sábado, 25 de junho de 2011
Simplesmente barro nas mãos do oleiro
Um belíssimo artigo do Diácono Adriano Zandoná, da Canção Nova. Ele afirma que "é necessário confiar n’Aquele que nos molda" e que "mesmo quando a firmeza de Suas mãos parecer pesar demais sobre nós, confiemo-nos à Sua iniciativa e criatividade, que sempre realizará em nós o que é melhor". Leia em nossa página de Artigos.
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
Cardeal propõe sessenta horas de adoração eucarística pelo Papa
O Papa Bento XVI completará 60 anos de sacerdócio
no dia 29 de junho
Fonte: ACI Digital
O Prefeito da Congregação para o Clero no Vaticano, Cardeal Mauro Piacenza, convidou os bispos de todo o mundo a promover 60 horas de adoração eucarística pela santificação de todos os sacerdotes, pelas novas vocações e pelo Papa Bento XVI que celebra o 60° aniversário de sua ordenação sacerdotal no próximo 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo.
O Santo Padre foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951 junto com seu irmão, Mons. Georg Ratzinger, na Catedral de Freising (Alemanha).
Esta ocasião, escreve o Cardeal Piacenza, "é particularmente propícia para reunir-nos em torno ao Pontífice, para testemunhar toda nossa gratidão, nosso afeto e nossa comunhão pelo serviço que oferece a Deus e à Igreja, e sobretudo por ‘fazer resplandecer a verdade sobre o mundo’, ao qual seu alto magistério continuamente exorta’".
No texto assinado também pelo Secretário da Congregação para o Clero, Arcebispo Celso Morga Iruzubieta, explica-se que as horas de adoração eucarística dedicadas a esta intenção podem ser contínuas ou podem ser distribuídas durante o mês de junho, e deve comprometer "de maneira particular os sacerdotes".
"O cume deste percurso de oração poderia coincidir com a Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus (Jornada de santificação sacerdotal), na próxima sexta-feira 1 de julho", acrescenta o Cardeal.
Com esta especial iniciativa, prossegue a carta, "o Pontífice poderia ser homenageado com uma extraordinária coroa de orações e de unidade sobrenatural, capaz de mostrar o centro real de nossa vida, do qual surge todo esforço missionário e pastoral, assim como o autêntico rosto da Igreja e seus sacerdotes".
Para estas 60 horas de adoração eucarística, a Congregação sugere a meditação de passagens bíblicas nas que aparece o Apóstolo São Pedro, o primeiro Papa, especialmente os capítulos 20 e 21 do Evangelho de São João onde o Senhor pergunta a Simão se o ama mais que os outros; e o capítulo 16 do Evangelho de São Mateus no qual Cristo lhe diz "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja".
O Santo Padre foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951 junto com seu irmão, Mons. Georg Ratzinger, na Catedral de Freising (Alemanha).
Esta ocasião, escreve o Cardeal Piacenza, "é particularmente propícia para reunir-nos em torno ao Pontífice, para testemunhar toda nossa gratidão, nosso afeto e nossa comunhão pelo serviço que oferece a Deus e à Igreja, e sobretudo por ‘fazer resplandecer a verdade sobre o mundo’, ao qual seu alto magistério continuamente exorta’".
No texto assinado também pelo Secretário da Congregação para o Clero, Arcebispo Celso Morga Iruzubieta, explica-se que as horas de adoração eucarística dedicadas a esta intenção podem ser contínuas ou podem ser distribuídas durante o mês de junho, e deve comprometer "de maneira particular os sacerdotes".
"O cume deste percurso de oração poderia coincidir com a Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus (Jornada de santificação sacerdotal), na próxima sexta-feira 1 de julho", acrescenta o Cardeal.
Com esta especial iniciativa, prossegue a carta, "o Pontífice poderia ser homenageado com uma extraordinária coroa de orações e de unidade sobrenatural, capaz de mostrar o centro real de nossa vida, do qual surge todo esforço missionário e pastoral, assim como o autêntico rosto da Igreja e seus sacerdotes".
Para estas 60 horas de adoração eucarística, a Congregação sugere a meditação de passagens bíblicas nas que aparece o Apóstolo São Pedro, o primeiro Papa, especialmente os capítulos 20 e 21 do Evangelho de São João onde o Senhor pergunta a Simão se o ama mais que os outros; e o capítulo 16 do Evangelho de São Mateus no qual Cristo lhe diz "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja".
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
Eucaristia: o nosso Tesouro
Quero partilhar com você sobre a grande solenidade de Corpus Christi, onde o Santíssimo Sacramento da Eucaristia é o centro das atenções.
Acompanhamos a linda tradição dos grandes tapetes eucarísticos, onde o povo manifesta sua fé e experiência pessoal com a Eucaristia. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo grande dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo dessa riqueza eucarística da nossa fé.
Essa solenidade é também uma oportunidade de evangelização para todos, mas de uma forma especial para os católicos que foram se distanciando da Eucaristia, seja por uma situação de pecado ou por um esfriamento na fé.
Nosso corpo, quando fica privado de alimentação, dá sinais de fraqueza e baixa resistência, fica desnutrido e corre o risco de contrair qualquer doença. Bem semelhante pode acontecer com nossa alma, se afastada da Eucaristia, logo nossa vida espiritual dá sinais de fraqueza e baixa resistência ao pecado, ficamos desnutridos da graça, com o risco constante da aridez espiritual e o esfriamento na fé, com a alma enfraquecida. Para esses males, a Eucaristia é remédio eficaz.
Convido você, que está há muito tempo sem participar da Eucaristia, a buscar um sacerdote, se confessar e voltar a experimentar a força deste sacramento. Esta é a hora de retomada da sua vida cristã.
Coragem! Anime-se, é por um bem maior: a salvação de sua alma. Caso exista algum impedimento que prive da comunhão eucarística, busque-a de forma espiritual, na santa missa ou ainda durante uma adoração ao Santíssimo. O que você não pode é continuar longe desse nosso tesouro: a EUCARISTIA.
Essa é uma verdade: comungamos porque precisamos da Eucaristia. Somos homens e mulheres eucarísticos e, em cada comunhão, somos transformados e nos tornamos mais parecidos com Aquele que comungamos: Jesus, o Senhor.
Convido-o a viver também a experiência da Adoração ao Santíssimo Sacramento. Não se preocupe com o que você deve fazer ou rezar diante dEle, simplesmente permaneça em adoração porque o mais importante Ele fará em você. Jesus Eucarístico espera por você na capela de sua paróquia. (Monsenhor Jonas Abib)
Hoje, 23/6/2011 – Matriz de São Francisco de Assis e Santa Clara
Adoração a Jesus Eucarístico das 8:00h às 15:00h
15:00h – Terço da Misericórdia
16:00h – Celebração da Santa Missa e Procissão com o Santíssimo Sacramento
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terça-feira, 14 de junho de 2011
Dia do Doador de Sangue
"Doadores são pessoas que ajudam silenciosamente"
Celebra-se, nesta terça-feira, o Dia Mundial do Doador de Sangue, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que este ano tem como tema "Mais sangue. Mais Vida".O objetivo dessa jornada é conscientizar as pessoas sobre a necessidade de contar com sangue seguro e celebrar os doadores voluntários graças aos quais muitas pessoas podem viver melhor.
A OMS promove também este ano a campanha "Pintando o Mundo de Vermelho". O objetivo da campanha é conscientizar, por meio de ações culturais, a importância e a necessidade de hemocomponentes seguros para a população e agradecer aqueles que salvam vidas através do ato de doar sangue.
Segundo a OMS 93 milhões de pessoas doam sangue anualmente no mundo inteiro e 62 países relataram que coletam 100% de sangue de doadores voluntários.
O Papa recordou no Regina Coeli, do último domingo, os doadores de sangue, pessoas que ajudam silenciosamente os irmãos em dificuldade. Bento XVI saudou todos os doadores e convidou os jovens a seguirem os seus exemplos.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Santo Antônio, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
Santo Antônio foi um grande pregador da Palavra de Deus, morreu aos 36 anos de idade e foi canonizado um ano após sua morte. Neste dia 13 de junho, celebramos sua festa com toda a Igreja que lhe deu o título "Doutor da Evangélico". Meditemos em algumas de suas frases que transmitem um pouco de sua espiritualidade e nos impulsionam a viver conforme seu testemunho:
"É viva a Palavra quando são as obras que falam."
"Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres, não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes."
"Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranqüila a tua alma."
"A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação."
"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida por nós."
"Ó Senhor, dá-me viver e morrer no pequeno ninho da pobreza e na fé dos teus Apóstolos e da tua Santa Igreja Católica."
"Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo."
"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa."
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
A água viva do Espírito Santo
A água que eu lhe der se tornará nele fonte de água viva, que jorra para a vida eterna (Jo 4,14). Água diferente, esta que vive e jorra; mas jorra apenas sobre os que são dignos dela. Por que motivo o Senhor dá o nome de "água" à graça do Espírito Santo? Certamente porque tudo tem necessidade de água; ela sustenta as ervas e os animais. A água das chuvas cai dos céus; e embora caia sempre do mesmo modo e na mesma forma, produz efeitos muito variados. De fato, o efeito que produz na palmeira não é o mesmo que produz na videira; e assim em todas as coisas, apesar de sua natureza ser sempre a mesma e não poder ser diferente de si própria. Na verdade, a chuva não se modifica a si mesma em qualquer das suas manifestações. Contudo, ao cair sobre a terra, acomoda-se às estruturas dos seres que a recebem, dando a cada um deles o que necessita.
Com o Espírito Santo acontece o mesmo. Sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui a graça a cada um conforme lhe apraz. E assim como a árvore ressequida, ao receber água, produz novos rebentos, assim também a alma pecadora, ao receber do Espírito Santo o dom do arrependimento, produz frutos de justiça. O Espírito tem um só e o mesmo modo de ser; mas, por vontade de Deus e pelos méritos de Cristo, produz efeitos diversos.
Serve-se da língua de uns para comunicar o dom da sabedoria; ilumina a inteligência de outros com o dom da profecia. A este dá o poder de expulsar os demônios; àquele concede o dom de interpretar as Sagradas Escrituras. A uns fortalece na temperança, a outros ensina a misericórdia; a estes inspira a prática do jejum e como suportar as austeridades da vida ascética; e àqueles o domínio das tendências carnais; a outros ainda prepara para o martírio. Enfim, manifesta-se de modo diferente em cada um, mas permanece sempre igual a si mesmo, como está escrito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum (ICor 12,5).
Branda e suave é a sua aproximação; benigna e agradável é a sua presença; levíssimo é o seu jugo! A sua chegada é precedida por esplêndidos raios de luz e ciência. Ele vem com o amor entranhado de um irmão mais velho: vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, iluminar a alma de quem o recebe, e, depois, por meio desse, a alma dos outros.
Quem se encontra nas trevas, ao nascer do sol recebe nos olhos a sua luz, começando a enxergar claramente coisas que até então não via. Assim também, aquele que se tornou digno do Espírito Santo, recebe na alma a sua luz e, elevado acima da inteligência humana, começa a ver o que antes ignorava.
Das Catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo (século IV)
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Estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Celebrada anualmente por cristãos em todo o mundo, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos está sendo comemorada, no hemisfério sul, entre os dias 5 e 12 de junho. O enfoque da Semana de Oração 2011, além de promover a unidade entre irmãos de fé, é mostrar que a fé cristã possui centros comuns como, por exemplo, os Apóstolos, que foram responsáveis por compilar os ensinamentos de Jesus Cristo. Vale lembrar que todo o material da Semana foi produzido pelo Conselho Mundial de Igrejas, em parceria com o Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos. A CNBB traduziu o material que, depois, foi adaptado pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) para uso nas celebrações das comunidades.
Tema: "Unidos nos ensinamentos dos Apóstolos, na convivência, na fração do pão e nas orações" (At 2,42)
Rezemos pela unidade dos cristãos, com uma das Orações da Semana da Unidade:
Oramos por todos aqueles que têm coração frio.
Oramos por aqueles que pensam que já viram tudo.
Agradecemos pelos profetas do passado e de hoje
que partilharam o que Deus lhes revelou.
Agradecemos por aqueles que, por amor a Cristo,
trouxeram justiça e libertação aos oprimidos.
Louvamos a Deus por todas as pessoas
que estão vivendo revelações de sua Palavra.
Amém.
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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
quarta-feira, 8 de junho de 2011
O sentido do Pentecostes
Fonte: Canção Nova
Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: "Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua" (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.
O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731).
Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.
Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: "O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo" (CIC, n. 691).
A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.
O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: "Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita' da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas" (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010).
Temos necessidade do Espírito Santo Paráclito no nosso tempo: Veni, Sancte Spiritus!
Padre Reinaldo (Comunidade Canção Nova)
O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731).
Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.
Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: "O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo" (CIC, n. 691).
A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.
O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: "Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita' da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas" (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010).
Temos necessidade do Espírito Santo Paráclito no nosso tempo: Veni, Sancte Spiritus!
Padre Reinaldo (Comunidade Canção Nova)
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
O mundo necessita de famílias cristãs valentes e exemplares que testemunhem a Deus, diz o Papa
Fonte: ACI Digital
Ao presidir, no domingo, a Missa em Zagreb (Croácia), o Papa Bento XVI ressaltou que o mundo secularizado e marcado pelo egoísmo, necessita com urgência famílias cristãs valentes e exemplares que façam presente a Deus em todos os âmbitos da vida.
Na homilia da Missa que presidiu em ocasião da Jornada Nacional das famílias croatas católicas, o Santo Padre disse que "é bem sabido que a família cristã é um sinal especial da presença e do amor de Cristo, e que está chamada a dar uma contribuição específica e insubstituível à evangelização".
"O Beato João Paulo II, que visitou três vezes este nobre país, afirmava que “a família cristã é chamada a tomar parte viva e responsável na missão da Igreja de modo próprio e original, colocando-se ao serviço da Igreja e da sociedade no seu ser e agir, enquanto comunidade íntima de vida e de amor”. A família cristã foi sempre a primeira via de transmissão da fé e ainda hoje conserva grandes possibilidades para a evangelização em muitos âmbitos”.
O Papa fez logo um chamado aos pais de família a esforçar-se em “ensinar os vossos filhos a rezar, e rezai com eles; aproximai-os dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia (...); introduzi-os na vida da Igreja; na intimidade doméstica, não tenhais medo de ler a Sagrada Escritura, iluminando a vida familiar com a luz da fé e louvando a Deus como Pai. Sede uma espécie de Cenáculo em miniatura, como o de Maria e dos discípulos, onde se vive a unidade, a comunhão, a oração”.
"Hoje, graças a Deus, muitas famílias cristãs vão adquirindo cada vez maior consciência da sua vocação missionária, e comprometem-se seriamente dando testemunho de Cristo Senhor. O Beato João Paulo II fez questão de salientar: “Uma família autêntica, fundada no matrimônio, é em si mesma uma ‘boa notícia’ para o mundo”. E acrescentou: “No nosso tempo, são cada vez mais numerosas as famílias que colaboram ativamente na evangelização. Amadureceu na Igreja a hora da família, que é também a hora da família missionária”".
Na sociedade atual, ressaltou o Papa Bento XVI, "é muito necessária e urgente a presença de famílias cristãs exemplares. Infelizmente, temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família".
“Absolutiza-se uma liberdade sem compromisso com a verdade, e cultiva-se como ideal o bem-estar individual através do consumo de bens materiais e de experiências efêmeras, descuidando a qualidade das relações com as pessoas e os valores humanos mais profundos; reduz-se o amor a mera emoção sentimental e à satisfação de impulsos instintivos, sem empenhar-se por construir laços duradouros de mútua pertença e sem abertura à vida. Somos chamados a contrastar esta mentalidade”, ressaltou.
"A par da palavra da Igreja, é muito importante o testemunho e o compromisso das famílias cristãs, o seu testemunho concreto, sobretudo para afirmar a intangibilidade da vida humana desde a concepção até ao seu fim natural, o valor único e insubstituível da família fundada no matrimônio e a necessidade de disposições legislativas que sustentem as famílias na sua tarefa de gerar e educar os filhos ".
"Queridas famílias, sede corajosas! Não cedais à mentalidade secularizada que propõe a convivência como preparação ou mesmo substituição do matrimônio. Mostrai com o vosso testemunho de vida que é possível amar, como Cristo, sem reservas, que não é preciso ter medo de assumir um compromisso com outra pessoa”.
Na homilia da Missa que presidiu em ocasião da Jornada Nacional das famílias croatas católicas, o Santo Padre disse que "é bem sabido que a família cristã é um sinal especial da presença e do amor de Cristo, e que está chamada a dar uma contribuição específica e insubstituível à evangelização".
"O Beato João Paulo II, que visitou três vezes este nobre país, afirmava que “a família cristã é chamada a tomar parte viva e responsável na missão da Igreja de modo próprio e original, colocando-se ao serviço da Igreja e da sociedade no seu ser e agir, enquanto comunidade íntima de vida e de amor”. A família cristã foi sempre a primeira via de transmissão da fé e ainda hoje conserva grandes possibilidades para a evangelização em muitos âmbitos”.
O Papa fez logo um chamado aos pais de família a esforçar-se em “ensinar os vossos filhos a rezar, e rezai com eles; aproximai-os dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia (...); introduzi-os na vida da Igreja; na intimidade doméstica, não tenhais medo de ler a Sagrada Escritura, iluminando a vida familiar com a luz da fé e louvando a Deus como Pai. Sede uma espécie de Cenáculo em miniatura, como o de Maria e dos discípulos, onde se vive a unidade, a comunhão, a oração”.
"Hoje, graças a Deus, muitas famílias cristãs vão adquirindo cada vez maior consciência da sua vocação missionária, e comprometem-se seriamente dando testemunho de Cristo Senhor. O Beato João Paulo II fez questão de salientar: “Uma família autêntica, fundada no matrimônio, é em si mesma uma ‘boa notícia’ para o mundo”. E acrescentou: “No nosso tempo, são cada vez mais numerosas as famílias que colaboram ativamente na evangelização. Amadureceu na Igreja a hora da família, que é também a hora da família missionária”".
Na sociedade atual, ressaltou o Papa Bento XVI, "é muito necessária e urgente a presença de famílias cristãs exemplares. Infelizmente, temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família".
“Absolutiza-se uma liberdade sem compromisso com a verdade, e cultiva-se como ideal o bem-estar individual através do consumo de bens materiais e de experiências efêmeras, descuidando a qualidade das relações com as pessoas e os valores humanos mais profundos; reduz-se o amor a mera emoção sentimental e à satisfação de impulsos instintivos, sem empenhar-se por construir laços duradouros de mútua pertença e sem abertura à vida. Somos chamados a contrastar esta mentalidade”, ressaltou.
"A par da palavra da Igreja, é muito importante o testemunho e o compromisso das famílias cristãs, o seu testemunho concreto, sobretudo para afirmar a intangibilidade da vida humana desde a concepção até ao seu fim natural, o valor único e insubstituível da família fundada no matrimônio e a necessidade de disposições legislativas que sustentem as famílias na sua tarefa de gerar e educar os filhos ".
"Queridas famílias, sede corajosas! Não cedais à mentalidade secularizada que propõe a convivência como preparação ou mesmo substituição do matrimônio. Mostrai com o vosso testemunho de vida que é possível amar, como Cristo, sem reservas, que não é preciso ter medo de assumir um compromisso com outra pessoa”.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
A Ascensão do Senhor e o Dia Mundial das Comunicações Sociais
No próximo domingo, 05 de junho, que é dedicado à Ascensão do Senhor, celebramos também o Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social.
Pelas representações que a liturgia da Palavra nos apresenta, pode parecer que é uma festa que nos convida a olhar para o céu. Na realidade, passa-se exatamente o contrário: é uma solenidade que nos convida a olhar para a terra, para os homens a quem teremos de fazer chegar, por todos os meios ao nosso alcance, a presença de Cristo e da Sua Boa Nova, mais do que nunca, lançando mão das novas tecnologias de Comunicação.
É este o papel da Igreja, é este o testemunho que Ele nos mandou realizar até que volte de novo, para que seja “tudo em todos”.
Pelas representações que a liturgia da Palavra nos apresenta, pode parecer que é uma festa que nos convida a olhar para o céu. Na realidade, passa-se exatamente o contrário: é uma solenidade que nos convida a olhar para a terra, para os homens a quem teremos de fazer chegar, por todos os meios ao nosso alcance, a presença de Cristo e da Sua Boa Nova, mais do que nunca, lançando mão das novas tecnologias de Comunicação.
É este o papel da Igreja, é este o testemunho que Ele nos mandou realizar até que volte de novo, para que seja “tudo em todos”.
A ascensão de Jesus ao céu não é mais do que uma conclusão da ressurreição. O triunfador, aquele que está vivo, na sua vida nova, não podia estar destinado a uma vida pautada pelo tempo e pelo espaço. Os discípulos perceberam que Ele não ficou prisioneiro da morte, mas que a venceu. Comprovou assim que tudo o que na terra sucede êxitos, adversidades, amarguras, morte, tudo aquilo que também fez parte da vida de Jesus não se desvia do plano de Deus. Se este é o destino dos homens, então não há que ter receio da própria morte, porque Jesus a transfigurou em nascimento para a vida.
Por isso os discípulos se alegraram.
Jesus não se afastou, não foi para outro lugar, mas ficou com os homens. Cristo fica efetivamente conosco até a consumação dos séculos. Não foi para outro lugar, mas entrou na plenitude de seu Pai já como Deus e como homem. Foi elevado, exaltado na sua humanidade. E, exatamente por isso, pôs-Se mais do que nunca em união com cada um de nós.
Jesus não deixa de viver quando desaparece do meio dos homens, Ele continua vivo na sua Igreja. Vive na Eucaristia; vive na sua Palavra; vive na comunidade civil e religiosa; vive em cada crente; vive em cada homem que luta por amar e viver; vive em todos nós que enfrentamos lutas, triunfos e feridas, fracassos e êxitos.
Com a ascensão, a sua presença não diminuiu, mas propagou-se.
Eis o segundo motivo da alegria dos discípulos e que deve constituir a nossa própria alegria.
Isto foi sentido fortemente pelos primeiros cristãos. Quando Cristo desapareceu de junto deles é que O começaram a perceber e a viver. E porque O entendiam, sentiam-nO viver neles, a seu lado, experimentavam-nO. Desde então a história deste Cristo presente, e todos os altos e baixos da comunidade cristã são também altos e baixos desta proteção vivida na plenitude, ou encoberta pela infidelidade. (adaptado de www.cliturgica.org)
Com a ascensão, a sua presença não diminuiu, mas propagou-se.
Eis o segundo motivo da alegria dos discípulos e que deve constituir a nossa própria alegria.
Isto foi sentido fortemente pelos primeiros cristãos. Quando Cristo desapareceu de junto deles é que O começaram a perceber e a viver. E porque O entendiam, sentiam-nO viver neles, a seu lado, experimentavam-nO. Desde então a história deste Cristo presente, e todos os altos e baixos da comunidade cristã são também altos e baixos desta proteção vivida na plenitude, ou encoberta pela infidelidade. (adaptado de www.cliturgica.org)
Assim, elevemos as nossas preces nesse domingo para que as comunicações sociais estejam a serviço da vida e da verdade que brotam de Cristo. É este o papel da Igreja. Rezemos especialmente pelos meios de comunicação em nossa Diocese e em nossa Paróquia, para que, lançando mão de todos os recursos tecnológicos disponíveis possamos ser propagadores e impulsionadores da Palavra de Deus, obedecendo ao mandato de Jesus, levando a Boa Nova a todas as pessoas.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Inaugurada no Rio de Janeiro a Réplica da Capela das Aparições do Santuário de Fátima
Para o júbilo dos devotos brasileiros da Virgem de Fátima, o Rio de Janeiro conta desde o sábado 28, com uma réplica da Capelinha da Aparições do Santuário português no bairro do Recreio dos Bandeirantes. A missa de consagração da igreja e do altar, marcando a inauguração do templo e da entronização da Padroeira, foi presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, com a presença de outros bispos vindos de Portugal para a ocasião.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Peregrinação Diocesana ao Santuário Nacional
Em 22 de Julho de 2011, a Diocese de Uberlândia, com sede em Uberlândia (MG), celebra 50 anos de criação. Uma das comemorações é a Peregrinação Diocesana ao Santuário Nacional, em Aparecida (SP), neste sábado, 04 de Junho de 2011. São mais de três mil católicos oriundos das 45 paróquias presentes nas nove cidades assistidas pela Diocese de Uberlândia.
Cerca de 80 ônibus sairão de três cidades (Uberlândia, Araguari e Monte Alegre de Minas) por volta das 19 horas da sexta, 03 de Junho. A previsão do início de chegada ao Santuário Nacional é a partir das 05 horas da manhã do sábado, 04 de Junho. Os veículos vão ser encontrados nas zonas Norte e Oeste do estacionamento interno da Basílica.
Em Aparecida (SP), os membros da Peregrinação Diocesana participarão da Missa Solene às 09 horas, presidida pelo bispo diocesano de Uberlândia, dom Paulo Francisco Machado; do Ofício de Nossa Senhora às 12 horas; da Consagração a Nossa Senhora Aparecida às 15 horas e da Reza do Terço na Tribuna Bento XVI às 18 horas.
A viagem de volta para o Triângulo Mineiro está prevista para as 18 horas.
(Fonte: Diocese de Uberlândia)
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