quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Halloween é contrário à fé católica

Fonte: Canção Nova
permalink: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=1263
A Arquidiocese do México, em um artigo sobre a festa de Halloween no semanário "Desde la Fe", disse que "se procuramos ser fiéis à nossa fé e aos valores do Evangelho, teríamos que concluir que a atual festa do Hallowen não só não tem nada a ver com a celebração que deu origem, mas também é nociva e contrária à fé e a vida cristã". (acidigital.com – 29/10/2007). A Arquidiocese considera que o Halloween "rende honra a uma cultura da morte, que é produto da mescla de costumes pagãos" e o mais grave "é que a festividade foi se identificando com grupos neopagãos e celebrações satânicas e ocultistas".
No texto intitulado "Perguntas frequentes sobre o Halloween", o Arcebispado afirma que essa celebração dista muito do que devem celebrar os cristãos, por isso exortou aos fiéis a não celebrar o Halloween. Afirma ainda que em alguns países como México, Irlanda e Estados Unidos são realizadas, durante esta festa, missas negras, cultos esotéricos e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo".
O artigo também questiona o costume, principalmente entre crianças, de disfarçarem-se de bruxas, vampiros, fantasmas e monstros, e convida os pais a, no dia 1º de novembro, disfarçarem seus filhos de personagens bíblicos ou alguma pessoa que "saibam que foi boa e que, portanto, certamente estará no céu".
O Halloween é uma festa muito comum nos EUA e na Europa e é celebrada no dia 31 de Outubro, mas é de origem pagã. A comemoração veio dos antigos Celtas, um povo que habitava a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda) há mais de 2 mil anos, vindos da Ásia. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano e, segundo um antigo ritual de sua religião druida, os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, no último dia do ano, que para eles era o dia 31 de outubro. Os mortos queriam, entre outras coisas, alimentar-se e assustar as pessoas. Acreditavam também no aparecimento das bruxas, consideradas mulheres que tinham vida sexual com demônios e que faziam muito mal às pessoas, ao gado etc. 
Com isso, os Celtas costumavam se vestir com máscaras assustadoras para afastar os espíritos e as bruxas. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os Celtas, especialmente com o trabalho de São Patrício no século IV e São Columbano no século VI. Com isso, a Igreja Católica transformou este ritual pagão em uma festa religiosa. Ela passou a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, o povo recém catequizado deveria honrar os santos. Daí veio o “All Hallows Day”: o dia de Todos os Santos. 
A tradição entre estes povos continuou e, além de celebrarem o dia de Todos os Santos, eles celebravam também a noite da véspera do dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com a comida. A noite era chamada de “ All Hallows Evening”, abreviando-se, veio o Halloween. 
Vemos assim que a tradição de comemorar as bruxas ou outros espíritos não é cristã e deve ser evitada, ainda que tenha apenas uma conotação folclórica. Devemos, sim, celebrar o dia de todos os Santos. 
As informações deste artigo foram retiradas da revista de Dom Estevão Bettencourt (PR n.464/2001, pág.47s)
Professor Felipe Aquino
Escritor e Apresentador da Tv Canção Nova 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Padre Hewaldo Trevisan preside missa em Uberlândia

Fonte: Diocese de Uberlândia
A Rádio América de Uberlândia (AM 580) e a TV Século 21 promovem a MISSA DA SAÚDE, com padre Hewaldo Trevisan. Dia 25 de outubro de 2012, quinta-feira, às 19h30, na Catedral Santa Teresinha, em Uberlândia/MG. Ao final de celebração, serão lançados o CD/DVD ‘A Vitória Vai Chegar’ e o livro ’40 Dias de Esperança’.
Padre Hewaldo Trevisan é apresentador do programa ‘Você Pode Ser Feliz’ pela TV Século 21 e também do programa ‘Palavras de Esperança’, retransmitido pela Rádio América de Uberlândia (AM 580), de segunda a sexta, às 14h. O religioso também é grande promotor da devoção às Mãos Ensanguentadas de Jesus.
Membro da Diocese de Santo Amaro/SP, padre Hewaldo Trevisan é responsável pelo  Santuário Mãe da Misericórdia, um local onde milhares de pessoas de todos os lugares do Brasil se reúnem às terças-feiras para a Santa Missa. Presidida pelo padre Hewaldo Trevisan, a celebração é um momento de louvor, adoração, reflexão junto de Deus.
Padre Hewaldo Trevisan é sacerdote diocesano e fundador do Instituto Amigos da Fé, entidade beneficente que cuida de crianças soropositivas. Participa diariamente do programa do Eli Correa na Radio Capital de São Paulo (AM 1040) com a Oração de Cura e Libertação. Idealizador do Projeto ‘PAIXÃO DE CRISTO’ no Autódromo de Interlagos que tem reunido um público estimado em 80 mil pessoas.

25 de outubro - Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP). 
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. 
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. 
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo. 
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição. 
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento". 
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis. 
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado. 
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades". 
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

JMJ 2013: público escolhe três camisetas oficiais

Fonte: Canção Nova
Os três vencedores do Concurso Cultural "Minha Camisa na JMJ" são: Flávio Medeiros, Fábio Fernandes Nascimento e Guilherme Souza. Eles ficaram entre os dez finalistas e foram escolhidos pelos internautas do Facebook.
Cerca de 3.300 pessoas participaram da votação. O primeiro lugar, a camiseta de número 8, recebeu 599 votos. Em segundo, a camiseta de número 5, com 567 votos. A terceira maior votação foi para a camisa de número 6, que foi escolhida por 480 internautas.

O concurso movimentou o Facebook durante este mês de outubro. O objetivo era escolher três artes para estampar camisetas oficiais da JMJ Rio2013. As artes enviadas foram avaliadas por uma comissão que escolheram os dez modelos finalistas. 
O material foi postado no Facebook oficial da JMJ 2013 e aberta uma votação pública para escolher as três camisetas vencedoras. Elas serão confeccionadas como camisetas oficiais da JMJ. Os três vencedores vão ganhar camisetas com a arte vencedora, além de um kit de produtos oficiais da Jornada.
Vencedores do Concurso
1º lugar - Camiseta de número 8 - Flávio Medeiros
2º lugar - Camiseta de número 5 - Fábio Fernandes Nascimento
3º lugar - Camiseta de número 6 - Guilherme Souza

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como recuperar os fiéis perdidos e conquistar os indiferentes?

Fonte: Rádio Vaticano
Como a Igreja Católica pode responder à indiferença daquela parcela de população que não crê, que se afastou na religião ou que nunca a conheceu? Quem responde é o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Cardeal-arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis.
“Eu acho que é importante que nós saiamos ao encontro do nosso povo, sobretudo nas periferias de nossas grandes cidades. O Brasil, e eu diria a América Latina de modo geral, passam por um processo cada vez mais forte de urbanização. As populações estão se concentrando nas grandes e médias cidades. Hoje, no Brasil já cerca de 80% da população está vivendo nas cidades. Então, é claro que as cidades aumentam, crescem e nós muitas vezes não temos um número suficiente de ministros ordenados e muitas vezes também não temos o número suficiente de leigos preparados para atender as necessidades religiosas, espirituais desta população que cresce cada vez mais em nossas cidades”. 
“De que maneira ir ao encontro deles? Criar centros de encontro das pessoas que vivem nestas áreas, criar pequenas comunidades, como vimos no Documento de Aparecida: fazer da Igreja uma rede de pequenas comunidades eclesiais, vinculadas à paróquia, à diocese, porque nós devemos sempre promover e estimular uma pastoral orgânica, de conjunto. Portanto, este trabalho não pode ser autônomo, não pode ser independente, como ocorre muitas vezes com nossos irmãos evangélicos”. 
“Para isso, é necessário que se abra espaço à atuação do laicato; é claro também dos religiosos e religiosas, porque o padre sozinho não consegue atender a esta demanda da população mais distante da matriz, da sede paroquial propriamente dita”. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

22 de outubro - Beato João Paulo II, rogai por nós!

A Igreja Católica celebra nesta segunda-feira, 22, pela segunda vez, a memória litúrgica de João Paulo II (1920-2005). O Papa polaco foi beatificado em maio de 2011 pelo seu sucessor, Papa Bento XVI, no Vaticano. 
A data assinala o dia de início do pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa. 
Na habitual resenha biográfica que é apresentada no calendário dos santos e beatos, João Paulo II é lembrado pela “extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo”. 
“Entre os muitos frutos mais significativos deixados em herança à Igreja, destaca-se o seu riquíssimo Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canônico para a Igreja latina e oriental”, lê-se no documento. 
Aos fiéis, é proposta ainda uma passagem da homilia de João Paulo II no início do seu pontificado, precisamente em 22 de outubro de 1978, na qual afirmou: ‘Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo!’. 
Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa em 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polônia), em 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, em 2 de abril de 2005. 
Entre os seus principais documentos, estão 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas. 
O Papa polaco foi proclamado beato no dia 1º de maio do ano passado, na Praça São Pedro, no Vaticano, em uma cerimônia que contou com a participação de cerca de um milhão de pessoas, encerrando a penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica. 
De acordo com o direito canônico, para a canonização é necessário um novo milagre atribuível à intercessão do Beato João Paulo II a partir desse dia. 
Segundo o postulador da causa de canonização, padre Slawomir Oder, têm chegado a Roma testemunhos muito significativos e “pequenos milagres” que se encontram em estudo. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Igreja celebra a abertura do Ano da Fé

Fonte: TV Aparecida e Canção Nova
O mundo todo está em sintonia com o Ano da Fé que foi aberto hoje (11) pelo Santo Padre o Papa no Vaticano. 
A abertura aconteceu às 10h horário de Roma (05h horário de Brasília) com a presença dos bispos sinodais e os presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo. 
Diversos lideres da Igreja participaram da celebração de abertura do Ano da Fé que marcou ainda os 50 anos do Concílio Vaticano II, e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. 
Durante a abertura do Ano da fé o Papa Bento XVI ressaltou que é preciso ser preencher o vazio espiritual que se observa no tempo atual. 
“Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo” reforçou. 
Três bispos brasileiros estiveram ao lado do Papa na abertura do Ano da Fé,o Cardeal-Arcebispo emérito de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo,o Bispo emérito de Iguatu, Ceará, Dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago e Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. 
Sobre o Ano da Fé, Dom Damasceno destacou que este período, convocado pelo Papa, "é um tempo de conversão a Deus, de fortalecer nossa fé no Cristo Ressuscitado e renovar nosso compromisso com a missão evangelizadora diante dos desafios atuais". 

 O cardeal recordou ainda que, nesta quinta-feira, e durante todo este ano, a Igreja celebra os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, e o Santo Padre nos convida a ler os documentos conciliares dentro de uma ótica evangelizadora. 
 "É importante redescobrir os conteúdos da nossa fé professada, celebrada, vivida e rezada, e refletir sobre o próprio ato da fé, com o qual se crê. Esse é o compromisso de todo cristão, principalmente neste ano", afirmou Dom Damasceno. 
 Comprometidos com esse pedido do Santo Padre, afirmou o cardeal, a CNBB está relançando os documentos do Concílio Vaticano II e uma nova edição do Catecismo e do Compêndio da Igreja Católica. 

Informações: Rádio Vaticano

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Entrando pela porta da Fé

Sandro Arquejada
Blog “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
Permalink: http://blog.cancaonova.com/sandro/2012/10/05/entrando-pela-porta-da-fe/ 

No dia 17 de Outubro de 2011 o Santo Padre divulgou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé) na qual proclamou o Ano da Fé. Este terá início neste ano, no próximo dia 11, data de comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e encerará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de Novembro de 2013.
Mas qual a importância e o porque em celebrar-se o Ano da Fé?
Não é a primeira vez que a Igreja o celebra. O último foi em 1967, no pontificado de Paulo VI, motivado, já naquela época, em dar uma resposta de fé diante das inúmeras ideologias que buscavam desconsiderar Deus do pensamento coerente e racional.
Assim também, hoje, o Papa Bento XVI, afirma haver entre nós um “diversa mentalidade que, particularmente, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre a fé e ciência autêntica”. 
Este novo Ano da Fé, tem igualmente o objetivo de impulsionar os cristãos a aprofundarem o conhecimento sobre a Igreja, dissipando assim, a nuvem negra dos erros de doutrina.O Sumo Pontífice refere-se ao Ano da Fé como, um “tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece” e “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.
O documento – “Porta Fidei”, afirma ainda, que, para alcançarmos uma maior amplitude do dom da Fé, na sociedade e na pessoa em particular, cada um deve confessar e anunciar publicamente a própria fé. Devemos ter a responsabilidade social daquilo que acreditamos. Ou seja, é preciso declarar com a vida o Evangelho do Cristo, não ficarmos tímidos ou tomar partido da maioria, diante das questões contrárias a essência do ser humano e expressar com alegria nossa adesão a fé, pois somos detentores das palavras portadoras da verdade e da vida que Jesus nos deixou. 
Várias vezes Bento XVI insistiu neste exemplo “através do testemunho prestado pela vida dos crentes, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou”, “em nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção e esperança”. 
Entretanto, para que o nosso testemunho esteja de acordo com a fé que professamos é preciso um empenho de nossa parte, particularmente nesse período, em conhecer e propagar aquilo que a Igreja colheu nestes dois mil anos de história, afinal, o mundo pede respostas cada vez mais racionais e acertadas. E além de podermos responder satisfatoriamente ao mundo, em recompensa a esse esforço e estudo estaremos aderindo a fé católica cada vez mais com inteligência e vontade. 
Entre os principais meios, para se chegar a esse conhecimento da fé, o Papa cita os textos deixados em herança pelo Concílio Vaticano II, afirmando que: “é necessário fazê-los ler de forma que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificativos e normativos do Magistério.” Bento XVI fala fortemente sobre a importância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX”. 
Também o Pontífice destacou a importância do Catecismo da Igreja Católica, Bento XVI considera-o como “subsídio precioso e indispensável. na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Ali se apresenta não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja”, afirmou o papa. 
Enfim, devemos recorrer constantemente a esse documento, em nossas catequeses, em grupos de estudo e pastorais, como também na formação pessoal. Ainda, salienta o Papa que, sobretudo, o Ano da Fé é um “repassar a história da nossa fé” para “tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor”. Este, com certeza será uma período de celebrarmos a nossas certezas e princípios, firmar valores para descobrirmos cada vez mais a felicidade e a honra de estar na única e verdadeira Igreja de Cristo. 
Entremos portanto, pela Porta da Fé. 

sábado, 6 de outubro de 2012

O Rosário, oração mariana

Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-31467?l=portuguese 

Por Mons. Vitaliano Mattioli
O mês de outubro é dedicado à Virgem do Rosário e no próximo domingo, dia 7, a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora do Rosário. 
Inicialmente esta festa se chamou festa de Santa Maria da Vitória, por celebrar a libertação dos cristãos dos ataques dos turcos, na batalha naval do 7 de outubro de 1571 em Lepanto (Grécia). São Pio V, Papa de então, para defender a Cristandade, estabeleceu que o Santo Rosário fosse rezado por todos os cristãos, pedindo a ajuda da Mãe de Deus, nessa hora decisiva. Atribuindo a vitória à intercessão de Maria, auxílio dos cristãos, instituiu esta festa no ano de 1572. 
Sobre a origem do Rosário. A tradição diz que foi revelado a S. Domingos de Gusmão (1170-1221), numa aparição de Nossa Senhora, quando ele se preparava para defender a Igreja das heresias. 
O Rosário completo era formado por 150 ave-marias, substituindo a oração dos antigos monges que rezavam todos os dias os 150 salmos do Saltério. Mas isso não era possível para o povo porque a sua maioria era analfabeta. Assim nasceu o Rosário, o “saltério de Nossa Senhora”, a “Bíblia dos pobres”, substituindo os 150 salmos pelas 150 ave-marias. 
Os papas sempre recomendaram esta oração. A mesma Virgem em Fátima manifestou o seu grande desejo de que os cristãos rezassem o Rosário. O Beato João Paulo II escreveu a Carta Apostólica “O Rosário da Virgem Maria” (Rosarium Virginis Mariae, 16 de outubro do ano de 2002 ), insistindo na importância desta oração; nessa carta incluiu os cinco mistérios da luz. Dessa forma, o Rosário completo passou a ser formado por 200 ave-marias. 
Nos vários mistérios pode-se meditar e contemplar toda a história da salvação, desde a Anunciação até a coroação de Nossa Senhora, refletindo sobre a vida pública de Jesus, a sua paixão, morte e ressurreição. Pode-se rezar em qualquer momento e lugar. Mas especialmente a Igreja aconselha rezar o Rosário em família. Em tempos passados, na tarde ou na noite, toda a família se reunia para honrar a Maria com esta oração. Hoje, que a família está em grande crise, é fundamental recuperar esta devoção para a salvação da família, pela sua unidade e pela perseverança na fidelidade dos esposos. Maria prometeu muitas graças aos seus devotos, a quantos a honram rezando o Rosário. 
Neste mês de outubro seria bom que cada família pudesse encontrar o tempo para recuperar esta maravilhosa devoção. Este é o desejo do Papa na sua Carta Apostólica: “Oração pela paz, o Rosário foi desde sempre também oração da família e pela família. Outrora, esta oração era particularmente amada pelas famílias cristãs e favorecia certamente a sua união. É preciso não deixar perder esta preciosa herança. Importa voltar a rezar em família e pelas famílias, servindo-se ainda desta forma de oração...A família que reza unida, permanece unida.” (n. 41). 
Mons. Vitaliano Mattioli, nasceu em Roma, Itália, em 1938 e realizou estudos clássicos, filosóficos e jurídicos. Foi professor na Universidade Urbaniana e na Escola Clássica Apollinaire de Roma e Redator da revista "Palestra del Clero". Atualmente é missionário Fidei Donum na diocese de Crato, no Brasil. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012