quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Missa de sétimo dia pelas vítimas de Santa Maria


Neste sábado, 02, às 17h, padre Júlio Cezar Siqueira, pároco na Paróquia Nossa Senhora do Caminho, presidirá a Missa de 7º pelas vítimas da tragédia de Santa Maria/RS. A celebração será realizada na Comunidade São Paulo, localizada na Praça Luiz Finotti, 50, bairro Santa Mônica, em Uberlândia/MG. A iniciativa surgiu pelo fato de que a paróquia situa-se em um bairro universitário e é frequentada por muitos jovens.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O que você sabe sobre a Guarda Suíça do Vaticano?

Fazem 507 anos que, desfilando com passo militar marcado por tambores, 110 soldados vindos da Confederação Helvética ultrapassaram os muros do Vaticano. E lá permanecem até hoje.
Era um corpo de defesa que, com o passar do tempo, tornou-se a Guarda Suíça, que, desde então, escreve sua história com fidelidade, abnegação e heroísmo. 
Foi o Papa Júlio II quem pediu aos Helvécios que enviassem um grupo de soldados que o defendessem de seus inimigos. O Papa foi atendido e, então, nasceu o atual corpo de defesa Pontifício. 
Eles chegaram, mais exatamente, no dia 22 de janeiro de 1506, e por isso comemorou-se recentemente os mais de 500 anos da vinda deles para Roma. 
Houve missa celebrada pelo Mestre de Cerimônias de Bento XVI e um desfile militar tal como foi feito pelos primeiros Guardas que se instalaram no Vaticano. 
Aquela "era uma época em que os suíços eram mercenários muito conhecidos pelos serviços que sempre desenvolviam com fidelidade e valentia. Algo que ainda hoje tentamos fazer em nosso trabalho, estando sempre no máximo de nossas possibilidades", diz o Guarda Suíço Urs Breitnemosser. 
Sem dúvida, um trabalho que foi desenvolvido sempre com fidelidade para com todos os Papas. Seu característico e vistoso uniforme expressa a alegria de ser soldado, a vontade de combater e de estar a serviço do Sucessor de Pedro. E a cor vermelha que trazem simboliza a disposição de derramar seu sangue para defender o Santo Padre, seja ele quem for. (JS)
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/43648-507-anos-de-heroismo-e-fidelidade---eles-sao-os-Guardas-Suicos#ixzz2JQ21Z1pj

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Papa consola famílias das vítimas da tragédia de Santa Maria

A Secretaria de Estado do Vaticano divulgou na manhã desta segunda, 28, o telegrama enviado pelo Papa ao Arcebispo de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rubert, expressando seu pesar pela tragédia ocorrida na cidade universitária. No incêndio da boate ‘Kiss’ morreram 232 jovens e 80 estão hospitalizados em estado grave.
“Consternado pela trágica morte de centenas de jovens em um incêndio em Santa Maria, o Sumo Pontífice pede a Vossa Excelência que transmita às famílias das vítimas suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados. Ao mesmo tempo em que confia a Deus Pai de misericórdia os falecidos, o Santo Padre pede ao céu o conforto e restabelecimento para os feridos, coragem e a consolação da esperança cristã para todos atingidos pela tragédia e envia, a quantos estão em sofrimento e ao mesmo procuram remediá-lo, uma propiciadora bênção apostólica”.
O telegrama de Bento XVI é assinado pelo Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado de Sua Santidade. As informações são da Rádio Vaticano.
Fonte: CNBB

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A soma dos talentos


Michel Quoist

Se a nota dissesse: 
uma nota não faz a música 
... não haveria sinfonia. 

Se a palavra dissesse: 
uma palavra não faz a página 
... não haveria nenhum livro. 


Se a pedra dissesse: 
uma pedra não faz a página 
... não haveria casa. 

Se a gota de água dissesse: 
a gota não faz o rio 
... não haveria oceano. 

Se o grão de trigo dissesse: 
um grão não pode fazer a messe 
... não haveria colheita. 

Se o homem dissesse: 
um gesto de amor não salva 
... não haveria justiça e paz, 
dignidade na terra, 
nem felicidade. 

Como a sinfonia precisa de cada nota, 
como o livro precisa de cada palavra, 
como a casa precisa de cada pedra, 
como o oceano precisa de cada gota, 
como a colheita precisa de cada grão, 
a humanidade toda precisa de você, 
onde você estiver, 
único, 
insubstituível pois.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade completará 50 anos em 2013


Este ano, a igreja do Brasil estará mais voltada para as temáticas relativas à juventude. No dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Mas além da atenção voltada à juventude, em sua temática, outro motivo de celebração é que a campanha estará completando o seu cinquentenário de fundação. 
A Campanha da Fraternidade, coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é realizada anualmente pela Igreja católica, sempre no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que define sob qual perspectiva a solidariedade será despertada, em relação a questões que envolvem toda sociedade brasileira. 
O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, afirma que um dos papéis da CF é ser um “elo” entre a igreja, os fiéis e a sociedade. “A campanha da Fraternidade é a igreja a serviço da sociedade, é uma evangelização que ultrapassa as fronteiras da igreja e, dessa forma, a igreja cumpre, de fato a sua missão, que é evangelizar de uma forma bem ampla”, explica o padre. 
A história da fundação da CF teve início quando três padres responsáveis pela Cáritas brasileira, em 1961, idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal (RN), com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. 
No ano seguinte, 16 dioceses do Nordeste realizaram a campanha. A princípio não houve grande êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País. 
“Esta Campanha, desde seu nascedouro na arquidiocese de Natal, mostrou que seria um importante instrumento para os fiéis viverem intensamente a quaresma, pois foi capaz de fazer convergir as orações e reflexões para gestos concretos de conversão e transformação da realidade, em vista do mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo”, elucida padre Luiz. 
Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, o que foi fundamental para a concepção e estruturação da CF. Ao longo de quatro anos, durante as sessões do Concílio, onde houve diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências, nasceu e cresceu a CF. 
Sobre a celebração aos 50 anos da CF, padre Luiz Carlos revela que este é um momento de “voltar às raízes do espírito que levou ao nascimento da CF”. Para o lançamento, ficou definida na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013, uma visita ao município de Nísia Floresta (RN), localidade onde a Campanha teve início. 
A programação seguirá ainda no dia 14, à tarde, quando haverá uma entrevista coletiva com a imprensa. No dia 15, será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – “Fraternidade e Juventude”. Neste mesmo dia, às 17h, será realizada a solenidade oficial de lançamento, e, às 20h, será celebrada uma missa na Catedral Metropolitana. 
Fonte: CNBB

Divulgada logomarca do Bote Fé, uai!



O Setor Juventude da Diocese de Uberlândia divulgou a logomarca do “Bote Fé, Uai!” O evento é uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude que será realizada em julho deste ano no Rio de Janeiro. 
“A logomarca do evento retrata a origem do povo do triângulo mineiro, nossa regionalidade, e para isso o nome do evento traz a marca de nossa região em seu nome. “Bote Fé, Uai!” A Cruz retrata na sua multiplicidade de cores todos os rostos, as caras da nossa juventude, as diferentes etnias, gostos, e ainda a cruz nos lembra, com sua haste vertical, que somos filhos de Deus, voltados para o infinito e para a eternidade do Seu amor; e, com a haste horizontal, que somos irmãos uns dos outros.” 
De 08 a 09 de março de 2013, a Diocese de Uberlândia acolherá a Peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e do Ícone de Nossa Senhora. Será o Bote Fé Uai! Com público estimado de 15 mil pessoas. Essa programação faz parte dos preparativos da Igreja Católica para a Jornada Mundial da Juventude que será realizada no Rio de Janeiro/RJ entre os dias 23 e 28 de julho deste ano, com o lema "Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). 
Em Uberlândia/MG, a recepção à Cruz e ao Ícone será na Arena Multiuso Sabiazinho. O evento, sob a responsabilidade do Setor Juventude, terá uma duração prevista de 24 horas, com início às 20h00 da sexta-feira, 08/03/13, e término às 20h00 do sábado, 09/03/13. Ao longo deste período haverá orações, celebrações e muita música. Consta ainda uma carreta com a Cruz e o Ícone na manhã do sábado, 09, por diversos pontos da cidade: CESEU, Prefeitura, Mosteiro Monte Alverne, Catedral Santa Teresinha e Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida.
Fonte: Diocese de Uberlândia

Por que batizar as crianças?

Prof. Felipe de Aquino
A razão teológica pela qual a Igreja batiza crianças é que o Batismo não é como uma matrícula em um clube, mas é um renascer para a vida nova de filhos de Deus, que acontece mesmo que a criança não tome conhecimento do fato. Este renascer da criança a faz herdeira de Deus. A partir do Batismo a graça trabalha em seu coração (cf. 1Jo 3,9), como um princípio sobrenatural. Elas não podem professar a fé, mas são batizadas na fé da Igreja a pedido dos pais. 
Santo Agostinho explicava bem isto: “As crianças são apresentadas para receber a graça espiritual, não tanto por aqueles que as levam nos braços (embora, também por eles, se são bons fiéis), mas sobretudo pela sociedade espiritual dos santos e dos fiéis… É a Mãe Igreja toda, que está presente nos seus santos, a agir, pois é ela inteira que os gera a todos e a cada um” (Epíst. 98,5). 
Nenhum pai espera o filho chegar à idade adulta para lhe perguntar se ele quer ser educado, ir para a escola, tomar as vacinas, etc. Da mesma forma deve proceder com os valores espirituais. Se amanhã, esta criança vier a rejeitar o seu Batismo, na idade adulta, o mal lhe será menor, da mesma forma que se na idade adulta renegasse os estudos ou as vacinas que os pais lhe propiciaram na infância. 
A Bíblia dá indícios de que a Igreja sempre batizou crianças. Na casa do centurião Cornélio (“com toda a sua casa”; At 10,1s.24.44.47s); a negociante Lídia de Filipos (At 16,14s); o carcereiro de Filipos (16,31-33), Crispo de Corinto (At 18,8); a família de Estéfanas (1Cor 1,16). Orígenes de Alexandria († 250) e S. Agostinho († 430), atestam que “o costume de batizar crianças é tradição recebida dos Apóstolos”. Santo Irineu de Lião († 202) considera óbvia a presença de “crianças e pequeninos” entre os batizados (Contra as heresias II 24,4). Um Sínodo da África, sob São Cipriano de Cartago († 258) aprovou que se batizasse crianças “já a partir do segundo ou terceiro dia após o nascimento” (Epíst. 64). 
O Concilio regional de Cartago, em 418, afirmou: “Também os mais pequeninos que não tenham ainda podido cometer pessoalmente um pecado, são verdadeiramente batizados para a remissão dos pecados, a fim de que, mediante a regeneração, seja purificado aquilo que eles têm de nascença” (Cânon 2, DS 223). 
No Credo do Povo de Deus, o Papa Paulo VI afirmou: “O Batismo deve ser ministrado também às criancinhas que não tenham podido ainda tornar-se culpadas de qualquer pecado pessoal, a fim de que elas, tendo nascido privadas da graça sobrenatural,renasçam pela água e pelo Espírito Santo para a vida divina em Cristo Jesus” (nº 18). 


sábado, 19 de janeiro de 2013

Testemunhar Jesus na cidade


Este ano promete muito. Continuamos a viver o Ano da Fé, já iniciado em outubro passado; com toda a Igreja, somos chamados a aprofundar a vida na nossa fé cristã católica e a manifestá-la ao mundo por um testemunho firme, sereno e alegre. 
As iniciativas e manifestações do Ano da Fé têm a finalidade de proporcionar uma renovada experiência da nossa fé, mediante o encontro com Deus, por meio de Jesus Cristo. Nossa fé nasce desse encontro e nele se sustenta. Por isso, ela precisa ser realimentada, de muitas maneiras, e também conhecida melhor nas verdades e atitudes que decorrem dessa experiência fundante da fé.
O Catecismo da Igreja Católica deverá ser nosso companheiro diário ao longo deste ano. É nesse livro que a Igreja explica para si mesma, e para quem se interessar, aquilo que ela crê e quais são as consequências desse crer para a vida e a conduta cristã neste mundo. As várias manifestações públicas da fé, programadas para este ano, deverão ajudar a “dizer” a nós e ao mundo aquilo que cremos. Os momentos testemunhais são necessários para manifestar a fé, como a missa dominical, as peregrinações, as festas e solenidades litúrgicas, orações, procissões e manifestações de cultura popular decorrentes da fé cristã. Sem esquecer a vida orientada pela fé, que produz obras de caridade, justiça, solidariedade, respeito e paz... 
Ao nosso redor, sempre mais, ouve-se dizer que a fé religiosa e as convicções morais são questões da vida privada e que são toleráveis apenas nesse âmbito, mas que não deveriam ter influência na vida social. Não pensamos assim. Se é verdade que se deve respeitar a consciência alheia e não impor convicções próprias a ninguém, também é verdade que as convicções religiosas e morais não devem ficar restritas à vida privada, mas podem e precisam ser manifestadas abertamente, também para influenciar o convívio social.
As relações sociais, políticas, econômicas e culturais não são um espaço neutro, onde os cidadãos não têm convicções nem as partilham; pelo contrário, é ali que a pluralidade das convicções é confrontada, complementada e enriquecida. O âmbito do convívio social e público não poderia ser monopolizado por certo pensamento único, de algum grupo supostamente detentor do direito de se expressar de modo oficial e politicamente correto. Isso seria o fim da liberdade de pensamento e de manifestação das ideias, que inclui a manifestação religiosa. Seria acabar com as bases do convívio democrático.
Testemunhar Jesus Cristo através de todas as iniciativas religiosas, educacionais, comunicativas e caritativas; através de cada instituição ou organização da Igreja; através de cada igreja e capela, paróquia, convento, mosteiro, escola ou obra social; de cada monumento ou sinal da fé postos na cidade, no centro ou nas periferias, em lugares públicos ou nos espaços reservados. Que tudo possa ajudar a testemunhar Jesus Cristo à cidade e mostrar que é bom e faz bem acolher sua presença salvadora no meio de nós.
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)

Foto do Santuário da Padroeira de Minas Gerais

A foto “Mais Perto de Deus”, de Henrique Caetano Fonseca, retratando a bela paisagem do Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, no município mineiro de Caeté, foi eleita a grande vencedora do Concurso “Imagens e Poesia” do Instituto Estrada Real.
Milhares de pessoas enviaram fotos, vídeos e poesias retratando as belezas da Estrada Real. Um júri técnico escolheu, dentre as fotos, 14 imagens finalistas, que foram votadas pelo site do concurso, elegendo a foto “Mais perto de Deus” como a grande vencedora pelo júri popular, informa o site da Diocese de Belo Horizonte.
Vale lembrar que o Santuário da Padroeira de Minas foi considerado “hors concours” como Maravilha da Estrada Real e reconhecido pelo governo de Minas como atrativo turístico de especial relevância.
Exposição
As imagens e poesias, dentre vencedoras e finalistas do concurso, serão expostas em uma mostra itinerante nos principais pontos da Estrada Real. O lançamento desta exposição será feito no Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, no dia 25 de janeiro. Entre os dias 26 de janeiro e 3 de fevereiro, a exposição estará aberta para todo o público que visitar o Santuário da Padroeira de Minas.
O projeto “Concurso Estrada Real – Imagens e Poesia” é resultado de uma parceria entre o Sesi-MG e o Instituto Estrada Real (IER), aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. (Fonte: ACI Digital)