala
Presidente do CONIC
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Campanha da Fraternidade 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Temas espirituais em Star Wars
Fonte: O fiel católico
GEORGE LUCAS OBTEVE uma façanha absolutamente inegável: desde o longínquo ano 1977, os filmes de sua saga interplanetária vêm quebrando todos os recordes de bilheteria e popularidade, um após outro. Foram-se duas trilogias, que mudaram a história do cinema e entre outras coisas revolucionaram a tecnologia dos efeitos especiais. Inicia-se agora uma terceira, – desta vez dirigida por J. J. Abraams, fã confesso da série, – que já antes do lançamento causou grande euforia e, mais uma vez, confirma as expectativas de grande fenômeno popmundial, voltando a estabelecer novos e impressionantes recordes.
As ideias de Lucas geraram, no mundo inteiro, um imenso universo de fã-clubes e dedicados grupos de estudos, além de livros, graphic-novels, álbuns, brinquedos (muitos!), trajes, subséries de TV, etc, etc. O cineasta tornou-se um ícone para bem mais de uma geração, e inscreveu o seu nome no hall da fama dos grandes mitos do cinema. Seria desnecessário dizer que, como uma espécie de bônus adicional, tornou-se multimilionário.
Mas o que ele declaradamente queria, antes de tudo, é que "Star Wars" se tornasse uma nova mitologia que proporcionasse a toda uma nova geração, – que já enveredava pelos caminhos do consumismo materialista á época em que foi produzido e lançado o primeiro episódio (na realidade o quarto da série), – a introdução para uma autêntica espiritualidade, a noção do bem e do mal, da honra, as bases dos bons valores que construíram a nossa civilização. Ele deliberadamente se utilizou, entre outras fontes, de temas comuns das histórias bíblicas e da tradição cristã, além das novelas de cavalaria medievais e sua mitologia. Algo semelhante ao que fizeram, antes dele, – talvez com mais propriedade e cada um ao seu modo, – J. R. R. Tolkien com "O Senhor dos Anéis", e C. S. Lewis com suas "Crônicas de Nárnia ('O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa')".
É claro que existem problemas na obra de Lucas, e as interpretações negativas são sempre possíveis. Não estamos aqui recomendando assistir o filme como se fosse uma obra de piedade ou um exercício de santidade. Nada disso. Apenas admitimos que a saga não deixa de trazer uma reflexão válida, – ainda que superficial e permeada por cenários, personagens e situações fantasiosas, – sobre o que nos torna vulneráveis à tentação do egoísmo, do medo e do ódio. Na história, a fé e o altruísmo fazem a diferença: Han Solo, por exemplo, um dos personagens mais queridos, começa como um incrédulo mas acaba "se convertendo" e transmitindo sua fé para uma nova geração que pensava que as velhas histórias fossem apenas mitos e contos de fadas.
O padre Roderick Vonhögen, sacerdote da arquidiocese de Utrecht, Holanda, autor de "Geekpriest, confessions of a new media pioneer", elaborou um a lista de sete temas espirituais fundamentais que podem ser encontrados na saga imaginada por George Lucas, a qual apresentamos abaixo:
Mas o que ele declaradamente queria, antes de tudo, é que "Star Wars" se tornasse uma nova mitologia que proporcionasse a toda uma nova geração, – que já enveredava pelos caminhos do consumismo materialista á época em que foi produzido e lançado o primeiro episódio (na realidade o quarto da série), – a introdução para uma autêntica espiritualidade, a noção do bem e do mal, da honra, as bases dos bons valores que construíram a nossa civilização. Ele deliberadamente se utilizou, entre outras fontes, de temas comuns das histórias bíblicas e da tradição cristã, além das novelas de cavalaria medievais e sua mitologia. Algo semelhante ao que fizeram, antes dele, – talvez com mais propriedade e cada um ao seu modo, – J. R. R. Tolkien com "O Senhor dos Anéis", e C. S. Lewis com suas "Crônicas de Nárnia ('O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa')".
É claro que existem problemas na obra de Lucas, e as interpretações negativas são sempre possíveis. Não estamos aqui recomendando assistir o filme como se fosse uma obra de piedade ou um exercício de santidade. Nada disso. Apenas admitimos que a saga não deixa de trazer uma reflexão válida, – ainda que superficial e permeada por cenários, personagens e situações fantasiosas, – sobre o que nos torna vulneráveis à tentação do egoísmo, do medo e do ódio. Na história, a fé e o altruísmo fazem a diferença: Han Solo, por exemplo, um dos personagens mais queridos, começa como um incrédulo mas acaba "se convertendo" e transmitindo sua fé para uma nova geração que pensava que as velhas histórias fossem apenas mitos e contos de fadas.
O padre Roderick Vonhögen, sacerdote da arquidiocese de Utrecht, Holanda, autor de "Geekpriest, confessions of a new media pioneer", elaborou um a lista de sete temas espirituais fundamentais que podem ser encontrados na saga imaginada por George Lucas, a qual apresentamos abaixo:
Uma lista de sete temas fundamentais que podemos encontrar em Star Wars:
1. Vocação: O chamado, a recusa inicial e a aceitação do chamado
Luke é um simples garoto de fazenda vivendo uma vida simplérrima em um planeta remoto. Assim como o filho pródigo da parábola de Cristo, mesmo tendo sangue nobre vive como um pobre servo, sem grandes esperanças ou possibilidades de alçar a uma vida melhor. Tudo muda quando ele encontra o velho Obi-Wan, que o chama para aprender os caminhos da misteriosa "Força", – um princípio orientador que traz esperança para quem lhe abre coração e mente. – Luke num primeiro momento se recusa, mas, finalmente, resolve deixar tudo para trás e seguir seu mestre (que mais tarde será Yoda) para se tornar um cavaleiro "Jedi".
2. A existência de um poder superior invisível
O aprendiz de Jedi precisa aprender a se abrir a este poder superior que irá guiá-lo e que lhe poderá conferir capacidades especiais: “Use a força, Luke”, dizem-lhe seus mestres.
O aprendiz de Jedi precisa aprender a se abrir a este poder superior que irá guiá-lo e que lhe poderá conferir capacidades especiais: “Use a força, Luke”, dizem-lhe seus mestres.
3. A tentação do caminho espaçoso e a virtude necessária para escolher o caminho estreito dos jedis
Seguir o lado luminoso da Força é difícil e exige dedicação, desprendimento e sacrifício. Por usar seus talentos e dons para fins egoístas, por medo, raiva e/ou ódio, Anakin Skywalker (pai de Luke), um bom e talentoso menino, é seduzido pelo que poderíamos chamar de "caminho espaçoso" na versão Star Wars, que é aderir ao lado negro da "Força", e assim torna-se Darth Vader, um dos mais temíveis e conhecidos vilões da história do cinema.
4. A existência do Mal como ausência de Bem, e sua influência sobre os seres humanos
A realidade do Mal que se origina a partir da escolha em se recusar o Bem e a opção deliberada para a escuridão tem consequências tremendas para o indivíduo e para o universo que o cerca. Alguns personagens em Star Wars parecem encarnar este Mal de modo pessoal, como Darth Maul, com sua aparência diabólica, e especialmente Darth Sidious, o Imperador Palpatine.
A realidade do Mal que se origina a partir da escolha em se recusar o Bem e a opção deliberada para a escuridão tem consequências tremendas para o indivíduo e para o universo que o cerca. Alguns personagens em Star Wars parecem encarnar este Mal de modo pessoal, como Darth Maul, com sua aparência diabólica, e especialmente Darth Sidious, o Imperador Palpatine.
5. Sacrifício redentor
Não há maior amor do que dar a vida pelo bem do próximo. Às vezes, a busca por salvar pessoas da escuridão pode levar ao sofrimento e exigir sacrifício. Obi-Wan se deixa matar por Darth Vader para que Luke, Leia e Han Solo possam se salvar (em vários sentidos).
Não há maior amor do que dar a vida pelo bem do próximo. Às vezes, a busca por salvar pessoas da escuridão pode levar ao sofrimento e exigir sacrifício. Obi-Wan se deixa matar por Darth Vader para que Luke, Leia e Han Solo possam se salvar (em vários sentidos).
6. Conversão
Apesar do poder que a escuridão tem sobre as almas, há sempre um chamado do bem em algum lugar profundo dentro do ser humano. A conversão, o perdão e a redenção continuam a ser possíveis até o fim. No episódio 6, Luke diz a Darth Vader: “Eu sinto o bem em você”. Bem que finalmente vence, e Vader se torna de vilão a grande herói, superando a influência do nefasto Imperador e salvando o universo.
Apesar do poder que a escuridão tem sobre as almas, há sempre um chamado do bem em algum lugar profundo dentro do ser humano. A conversão, o perdão e a redenção continuam a ser possíveis até o fim. No episódio 6, Luke diz a Darth Vader: “Eu sinto o bem em você”. Bem que finalmente vence, e Vader se torna de vilão a grande herói, superando a influência do nefasto Imperador e salvando o universo.
7. Renascimento e ressurreição
A morte física não é o fim; uma vida bem vivida pode continuar gerando bons frutos mesmo após a morte. Obi-Wan, Anakin e Yoda aparecem a Luke após mortos.
A morte física não é o fim; uma vida bem vivida pode continuar gerando bons frutos mesmo após a morte. Obi-Wan, Anakin e Yoda aparecem a Luke após mortos.
A obra Star Wars é, ou ao menos pode ser, uma metáfora para os nossos tempos, já que tantos de nossos jovens se esqueceram de nossa herança religiosa, das histórias que nortearam as escolhas dos nossos avós, dos bons valores e costumes.
Ainda que por caminhos tortuosos, de muitos modos as Verdades eternas se manifestam continuamente no mundo e ao mundo, pois Deus não deixa de se revelar, já que dotou os homens da capacidade de reconhecê-lo. "Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar" (1Rm 1,20).
Ainda que por caminhos tortuosos, de muitos modos as Verdades eternas se manifestam continuamente no mundo e ao mundo, pois Deus não deixa de se revelar, já que dotou os homens da capacidade de reconhecê-lo. "Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar" (1Rm 1,20).
Ref.: Aleteia.Org, disp. em: http://pt.aleteia.org/2015/12/29/7-temas-espirituais-em-star-wars-vii/
• Os 7 temas apresentados neste artigo foram elaborados pelo padre Roderick Vonhögen, da arquidiocese de Utrecht, Holanda, e autor de 'Geekpriest, confessions of a new media pioneer'.
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Probabilidade de o Santo Sudário ser falso: 1 em 225 bilhões!
Fonte: Aleteia
Quando era criança e ouvia falar do Santo Sudário de Turim, o Dr. Pierluigi Baima Bollone, professor de Medicina Legal na Universidade de Turim, ficava empolgado. Ele não imaginava que uma comissão de especialistas haveria de levantar a hipótese da presença de traças de soro no Santo Lenço e que ele seria o primeiro patologista capaz de analisá-las. Foi em 1978, avaliando uma dúzia de fios tirados do Sudário e uma microcrosta de frações de milímetros extraída por uma equipe de cientistas suíços.
“Assim descobri que se tratava de sangue humano. Depois, com a ajuda de alguns especialistas em DNA, eu pude identificar algumas de suas características”, disse o professor em entrevista ao site Vatican Insider. “Eu era um jovem médico forense que se interessava por microvestígios. O Pe. Coero-Borga me perguntou se eu conseguiria esclarecer se as manchas do Santo Sudário eram verdadeiramente de sangue”, conta ele.
O médico aceitou o desafio e analisou as amostras com microscópio ótico, depois com um eletrônico e assim chegou à maravilhosa descoberta.
“Foi um momento que jamais poderei esquecer. Estava com outros médicos patologistas na biblioteca do Palácio Real, que tinha as janelas bloqueadas com sacolas negras que tínhamos posto. O Sudário estava estendido sobre uma grande mesa, iluminado por uma luz rasante com uma inclinação de 45 graus para retirar os fragmentos de pano, e nos sentávamos um por vez sobre um cavalete. Quando foi a minha vez, tive a impressão de que a imagem virava um corpo. Era como se eu a visse em três dimensões, e pensei que meus olhos estivessem aprontando comigo”.
Desde então, os estudos do prof. Bollone sobre o Sudário nunca cessaram.
“Com a ajuda de Grazia Mattutino, uma das mais importantes criminologistas, meus estudos estão indo para frente. Há certo tempo, conseguimos individuar partículas de ouro e de prata que devem ter pertencido ao relicário que continha o Santo Sudário durante o incêndio acontecido em Chambéry em 1532. O Santo Sudário, para mim, é mais do que um simples objeto de estudo. Além de contribuir para a minha formação humana, ele condicionou positivamente toda a minha atividade profissional posterior. Minha educação e meu senso da espiritualidade não têm nada a ver com as minhas convicções sobre o Santo Sudário. Por motivos racionais e científicos, estou convencido de que o Lençol de que estamos falando é o próprio que envolveu Jesus Cristo há dois mil anos. Eu diria isto ainda que fosse ateu. E, entre os pesquisadores que acreditam na autenticidade do Santo Sudário, encontram-se numerosos judeus, protestantes e agnósticos”.
Diante de alguém que diz ser uma falsificação, o Prof. Bollone explica que respeitaria a sua convicção, mas “lhe diria que está enganado, enunciando-lhe detalhadamente todas as razões que postulam sua absoluta veracidade”.
“Até porque, pelo cálculo de probabilidades, a chance de o Santo Sudário ser falso é de 1 em 225 bilhões”.
Do blog Ciência Confirma a Igreja
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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Papa: oração faz milagres e impede que o coração endureça
A oração faz milagres e impede que o coração endureça, esquecendo a piedade: foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada na Casa Santa Marta na manhã de terça-feira (12/01).
Podemos ser pessoas de fé e perder o sentido da piedade sob as cinzas dos juízo, das infinitas críticas. Este é o sentido da narração comentada pelo Papa. Os protagonistas são Ana – mulher angustiada com a própria esterilidade, que suplica a Deus o dom de um filho – e um sacerdote, Eli, que a observa distraidamente de longe, sentado numa cadeira do templo. A cena descrita no livro de Samuel relata primeiro as palavras de Ana e, depois, os pensamentos do sacerdote, que não conseguindo ouvir o que ela diz, sentencia de que se trata de uma “bêbada”. Mas, ao invés, aquele choro copioso faz com que Deus realize o milagre suplicado:
“Ana rezava em seu coração e somente os lábios se moviam, mas não se escutava a voz. Esta é a coragem de uma mulher de fé que, com a sua dor, com as suas lágrimas, pede a graça ao Senhor. Tantas mulheres corajosas são assim na Igreja, muitas! Que rezam como se fosse uma aposta…. Pensemos somente numa grande mulher, Santa Mônica, que com as suas lágrimas conseguiu obter a graça da conversão do seu filho, Santo Agostinho. Existem muitas mulheres assim”.
Eli, o sacerdote, é ”um pobre homem” pelo qual, admite Francisco, sinto uma “certa simpatia” porque “também vejo em mim defeitos que me aproximam dele e me fazem entende-lo melhor”. “Com quanta facilidade – afirma o Papa – nós julgamos as pessoas, com quanta facilidade não temos respeito e dizemos ‘O que terá em seu coração?’ Não sei… mas não digo nada…”. Quando “falta piedade no coração, sempre se pensa mal” e não se entende aqueles que rezam “com dor e angústia” e “confiam a dor e a angústia ao Senhor”:
“Jesus conheceu esta oração no Jardim das Oliveiras, quando eram tamanhas a dor e a angústia que Jesus suou sangue e não repreendeu o Pai: “Pai, se quiser, tire-me isto, mas seja feita a sua vontade”. E Jesus respondeu do mesmo jeito que a mulher: com a mansidão. Às vezes, nós rezamos, pedimos ao Senhor, mas muitas vezes não sabemos chegar à luta com o Senhor, às lágrimas, a pedir, a pedir a graça”.
O Papa lembra ainda a história do homem de Buenos Aires que, com a filha de 9 anos hospitalizada em fins de vida, ia a Virgem de Lujàn e passou a noite grudado nos portões do Santuário para pedir a graça da cura para a menina. E na manhã seguinte, ao voltar ao hospital, encontrou a filha curada:
“A oração faz milagres, faz milagres também para os cristãos, sejam leigos, como sacerdotes e bispos que perderam a devoção e a piedade. A oração dos fiéis muda a Igreja: não somos nós, os Papas, os bispos, os sacerdotes, as religiosas a levar avante a Igreja… são os santos! E os santos são estes, como esta mulher. Os santos são aqueles que têm a coragem de crer que Deus é o Senhor e que tudo pode fazer”.
Fonte: Rádio Vaticano
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