quarta-feira, 26 de março de 2014

Se ama tanto o filho, não despreze a mãe

Nossa Senhora é exemplo de fé e testemunho para qualquer cristão

Adenilton Turquete
Site Aleteia
Este é um tópico que estou preparando há quase um ano, rascunho aqui, acolá, ideias que vêm e que vão. Finalmente chegou o momento de postar sobre este assunto tão importante para mim, tanto pessoalmente, quanto no que tange à compreensão da religiosidade.
Desde o primeiro momento em que comecei a participar de uma igreja evangélica percebi a ausência de alguém que sempre fez parte da minha vida, especialmente na infância. Na igreja evangélica a figura de Nossa Senhora passa totalmente desapercebida. Raramente é mencionada em uma pregação, muitos menos é tema dos famosos congressos do "Círculo de Oração".
Aos 9 anos de idade minha avó me alertou sobre isso quando falei a ela que que tinha vontade de ir a uma igreja protestante: - lá elas não amam Nossa Senhora com nós amamos... disse a Dona Eva.
É interessante perceber que um personagem central da Bíblia passe desapercebido enquanto outras mulheres como a Rainha Ester, Rute, Débora e Sarah são reverenciadas e tidas como heroínas da fé.
É claro que isso se deve ao pensamento anti-catolicismo implantado no desenvolvimento das igrejas evangélicas/protestantes no Brasil. A ênfase em combater a idolatria mariana, ou marianismo como alguns definem, colocou a figura de Maria em um isolamento no meio evangélico.
Precisamos procurar entender que Maria é fundamental para a existência do Evangelho e da Igreja. Maria não é coadjuvante na História da Igreja, ela é e sempre será uma das protagonistas, sempre terá uma posição de honra na galeria dos heróis da fé. 
Ela é exemplo de fé e testemunho para qualquer cristão. Modelo de fidelidade e de servo. Maria é uma mulher singular, especial e única na humanidade. Vamos analisar biblicamente o Magnificat:
No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. 
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível.
Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.

Cheia de Graça - A palavra Graça está associada à figura de Nossa Senhora de uma forma muito especial, curiosamente que o advento de Cristo trouxe a chamada Dispensação da Graça, que substitui a Dispensação da Lei. A lei diz "olho por olho, dente por dente", a Graça diz compaixão, perdão e misericórdia. A Graça vem por intermédio de Cristo, não por Maria, mas a vinda da Graça se dá por meio de Maria. Ela encontrou Graça diante de Deus, ela entre todas as mulheres da Terra.

Descerá sobre ti o Espírito Santo - A força motora da Igreja é o Espírito Santo, em Atos dos Apóstolos capítulo 2 vemos a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e discípulos de Nosso Senhor. Maria estava entre eles. É perceptível a distinção daquelas pessoas antes e o depois de serem cheias do Espírito Santo. A transformação da motivação e da atitude dos discípulos é evidente, basta olhar para Pedro, que se tornou um orador eloquente e discursou para mais de 3.000 pessoas convertendo todos ao Caminho da Graça.


Mãe de Deus - Algum tempo atrás debati com alguns pastores sobre acerca de ser correto ou não chamarmos Maria de Mãe de Deus. Embora os pais do protestantismo reverenciassem Maria de forma singular, a tradição desenvolvida pelas igrejas evangélicas rejeita terminantemente esta afirmação. Meu argumento se baseou nisso: Jesus não é meio homem e meio Deus, ele é 100% homem e 100% Deus, portanto não é possível distinguir uma coisa da outra. Ele é Deus que se faz carne para conviver conosco.

Eis aqui a Serva do Senhor - Esta é uma grande lição de humildade, ao saber que geraria a Deus em seu ventre Maria não reivindicou títulos e reconhecimento humano, mas fez-se a menor de todas as servas de Deus, permitindo que a vontade dEle fosse feita.
Um servo não tem vontade própria, nem liberdade de ir e vir, naquele momento aquela jovem renunciou a seu futuro, seus projetos e sonhos para viver integralmente no centro dos planos de Deus. Não existe exemplo maior de entrega e dedicação, ela doou a sua vida para este fim. Assim como Nosso Senhor doou a sua vida pela humanidade ao vir a este mundo. 
Fonte: Compartilhando a Graça

terça-feira, 25 de março de 2014

10 dicas sobre evangelização ensinadas pela Irmã Cristina no ‘The Voice’

Carmadélio Souza
Fonte: Blog do Carmadélio


“Porque Deus não nos deu um Espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação” (II Tim 1,7)
A apresentação da Irmã Cristina Scuccia no “The Voice” foi uma verdadeira aula de evangelização para atingir o homem de hoje. Veja porque:


A – O senso de oportunidade e de coragem de sua comunidade que intuiu como vontade de Deus que a irmã Cristina saísse de sua zona de segurança e fosse participar de um evento que, em principio, seria um dos últimos lugares onde uma freira deveria ir, ainda por cima para cantar para um público exigente e livre que se expressa de forma muito espontânea, podendo sair pela culatra a tentativa ou ser o que foi: Impactante e surpreendente!

B – A escolha de uma música não religiosa como ponto de encontro para o diálogo com uma audiência que não estaria preparada nem na expectativa para ouvir algum hino religioso. Aprendemos que precisamos sempre pedir a Deus sabedoria para encontrar pontos em comum com as pessoas a serem evangelizadas (sempre é possível partir de algo que seja comum a nós como humanos, sem necessariamente, em princípio, partir de algo religioso). Isso significa uma estratégia de aproximação para, pouco a pouco, conduzir a pessoa ao encontro com Cristo. Não valorizar os pontos que nos separam, mas os pontos de convergência, os pontos que nos unem. Isso precisa ser aplicado para audiências mais hostis e resistentes, como parecia ser o caso ali. Ao abrir a porta de diálogo, posso ouvir e falar a mensagem com empatia e assim atingir corações.

C- O conhecimento e o reconhecimento dos dons que cada pessoa tem para evangelizar. A confiança de enviar uma pessoa que a comunidade sabia que tinha como cumprir a missão porque possuía o dom para isso.

Devemos evangelizar a partir dos nossos dons, do canto à escrita, sem inveja dos dons dos irmãos, mas sermos fieis a esse chamado e termos a confiança de que Deus vai conosco. TODO mundo pode evangelizar segundo o chamado especifico que o Senhor faz a cada um.

D- Ela se apresentou como freira, com roupa de freira, algo que poderia ser rejeitado pelo público, mas que funcionou como catalisador para atraí-lo. Não devemos deixar de ser quem somos para evangelizar. Era uma freira orgulhosa de ser freira e que compreendeu exatamente o que São Paulo quis nos dizer quando falou de “Ser fraco para ganhar os fracos”.

Partindo de sua apresentação:

1. Atreva-se a ir ao mundo sem perder de vista sua identidade e aquilo que expressa sua escolha de vida. O mundo não espera que sejamos aquilo que não somos, mas que sejamos capazes de falar a seus corações, sem condenação, mas com acolhida e simplicidade. Para o mundo, estranho seria uma freira não vestida como freira, pois tiraria uma das formas que expressam seu pertencimento a Deus e a Igreja.

Suas sapatilhas também evangelizaram e reforçaram a imagem visual de uma mulher de Deus.


2. Não tenha medo de evangelizar e de falar em uma linguagem que o mundo entenda, ao mesmo tempo em que sua própria vida seja a mais forte mensagem.

Falar a linguagem que o mundo entende tem a ver com a forma e não com o conteúdo. Dê o que ‘mundo’ precisa, não o que o ‘mundo quer’, mesmo que no início pareça que não haja diferença entre as duas necessidades.


3 – Seu testemunho de ir ao encontro das periferias existenciais para falar do amor de Deus pegará as pessoas (que nunca imaginaram que você fosse ao encontro delas) como uma absoluta e agradável surpresa.


4 – No caminho, você nunca deve ir só, mas enviado por sua comunidade, que estará a seu lado para apoiá-lo e animá-lo na missão evangelizadora. Assim, você será sustentado pela oração e pela entrega de vida ao Senhor que o envia.


5 – Deixe-se usar como instrumento de Deus e surpreenda aqueles que vivem como se Deus não existisse. Diga-lhes o quanto são amados, não se deixe impressionar por sua imagem e aparência, porque Deus sonda os corações. Os que menos pedem são os que mais precisam! Ame a todos, olhe nos seus olhos. “Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação” (Mário Quintana).


6. Use os dons que Deus lhe deu para a glória Dele e se entregue à missão com paixão e parresia: “Sim , sou real, sou uma freira de verdade. Eu tenho um dom e eu o partilho com os outros”, disse a freira quando perguntaram se ela era, de fato, o que aparentava ser. Ela não demonstrou nenhum desconforto com os avaliadores e escolheu, a meu ver, a pessoa mais amada, aquele que disse de si mesmo que era o “diabo” e que vai caminhar com ela durante todo o programa. Talvez até ele não achasse que fosse o escolhido, mas Deus o quis!


7 – Responda ao envio da Igreja. Ela disse, referindo-se ao Papa Francisco: “Ele tem nos convidado a sair para evangelizar, e é isto que eu estou fazendo! Deus não tira nada e nos dá tudo”. Ela não teve medo de dizer que sua missão era essa. Ela estava em sintonia com o que Deus pede hoje à Igreja através do querido Papa Francisco.


8- Seu semblante deve sempre irradiar a alegria e a humildade de quem tem algo a dar, sem passar a imagem de “dono da verdade” ou da arrogância da salvação que afasta as pessoas que se sentem, assim, prejulgadas.

O mundo fica sempre surpreendido quando nosso primeiro discurso é permeado de misericórdia e amor. No fundo, ele sabe onde está a verdade e a quer, mesmo que não saiba disso ainda.


9- Não tenha medo de ir ao encontro das pessoas e parta da realidade delas para conduzi-las à Verdade de Cristo. Faça-as a perceber que o que elas procuram se encontra em Jesus Cristo. Sua capacidade de ultrapassar seus próprios preconceitos sinaliza para elas também saírem de suas zonas de conforto onde nada de novo acontece e a vida se esvai na mediocridade da falta do sentido.


10 – Vá com a confiança de quem acredita que Deus sempre chega na frente e que Ele tem poder para preparar os corações das pessoas a serem atingidas por sua mensagem. Evangelizar não se faz contando apenas com a força da persuasão humana, mas principalmente com a força e com o poder de Deus. Deus tem como visitar o coração das pessoas de forma surpreendente, especialmente quando elas nem imaginam que sua ação está a acontecer.


Participação de freira surpreende no The Voice italiano

Na última quarta-feira, 19/3, durante a segunda edição do The Voice, na Itália, uma das candidatas surpreendeu os jurados e agitou o público.
A estrela da noite foi a Irmã Cristina Scuccia, uma freira de 25 anos que impressionou com sua ousadia ao participar do programa. A irmã cantou “No one”, de Alicia Keys.
O júri, composto por J-Ax, Noemi, Piero Pelù e Raffaella Carrà, ficou boquiaberto ao girar as cadeiras e ter diante dos olhos uma freira. Além de vários elogios, eles questionaram sua decisão de participar do The Voice. J-Ax, aquele que foi escolhido pela Irmã Cristina para acompanhá-la na competição, se emocionou verdadeiramente ao ver a ousadia da irmã.
Além de sua performance musical, que empolgou o público e os jurados, a freira chamou atenção também com sua resposta quando questionada se realmente era uma freira e sobre qual o objetivo de uma religiosa no programa. 
- Sim, eu sou verdadeiramente uma irmã. Eu vim aqui porque eu tenho um dom e eu quero compartilhar esse dom com as pessoas.
“Mas o que você acha que o Vaticano dirá por você ter se apresentado no The Voice?”, indagou Raffaella Carrà.
“Olha, eu não sei, espero um telefonema do Papa Francisco de saudação. Ele nos convida a sair, evangelizar, a dizer que Deus não nos tira nada, pelo contrário, nos dá ainda mais. Eu estou aqui por isso”, disse a Irmã Cristina.

domingo, 16 de março de 2014

Vídeo comovente que mostra as reações pelo mundo quando anunciaram o nome do Papa Francisco

Prazer em conhecê-lo

Que bela reflexão de Dom Alberto Taveira! Que possamos dar testemunho desse Jesus, que temos o prazer de conhecer.

Houve um homem que deixou uma grande descendência, comparada com as areias do mar ou as estrelas do céu. Seu nome, Abraão (Cf. Gn 12,1-4), está ligado às grandes religiões monoteístas, o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Um nômade chamado a deixar a própria terra, convocado a apostar numa promessa de paternidade, quando os anos lhe eram passados. Arriscou sua vida na visão do invisível, por ter conhecido a experiência magnífica da fé. Até seus afetos foram tocados, inclusive endurecidos, quando esteve disposto a sacrificar o fruto da promessa. É que alguém passava na frente de todas as suas seguranças. Ele é chamado pai da fé, para a imensa multidão que se espalha pelos rios da terra e da história!

No rastro deixado por Abraão, homens e mulheres caminharam atrás do invisível, enfrentaram obstáculos intransponíveis, viveram de esperança em esperança. Aquele em que acreditavam suscitou-lhes profetas, pessoas teimosas que entreviam luz onde tudo parecia treva, gente que arregimentava multidões, capazes de atravessar desertos durante quarenta anos, ou sofrer o exílio, a perseguição e a incompreensão. Muito mais tarde, depois de apanhar de tudo e de todos, cresce um resto pequeno e fiel, aqueles que foram chamados pobres de Javé. Com eles a chama permaneceu acesa. E veio Jesus, Verbo de Deus feito carne, para tornar visível e presente o amor de Deus, que amou seriamente o mundo!

Os que tiveram primeiro o prazer de conhecê-lo formaram um grupo, chamados de discípulos. Quem foram eles? Pescadores e pecadores, funcionários, comerciantes, publicanos, doentes que jaziam à beira da estrada, pobres e ricos, gente bonita e gente feia. Deus tem um gosto diferente! É que Ele vê lá dentro, sabe descobrir uma chama frágil dentro do coração das pessoas. E o faz mais do que qualquer outro. Por isso, muitos querem ter o prazer de conhecê-lo.

Os primeiros discípulos tiveram surpresas ao se decidirem a seguir Jesus. Para muitas pessoas, a expectativa era de um Messias poderoso, cheio de poder e autoridade, disposto a enfrentar os poderes opressores, corajoso diante das ameaças. As conversas correntes aprontavam para um líder glorioso, e se apresenta um homem que percorre as estradas da Palestina, anunciando um Reino que é de Deus, propondo uma vida diferente, curando as pessoas, a espalhar o perdão, erguendo os braços e pernas vacilantes. Muito prazer tiveram ao conhecê-lo, ainda que os deixasse implicados com a novidade.

Uma das realidades humanas cultivadas por Jesus foi a amizade. Três de seus discípulos o acompanharam em ocasiões especiais. O primeiro, Pedro, homem da generosidade, da sinceridade, da insegurança e da negação. Depois os dois “Filhos do Trovão – Boanerges”, cujo apelido não deve ter significado muita coisa boa. Um deles, pela proximidade com Jesus, João, fez com que até hoje valorizemos quem é “amigo do peito”. Os três acompanharam Jesus quando foi à Casa de Jairo, estiveram com Ele (dormindo!) durante as horas de agonia no Horto das Oliveiras e foram reconhecidos como colunas da Igreja nos tempos apostólicos. Sempre próximos de Jesus, nas intervenções oportunas ou não, mas amigos, daquele tipo de amizade sincera que dizemos ser um santo remédio! E foi diante deles que Jesus quis apresentar-se com o que havia de mais bonito, quando os conduziu ao monte que a tradição reconheceu ser o Tabor.

Ao se apresentar diante deles, Jesus teve o cuidado de assegurar-lhes, num respeito profundo às tradições em que tinham sido criados, testemunhas qualificadas, Moisés e Elias, a Lei e os Profetas. Como se não bastasse, é na nuvem da presença divina que são envolvidos e a voz do Pai se manifesta, para proclamar que nele estava todo o seu agrado. Por isso, era para escutá-lo. Prazer em conhecer Jesus! A experiência dos discípulos se destina a todos nós.

Conhecer Jesus quer dizer aprender que com a paixão e a cruz se chega à glória da Ressurreição. Deus não nos engana, mas nos faz realistas, com os pés no chão, para edificar a fidelidade cotidiana e enfrentar, sem desanimar, todos os desafios da vida. Discípulo se forma no torno de um cotidiano apertado mesmo, no qual de aprende a amar e a sair de si.

O prazer em conhecer Jesus leva as pessoas a se interessarem por Ele, pela força de sua Palavra, cria nelas o empolgamento pelas causas que são suas, como a verdade, a justiça e a fraternidade. Trabalhar pelo bem dos outros passa a ser a alegria da vida, e os pesos desaparecem! Ao descer das montanhas em que o Senhor se revela, ao longo da vida, àqueles que são seus, Ele continua pedindo o silêncio do testemunho, para que suas vidas suscitem questionamentos e as pessoas sejam conduzidas a fazerem a mesma experiência. Tanto é verdade que São Paulo, escrevendo ao seu amigo Timóteo, não teve receio de dizer-lhe: “Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de força, de amor e de moderação. Portanto, não te envergonhes de testemunhar a favor de nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro; mas, sustentado pela força de Deus, sofre comigo pelo evangelho. Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não em atenção às nossas obras, mas por causa do seu plano salvífico e da sua graça, que nos foi dada no Cristo Jesus” (2 Tm 1,7-9).

O Pedro das várias aventuras com Jesus, que até pediu que dele se afastasse seu amigo, por sentir-se pecador, o que foi feito pescador de homens em lugar dos peixes, guardou a memória dos acontecimentos da Transfiguração: “Não foi seguindo fábulas habilmente inventadas que vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim, por termos sido testemunhas oculares da sua grandeza. Efetivamente, ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: ‘Este é o meu Filho bem-amado, no qual está o meu agrado’. Esta voz, nós a ouvimos, vinda do céu, quando estávamos com ele na montanha santa” (2 Pd 1, 16-18). Com Pedro, Tiago e João, descendo da montanha para a planície, resplandeça em nossas ações a luz daquele que tivemos o prazer de conhecer!
Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Belém - PA

sexta-feira, 14 de março de 2014

Caminhar com Francisco

Fonte: Zenit
Dom Wamor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte
Juntos com Francisco, há um ano, estamos trilhando os caminhos missionários da Igreja pelo mundo afora. Um ano de incontáveis novidades e de muitos acontecimentos. Neste período, reacendeu uma chama que ilumina os cantos mais diferentes do mundo, especialmente o coração das pessoas. Um fenômeno de presença amorosa, simples, próxima e evangélica, que indica um percurso novo para a vida missionária da Igreja. As palavras, gestos, atitudes e encaminhamentos, no exercício do ministério de sucessor do Apóstolo Pedro, fazem do Papa Francisco um sinal que convoca todos para um novo tempo. Sua presença faz crescer no mundo a coragem e o empenho desafiador de resgatar o sempre novo tesouro da alegria do Evangelho da vida. Uma volta à fonte e um banhar-se nela, saciando a sede e lavando-se, para recompor a força que devolve serenidade misericordiosa aos olhares, alento para os pés cansados no caminhar, livra semblantes da poeira de tudo o que já ficou obsoleto.
O que está acontecendo, diante das necessidades urgentes - a recuperação de referências morais, religiosas, culturais, políticas e todas as outras carências gritantes - produz perguntas, ainda sem as respostas completas. Reacende esperanças, aguça curiosidades e prova que a força maior vem de Deus, da fidelidade a Ele. Essa lealdade desdobra-se em serviço à vida de todos, particularmente dos pobres e dos que estão nas periferias, especialmente aquelas existenciais. Ao celebrar este primeiro ano de pontificado, a Igreja é desafiada a trilhar as direções indicadas pelo Papa Francisco, conclamando todos para um projeto novo, de Igreja e humanidade. Para se efetivar, esse projeto depende daqueles que o testemunham, seguindo o exemplo do Papa, com vigor espiritual e simplicidade evangélica, que capacita intuições corajosas e criativas. Percepções e discernimentos diferentes das que viabilizam artimanhas políticas ou conchavos partidários. São, na verdade, fundamentadas no amor que desconcerta e refaz, aprende e ensina, convence sobre o bem, inspira o gosto pela justiça, deixa envergonhado quem não se faz solidário.
A surpresa da escolha do nome, Francisco, inspirado pela lembrança, a mais forte, significativa e sempre transformadora de não se esquecer dos pobres, é explicada pelos gestos e palavras do Papa Bergoglio. O Santo Padre, durante peregrinação a Assis, sublinhou que ser cristão é uma relação vital com a pessoa de Jesus, revestir-se Dele e a Ele se assemelhar. No horizonte, o ensinamento inspirado em São Francisco de Assis que se fez como os últimos, os pobres, não por um amor à pobreza em si mesma, mas porque seguindo os pobres, e a eles amando, se segue e se ama a Cristo. Um princípio que implica em novos ordenamentos, faz crescer a fé autêntica, aponta o horizonte de um resgate humanitário e cultural. É, neste sentido, remédio indispensável para que a humanidade seja curada de seus graves problemas existenciais, morais e políticos. Um verdadeiro raio de luz que indica uma possibilidade aparentemente simples, até por isso com o risco de ser desconsiderada pela soberba da racionalidade contemporânea.
O Evangelho de Jesus é o ponto de partida, único e insubstituível, com sua luz simples em meio a tantas luzes, argumento de amor entre tantos argumentos. Permite cultivar um jeito de ser com validade universal no horizonte das mais diversificadas culturas contemporâneas. O Papa Francisco, conforme sua Exortação Apostólica Alegria do Evangelho, está sinalizando para a Igreja sua renovação e fortalecimento missionário, e ao mundo contemporâneo um caminho novo para a cultura da vida e da paz, ao propor que a resposta pode ser encontrada na busca e vivência de uma fraternidade mística. Trata-se de uma fraternidade “contemplativa, que sabe ver a grandeza sagrada do próximo, que sabe descobrir Deus em cada ser humano, que sabe tolerar as moléstias da convivência agarrando-se ao amor de Deus, que sabe abrir o coração ao amor divino para procurar a felicidade dos outros como a procura o seu Pai bom”. O Papa alerta, com a força do Evangelho e a leveza de seu testemunho, sobre a ferida gritante da desumanização, mostrando um caminho para mudança dos cenários catastróficos que afligem a humanidade, onde a Igreja deve estar sempre presente como servidora, casa de todos, cultivando a fidelidade ao amor pelo qual cada um será julgado. Um ano de pontificado, Ação de Graças por tudo, é motivo de alegria poder assumir o desafio de caminhar com o Papa Francisco.


quarta-feira, 12 de março de 2014

Divulgados data e programa oficiais da JMJ Cracóvia 2016

Fonte: ACI Digital
De 26 a 31 de julho de 2016: é esta a data oficial da Jornada Mundial da Juventude que se realizará em Cracóvia. De 20 a 25 de julho, por sua vez, acontecem “As jornadas nas Dioceses”, publicou o site oficial da JMJ polonesa (www.krakow2016.com).
Na terça-feira, 26 de julho, será realizada a cerimônia de abertura, o Festival da juventude. De quarta-feira, 27, a sexta-feira, 29 de julho, as catequeses. Na quinta-feira, dia 28, está prevista a acolhida do Papa, e na sexta-feira à noite (29), haverá a Via Sacra.
Sábado, dia 30, é o dia da vigília, e domingo, 31 de julho, a missa de encerramento com o envio e o anúncio da próxima edição internacional da JMJ. O site informa ainda que nos últimos dois dias, a comissão está trabalhando com a presença de 2 milhões de jovens. 300 mil estão sendo esperados nos “Dias das Dioceses”, ou seja os momentos de estreitar os laços dos jovens do mundo dentro das 43 Dioceses polonesas (sem incluir a Arquidiocese de Cracóvia).
O Programa da JMJ 2016 em Cracóvia seria desenvolvido inicialmente da seguinte forma:

- Segunda-feira: chegada e acomodação dos jovens em casas de famílias na Cracóvia;

- Terça: Festival da Juventude e missa de abertura (celebrada pelos prelados da Polônia e outras dioceses do mundo inteiro)

- Quarta: Catequeses nas diversas línguas; Festival da Juventude

- Quinta: Catequeses nas diversas línguas; Festival da Juventude. Chegada e Boas-vindas ao Santo Padre

- Sexta: Catequeses nas diversas línguas; Festival da Juventude. Via Sacra na presença do Papa.

- Sábado: Festival da Juventude; Vigília com o Santo Padre.

- Missa Dominical. Encerramento da XXXI Jornada Mundial da Juventude e anúncio da próxima edição do evento.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Fonte: Aleteia
A Quaresma começa hoje e você ainda está a tempo de testar seus conhecimentos sobre este período tão especial para os católicos.

Responda às perguntas a seguir, com suas próprias palavras, e depois compare suas respostas com as que aparecem na segunda página.

1. O que significa a palavra “Quaresma” e em que consiste?

2. Quais são os dias de jejum e como eles são vividos?

3. Por que é feita uma cruz de cinzas na testa dos católicos, na Quarta-Feira de Cinzas?

4. Como se chamam os dias entre a Quarta-Feira de Cinzas e o 1º Domingo da Quaresma?

5. Cite 3 práticas de piedade que a Igreja recomenda na Quaresma.

6. O que significa a palavra “esmola”?

7. Quais são os dias de abstinência e em que consistem?

8. Mencione pelo menos 3 formas diferentes de orar.

9. Que aclamação da Missa é suprimida durante a Quaresma?

10. Que oração da Missa é suprimida durante a Quaresma?

11. Além da oração, esmola e jejum/abstinência, o que a Igreja nos pede naQuaresma?

12. De que maneiras concretas você vai viver a oração, esmola, jejum/abstinência e a reconciliação com Deus nesta Quaresma?

RESPOSTAS

1. Significa “quarenta”. É um tempo penitencial para examinar a nossa alma, arrepender-nos dos nossos pecados, endireitar o caminho e reorientar nossos passos rumo a Deus, para chegar bem preparados para a Semana Santa, na qual celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.

2. Os dias de jejum são dois: Quarta-Feira de Cinzas e Sexta-Feira Santa. Ele é obrigatório dos 18 aos 59 anos. Os doentes são isentos. O jejum consiste em ter um café da manhã e jantar leves (comendo, por exemplo, a metade do que você comeria normalmente) e uma refeição completa (porém, simples) no almoço.

3. Esta prática não é realizada só por costume nem muito menos por superstição, e sim como sinal de arrependimento dos próprios pecados e propósito e emenda, de conversão.

4. Na liturgia da Igreja, esses dias são conhecidos como “Quinta-Feira depois das Cinzas”, “Sexta-Feira depois das Cinzas” e “Sábado depois das Cinzas”.

5. Oração, esmola e jejum/abstinência.

6. Misericórdia de Deus. Então, dar esmola não significa necessariamente dar uma moeda a um mendigo, mas em ser misericordiosos como Deus é misericordioso (cf. Lc 6, 36), ter compaixão dos outros, em especial dos mais carentes e sofredores, e fazer o que estiver ao nosso alcance para assisti-los sem humilhá-los.

7. A abstinência consiste em uma privação voluntária. É obrigatória a partir dos 14 anos. Consiste em abster-se de comer carne na Quarta-Feira de Cinzas, em todas as sextas-feiras da Quaresma – especialmente na Sexta-Feira Santa. Mas não podemos nos conformar com este mínimo, e sim buscar outras formas de abstinência que possam nos ajudar a fortalecer-nos espiritualmente, e também ajudar os outros. Por exemplo: abster-se de julgar e criticar, de reclamar, de ver televisão etc.

8. Há muitas formas de orar. Por exemplo: oração de adoração, de louvor, de ação e graças, de petição de perdão, de intercessão, de contemplação. A Missa contém todas elas e, por isso, é a melhor oração que existe.

9. A aclamação antes do Evangelho, conhecida como “Aleluia”.

10. A oração do Glória.

11. Ela nos convida a buscar o sacramento da Confissão para experimentar a felicidade de receber o perdão e o abraço de Deus. É como “deixar nossa ficha limpa” e recomeçar nosso caminho rumo à santidade.

12. Aqui a resposta depende de você, e só será incorreta se você disser que não fará nada.

RESULTADOS

De 10 a 12 acertos: Excelente! Você realmente sabe o que é a Quaresma. Agora, aproveite-a!

De 7 a 9 acertos: Você tem um bom conhecimento sobre a Quaresma, mas ainda falta um aprofundamento. Procure conhecer melhor a sua fé e viva-a!

De 4 a 6 acertos: Seu conhecimento sobre a Quaresma é limitado. Aproveite esta época para descobrir a riqueza da sua fé. Não se conforme com o que você aprendeu na infância!

Menos de 3 acertos: Pode ser que você tenha acertado estas poucas respostas inclusive por acaso. Não se resigne a ignorar sua fé. Você está perdendo um grande tesouro!

terça-feira, 4 de março de 2014

Quarta-feira de Cinzas: o que é?

Prof. Felipe de Aquino
Fonte: Cleófas

O que é Quarta-feira de Cinzas?
É um princípio da Quaresma; um dia especialmente penitencial, em que manifestamos nosso desejo pessoal de conversão a Deus. Quando vamos aos templos em que nos impõem as cinzas, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos converter e crer de verdade no Evangelho.

Quando teve origem a prática das cinzas?
A origem da imposição da cinza pertence a estrutura da penitência canônica. Começou a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição da cinza e jejum rigoroso.

Quando se abençoa e se impõem as cinzas?
A bênção e a imposição das cinzas tem lugar dentro da Missa, após a homilia; embora em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição das cinzas se inspiram na Escritura: Gn, 3, 19 e Mc 1, 15.

De onde provém a cinza?
A cinza procede dos ramos abençoados no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A forma de bênção faz relação a condição pecadora de quem a recebeu.

Qual é o simbolismo da cinza?
O simbolismo da cinza é o seguinte:
1. Condição fraca do homem, que caminha para a morte;
2. Situação pecadora do homem;
3. Oração e súplica ardente para que o Senhor o ajude; Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo.

Fiéis relatam suas impressões sobre o pontificado de Francisco

Fonte: Canção Nova
Um Papa alegre. Um Bom Pastor. Um Papa reformador. Várias são as definições atribuídas ao Papa Francisco devido ao seu estilo manifestado nesse primeiro ano de pontificado, data que será comemorada no próximo dia 13, um ano após sua eleição como Bispo de Roma.
Já com a escolha de seu nome, Francisco revelou o tom de seu pontificado: um serviço aos mais necessitados, uma exortação à cultura do encontro. “O verdadeiro poder é o serviço: o Papa deve servir a todos, especialmente os mais pobres, os mais fracos e os mais pequenos”, foi o que ele mesmo escreveu em sua conta no twitter em 19 de março de 2013, dia que assumiu oficialmente seu pontificado.
Nossa equipe colheu depoimentos de algumas pessoas que têm acompanhado Francisco e suas mensagens nesse seu primeiro ano de pontificado. Confira a seguir o que elas dizem do Santo Padre:
“Muito se fala de uma renovação na Igreja, e eu acredito que de fato podemos contemplar isso. Mesmo que Bento XVI já a tivesse iniciado, Francisco deu visibilidade a essa renovação, encaixando-se perfeitamente à obra do Papa alemão. Obviamente que ele imprimiu o seu estilo, e foi isso que explodiu em todo mundo. Ele trouxe a “prática pastoral” de seus anos em Buenos Aires e a adequou à Igreja Universal. E o fez de modo surpreendente, capaz de abrir muitos corações fechados e encantar os mais céticos. Ele mostra que esse estilo durará em todo o seu Pontificado. Se alguém duvidava que a Igreja Católica estava de portas abertas a todos, ele, mais do que falar, faz com que todos vejam isso” (Liliane Borges, jornalista e membro da Comunidade Canção Nova)

“O perfil do Papa Francisco está muito claro, aquilo que ele falou: que os padres devem ter o cheiro das ovelhas. O Papa Francisco é um homem de Deus e um homem do povo. Ele tem um olhar voltado para Deus, mas também com os braços abertos, estendidos para o povo. Aberto para acolher, para amar a expressão visível desse rosto de Deus que vem ao encontro da sociedade, na sua realidade hoje”. (Padre Mário Marcelo Coelho, doutor em Teologia Moral)

“A impressão que trago do Papa neste primeiro ano de pontificado é de um homem profundamente sincero com Deus, consigo mesmo e por isso tão sincero com o povo. É como se Francisco fosse uma síntese de João Paulo II e Bento XVI, mas é claro com personalidade própria e também um perfil de governo próprio. Lembro-me que no dia anterior à sua eleição, entrevistei uma senhora de Buenos Aires que participava das celebrações de Bergoglio na catedral da capital argentina. Esta senhora me disse “ele (Francisco) não vai aguentar ficar aí dentro (Vaticano), vai logo dar um jeito de se lançar no meio do povo”. É o que Francisco tem feito desde o início de seu pontificado” (Daniel Machado de Assis, produtor do portal cancaonova.com e membro da Comunidade Canção Nova)

“As primeiras impressões são as mais positivas possíveis, e partem de dois pontos: 1º) do carisma pessoal de Papa Francisco, que é inegável e contagiante. Lembremo-nos de que ele chegou sob um clima de muita tensão e expectativa, e facilmente conquistou o povo; e 2º) da ação divina – que para mim é o ponto mais importante, pois se vê a confirmação da promessa de Nosso Senhor quando entregou as chaves a Pedro; quem edifica a Igreja é Cristo Nosso Senhor (eu edificarei a minha Igreja) – Francisco é a pedra para os nossos tempos, mas a ação de edificar é de Cristo, e como a graça pressupõe a natureza, vemos que Cristo pode contar com uma grande Papa para conduzir seu povo”.(Padre Alessandro Henrique das Chagas, sacerdote da diocese de Lorena-SP)

“Um homem que veio da periferia de Buenos Aires, onde ele dava bastante atenção como cardeal, como arcebispo de Buenos Aires. Ele vem nos chamar a dar atenção às periferias do mundo, às periferias do nosso coração. É um Papa muito cativante. No primeiro momento, parecia ser um papa tímido, mas é muito cativante, pelo que fala, pelo que faz, pelo que escreve, e pela disposição que tem, apesar da idade (vai fazer 77 anos). Deus dê a ele muita força, sabedoria, e uma vida um pouco mais longa, para que ele consiga levar adiante aquilo que ele começou a fazer de uma forma muito autêntica na Igreja, as reformas que a Igreja precisa para continuar sendo a Igreja de Jesus Cristo”. (Padre Roger Araújo, membro da Comunidade Canção Nova)

“O Papa Francisco é o homem certo, para o tempo certo, escolhido por Deus sem nenhuma dúvida. Neste um ano de Pontificado, tudo o que fez e em tudo o que fez ele despertou interesse, curiosidade, admiração e despertou, sobretudo, o espírito cristão no coração do povo católico. (…) Chamam-no de revolucionário da ternura, da Igreja, do Vaticano, por causa das mudanças todas que já tem feito e promovido, mas eu o chamo de o revolucionário do Espírito, justamente porque tudo o que esse homem fez atraiu para a igreja e para o coração dos próprios católicos o Espírito Santo”. (Ronaldo da Silva, jornalista e membro da Comunidade Canção Nova)

“O Papa Francisco é, como dizia Santa Catarina de Sena, o doce Cristo na Terra. Com sua insistência na “cultura do encontro”, faz com que dia a dia vislumbremos a grande família à qual pertencemos. Esta cultura permite-nos sair de nossa autorreferencialidade e ir aos outros portando a docilidade e a alegria do olhar de Cristo”. (Thales Maciel Pereira, seminarista da diocese de Lorena-SP)

“Papa Francisco é o Papa da essência e do equilíbrio. Acompanhando-o durante esse tempo, essas são as palavras que, na minha opinião, mais sintetizam esse pontificado. ‘Essência’ porque Papa Francisco quer simplesmente nos conduzir a encarnar os sentimentos, os pensamentos, os gestos de Cristo, já que, somente dessa forma, faremos jus ao nome de cristãos. ‘Equilíbrio’ porque Francisco não veio para criar ou repropor partidos na Igreja, ou mesmo promover o “partido social” da Igreja. Papa Francisco é um homem equilibrado pois quer devolver à Igreja o sentido da sobriedade que caminha junto com a solidariedade; o respeito ao sagrado que caminha junto com a missão; o resgate do sentido dos sacramentos que caminha junto com o apostolado da misericórdia, e aí por diante”. (Mirticeli Medeiros, jornalista e membro da Comunidade Canção Nova)

Diocese fará abertura oficial da CF-2014 neste domingo - 9 de março

A Diocese de Uberlândia-MG, em atenção ao início do período quaresmal e, com ele, a Campanha da Fraternidade, fará sua abertura oficial neste domingo (09) no Salão Nobre do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida.
A programação que terá início às 8h com fala do bispo diocesano, dom Paulo Francisco Machado. Para abordar o tema da CF – 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano”, a Diocese convidou o Promotor de Justiça, Dr. Jadir Cirqueira de Souza.
Os interessados em participar poderão se inscrever diretamente na Coordenação de Pastoral Diocesana, à Praça Nossa Senhora Aparecida, 134, bairro Aparecida, no prédio da Rádio América e da Cúria Diocesana. O valor da inscrição é de R$ 10,00.
O horário previsto para o encerramento do 15h30.