segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Teatro de Natal - Amiguinhos de Francisco

Teatrinho de Natal do Grupo Amiguinhos de Francisco, que anima as celebrações do segundo domingo de cada mês, em nossa Paróquia! As crianças amam... e os adultos também! Lindo, criativo, alegre!
Parabéns, Juju! Parabéns, equipe do Amiguinhos de Francisco!

domingo, 20 de dezembro de 2015

O que você sabe sobre: ‘Ano Jubilar extraordinário’, ‘Porta Santa’, ‘indulgência plenária’?

Blog Carmadélio

Começamos o Ano Santo da Misericórdia, um Ano Jubilar Extraordinário convocado pelo Papa Francisco.

Mas, o que significa isso? Respondemos as suas perguntas.

O que é um Ano Santo?

A tradição católica de celebrar um Ano Santo (Ano Jubilar) começou com o Papa Bonifácio VIII em 1300, e desde 1475, estabeleceu-se que os seguintes jubileus se comemorassem a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um em sua vida.

O Ano Santo é tradicionalmente um ano de perdão e penitência pelos pecados de cada um. Também é um ano de reconciliação entre inimigos e conversão para receber o Sacramento da Reconciliação.

Até então, somente foram realizadas 26 celebrações jubilares ordinárias, a última das quais foi o Jubileu do ano 2000 convocado por São João Paulo II.

O que é um Ano Jubilar Extraordinário?

Um Jubileu Extraordinário pode ser convocado em uma ocasião especial ou por um evento que tenha uma importância especial, como é o caso do Ano Santo da Misericórdia.

O primeiro Jubileu extraordinário foi convocado no século XV e os mais recentes foram em 1933, quando o Papa Pio XI quis celebrar os 1.900 anos da Redenção, e em 1983 quando São João Paulo II proclamou um a fim de honrar os 1.950 anos da redenção depois da morte e ressurreição de Cristo.

O que é uma Porta Santa?

Aqueles que acompanharam a visita do Papa Francisco à África em novembro provavelmente viram a abertura da Porta Santa em Bangui, República Centro-Africana. Essa foi a primeira vez na história que um Papa abriu uma Porta Santa fora de Roma.

Cada uma das quatro basílicas papais de Roma tem uma porta Santa, as quais normalmente são seladas do lado de dentro a fim de que não sejam abertas. As portas santas somente são abertas durante o Jubileu, para que os peregrinos possam entrar através delas e ganhar a indulgência plenária vinculada ao Jubileu.

O rito da abertura da Porta Santa pretende ilustrar simbolicamente que aos fiéis da Igreja lhes oferece um “caminho extraordinário” para a salvação durante o tempo do Jubileu. Simboliza deixar para trás o mundo e entrar na presença de Deus, de maneira análoga a que os supremos sacerdotes do Antigo Testamento atravessavam a entrada do santuário interior do Tabernáculo em Yom Kipur – a comemoração judia do Dia da Expiação, do perdão e do arrependimento de coração – para entrar na presença de Deus e oferecer sacrifícios.

Depois da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, serão abertas as portas das outras três basílicas romanas: São João Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior. Durante o Ano Santo da Misericórdia, o Papa Francisco também deu permissão aos bispos diocesanos para designar Portas Santas específicas em suas Dioceses.

O que é uma indulgência plenária?

Um Ano Santo concede aos fiéis a possibilidade de ganhar a indulgência plenária. De acordo com o parágrafo 1471 do Catecismo, uma indulgência é:

“…a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”.

No caso de uma indulgência plenária, é uma completa remissão dos pecados.

Como obter uma indulgência durante um Ano Santo?

De acordo com a Penitenciária Apostólica, para ganhar indulgências plenárias (ou parciais), é necessário que os fiéis estejam em estado de graça e além disso:

– Tenham a disposição interior de um desapego total do pecado, inclusive venial;

– Confessem sacramentalmente seus pecados;

– Recebam a Sagrada Eucaristia (preferivelmente, mas não necessariamente durante a Missa)

– Rezem pelas intenções do Papa

O ideal seria confessar-se, receber a comunhão e realizar a indulgência no mesmo dia, mas é suficiente que estes sacramentos e orações sejam realizados dentro de 20 dias, antes ou depois do ato da indulgência.

As orações pelas intenções do Papa são encarregadas aos fiéis, mas um “Pai Nosso” e uma “Ave Maria” são as orações habituais. Uma confissão sacramental é suficiente para várias indulgências plenárias, mas uma comunhão e uma oração pelas intenções do Santo Padre são necessárias para cada indulgência plenária.

Podem ser feitas exceções com os doentes e as pessoas que não podem sair de suas casas.

As indulgências sempre podem ser aplicadas a nós mesmos ou pelas almas dos defuntos, mas não podem ser aplicadas a outras pessoas vivas.

A cada quanto tempo posso obter a indulgência plenária?

Uma vez por dia.

Onde posso obter uma indulgência durante o Ano Santo da Misericórdia?

Durante um Ano Santo, o Papa escolhe lugares específicos de peregrinação para obter indulgências, além das quatro Portas Santas de Roma. Para o Ano Santo da Misericórdia, as portas santas nas catedrais de cada Diocese, assim como em outras igrejas designadas pelos bispos diocesanos são lugares de peregrinação para os fiéis leigos como parte da aquisição da indulgência plenária. Como Francisco escreveu em sua carta sobre a indulgência do Ano Santo:

“Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos Santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que tradicionalmente são identificadas como Jubilares. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”.


Abertura da Porta Santa da Catedral de Santa Terezinha,em nossa Diocese
* Em nossa Diocese, além da Catedral de Santa Teresinha, são Igrejas Jubilares, onde poder-se-á receber as indulgências anexas ao Ano da Misericórdia, o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, a Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, em Araguari, a Matriz de São Mateus, a Matriz de São Pedro, a Matriz de Nossa Senhora da Abadia, do Custódio Pereira, a Matriz de São Benedito, em Uberlândia e, finalmente, a Matriz de Nossa Senhora da Guia, em Araporã.

35 ideias para viver a misericórdia no dia a dia

Fonte: Aleteia

Escolha uma por dia e espalhe misericórdia pelo mundo!


1. Resista ao sarcasmo, que é o oposto da misericórdia.
2. Compartilhe algum bem com os mais necessitados.
3. Telefone para uma pessoa solitária, sobretudo se você conhece a razão da sua solidão.
4. Escreva e envie uma carta de perdão a alguém.
5. Planeje uma mini peregrinação.
6. Adote um comportamento responsável na internet.
7. Seja generoso o bastante para permitir que alguém o ajude. As pessoas precisam se sentir úteis.
8. Ofereça-se para ajudar alguém a cuidar das crianças ou na cozinha.
9. Segure sua língua.
10. Ofereça-se para fazer as compras para alguém que não pode sair de casa.
11. Ajude uma pessoa carente (uma refeição, uma doação etc.).
12. Ao compartilhar uma refeição, escolha o menor pedaço para você.
13. Ofereça-se para levar um idoso à missa.
14. Desligue um pouco o celular e preste mais atenção nas pessoas à sua volta.
15. Aproveite alguma liquidação para comprar algo útil para alguém que precise.
16. Leia a encíclica “Dives in Misericordia”, de João Paulo II.
17. Peça perdão a alguém pessoalmente.
18. Faça a lista dos seus “inimigos” e reze por eles diariamente.
19. Sorria, diga “bom dia” e puxe um papo agradável com desconhecidos.
20. Ofereça algo de que você realmente gosta a alguém que vá valorizar isso.
21. Responda às provocações com o respeito que você gostaria de testemunhar.
22. Faça uma visita a Jesus Eucaristia durante a semana.
23. Quando uma conversa baixar de nível, procure mudar de assunto.
24. Visite um asilo para ler, cantar ou simplesmente fazer companhia aos idosos.
25. Visite um cemitério e reze um terço pelos defuntos.
26. Faça um retiro espiritual ou dedique uma tarde ao recolhimento interior.
27. Faça uma boa confissão.
28. Convide alguém para rezar com você.
29. Abençoe alguma pessoa.
30. Participe de alguma atividade organizada pela sua paróquia.
31. Compartilhe sua história de fé com alguém.
32. Ofereça sua hospitalidade a alguém que você não convidaria espontaneamente.
33. Pague o estacionamento ou pedágio para quem estiver atrás de você na fila.
34. Leia Bento XVI e surpreenda-se.
35. Reze pelas almas do purgatório.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Os olhos milagrosos da Virgem de Guadalupe

Fonte: Aleteia

Um dos maiores milagres de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem, projetada sobre um tecido feito de cacto que não costuma durar mais de 20 anos. No entanto, o manto com a imagem milagrosa da Mãe de Deus existe há quase cinco séculos sem que os peritos em pintura e química tenham encontrado nele qualquer sinal de corrupção! Além de ter passado intacto por um período de 16 anos em que permaneceu sem proteção nenhuma, o tecido foi “vítima” de um grave acidente em 1971: alguns peritos deixaram cair ácido nítrico sobre toda a imagem. Nem sequer a força desse ácido altamente corrosivo, porém, conseguiu danificá-la.

A vasta quantidade de estudos científicos realizados com a imagem aponta que a Virgem de Guadalupe não foi pintada sobre o pobre tecido: ela está, de algum modo, estampada “acima” do tecido, como que “flutuando”ligeiramente sobre ele, sem tocá-lo!

Quanto à imagem propriamente dita de Maria, que é representada grávida, há nela toda uma miríade de elementos inexplicáveis. Vamos destacar aqui apenas seus olhos.

Os olhos milagrosos da Virgem de Guadalupe
Assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, estão refletidos nos olhos de Nossa Senhora as figuras do índio Juan Diego, do bispo da Cidade do México e do intérprete entre eles. Cientistas dos Estados Unidos estudaram as imagens refletidas e concluíram que as figuras não são pintadas, mas gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

O diminuto tamanho das córneas na imagem, de cerca de 7mm a 8mm, descartam a possibilidade de pintura. Além disso, o rudimentar tecido de fibras do cacto maguey apresenta poros e falhas na costura que são maiores que as próprias córneas da imagem. Nem mesmo a tecnologia de hoje permite reproduzir tamanha riqueza de detalhes sobre um tecido tão inadequado.

Os estudos dos olhos da Virgem de Guadalupe levaram à descoberta de 13 pequenas imagens. Mas as surpresas vão além. 1 milímetro da imagem foi ampliado 2.500 vezes e descobriu-se que, num dos seus pontinhos microscópicos, pode-se ver a pupila do bispo dom Zumárraga, que aparece por inteiro na pupila de Nossa Senhora. Acontece que, também na pupila do bispo, está refletida a imagem de Juan Diego mostrando o poncho com a imagem da Virgem de Guadalupe.

A imagem de Juan Diego, portanto, aparece duas vezes: uma nos olhos da Virgem e outra nos olhos do bispo, que, por sua vez, está refletido nos olhos da Virgem.
O papa Bento XIV, em 1754, declarou sobre a imagem: “Tudo nela é milagroso: uma imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… Uma imagem estampada numa tela tão rala que, através dela, podem-se ver o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Aniversário de ordenação

Ontem, 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, comemoramos também o 14º aniversário de ordenação de nosso pároco, Padre Flávio. A comunidade celebrou com fé e alegria essa data e juntos rezamos pela vocação do Padre Flávio.
Pedimos a Deus, nosso Pai, por intercessão de Nossa Senhora da Imaculada Conceição que derrame abundantes bênçãos sobre o o nosso padre. Que o ilumine com Seu Santo Espírito e o fortaleça nas dificuldades da missão, dando-lhe a perseverança e aumentando sua fé. Que Jesus caminhe ao lado dele, para que ele nunca perca o sentido de sua belíssima missão, no pastoreio de seu rebanho e que Nossa Senhora esteja sempre, protegendo-o ternamente, como a um filho predileto.
Parabéns, Padre Flávio! E que venham mais, 14, 28, 56...
Vejam abaixo algumas fotos, registradas pela Diva:




















Cinco maneiras de reativar sua vida de oração

Fonte: Aleteia

Você conhece a importância da oração, mas talvez ache que Deus não quer ouvi-lo porque você se afastou durante algum tempo. Você provavelmente sabia que a oração madura é algo além de simples petições a Deus, mas talvez não esteja seguro de como proceder.

Talvez você esteja realmente ocupado, e tema que buscar a “prática da oração” exija um compromisso que você não pode assumir. Ou pode ser que você tenha medo de “fracassar” em sua tentativa de orar em profundidade.

Seja como for, fique tranquilo. A única maneira de fracassar na oração é deixar de orar. Não há nada que Deus não queria ouvir de você. Ele o ama, não se esqueça disso!

Anote aí as 5 dicas para voltar a orar intensamente:

1. Faça o sinal da cruz

Esta é uma maneira rápida e eficaz de se conectar com Deus e recordar, num só gesto, toda a entrega de Jesus por nós. Esta é uma oração rápida e um bom ponto de partida.

2. Inclua gotinhas de oração ao longo do seu dia

As jaculatórias ajudam a manter-nos na presença de Deus. São orações breves, em forma de frases simples, que dirigimos a Deus em meio às atividades cotidianas, colocando nelas toda a força da nossa fé e todo o carinho do nosso coração ao pronunciá-las. Alguns exemplos: “Senhor, tu sabes tudo, sabes que te amo”, “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”, “Estou em tuas mãos, faça-se a tua vontade”, “Maria, sou todo teu”, “Espírito Santo, ilumina-me”, “Sagrado Coração de Jesus, confio em ti” etc.

3. Observe algo belo

A beleza das coisas ao nosso redor nos remete a Deus. Você pode observar uma flor, uma folha caída no chão, a alegria de uma criança, um amanhecer… O ser humano é o único animal capaz de admirar a beleza, Deus nos deu este dom – talvez precisamente para que nos encontremos com Ele.

4. Escute

Você não precisa estar com o fone de ouvido o tempo todo, pode desligar o celular e a televisão de vez em quando. Programe-se para desligar os estímulos externos em alguns momentos da semana e curta o silêncio. Nesses momentos, pode dizer para Deus: “Tu me chamaste, Senhor, aqui estou”. E permanecer em paz e silêncio, para ir aprendendo a identificar a voz de Deus em seu interior.

5. Cante

Santo Agostinho dizia que quem canta ora duas vezes. Você certamente conhece algumas canções espirituais ou pode explorar mais este universo. Monte sua seleção e curta momentos de intimidade com Deus por meio da música. Cante a Maria também, porque isso conforta nosso coração de filhos e a deixa alegre como Mãe. Você também pode cantar partes da missa, se isso o ajudar a se conectar com Deus.

Está disposto a recomeçar? Deus com certeza já recomeçou, já está esperando você. Apenas dê o primeiro passo, e o resto será mais fácil. Confie.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

10 perguntas essenciais sobre o Ano Santo da Misericórdia

Fonte: Aleteia

Salvador Aragonés

Um ótimo resumo com tudo o que você precisa saber sobre este grande acontecimento da Igreja Católica

No próximo dia 8 de dezembro, festividade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco abrirá a Porta Santa na Basílica de São Pedro de Roma, ao mesmo tempo em que serão abertas as portas santas de todas as dioceses do mundo, para que todos possam viver o Jubileu.

Apresentamos, a seguir, 10 perguntas essenciais sobre como viver o Ano Santo, de acordo com a bula papal “Misericordiae vultus” (MV), com a qual o Papa convocou este jubileu.

1. O que é um Ano Santo ou Jubileu Extraordinário?

Na tradição católica, o Jubileu é o ano que a Igreja proclama para que as pessoas se convertam em seu interior e se reconciliem com Deus, por meio da penitência, da oração, da caridade, dos sacramentos e da peregrinação, “porque a vida é uma peregrinação e o homem é um peregrino” (MV 14).

Em todos os anos santos é possível ganhar indulgências, graças especiais que a Igreja concede e que podem ser aplicadas à remissão dos próprios pecados e suas penas, ou também aos defuntos que estão no purgatório.

O lema deste Ano Santo é “Misericordiosos como o Pai”, e a principal intercessora do Jubileu é Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe de misericórdia.

A cada 25 anos, a Igreja celebra um Ano Santo Ordinário. O próximo será em 2025. Fora dos anos santos ordinários, a celebração do Ano Santo é “extraordinária”.

2. Por que este Ano Santo é o da misericórdia?

O Papa quis que o tema fosse a misericórdia para nos unir mais ao rosto de Cristo, no qual se reflete a misericórdia do Pai, que é “rico em misericórdia” (MV 1). A misericórdia é superior à justiça. Deus é justo, mas vai muito além da justiça, com sua misericórdia e seu perdão. E é isso que podemos vivenciar neste Ano Santo.

3. Quando começa e quando termina este Ano Santo?

O Ano Santo começa no dia 8 de dezembro de 2015, com a celebração dos 50 anos do final do Concílio Vaticano II, e termina na festa de Cristo Rei, em 20 de novembro de 2016, o último dia do ano litúrgico.

4. O que o Papa pede que façamos?

O Papa Francisco insiste na iniciativa “24 horas para o Senhor, que desejo que seja celebrada em toda a Igreja”, entre a sexta-feira e o sábado antes do 4º domingo da Quaresma, porque “é expressão desta necessidade da oração”.

Além disso, ele aconselha que pratiquemos as obras de misericórdia, além de viver intensamente a oração, o jejum e a caridade na Quaresma (MV 17); também recomenda que nos confessemos, para poder receber melhor as graças do ano jubilar. E que cada um realize uma peregrinação, de acordo com suas capacidades, para atravessar a Porta Santa.

5. É preciso ir a Roma para atravessar a Porta Santa e ganhar indulgências?

Não. Você pode ir à catedral da sua diocese ou às igrejas e basílicas destinadas a isso. Em cada diocese haverá uma Porta Santa e, cruzando-a, você ganhará as indulgências do Ano Santo (quando a peregrinação for acompanhada de confissão, comunhão no dia da peregrinação, um ato de fé – recitação do Credo – e uma oração pelo Papa).

6. O que são as obras de misericórdia?

Existem 14 obras de misericórdia, 7 espirituais e 7 corporais.

Obras de misericórdia corporais:

1-Dar de comer a quem tem fome;
2-Dar de beber a quem tem sede;
3-Vestir os nus;
4-Visitar os doentes;
5-Visitar os presos;
6-Acolher os peregrinos;
7-Enterrar os mortos.

Obras de misericórdia espirituais:

1-Dar bom conselho;
2-Corrigir os que erram;
3-Ensinar os ignorantes;
4-Suportar com paciência as fraquezas do próximo;
5-Consolar os aflitos;
6-Perdoar os que nos ofenderam;
7-Rezar pelos vivos e pelos mortos.

7. O que são e o que fazem os “missionários da misericórdia”?

O Papa Francisco anunciou que enviará padres em todas as dioceses, chamados “missionários da misericórdia”, os quais poderão celebrar missões pregadas nas paróquias e despertar o chamado à misericórdia. Além disso, poderão perdoar pecados muito grandes, como crimes mafiosos, assassinatos cometidos para enriquecer, bem como o gravíssimo pecado da corrupção.

8. É necessário se confessar no Ano Santo?

Durante o Ano Santo, a reconciliação com Deus é vivida especialmente através do sacramento da confissão, muito unido ao da Eucaristia. É aconselhável confessar-se várias vezes ao longo do Jubileu, para experimentar mais profundamente a misericórdia de Deus.

9. Qual é a importância do Ano Santo no pontificado de Francisco?

O centro do pontificado do Papa Francisco é a misericórdia de Deus e, portanto, este ano jubilar é o cume do seu pontificado.

10. O Ano Santo é importante para outras religiões?

A misericórdia “ultrapassa os confins da terra” (MV 23); ela nos relaciona com o judaísmo, como se vê no Antigo Testamento, em que a misericórdia de Deus é evidente; também os relaciona com o islamismo, que atribui ao Criador os nomes de “misericordioso” e “clemente”. O Papa Francisco pede o diálogo com todas as “nobres tradições religiosas” do mundo.

domingo, 29 de novembro de 2015

Advento, tempo de faxina interior

Fonte: Canção Nova (Formação)

As estações da natureza nos ensinam a reconciliar em nosso coração o tempo dos mistérios que abraçam nossa fé. Advento é o tempo da espera. Ainda não é Natal, mas antecipa a alegria desta festa. Viver cada tempo litúrgico com o coração é um jeito nobre de não adiantar um tempo que ainda não chegou. Na sobriedade que este tempo litúrgico exige, vamos tecendo a colcha das alegrias do Cristo que vem ao nosso encontro.

Esperar é uma alegria antecipada de algo que ainda não chegou. A mulher grávida vive na alma a felicidade antecipada pela vida que, em seu ventre, vai sendo gerada no tempo que lhe cabe. A natureza cumpre o ritual das estações para que cada tempo seja único. Os casais apaixonados esperam o momento do encontro. As famílias organizam a casa no cuidado da espera dos parentes que vão chegar. Esperar é uma metáfora do cotidiano da vida. No contexto do Advento, a espera ganha tonalidades alegres e sóbrias.

Casa mal arrumada não é adequada para acolher os amigos e familiares que irão chegar. Jardim sujo não pode se tornar um canteiro para novas sementes. Esperar é também tempo de cuidado, tempo de organização.

No tempo da espera, o tempo do cuidado na vida espiritual. Chegando ao final de mais um ano, muitos corações se encontram totalmente bagunçados. Raivas armazenadas nos potes da prepotência, mágoas guardadas nas gavetas do rancor, amizades sendo consumidas pelo micro-ondas da inveja, tristezas crescendo no jardim da infelicidade, violência sendo gerada no silêncio do coração.

Enquanto as lojas fazem o balanço, somos convidados a fazer o balanço de nossa situação emocional. No balancete da vida, o amor deve sempre ser o saldo positivo que nos impulsiona a sermos mais humanos a cada dia.

Casa mal arrumada não é local adequado para receber quem nos visita. Coração bagunçado dificilmente tem espaço para acolher quem chega. Neste tempo do advento, a faxina da espera deve remover as teias de aranha dos sentimentos que estacionaram em nossa alma. O pó que asfixia o amor deve ser varrido. Tempo novo exige um coração novo.

Jesus, com Seu amor sem limites, adentrava o coração de cada pessoa e fazia uma faxina de amor, abria as janelas da vida que impediam cada pessoa de ver a luz de um novo tempo chegar, devolvia às flores já secas pelas dores e tristezas as alegrias da ressurreição, semeava nos sertões sem vida as sementes do amor e da paz.

No Advento da Vida, as estações do coração se tornam tempo propício para limpar os quartos da alma à espera do Cristo que vem. Se o jardim do coração estiver sendo cuidado, as sementes da esperança irão germinar no tempo que lhes cabe e o Amor irá nascer nas alegrias da chegada.

sábado, 28 de novembro de 2015

Papa visita santuários dedicados aos mártires anglicanos e católicos

Fonte: Canção Nova

Além de visitar os santuários dedicados aos mártires anglicanos e católicos em Uganda, o Papa Francisco homenageou os 45 cristãos assassinados no fim do século XIX

O Papa visitou, neste sábado, 28, os santuários dedicados aos mártires anglicanos e católicos em Uganda, nos arredores da capital do país, e homenageou os 45 cristãos assassinados no fim do século XIX, símbolo do “ecumenismo de sangue”.

Francisco começou por visitar o espaço dedicado aos 23 anglicanos torturados e assassinados por causa da sua fé, em Namugongo, onde rezou de joelhos, em silêncio, e descerrou uma tarja comemorativa antes de abraçar o arcebispo anglicano.

Um conjunto de estátuas, em tamanho real, mostra a forma como essas pessoas foram assassinadas, uma explicação que o Pontífice ouviu visivelmente impressionado.

O percurso de 3km até ao santuário católico, no papamóvel, foi seguido por milhares de pessoas, e mais de 50 mil fiéis esperavam Francisco no local onde São Carlos Lwanga e outros 21 jovens foram queimados vivos, a 3 de junho de 1886, durante a perseguição anticristã lançada por Buganda Mwanga, recusando ser escravos sexuais do rei.

Missa

“O testemunho dos mártires mostra a todos os que ouviram a sua história que os prazeres mundanos e o poder terreno não dão alegria e paz duradoura”, disse o Papa, na homilia da primeira Missa presidida no Uganda.

Francisco valorizou o testemunho de “fidelidade a Deus, honestidade e integridade de vida” dos mártires cristãos, “cuja morte por Cristo dá testemunho do ecumenismo de sangue”.

Milhares de ugandenses caminharam durante a noite, pelo meio da lama, para chegar até ao santuário católico, onde ouviram o Papa apelar à construção de uma “sociedade mais justa, que promova a dignidade humana, sem excluir ninguém, que defenda a vida” e também as “maravilhas da natureza”.

A Igreja em que o Papa presidiu a Missa recorda as cabanas tradicionais da etnia Baganda e está construída sobre 22 colunas, uma por cada santo dos mártires do Uganda, canonizados por Paulo VI em 1964.

O mesmo Paulo VI escolheu o Uganda como o primeiro país africano a ser visitado por um Papa, em 1969; João Paulo II visitou o país em 1993.

Francisco sublinhou que o exemplo dos mártires “continua a inspirar muitas pessoas no mundo”, pedindo que a abertura e a atenção aos outros se faça sentir, em particular, junto dos “idosos e pobres, as viúvas e os órfãos”.

A primeira viagem de Francisco à África começou nessa quarta-feira, 25, no Quênia, e vai prolongar-se até segunda-feira, 30, concluindo-se na República Centro-Africana.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Você conhece a história da Medalha Milagrosa?

Prof. Felipe de Aquino

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!

Pois bem, aconteceu em Paris, na Rua Du Bac, em 1830. Nossa Senhora apareceu a uma jovem freira- Santa Catarina de Labouré, que pertencia a Congregação fundada por São Vicente de Paulo. Santa Catarina já tinha recebido anteriormente alguns sinais de Nossa Senhora.

Eis que a Virgem lhe apareceu na Capela, sobre o globo terrestre e com as mãos estendidas de onde saíam raios luminosos. Nossa Senhora mesma disse que eram as graças que ela queria distribuir às pessoas.

Santa Catarina notou que alguns raios estavam apagados; Nossa Senhora lhe explicou que eram as graças que ela queria distribuir, mas que as pessoas não lhe pediam.

Nossa Senhora se fez circundar por uma oração escrita em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, e mandou que Catarina fizesse cunhar esta imagem numa medalha, e prometeu que quem a usassem receberia dela muitas graças. Depois de algumas resistências, foram cunhadas 20 mil medalhas. Foram tantas graças recebidas pelas pessoas que a Medalha foi chamada de Medalha Milagrosa.
Uma peste terrível atingiu a França, e muitas pessoas morreram rapidamente: Os que usaram a Medalha não morreram!

É interessante lembrar que Nossa Senhora, veio dizer que Ela é Imaculada, concebida sem o pecado original. Este dogma foi proclamado solenemente pelo Papa Pio IX em 1854. E depois, em 1858, Nossa Senhora apareceu a Santa Bernadete de Soubirous, em Lourdes, e lhe disse:” “Je sui le Imaculee Concepcion” (Eu sou a Imaculada Conceição).

Um caso que ficou muito famoso foi o da conversão do grande judeu Afonso Ratisbona. Não era católico, mas era amigo de um francês que lhe deu uma Medalha Milagrosa. Ratisbona, mesmo sem aderir a fé, começou a usar a medalha milagrosa. No quarto dia, olhando para um quadro de Nossa Senhora, sentiu uma abrupta mudança no modo de pensar. Tornou-se cristão, pediu o batismo, e alguns meses depois entrou no seminário para se tornar sacerdote. Foi um grande sacerdote.

Nossa Senhora continua com os braços abertos e com as mãos estendidas. Vamos a Ela buscar as graças que tanto necessitamos!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Quando Deus fala através dos animais

Fonte: Aleteia
O que os cachorros têm a ver com a adoração à Eucaristia? O bispo Fulton Sheen encontrou uma bela relação entre eles num dia em que se sentia desanimado e lhe custava rezar. Já fazia algum tempo que ele estava passando por um período de aridez espiritual. Sua impressão era de que seus tempos dedicados à oração não eram agradáveis a Deus.

Como outros dias, o arcebispo estadunidense (atualmente em processo de beatificação) foi a uma capela e se sentou. Mas não conseguia dizer sequer uma palavra a Jesus.
Então se lembrou de uma coisa: seu cachorro tampouco podia falar, mas quando o bispo se sentava em sua poltrona para ler o jornal, o animal se sentava no chão ao seu lado. E ele se sentia acompanhado.
Só estando aí, ao seu lado, o cachorro era para o bispo um grande consolo e o fazia muito feliz. Enquanto o bispo pensava nisso, recebeu uma inspiração de Deus: Sheen era um grande consolo e muito agradável ao Senhor, inclusive quando só conseguia ficar lá, aos pés do Santíssimo Sacramento, como seu cachorro, sem dizer nada a Jesus, apenas permanecendo junto dele.
Dom Josefino Rodríguez, que narra esta história, confessa: “Eu também tenho um cachorrinho. E, como para mim ele é um grande consolo, eu o chamo de amigo”.
E explica algo parecido que aconteceu com um sacerdote amigo seu: “Ele estava fazendo sua hora santa em nossa capela de adoração perpétua. Era um dia terrivelmente quente e ele se sentia tão cansado e esgotado pelo calor, que não conseguia rezar”.
“Só permanecer na capela em sua hora representava um grande esforço – relata. Ele se perguntava se aquela hora teria algum valor e, enquanto pensava nisso, um gatinho branco entrou na capela.” Fazia tanto calor naquele dia, que alguém deixou a porta aberta.
“No começo, meu amigo recordou o quanto odiava gatos. Depois observou como o gatinho passeava por cada um dos bancos, até chegar à parte de trás de onde meu amigo estava sentado. O gatinho parou, olhou para ele, colocou a cabeça sobre o seu sapato, como se fosse sua almofada, e deitou para dormir.”
Isso pode parecer bobagem, mas ele se emocionou, porque aquele gatinho havia escolhido seu pé para descansar.
“Mais tarde, meu amigo sentiu uma inspiração forte: se ele, que odiava gatos, estava tão contente por ter um que escolheu estar com ele, quanto mais Jesus estaria encantado conosco, a quem ama infinitamente, quando escolhemos estar com Ele.”
E finaliza: “Meu amigo, assim como o bispo Sheen, nunca mais se desanimou ao sentir que não conseguia rezar. O simples fato de estar ali é uma oração de fé, significa crer realmente que Jesus está presente. É uma oração de amor, porque a pessoa escolhe estar com quem ela ama”.