sábado, 11 de fevereiro de 2012

Nossa Senhora de Lourdes - uma história de fé


Há mais de cento e cinqüenta anos, um pequeno povoado no sul da França tornava-se o centro das atenções do mundo católico.
Desconfiança e incredulidade de um lado, emoção e fé de outro.
No centro de tudo, uma menina de quatorze anos, muito pobre e analfabeta, que obedece cegamente a uma bela Senhora que com ela reza o terço.
Depois da primeira aparição no dia 11 de fevereiro de 1858, começa uma história de fidelidade a essa Senhora que se revela como Imaculada Conceição. Bernadete Soubirous mal sabia pronunciar aquele título que a Igreja, oficialmente, reconhecera como dogma quatro anos antes. Mas parece que a Senhora marcou encontro com seu povo, sobretudo com seus prediletos, os mais simples, os mais pobres, os sem vez nem voz. Povo fiel.
A menina, asmática e filha de gente desempregada e mal vista, foi-lhe fiel, devotada, filha. A Senhora, rainha céu e serva do Senhor, foi-lhe fiel, devotada, mãe. 
A Mãe pediu penitência, oração, uma capela. Mandou cavar a terra e a água brotou límpida e milagrosa, generosa, para todos se saciarem.
A filha fez penitência, aguentou as pressões, levou os recados, cavou a terra, lavou o rosto na água enquanto era ainda barro. Retirou-se para que ficasse apenas a Senhora, da qual se fez serva.
Há cento e cinqüenta anos, peregrinos do mundo inteiro se dirigem a Lourdes e buscam na gruta alguma coisa ainda mais segura que aquelas rochas, algo ainda mais puro que aquela água fresca. Os doentes são tantos. Tão numerosos quantos os milagres que acontecem o tempo todo, mas que não se vêem. Há um pudor dos agraciados, porque tantos milagres acontecem fora das cadeiras de roda, apesar delas.
Na vizinhança da gruta, os filhos de todas as línguas dialogam em paz, rezam pedindo paz, nutrem-se de paz. Não é a paz da não-guerra, mas a paz de Cristo Jesus, que acontece porque a Mãe preparou a casa e ajudou a chamar os filhos.
Sentada aos pés de sua Senhora e, finalmente, muito feliz, Bernadete acompanha as procissões, cantando baixinho. Prefere as procissões da noite, iluminadas de velas. Em sua inocência de sempre, acha-as parecidas com as estrelas que, agora, pode até tocar com as mãos. (Fonte: Fatima.com.br) 
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