segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Cosme e Damião são santos mesmo?

Fonte: Cleófas

Sim, eles são santos e mártires do Império Romano no século IV, por isso a Igreja celebra a memória deles. Infelizmente, o culto desses santos benfeitores foi misturado ao sincretismo religioso dos cultos afros e outros, causando confusão no povo católico.

São Cosme e Damião foram martirizados em Ciro (na Síria) durante a perseguição de Diocleciano.

Segundo a tradição, eles eram dois irmãos que curavam “todas as enfermidades, não só das pessoas, mas também dos animais, fazendo tudo gratuitamente”. Por serem médicos, foram escolhidos como patronos dos médicos e dos farmacêuticos. Segundo uma certa tradição, São Damião, contrariando a regra de caridade, aceitou a remuneração de Paládia, uma mulher por ele curada, e isto provocou uma severa bronca da parte de seu irmão, que protestou não querer ser sepultado ao lado dele após a morte. Deve ter havido alguma testemunha do fato, porque após a decapitação deles, os cristãos pensaram em sepultar seus corpos um pouco longe um do outro. Mas um camelo, assumindo voz humana, bradou em alta voz para unirem os dois irmãos, porque Damião, aceitando o modesto honorário oferecido por Paládia, fizera-o em nome da caridade, para não humilhar a pobre senhora. Segundo a mesma tradição, os dois irmãos foram condenados à lapidação, mas as pedras se voltavam contra os perseguidores. Então eles foram colocados diante de quatro soldados para que estes os atravessarem com flechas, mas os dardos também retrocederam e feriram muitos, porém os santos nada sofreram. Os soldados foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada apenas aos cidadãos romanos, e somente assim os dois mártires, juntamente com outros três irmãos, puderam prestar seu testemunho a Cristo. Não somos obrigados a acreditar nessas tradições que não têm uma comprovação história confirmada, mas também não podemos descartá-las de todo. Se não é possível confirmá-las; por outro lado não é possível provar a sua total falsidade; já que para Deus tudo é possível.

No dia de sua celebração, algumas entidades religiosas não católicas costumam distribuir doces para as crianças. Evidentemente, os católicos não devem participar disso, pois é um desvirtuamento do culto desses santos. Esta prática só será válida para os cristãos, se for feita por pura caridade, sem qualquer outra conotação. Eles devem ser cultuados na fé da Igreja e nas Missas.

A essência de Madre Teresa e Padre Pio? Isto diz um Cardeal diante do coração do santo


Fonte: ACI Digital

Na sexta-feira, 23 de setembro, foi celebrada uma Missa pela festa de São Pio de Pietrelcina na Catedral Holy Cross em Boston (Estados Unidos), no evento final da visita da relíquia do santo frade capuchinho a esta cidade, que teve início no dia 21.

A Missa foi celebrada pelo Arcebispo de Boston, Cardeal Sean O’Malley, que durante a homilia assegurou que “o Padre Pio é como a Madre Teresa de Calcutá, a outra grande estrela do Jubileu da Misericórdia”.

“Pio de Pietrelcina foi um homem do povo, ele não era muito habilidoso ou sofisticado. Foi um simples frade transformado pelo amor de Deus. Se pudéssemos reduzir sua vocação a sua essência, poderíamos assinalar dois pilares da sua vida: a oração e a misericórdia”, explicou o Prelado.

Santa Teresa de Calcutá foi canonizada no último dia 4 de setembro, durante a celebração do Jubileu dos Voluntários e dos Operadores da Misericórdia.

O Purpurado indicou que ambos os santos se dedicaram “ao Santíssimo Sacramento, ao rosário, à meditação e à oração, o que lhes deu uma energia ilimitada para servir aos mais pobres entre os pobres. Nestes santos nós vemos o rosto de Deus”.

O Arcebispo de Boston recordou também que o santo dos estigmas propunha cinco elementos às pessoas que o buscavam para receber a direção espiritual: “confissão semanal, comunhão diária, leitura espiritual, meditação e exame de consciência”.

Nesse sentido, o Cardeal O’Malley explicou que o coração do Padre Pio, presente no templo para sua veneração, “é o símbolo da grandeza do amor de Deus. Esse amor que o levou a fazer tantos sacrifícios para servir ao Senhor e aos necessitados”.

“Peçamos que o exemplo de sua oração e misericórdia, os dois aspectos centrais da sua vida, sejam o antídoto para os muros que o mundo de hoje constrói diante de nós. As pessoas não têm tempo para a oração, para as obras de misericórdia e podemos ver o desastre do mundo sem ambas”, manifestou.

O Arcebispo disse que embora o Padre Pio não tenha publicado um livro ou compartilhado lições como um catedrático, “convenceu milhares de pessoas – inclusive em um período de ceticismo – de que os milagres não eram um mito”.

“Os arquivos do Santuário Nossa Senhora das Graças em San Giovanni Rotondo (Itália) contêm livros com os testemunhos de milhares de pessoas que foram curadas de doenças incuráveis através da intercessão do Padre Pio. Entretanto, mais pessoas foram profundamente tocadas pelo modo como celebrava a Eucaristia, do que pelas curas, êxtases ou profecias”, destacou.

“Poucos santos foram honrados com a devoção que ele recebeu. Há alguns anos, o jornal italiano ‘Famiglia Cristiana’ fez uma pesquisa que indicava que as pessoas na Itália rezavam mais ao Padre Pio do que a qualquer outro santo. Outro jornal publicou no título uma notícia que ‘nem todos os italianos acreditam em Deus, mas todos acreditam no Padre Pio’”.

“Nós devemos imitar este homem que amou tanto Deus e o seu próximo, a fim de que possamos ser verdadeiros discípulos que não temem a cruz”.

Em seguida, o Cardeal explicou que “como São Francisco de Assis, o Padre Pio se converteu em um crucifixo vivo. Enfrentou um terrível sofrimento físico, tortura espiritual e inclusive perseguição de alguns membros da Igreja”.

“Nosso medo à cruz é o que nos torna católicos medíocres. Como o Padre Pio, não devemos nos glorificar de nada, apenas na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, através da qual o mundo foi crucificado para nós e nós para o mundo”, sublinhou o Purpurado.

Ao terminar, o Cardeal O’Malley pediu que, no final deste Ano Jubilar, “abracemos este grande amor, estas grandes coisas que a vida do Padre Pio nos ensina: oração e misericórdia, compaixão pelo pecador, amor sem condições pelos doentes e pelos que sofrem”.

“Que o coração deste santo frade nos ajude a ter corações amorosos e nos guie ao coração de Cristo”, concluiu.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Papa: nós temos uma Mãe, a mesma de Jesus

O Evangelho do dia (15/09) propõe uma cena no Calvário. Todos os discípulos fugiram, com a exceção de João e algumas mulheres. Aos pés da Cruz, ficou Maria, a Mãe de Jesus.
“Todos olhavam para ela. ‘Aquela é a mãe do delinquente; aquela é a mãe deste subversivo! ’, diziam.
“Maria ouvia tudo e sofria uma humilhação terrível. Ouvia também os ‘grandes’, alguns sacerdotes que ela respeitava por serem sacerdotes. ‘Mas tu, que és tão bom, desça! ’. Com seu Filho, nu, ali. Maria tinha um sofrimento tão grande, mas não foi embora; não renegou seu Filho! Era a sua carne”.
O Papa Francisco recordou quando visitava os detentos nos cárceres, em Buenos Aires, e via sempre em fila as mulheres que aguardavam para entrar:
“Eram mães, mas não se envergonhavam. A carne delas estava lá dentro. Estas mulheres sofriam não só com a vergonha de estar ali. ‘Olha aquela! … o que será que seu filho fez? ’, mas também sofriam com a humilhante revista que lhes faziam antes de entrar. Mas eram mães e iam visitar a própria carne. Assim Maria estava ali com seu Filho, com aquele sofrimento tão grande”.
Jesus – afirmou o Papa – prometeu não nos deixar órfãos, e na Cruz nos doou a sua Mãe como nossa Mãe:
“Nós, cristãos, temos uma Mãe, a mesma de Jesus; temos um Pai, o mesmo de Jesus. Não somos órfãos! E Ela nos dá à luz naquele momento com tanta dor: é realmente um martírio. Com o coração traspassado, aceita dar à luz a todos naquele momento de dor. E a partir daquele momento, Ela se torna a nossa Mãe, a partir daquele momento Ela é nossa Mãe, aquela que cuida de nós e não tem vergonha de nós, nos defende”.
Os místicos russos dos primeiros séculos – recordou o Papa Francisco –, aconselhavam a se refugiar sob o manto da Mãe de Deus no momento das turbulências espirituais: “Ali o diabo não pode entrar. Porque Ela é Mãe e como Mãe defende. Em seguida, o Ocidente acolheu este conselho e fez a primeira antífona mariana ‘Sub tuum’ praedisum – ‘! Sob o seu manto, sob a sua custódia, oh Mãe’. Ali, estamos seguros”.
“Em um mundo que podemos chamar “órfão” – concluiu o Papa – neste mundo que sofre com a crise de uma grande orfandade, talvez a nossa ajuda é dizer “Olhe para sua mãe! ”. Nós temos uma que nos defende, nos ensina, nos acompanha; que não tem vergonha dos nossos pecados. Não se envergonha, porque Ela é mãe. Que o Espírito Santo, este amigo, este companheiro de viagem, este Paráclito advogado que o Senhor nos enviou, nos faça compreender este mistério tão grande da maternidade de Maria”.

sábado, 10 de setembro de 2016

Pequenos fatos de uma Santa recente

Fonte: Gaudiumpress
É normal que após a canonização de Madre Tereza de Calcutá muita coisa emerja de memórias já quase esquecidas e surgidas nos mais diversos e inesperados rincões.
Que bom que isto aconteça!
Afinal, os santos são apresentados pela Igreja exatamente para que se tornem exemplos de vida, de ação, de modo de ser na caminhada desta terra, rumo ao Céu.
Os Santos, depois de apontados pela Igreja como dignos de serem imitados, transformam-se em paradigmas, padrões que todos devem imitar, sem medo, com alegria, com entusiasmo.
Na vida de um Santo, cada fato, por menor que seja, mesmo sendo algo do dia-a-dia, torna-se um acontecimento digno de memória, digno de ser seguido, repetido, imitado.
E isto porque o Santo pensou, viveu e agiu de acordo com os conselhos evangélicos: "Sede perfeitos como o Pai Celeste é perfeito..."
"Novena de emergência"
Tem sido cantado em prosa e verso todo o bem que Santa Teresa de Calcutá praticou. Recorda-se sobretudo seu amor pelo próximo, pelos mais pobres, sofredores, miseráveis.
É importante falar e comentar esta verdade histórica de sua vida: elas refletem sua vida posta na imitação de Cristo. Mas, um diamante tem muitas facetas onde refletir a variedade e unidade da luz divina.
De tudo que se tem dito da nova Santa, duas destas facetas que refletem luzes chamam a atenção: a devoção ao Santíssimo Sacramento e seu amor a Nossa Senhora.
E um pequeno fato, um fatinho, chama a atenção:
Santa Madre Teresa criou uma maneira de invocar a intercessão da Virgem Maria que ela denominou de "Novena de emergência".
Diante dos diversos problemas que tinha que enfrentar diariamente, dentro de um ritmo de vida acelerado que ela era obrigada a levar, recorria a sua novena de emergência (Flying Novena).
Era sua "arma espiritual rápida".
Como se sabe, as novenas são orações rezadas durante nove dias e são bastante comuns nas comunidades da Congregação das Missionárias da Caridade.
Entretanto, esta oração difundida e muito utilizada por Madre Teresa consistia em rezar dez Memorare em um só dia, de forma rápida, com o propósito em mente.
Deveriam ser nove os Memorares, contudo ela rezava dez. E isso porque a décima oração era já para agradecer o que ela tinha certeza de que alcançaria.
Memorare
O ‘Memorare' é uma oração de intercessão feita à Santíssima Virgem e cuja a criação é atribuída a São Bernardo de Claraval. Madre Teresa a rezava com frequência.
Esta "Novena de emergência" tinha algo em comum com as novenas comuns, de nove dias, de nove meses: a confiança na aceitação da intercessão, como também fizeram os apóstolos durante nove dias juntos com "Maria, a Mãe de Jesus, e as mulheres" (Atos dos apóstolos 1,14) à espera da ajuda prometida pelo Espírito Santo.
Ela rezava o Memorare constantemente. Para pedir pela cura de um menino doente, antes de conversas importantes, quando os passaportes desapareciam, para solicitar a ajuda celestial quando as provisões acabavam etc.
E a Santa ensinava que o Memorare "expressa de maneira efetiva sua confiança no poder da intercessão de Maria como mediadora de todas as graças", diz o postulador da causa de canonização de Madre Teresa.
Segundo ele, "Flui do amor e da confiança que tinha em Maria; era uma forma simples de apresentar seus pedidos. A resposta rápida que recebia era sua inspiração para recorrer à Mãe do Céu cada vez com maior confiança através das palavras desta oração".
A oração
A oração do "memorare" ou "lembrai-vos" está transcrita abaixo:
"Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenham recorrido à vossa proteção, implorado o vosso socorro, fosse por vós desamparado.
Animado eu pois com igual confiança, a vós recorro como minha Mãe, ó Virgem entre todas singular, e de vós me valho. Gemendo sob o peso dos meus pecados me prostro a vossos pés.
Não rejeiteis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus Humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia e de alcançar-me o que vos rogo. Amém". (JSG)

domingo, 4 de setembro de 2016

Festa no céu e na terra: O Papa canonizou Madre Teresa de Calcutá!

Papa Francisco: Santa Teresa de Calcutá sempre defendeu toda a vida humana

Fonte: ACI Digital

Na homilia da Missa de canonização de Santa Teresa de Calcutá celebrada neste domingo, 4 de setembro, o Papa Francisco afirmou que a querida religiosa sempre defendeu e acolheu toda a vida humana.

Diante de uma multidão de cerca de 120 mil pessoas na Praça de São Pedro e na Via della Conciliazione, o Santo Padre ressaltou que “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados”.

“Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que ‘quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável’”, sublinhou.

Francisco recordou que a nova Santa “inclinou-se sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera”.

Além disso, afirmou, “fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem a sua culpa diante dos crimes – diante dos crimes! – da pobreza criada por eles mesmos. A misericórdia foi para ela o ‘sal’, que dava sabor a todas as suas obras, e a luz que iluminava a escuridão de todos aqueles que nem sequer tinham mais lágrimas para chorar pela sua pobreza e sofrimento”.

Sua missão, prosseguiu o Papa, “nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres”.

O Pontífice propôs que ela seja um modelo de santidade para os voluntários e desejou que “esta incansável agente de misericórdia nos ajude a entender mais e mais que o nosso único critério de ação é o amor gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer vínculo e que é derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião”.

Madre Teresa, continuou o Papa, “gostava de dizer: ‘Talvez não fale a língua deles, mas posso sorrir’. Levemos no coração o seu sorriso e o ofereçamos a quem encontremos no nosso caminho, especialmente àqueles que sofrem”.

Desse modo, assinalou, “abriremos horizontes de alegria e de esperança numa humanidade tão desesperançada e necessitada de compreensão e ternura”.

Papa Francisco também referiu que seguir Jesus, como Madre Teresa, “é um compromisso sério e ao mesmo tempo alegre; exige radicalidade e coragem para reconhecer o divino Mestre no mais pobre e descartado da vida e colocar-se ao seu serviço”.

Por isso, “os voluntários que servem os últimos e necessitados por amor de Jesus não esperam nenhum agradecimento ou gratificação, mas renunciam tudo isso porque encontraram o amor verdadeiro”.

“Como o Senhor veio até mim e se inclinou sobre mim na hora da necessidade, assim vou ao seu encontro e me inclino sobre aqueles que perderam a fé ou vivem como se Deus não existisse, sobre os jovens sem valores e ideais, sobre as famílias em crise, sobre os enfermos e os prisioneiros, sobre os refugiados e imigrantes, sobre os fracos e desamparados no corpo e no espírito, sobre os menores abandonados à própria sorte, bem como sobre os idosos deixados sozinhos”.

Em seguida, o Papa afirmou que “onde quer que haja uma mão estendida pedindo ajuda para levantar-se, ali deve estar a nossa presença e a presença da Igreja, que apoia e dá esperança”.

sábado, 3 de setembro de 2016

Papa chega de surpresa na inauguração da imagem de Aparecida nos Jardins Vaticanos


Fonte: ACI Digital


 Nossa Senhora Aparecida agora está presente no Vaticano. Uma imagem da padroeira do Brasil foi colocada nos Jardins Vaticanos e abençoada pelo Papa Francisco na manhã deste sábado, 3 de setembro, quando também rezou pelo país.
“Estou contente de que a imagem de Nossa Senhora Aparecida esteja aqui nos Jardins”, expressou o Santo Padre, recordando que “em 2013, havia prometido retornar, no próximo ano, a Aparecida. Não sei se será possível. Mas, pelo menos, estou mais próximo dela aqui”.
“Convido todos a rezar para que Ela continue a cuidar de todo o Brasil, todo o povo brasileiro, neste momento triste”, pediu o Pontífice diante do monumento que foi instalado tendo em vista a comemoração dos 300 anos do encontro da imagem, a ser celebrado no próximo ano.
Francisco pediu que a Mãe Aparecida “proteja os mais pobres, os descartados, os idosos abandonados, os meninos de rua”, assim como “os descartados que estão nas mãos dos exploradores, de todos os gêneros”.
“Que salve o seu povo com a justiça social, com o amor de Jesus Cristo, seu Filho”, acrescentou.
Ao pedir que a Virgem abençoe o povo brasileiro, o Papa recordou que a imagem de Aparecida “foi encontrada por pobres trabalhadores”.
“Que hoje – continuou – possa ser encontrada por todos, de modo especial daqueles que precisam de emprego, de educação, por aqueles que estão provados de dignidade”.
Entre os presentes na inauguração desta obra estavam autoridades civis e religiosas do Brasil, como o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis. Além disso, participou deste momento uma delegação de peregrinos do Brasil.
Ao final, o Papa Francisco convidou todos a rezar a Ave Maria e, em seguida, entoar um cântico dedicado à Nossa Senhora Aparecida.
O “Monumento do Tricentenário”, como também está sendo chamada esta obra, é assinado pelo artista plástico brasileiro Cláudio Pastro e foi produzido por uma empresa italiana.
Em recentes declarações ao portal A12, do Santuário Nacional de Aparecida, o artista plástico explicou que o monumento “é um pouco o retrato do dia do encontro da imagem nas águas do Rio Paraíba”.
Na base encontra-se uma barca, dentro da qual estão três pescadores e, em volta deles, uma grande rede de pesca estilizada que remete à abundância de peixes. No topo desta rede está a imagem de Nossa Senhora Aparecida, feita de bronze, na tonalidade dourada.Outras duas obras como esta serão inauguradas no Brasil, uma no Santuário Nacional de Aparecida, no próximo dia 8 de outubro, e outra na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, em maio de 2017. Esta última, terá uma nova composição e tamanho.

Deus fala através da Bíblia

Fonte: Comunidade Shalom

Por sua misericórdia, Deus nos revela o caminho a seguir, por sua Palavra viva nos guia e alimenta a nossa união como filhos muito amados que somos. Deixa-nos escrito, por mãos humanas, à luz do Espírito Santo, a caminhada do seu povo até a plena Salvação: Jesus. “Toda a Escritura divina é o único livro, e este livro único é Cristo, já que toda Escritura divina fala de Cristo, e toda Escritura divina se cumpre em Cristo” (Catecismo, 134).

Para tornar a Palavra de Deus viva e atual em nossa vida é preciso que Cristo, pela ação do Espírito Santo, nos ilumine a compreensão da Escritura (Lc 24,45). Não podemos pegar a Escritura para ler como um livro de análise de seus diversos gêneros literários e contextos culturais e sociais, pois mais do que um texto materialmente rico, ela é a voz de Deus ontem, hoje e sempre. É preciso ler cuidadosamente, meditar (escutar), dialogar com Deus(orar) e acolher o Deus revelado (calar, adorar e entregar-se inteiramente a Ele). A leitura da Bíblia deve ser sempre orante, jamais mecânica e vazia, jamais para cumprir uma obrigação ou para procurar algo que nem ao menos se sabe o que é.

Para a interpretação da Bíblia conforme o Espírito Santo a inspirou, há três critérios segundo o Concílio Vaticano II (Catecismo 112-114):

1º. “Prestar muita atenção ‘ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira’.”

2º. “Ler a Escritura dentro ‘da Tradição viva da Igreja inteira’.”

3º. “Estar atento à coesão das verdades da fé entre si e no projeto total da Revelação”.

Sendo assim, não podemos interpretar a Escritura de modo descontextualizado ou ainda de acordo com nossos critérios e interesses próprios. A Bíblia é a Palavra de Deus, nunca poderá ser usada como instrumento de opressão e de discórdia. Afinal, Deus é Amor. Amor que se revela, cresce, norteia, morre, ressuscita e está conosco todos os dias. Este Amor somente pode nos fazer melhores, pois, próximos do pleno e eterno Amor, podemos e devemos propagar e contribuir com um mundo melhor.

Dai-nos, Deus de misericórdia, a graça de nos reencontrarmos com Tua Escritura. Àqueles que já estão em íntima união com sua Palavra, aumentai o vigor. Àqueles que a conheceram, mas a deixaram de lado, despertai o desejo de descobri-la novamente. Àqueles que não a conhecem, enviai operários da Vossa Messe para apresentá-la e instruí-los. Assim seja.

Brasil terá Ano Jubilar Mariano a partir de outubro

Fonte: Aleteia

Aumenta a expectativa pela possibilidade de retorno do Papa Francisco ao Brasil para participar das celebrações dos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional, em 2017.

Jardins do Vaticano terão imagem de Nossa Senhora Aparecida

Enquanto isso, neste sábado, 3 de setembro, será inaugurada nos Jardins do Vaticano uma imagem da Padroeira do Brasil. Estará em Roma uma grande delegação da Arquidiocese de Aparecida, liderada pelo cardeal arcebispo Dom Raymundo Damasceno.

Em entrevista exclusiva à Rádio Vaticano, Dom Raymundo reafirma que a devoção a Nossa Senhora faz parte da história do Brasil. “Maria sempre foi uma porta aberta ao conhecimento de Jesus; é o modelo de seguimento de Cristo, dos valores humanos que marcam a identidade religiosa do povo”.

Em Aparecida, o novo Campanário do Santuário Nacional, obra que foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, será inaugurado no próximo dia 12 de outubro, abrindo o Ano Jubilar Mariano em comemoração aos 300 anos da aparição.

Ano Jubilar Mariano no Brasil

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – revela o cardeal – vai decretar um Ano Jubilar Mariano a partir de outubro. Será um ano de graça, de modo especial para o Brasil: um momento de louvor e agradecimento especial a Deus por tudo aquilo que Ele tem feito por nós, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, nossa padroeira e nossa Rainha”.