sábado, 27 de abril de 2013

Eis que se aproximam os dias

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
Menos de três meses faltam para a Jornada Mundial da Juventude! O Brasil será o país onde o Papa Francisco fará a primeira viagem internacional do seu pontificado. Estará com os jovens do mundo presidindo este belo evento criado pelo Beato Papa João Paulo II.
O primeiro Papa latino-americano estará vivendo conosco a beleza da celebração de mais uma JMJ. Momento único para nós do Brasil e, em especial, do Rio de Janeiro. Após 26 anos ela retorna à América Latina!
Quando em agosto de 2011, ao final da missa de envio na Jornada de Madri, foi anunciado o Rio de Janeiro como a próxima sede, parecia que estávamos muito longe. Depois, em setembro do mesmo ano, tivemos a chegada dos símbolos da JMJ: a cruz da juventude e o ícone de Nossa Senhora. Hoje eles já estão no Rio de Janeiro, e daqui só sairão para Roma que, no próximo Domingo de Ramos, entregará para a cidade que será a nova sede da JMJ.
A semana que finda foi trabalhosa para a direção do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ. Esteve entre nós o responsável por organizar as visitas do Papa que, juntamente com as autoridades locais, municipais, estaduais e federais estudou os possíveis passos do Santo Padre aqui em nossa cidade. Contamos com a colaboração das forças de segurança, policiais, bombeiros, forças armadas, a secretaria dos grandes eventos, os serviços municipais, estaduais e federais e tantos outros. As consultas, as opiniões, as ideias ajudaram a compor a proposta geral, que está sendo levada para a opinião e possível aprovação do Papa Francisco.
No dia 7 de maio será divulgada oficialmente a agenda do Papa no Brasil, quando teremos a Nota Oficial da Santa Sé sobre os passos e a confirmação dos eventos principais de que o Santo Padre participará.
Nesses dias de convivência com tantas pessoas dos diversos escalões e de tantas situações diferentes, pude apreender o quanto todos estão motivados para este momento ímpar. É o nosso investimento para o presente e o futuro. Investir na juventude: eis o grande segredo! Apoiá-los nos sonhos de construção de um mundo mais justo e humano. A humanidade necessita desse oxigênio sempre novo que o mundo juvenil nos traz. Necessitamos ser desafiados e chamados a superar os desânimos que muitas vezes nos tornam pessoas amargas e azedas. O jovem nos coloca a caminho de desafios dos grandes ideais que todos sonham para o mundo e para a sociedade.
Teremos, sim, muitos legados sociais, ecológicos, espirituais, mas a esperança colocada nos olhos, na vida, no coração, na mente da juventude não tem preço: é a beleza de olhar para o futuro com esperança e confiança.
E certamente tudo isso é possível porque na base de todo esse trabalho está a preocupação com o bem de quem experimentou o amor de Deus em sua vida e não tem outra razão de viver a não ser em Cristo Jesus. Sim, a vida de fé em Cristo é que nos faz mover e nos desgastar pelo bem da sociedade, inspirando-nos nos desafios juvenis.
Milhares de jovens de mais de 165 países já estão inscritos. Muitos ainda virão. Tenho certeza de que a experiência alegre da acolhida que os cariocas e fluminenses farão com seus irmãos de outras regiões, nos fará ter a experiência de que um mundo novo é possível por causa de Cristo Ressuscitado.
Esta semana, com seus desafios, mudanças, estudos, aprofundamentos, preocupações, cobranças e a busca comum de soluções, com os corações abertos à graça de Deus, já experimentamos que isso é possível. O pensar no bem para agir fazendo o bem foi o norte desses intensos dias. Temos certeza de que inspirarão novos tempos.
As dificuldades existem e também virão. Teremos os problemas dos que não acreditam na vida e não têm esperança no futuro. Sentiremos a problemática da divisão e da violência. Sabemos que as pedras do caminho só confirmarão o caminho bom empreendido, pois estaremos ainda mais próximos d’Aquele que o Pai enviou para salvar a humanidade: Jesus Cristo, nosso Senhor.
E é Ele que, no monumento no alto do Corcovado, de braços abertos acolhe a todos, também tem um coração que cabe todos nós que andamos em busca da luz e da vida. É esta a oportunidade de servir os irmãos e nos encontrarmos com Cristo.
Rezemos, acolhamos, vivamos, participemos, preparemo-nos: eis que se aproximam os dias!
Tenham todos uma santa JMJ Rio 2013!

Crismandos e crismados: 70 mil participam de jornada em Roma

Fonte: Agência Ecclesia
Cerca de 70 mil jovens crismandos e crismados, estão no Vaticano para participarem de uma jornada mundial inserida no Ano da Fé, que a Igreja Católica vai viver até novembro de 2013.
Organizada pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, a primeira parte da iniciativa, intitulada “Sois minhas testemunhas”, levou os participantes a peregrinarem neste sábado, 27, ao túmulo de São Pedro, onde foram convidados a renovarem a sua fé. 
O presidente deste Pontifício Conselho, dom Rino Fisichella, destacou a importância “simbólica” deste percurso, através do qual os mais novos têm oportunidade de “recordar o significado” que aquele “lugar histórico” tem para a religião cristã. 
Acompanhados por sacerdotes, catequistas e voluntários, os diversos grupos de jovens foram convidados a deixarem junto da cripta de São Pedro as suas intenções de oração e receberam passagens da Bíblia com as palavras do Apóstolo. 
Para o arcebispo italiano, a adesão significativa dos mais novos a esta jornada mundial “mostra o entusiasmo” que o Ano da Fé está a gerar e deixa antever “bons frutos” para a Igreja Católica. 
Neste domingo, 28, a partir das 9h30 (horário italiano), o Papa Francisco vai conferir o Sacramento da Confirmação a 44 jovens de todo o mundo, durante uma celebração eucarística na Praça de São Pedro. 
“Esta juventude vai mostrar a face da Igreja a quem vive no sofrimento e levar às pessoas a esperança num futuro melhor”, sublinhou dom Rino Fisichella. 
No entanto, de acordo com o serviço informativo da Santa Sé, o evento não conta apenas com a participação dos mais novos, já que estão no Vaticano crismandos e crismados com idades compreendidas “entre os 11 e os 55 anos”.

sábado, 20 de abril de 2013

Bento XVI, o humilde servo da vinha do Senhor

Fonte: padrepauloricardo.org

O dia de hoje, 19 de abril de 2013, recorda uma data especial. Há oito anos se iniciava o pontificado de Bento XVI, como ele mesmo iria se definir, o "pobre e humilde servo da vinha do Senhor". Palavras estranhas para um mundo cada vez mais mergulhado na autossuficiência e no orgulho. Mas, passado todo esse tempo, o que ninguém pode negar é que Joseph Ratzinger realmente foi pobre e humilde, mesmo sendo quem era: o Arcebispo de uma Arquidiocese, o Prefeito de uma Congregação importante, o Papa. Na verdade, o que ele era, de fato, se resume nestas poucas palavras: um servo que fez o que deveria fazer (Lc 17, 10).
Joseph Ratzinger nunca foi do agrado da mídia. Não era alguém ávido por aplausos. Aliás, sempre criticou aqueles que o buscavam por pura "hipocrisia religiosa". O estimado teólogo se preocupava mais com Deus e com a melhor maneira de servi-lo. E por isso, não hesitava em agir contra sua vontade para fazer a de Seu Senhor. Não é de se espantar, por conseguinte, que diria aos seus colegas da Congregação para Doutrina da Fé a respeito da sua eleição como Bispo de Roma, que lhe aconteceria o mesmo que Jesus dissera a Pedro: "Virá o dia em que serás conduzido a um lugar que não queres ir"(Jo 21, 18).
É claro que um homem assim causaria espanto no mundo, sobretudo naqueles seduzidos pelo prurido de escutar novidades (II Tm 4, 3). Quem se opõe ao erro está sujeito ao escarnecimento público, ao martírio da ridicularização. E isso foi o que menos faltou na vida de Ratzinger. Nazista, cardeal panzer, homofóbico, reacionário. A lista de calúnias é imensa. Todas vindas de um grupo que quer a Igreja prostrada diante do mundo, quando, na verdade, é o mundo que precisa se prostrar, pois é ele que está sujo pela miséria do pecado, da imundície, da podridão, da crise da queda do Éden. É o mundo que necessita da Igreja e dos seus Sacramentos.
Durante esses gloriosos oito anos de pontificado, poucos puderam perceber a grandeza e, ao mesmo tempo, a pequenez por detrás daquela batina branca. Bento XVI representa claramente o paradoxo do Cristianismo, comentado por Chesterton em sua "Ortodoxia". Todas aquelas vestes sacerdotais que enchiam os olhos dos que acompanhavam suas Missas, escondiam um homem de hábitos simples e humildes. Bento XVI sabia que tudo aquilo não era para ele, mas para um Outro: "Se a Igreja deve continuar a converter, a humanizar o mundo, como pode, na sua liturgia, renunciar à beleza, que é unida de modo inseparável ao amor e, ao mesmo tempo, ao esplendor da Ressurreição? Não, os cristãos não devem se contentar facilmente, devem continuar fazendo de sua Igreja o lar do belo, portanto do verdadeiro, sem o que o mundo se torne o primeiro círculo do inferno". [1]
Durante suas viagens, sempre antecedidas de grandes barulhos da mídia anticlerical, Bento XVI tinha o dom de desarmar a qualquer um e fazê-los escutar. David Cameron, primeiro-ministro inglês, diria acerca da visita do Santo Padre ao Reino Unido em 2010 que "o Papa falou para um país de seis milhões de católicos, mas foi ouvido por 60 milhões de cidadãos". Vargas Llosa, Nobel de Literatura e agnóstico confesso, iria mais longe. Sobre a Jornada Mundial da Juventude em Madrid, Espanha, teria a humildade de reconhecer que foram dias "em que Deus parecia existir".
Mas foi no Brasil, na sua visita à Fazenda da Esperança, um centro de recuperação de dependentes químicos, localizado na cidade de Guaratinguetá-SP, que Bento XVI surpreenderia a todos. Sem avisar a equipe de segurança, o Santo Padre decidiu abrir caminho entre um público de 2 mil pessoas, dentre os quais, ex-traficantes, drogados, prostitutas e criminosos, para abraçá-los e abençoá-los. O gesto fez com que o ex-dependente químico Antônio Eleutério Neto dissesse que Bento XVI era "um homem de uma humildade muito grande, muito próximo de Deus, que desarmou a todos com o seu sorriso."
Esse é o Papa Bento XVI. O homem da Palavra de Deus que evangelizou a todos através de seus gestos e discursos. Certamente, seu Ministério Petrino ficará marcado na história da Igreja recente como um dos mais importantes e fecundos para a espiritualidade cristã. Desde a sua contribuição teológica às suas ações pastorais. Que as próximas gerações possam encontrar neste tesouro deixado pelo Papa Emérito uma bússola segura para suas dúvidas e conflitos. Obrigado, Papa Emérito Bento XVI.
Referência
(1) MESSORI, Vittorio. "A Fé em crise? O Cardeal Ratzinger se interroga." Ed. Epul, São Paulo, 1985. p. 95-97.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Papa Francisco e o milagre eucarístico de Buenos Aires

Fonte: padrepauloricardo.org

O atual Papa Francisco conduziu investigação para comprovar um dos maiores milagres eucarísticos da história recente, ocorrido em Buenos Aires em 1996.
Foi o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires, onde uma Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue. O Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, hoje Papa Francisco, ordenou que se chamasse um fotógrafo profissional para tirar fotos do acontecimento para que os fatos não se perdessem. Depois foram conduzidas pesquisas de laboratório coordenadas pelo Dr. Castanon.
Os Estudos mostraram que a matéria colhida da Hóstia era uma parte do ventrículo esquerdo, músculo do coração de uma pessoa com cerca de 30 anos, sangue tipo AB de uma pessoa que tivesse sofrido muito com a morte, tendo sido golpeado e espancado. Os cientistas que realizaram o exame e os estudos não sabiam que era material proveniente de uma Hóstia Consagrada, isso só lhes foi revelado após a análise, e foram surpreendidos porque haviam encontrado glóbulos vermelhos, glóbulos brancos pulsando durante a análise, como se o material tivesse sido colhido direto de um coração ainda vivo.
A Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue
Às 19h de 18 de agosto de 1996, o Padre Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja no centro comercial de Buenos Aires. Como estava já terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher veio até a ele e informou que tinha encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte de trás da igreja. Chegando ao lugar indicado, o Padre Alejandro Pezet viu a hóstia profanada. Como ele não pudesse consumi-la, colocou-a em uma tigela com água, como manda a norma local, e colocou-a no Santuário da Capela do Santíssimo Sacramento, aguardando que dissolvesse na água.
Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o Tabernáculo, viu com espanto que a Hóstia havia se tornado uma substância sangrenta. Relatou o fato então ao Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. As fotos foram tiradas em 6 de setembro de 1996. Mostram claramente que a Hóstia, que se tornou um pedaço de Carne sangrenta, tinha aumentado consideravelmente de tamanho.
Análises Clínicas
Durante anos, a Hóstia permaneceu no Tabernáculo e o acontecimento foi mantido em segredo estrito. Desde que a Hóstia não sofreu decomposição visível, o Cardeal Bergoglio decidiu mandar analisá-la cientificamente.
Uma amostra do Tecido foi enviado para um laboratório em Buenos Aires. O laboratório relatou ter encontrado células vermelhas e brancas do sangue e do tecido de um coração humano. O laboratório também informou que a amostra de Tecido apresentava características de material humano ainda vivo, com as células pulsantes como se estivessem em um coração.
Testes e análises clínicas: "Não há explicação científica"
Em 1999, foi solicitado ao Dr. Ricardo Castañón Gomez que realizasse alguns testes adicionais. Em 5 de outubro de 1999, na presença de representantes do Cardeal Bergoglio, o Dr. Castañón retirou amostras do tecido ensanguentado e enviou a Nova York para análises complementares. Para não prejudicar o estudo, propositalmente não foi informado à equipe de cientistas a sua verdadeira origem.
O laboratório relatou que a amostra foi recebida do tecido do músculo do coração de um ser humano ainda vivo.
Cinco anos mais tarde (2004), o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra de teste, novamente mantendo em sigilo a origem da amostra. Dr. Zugibe, cardiologista renomado, determinou que a matéria analisada era constituída de "carne e sangue" humanos. O médico declarou o seguinte:
"O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado."
Evidentemente, foi uma grande surpresa para o cardiologista saber a verdadeira origem do tecido. Dois cientistas australianos, o cientista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, testemunharam os testes. Ao saberem de onde a amostra tinha sido recolhida, demonstraram grande surpresa. Racional, Mike Willesee perguntou ao médico por quanto tempo as células brancas do sangue teriam permanecido vivas se tivessem vindo de um pedaço de tecido humano que permaneceu na água. "Elas deixariam de existir em questão de minutos", disse o Dr. Zugibe. O médico foi então informado que a fonte da Amostra fora inicialmente deixada em água durante um mês e, em seguida, durante três anos em um recipiente com água destilada, sendo depois retirada para análise.
Dr. Zugibe declarou que não há maneira de explicar cientificamente este fato: "Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora da minha jurisdição".

terça-feira, 16 de abril de 2013

Papa emérito Bento XVI completa 86 anos nesta terça-feira

Fonte: Canção Nova
Kelen Galvan
(com colaboração de André Alves e Jéssica Marçal)

O Papa emérito Bento XVI completa 86 anos de vida nesta terça-feira, 16. Suas virtudes e qualidades se tornaram marcas em seus quase oito anos de Pontificado, que seriam completados nesta sexta-feira, 19. 
Para homenageá-lo, os bispos presentes na 51ª Assembleia Geral da CNBB, destacaram as qualidades e marcas deixadas pelo Papa emérito. 
A brandura e a paternidade de Bento XVI foi destacada pelo Bispo emérito de Campos dos Goytacazes (RJ), Dom Roberto Gomes Guimarães. Ele recordou que após sua eleição, no Conclave de 2005, alguns ficaram receosos, por ele ser alemão, de que fosse muito rígido e, no entanto não foi assim. "Foi um Papa de uma brandura extraordinária, e portanto naquela missão dele de pastor de toda Igreja, foi uma qualidade que se destacou e que era muito necessária".
Outro aspecto destacado por Dom Roberto é a sabedoria de Bento XVI. "É um grande teólogo e, ao mesmo tempo, teve essa visão de pastorear a Igreja em todo o mundo. Se fôssemos numerar tudo aqui seria uma palestra: 'o perfil de Bento XVI'". 
O bispo auxiliar da Campo Grande (MS), Dom Eduardo Pinheiro da Silva, recordou que, entre tantas marcas deixadas por Bento XVI, está a seriedade na questão da vocação do cristão, "de discípulo-missionário". "Ele reforçava muito isso, e toda vez que falava à juventude, valorizava esse aspecto. Um dos pontos que ele sempre trabalhava: não tenham medo ou seja, sejamos convictos da vocação e ousados na nossa transmissão, abordagem no nosso trabalho missionário". 
Os ensinamentos sobre a racionalidade da fé, foi destacada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Segundo ele, Bento XVI foi um grande teólogo que demonstrou que, "se a fé tem um coração, uma adesão, também tem bases racionais que precisam ser aprofundadas". 
"Diante de um mundo que muitas vezes não raciocina em tantas coisas, esse grande homem, esse grande teólogo, ajudou justamente a colocar essas bases para aquele que realmente acredita, aquele que reza, que tem uma religião, tem uma certa racionalidade naquilo que faz e possa aprofundar sua fé racionalmente, além de sua adesão a Jesus Cristo e a uma vida nova". 
Desde o fim de seu Pontificado, no dia 28 de fevereiro, Bento XVI permanece na residência apostólica de Castel Gandolfo, onde aguarda o término das reformas no Mosteiro Matter Ecclesiae, no Vaticano, onde irá residir.

O Papa Francisco e o magistério da bondade


José Tolentino Mendonça

O escritor americano Mark Twain assinou esta frase certeira: “A bondade é o idioma que o surdo ouve e o cego vê.”
Um mês passado da eleição do Papa Francisco, talvez essa frase, melhor do que outras, nos possibilite a compreensão da expectativa primaveril que percorre agora a Igreja, e vai até para além dela.
Que temos visto? Nada de extraordinário, de sistemático ou de espetacular, devemos de dizer. O primeiro mês é uma medida de tempo naturalmente escassa. O Papa mal teve tempo tempo de “aterrar” na complexa realidade que lhe está confiada e grande parte dos atos que cumpre, está a realizá-los pela primeira vez, com tudo o que isso significa. Por isso, com um mês de pontificado, ainda não vimos quase nada. Mas, temos também de reconhecer, que o modo como este mês decorreu marca desde já um estilo. O enorme entusiasmo que a sua personalidade tem despertado, reside fundamentalmente aí: no estilo. É pouca coisa? De modo algum. Num recente estudo, intitulado “O cristianismo como estilo”, o teólogo Christoph Theobald explica como é o estilo que evita a redução do cristianismo à abstração de um sistema, mostrando a vida cristã como maneira singular e profética de habitar o mundo.
O estilo é o léxico da profecia. O estilo inspira. E o estilo do papa Francisco interpela tanto (e tantos) por ser isto: um despojado e paterno magistério da bondade. A bondade que é uma essencial gramática cristã e humana. Todos a entendem.
Na entrevista que os jornalistas Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti fizeram ao então cardeal Bergoglio, e que foi agora publicada em Portugal, podemos ler esta confissão, que diz muito sobre o estilo do Papa Francisco: “hoje é fundamental o diálogo ético, mas de uma ética com bondade. Tenho pânico dos defensores de uma ética sem bondade”. Toca-nos muito que o sucessor de Pedro sinta que a forma evangélica de tocar o coração humano é a bondade.
(Fonte: Agência Ecclesia)

Boston: Papa condena "tragédia sem sentido"

Fonte: Agência Ecclesia

O Papa Francisco enviou hoje uma mensagem de condolências ao arcebispo de Boston, cardeal  Seán O'Malley, condenando a “tragédia sem sentido” na cidade norte-americana, atingida por duas explosões que causaram três mortos e mais de 140 feridos.
“No rescaldo desta tragédia sem sentido, Sua Santidade invoca a paz de Deus sobre os mortos, a sua consolação sobre os que sofrem e a sua força sobre os que estão empenhados no contínuo trabalho de socorro”, assinala o texto, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.
Segundo este responsável, o Papa ficou “profundamente entristecido pelas notícias de perda de vidas e graves ferimentos causados pelo ato de violência causado na última tarde, em Boston”, manifestando a sua “solidariedade e proximidade na oração”.
“Neste período de luto, o Santo Padre reza para que todos os habitantes de Boston estejam unidos na determinação de não serem vencidos pelo mal” e trabalhem juntos para “construir uma sociedade cada vez mais justa, livre e segura”, refere o telegrama de condolências.
O cardeal Seán O'Malley também condenou a “violência sem sentido” e recordou em comunicado os que “experimentaram o trauma destes atos, em particular os entes queridos daqueles cujas vidas se perderam e dos que ficaram feridos, além dos próprios feridos”.
As explosões foram registadas perto da linha da meta da Maratona de Boston, nos Estados Unidos da América (EUA), estando ainda por determinar se se tratou de um atentado terrorista.
O arcebispo de Boston diz que a cidade é “abençoada pela coragem e o heroísmo de muitos”. “No meio da escuridão desta tragédia, voltamo-nos para a luz de Jesus Cristo, a luz que é evidente na vida das pessoas que foram imediatamente ajudar quem se encontrava em necessidade”, acrescenta.
O presidente da Conferência Episcopal dos EUA, cardeal Timothy Dolan, reagiu ao “trágico final” da Maratona de Boston, recordando que “o mal existe e que a vida é frágil”.
O arcebispo de Nova Iorque convida à oração pelos que morreram e os que ficaram feridos, bem como pelo “regresso da paz”, antes de deixar uma palavra de apreço pela ação dos que ajudaram nas operações de socorro.
“O crescimento da cultura de violência no nosso mundo e mesmo no nosso país pede a implementação de medidas sensatas de segurança por parte dos responsáveis governamentais e um exame por parte de todos nós para ver o que podemos fazer, pessoalmente, para promover a paz e o respeito pelos outros”, refere D. Timothy Dolan.

domingo, 7 de abril de 2013

Algumas imagens da Semana Santa em nossa Comunidade

Quinta-feira Santa






Sexta-feira Santa


Sábado Santo - Vigília Pascal









Domingo de Páscoa








quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma oração em cada dedo

(Oração atribuída ao Papa Francisco)
1. O Polegar é o mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos. ...Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é "uma doce obrigação"!
2. O seguinte é o dedo indicador. Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam.Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes. 
3. O próximo dedo é o mais alto. Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para que os presidentes, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus. 
4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar. Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais para orar por eles. Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos. 
5. E finalmente o nosso dedo mindinho, o dedo menor de todos, que é a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Quando você estiver orado para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades.
(Livre tradução: Pe. Helder José, C.Ss.R.)