segunda-feira, 30 de maio de 2016

Santa Joana D'Arc - 30/05



Fonte: Cleofas
Uma jovenzinha de Domremy, de treze anos, Joana D’Arc, enquanto rezava na igreja do seu povoado, ouviu misteriosas vozes que a convidavam a libertar a França dominada em grande parte pelos ingleses. Quatro anos depois o governador, fê-la acompanhar até Chinon pelo Delfim. Ao falar com o futuro rei Carlos, ela mostrou conhecer coisas secretíssimas, que unicamente o céu podia haver-lhe revelado. O Delfim, no começo desconfiado, acabou por convencer-se de que a menina era enviada por Deus e confiou-lhe o comendo das tropas que sitiavam Orleans e em pouco tempo reconquistaram quase todo o território francês. Em Reims, o Delfim foi coroado rei da França, mas ciumento da popularidade de Joana, estipulou uma trégua com os ingleses. A jovem, convicta de que essa trégua anularia os esforços e as vitórias do seu exército, indignada, recomeçou a luta com poucos soldados que tinham ficado ao seu lado. Numa emboscada, ela caiu nas mãos do conde de Luxemburgo, que a entregou aos ingleses em troca de um resgate digno de um rei. Precisava então provar juridicamente que Joana era uma feiticeira, para poder declarar Carlos VII usurpador, uma vez que teria se tornado rei por “diabólicas maquinações de uma herege.”

Eram unicamente os juízes eclesiásticos que tinham autoridade para julgar esse processo. A legalidade do processo foi tamanha que Joana D’Arc rejeitou a legitimidade e apelou ao papa. A heroica moça, reclusa contra toda lei eclesiástica num cárcere militar, não pôde fazer chegar até Roma sua voz e foram seus inimigos que triunfaram e condenaram-na ao fogo. O atroz suplício teve lugar em Rouen a 30 de maio de 1431. Joana tinha 19 anos. Os atas do processo foram submetidos a revisão entre 1450 a 1456 e com a absolvição da acusada teve início um irresistível crescimento da veneração à corajosa Joana D’Arc, de uma fé pura e de um genuíno amor pela justiça e pela verdade até ao extremo sacrifício. Em 1920 o papa Bento XV elevou-a às honras dos altares. Entre todas as histórias dos santos a de Joana D’Arc está sem dúvida entre as mais extraordinárias e incríveis: uma jovem camponesa e inculta, à frente de um exército derrota um poderoso exército, vence os fortes, coroa um rei e acaba morrendo numa fogueira, tudo isso num período de dois anos. Acontecimentos conexos com a história de uma nação inteira, com um colorido de fortes tintas patrióticas e místicas.

domingo, 29 de maio de 2016

Por que antes da comunhão dizemos “Senhor, eu não sou digno…”?

Fonte: Pantokrator


De onde vem esta frase? E por que é dita justamente nesse momento da missa?

“Por que na missa, antes de nos aproximarmos da Eucaristia, dizemos: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo?”

Responde Roberto Gulino, professor de liturgia na Faculdade Teológica da Itália Central

A fórmula citada pelo leitor faz parte do rito de comunhão da celebração Eucarística e constitui a última preparação antes de receber sacramentalmente o corpo e o sangue de Cristo na missa.

O contexto está claro para todos: imediatamente depois da Oração Eucarística, com a presença de Jesus no altar, nós nos dirigimos juntos a Deus, chamando-o de Pai; depois recebemos e intercambiamos o dom da paz, primeiro dom do Ressuscitado; em seguida, acontece a fração do Pão Eucarístico, acompanhada do “Cordeiro de Deus”; finalmente, chegamos às palavras recitadas antes só pelo sacerdote e depois junto com os fiéis, enquanto eleva a hóstia consagrada partida: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. – Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”.

A Instrução Geral do Missal Romano, falando do rito de comunhão, no número 84 indica o sentido preciso destas palavras: “O sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e convida-os para o banquete de Cristo; e, juntamente com os fiéis, faz um ato de humildade, utilizando as palavras evangélicas prescritas”.

A Igreja escolheu, como último momento da preparação para o recebimento da Eucaristia, retomar as palavras do centurião romano de Cafarnaum, quando pediu a Jesus que curasse seu servo fiel: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado” (Mateus 8, 8).

A atitude de extrema humildade e de profunda confiança que caracterizou esse oficial pagão ao pedir a intervenção salvadora de Cristo em sua casa – uma verdadeira e autêntica profissão de fé – quer e deve ser a atitude de todos nós, sacerdotes e fiéis (estas palavras são pronunciadas por ambos, padre e povo) no momento em que estamos a ponto de receber o Senhor em nosso coração.

Certamente, nenhum de nós é “digno” de Jesus, de sua presença e do seu amor, mas sabemos pela fé que basta somente um gesto, uma palavra, um olhar para que ele nos salve.

Fórmulas parecidas, imediatamente antes da comunhão, já aparecem desde o século X; gradualmente se afirma, do século XI em diante – ainda que com diversas variantes – a oração do centurião romano, frequentemente recitada três vezes.

Depois da reforma litúrgica, o Missal de Paulo VI (1970) conservou estas palavras, mas pronunciando-as uma só vez e omitindo o gesto do peito e o sinal da cruz com a hóstia, usados desde o século XV.

Ainda hoje, mesmo tendo passado tanto tempo, todos nós confiamos nas palavras evangélicas desse homem para renovar nossa atitude de humildade e de confiança, esperando poder obter, como ele, o milagre da salvação.

Via Aleteia

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Maio, um mês dedicado à mãe divina

Fonte: Blog Frei Vitório
Estava relendo a Saudação à Bem-Aventurada Virgem Maria, de São Francisco de Assis, a sua meditação sobre a Ave Maria, e a sua ampliação desta prece. “Ave, palácio do Senhor! Ave, tabernáculo do Senhor! Ave, casa do Senhor! Ave, vestimenta do Senhor! Ave, serva do Senhor! Ave, mãe do Senhor!”. Este mês remete a dimensão maternal na comemoração de todas as mães. É o mês de Maria! Mães para celebrar a origem da nossa existência como filhos da terra, filhos da luz. É sempre bom fazer a Antífona do Ofício da Paixão, de São Francisco de Assis: “Santa Virgem Maria, entre as mulheres do mundo não nasceu nenhuma semelhante a ti, ó filha e serva do altíssimo e sumo Rei e Pai celeste, mãe de nosso santíssimo Senhor Jesus Cristo, esposa do Espírito Santo”.

Deus, que tudo pode e tudo podia fazer nascer de sua vontade, uma coisa Ele não quis: não quis ser Pai de si mesmo e se fez Mãe na Mãe Divina, a Mãe Maria, mulher escolhida pela sombra do Altíssimo para ser a Mãe de seu Filho e Mãe de todos nós. A força divina cria à sua imagem e semelhança uma obra-prima de seu afeto. O que é gerado no escuro do mistério é dado à luz. No ventre escondido da mulher, durante um novenário de meses, é germinada uma semente divina de onde sairá uma nova luz para o mundo. Neste mês celebramos a Mãe Maria e todas as mães. Ventre de mulher é como a Arca da Aliança, guarda com cuidado os sonhos de Deus para parir para a humanidade a vontade, os segredos, os caminhos do Senhor. A força divina realiza na mulher o milagre da reprodução. Vale citar aqui as belas palavras de Michel Quoist: “Sentia falta dela e então a fiz. Fiz a minha Mãe antes que ela me fizesse. Era mais garantido. Agora sou um Homem de verdade, como todos os homens. Nada mais preciso invejar-lhes, pois já tenho Mãe. Mãe de verdade. Estava sentindo falta dela”. Dá para entender Francisco quando ele diz que Ela é casa, palácio, tabernáculo, veste, serva, virtude, rainha, plenitude da graça, virgem feita igreja. Ave Maria, que coisa linda!

Imagem: "Francisco e Maria", de Francisco de Zurbarán

Frei Vitório Mazzuco OFM

domingo, 22 de maio de 2016

Corpus Christi na Diocese de Uberlândia


cartaz

Fonte: Grupo de Oração Ágape

Participem do JUBILEU DAS FAMÍLIAS a realizar-se no dia santo de Corpus Christi, 26 de Maio, a partir das 15h na Praça Nossa Senhora Aparecida, 100, bairro Aparecida, em Uberlândia.
A Igreja Católica está vivendo, no mundo inteiro, o Jubileu Extraordinário da Misericórdia convocado pelo papa Francisco para o período: 08/12/2015 a 20/11/2016. Será um ano, portanto, de reflexões e atitudes na linha da misericórdia sempre a partir dos pressupostos bíblicos que diz: “sede misericordiosos como eu, o Senhor, sou misericordiosos”, uma releitura de Lv 20, 7 e I Pd 1, 16.

Em todas as Dioceses do mundo serão celebrados Jubileus com o intuito de reunir grupos, movimentos, pastorais, expressões da sociedade civil e religiosa para, em espírito de fraternidade, rezarem pelo fim dos conflitos e pelo alvorecer de novos estágios de concórdia e tolerância entre os povos e nações, homens e mulheres de todos os segmentos civis, laicos e religiosos, bem como todas as instâncias de poder e de governo.

No Brasil, as Dioceses celebrarão solenemente este ano que se pretende ser do cultivo da harmonia, da conscientização acerca da cultura da paz e da valorização da vida a partir de pressupostos inalienáveis e indissociáveis da vida humana: a Família.

De fato, a família é o maior patrimônio da sociedade. Ao longo dos tempos, ela foi se consolidando como lugar de preparo e respeito à vida, escola e formação do amor, do respeito e da caridade, do perdão e da reconciliação propondo, inclusive, os valores indispensáveis para uma vida digna, honesta, saudável e harmônica entre todos: solidariedade, respeito, tolerância, educação, fé, partilha e comunhão.

A Diocese de Uberlândia, atenta aos sinais dos tempos e obediente à voz do Pastor Supremo, Jesus Cristo, propõe e convoca todos os homens e mulheres, jovens e crianças, idosos e enfermos a participarem do JUBILEU DAS FAMÍLIAS a realizar-se no dia santo de Corpus Christi, 26 de Maio, a partir das 15h na Praça Nossa Senhora Aparecida, 100, bairro Aparecida, em Uberlândia. Além da cidade-sede, outros 08 (oito) municípios estarão presentes com seus fiéis leigos e ministros ordenados, pastorais, movimentos, grupos e confrarias: Araguari, Tupaciguara, Indianópolis, Cascalho Rico, Grupiara, Monte Alegre de Minas, Araporã e Estrela do Sul.

Após a Celebração da Missa, às 16h, haverá procissão com o Santíssimo Sacramento em direção à Catedral Santa Teresinha do Menino Jesus, no Centro, com benção Solene e proposta de gesto concreto para as Famílias.
Pe. Claudemar Silva

Santa Rita de Cássia

Fonte: Elo da Fé - Diocese de Uberlândia
Dedicação e amor a Deus talvez sejam as qualidades que mais definam o caráter de Santa Rita de Cássia; essa mulher humaníssima aguentou como poucos a “tragédia da dor e da miséria, moral e social”.




Exemplo de virtude em todos os estados de vida pelos quais passou. Sua intercessão é tão poderosa, que se tornou advogada de pessoas com problemas insolúveis


Rita nasceu na Úmbria, bispado de Espoleto, em Roccaporena um pequeno povoado de Cascia (Província de Perúgia) na Itália no dia 22 de maio de 1381.
Seus pais, Antonio Mancini e Amata Serri, ambos católicos praticantes, já eram de idade provavelmente casaram em 1339 e tiveram sua única filha, Rita, depois de mais de 40 anos de casados. Seu nascimento foi um grande milagre. Foi batizada, e recebeu a primeira Eucaristia na Igreja de Santa Maria dos Pobres, em Cascia.

Conta uma história que, certa vez, seus pais a levaram para o campo e, enquanto trabalhavam na roça em seus afazeres, deixaram a recém-nascida debaixo de uma árvore, na sombra num berço dormindo. Um enxame de abelhas brancas como a neve voou até a menina e girava em torno de seus lábios, como se fossem flores das mais perfumadas.
Um homem que passava por ali, e que tinha pouco antes ferido a mão, ao ver Rita e as abelhas, gritou assustado aos seus pais. As abelhas foram embora e o homem teve a mão curada naquele mesmo instante.

O CASAMENTO FORÇADO E INFELIZ.

Foi num lar católico que Rita cresceu. Antonio e Amata a educaram na fé em casa, e a ensinaram a rezar. Desde a infância, ela demonstrou uma grande afeição a Nossa Senhora e a Jesus Crucificado.
Na adolescência os 12 anos, tinha um desejo intenso de consagrar-se a Deus na vida religiosa. Em Cássia havia um mosteiro das monjas agostinianas. Seus pais, porém, já idosos, queriam que ela se cassasse.
Seu temor a Deus e a obediência que mostrava ter aos seus pais a obrigaram renunciar ao seu desejo de se entregar a religião e se fechar em um convento, para aceitar abraçar o matrimônio com um jovem rapaz da religião, tido como violento daqueles que “não levava desaforo pra casa”, chamado Paulo Ferdinando.
Rita foi obediente, casou-se. Ele se embriagava com freqüência, brigava com os amigos e, chegando em casa, espancava Rita. Houve uma ocasião em que Rita esteve à beira da morte de tanto apanhar do marido.
Foram muitas as vezes em que Rita não foi à igreja porque Paulo Ferdinando a impediu de ir. Ela, contudo, rezava por ele diante do crucifixo, pedindo pela conversão.

Durante o seu matrimônio, Santa Rita de Cássia era uma mulher doce, preocupada com o bem-estar de seu marido. Mesmo consciente de seu caráter violento, sofria, mas rezava em silêncio, oferecia tudo a Deus.
A bondade de Santa Rita de Cássia era tão aparente que seu marido foi contagiado por ela. Passado um tempo, e perseverando Rita na oração pelo seu marido, Paulo Ferdinando caiu aos seus pés, pediu perdão a ela e a Deus, e mudou sua vida e seus costumes. Rita feliz, agradeceu a graça recebida.

Rita e Paulo Ferdinando tiveram dois filhos: Tiago Antonio e Paulo Maria. Ambos foram educados na fé por seus pais e, com Rita, constantemente saíam de casa para visitar os enfermos e os pobres.

SOFRIMENTO DESDE JOVEM.

Em 1402 morreram Antonio e Amata, pais de Rita. Seu pai morreu aos 19 de março e sua mãe aos 25 do mesmo mês, com 90 anos.
Logo depois, alguns antigos inimigos de Paulo Ferdinando, por vingança o assassinaram. Os filhos, já crescidos, e influenciados por amigos, planejaram vingar a morte do pai.
Rita, ao saber do desejo dos filhos Rezou, pedindo a Deus que tirasse este desejo do coração de seus filhos, ou, se fosse vontade divina, que os levasse para a glória do Céu para obterem a salvação, mas que não fossem assassinos. Deus ouviu suas preces, ambos adoeceram, e Rita cuidou deles com amor. Depois de pouco tempo, Tiago Antonio e Paulo Maria morreram.

A mãe carregou no coração a grande dor da perda dos pais, do marido e dos filhos sem perder a fé. Perdoou publicamente os assassinos de Paulo Fernando.

A SOLIDÃO NO MUNDO.

Sozinha no mundo, Rita transformou-se numa mulher de oração. Além do trabalho doméstico, ela continuava a visitar os enfermos e os pobres.
Participava da missa no mosteiro das agostinianas. Um dia, procurou a superiora e pediu-lhe para ingressar na ordem, mas não foi aceita. Provavelmente, por ser viúva e não ser mais virgem. As irmãs tinham medo também dos inimigos de Paulo Fernando, já que eles continuavam a ameaçar Rita. Por três vezes Rita pediu para ser admitida no mosteiro, e por três vezes ouviu o “não” da superiora. Rita vivia em casa, sozinha.

MOSTEIRO DAS IRMÃS AGOSTINIANAS

Vivendo em casa, Rita vivia como se estivesse no mosteiro.
Num dia, a noite em profunda oração, ouviu um chamado: “Rita! Rita!”. Abriu a porta e eram três homens que foram à sua casa. Ao acolhe-los, ela os reconheceu. Eram os seus três santos protetores: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino.
Levantou-se e seguiu seus santos protetores. Era noite, e a porta do convento estava fortemente trancada. Eles então a levaram no interior do mosteiro das agostinianas, em Cássia. Ao amanhecer, as religiosas agostinianas ficaram estupefatas ao verem Rita, na capela do convento, rezando, sendo que a porta estava fechada.
As religiosas, a começar pela superiora, ficaram pasma com a presença de Rita, mesmo estando fechadas as portas do mosteiro. Vendo que era Deus que destinava à vida religiosa, a recebera na Ordem. Há quem veja o acontecimento afirmado que, ao ser aceita no mosteiro, Rita atribuiu a graça aos seus santos protetores.
No mosteiro, Rita mostrou-se serviçal e contemplativa. Ao mesmo tempo em que estava disponível às irmãs, servindo-as, também estava em constante oração, passando muitas horas diante de Jesus crucificado. Mesmo no mosteiro, continuou a sair para visitar os enfermos e os pobres. Enfrentou dificuldades e tentações; a tudo superou na força da fé.

OBEDIÊNCIA TAMBÉM NO CONVENTO.

Consciente de que obedecendo à superiora, obedeceria a Jesus.
Certo dia, a superiora, para pô-la a prova, pediu-lhe que, todos os dias, regasse um galho seco pela manhã e à tarde. Em sinal de obediência, Rita o fez com todo o carinho e, tempos depois, milagrosamente, o galho seco se transformou em uma bela videira. Esta ainda existe, em Cássia, e continua produzindo uvas.

O ESPINHO DA COROA DE JESUS.

A devoção a Jesus crucificado sempre foi uma constante na vida de Rita. No ano de 1443, Tiago della Marca- depois canonizado – pregou um retiro em Cássia sobre a Paixão e a Morte de Jesus.
Voltando para o mosteiro depois de uma das pregações, Rita prostrou-se diante do crucifixo, na capela, e pediu para participar de alguma forma, da Paixão do Senhor. Foi quando um espinho da coroa de Cristo se destacou e feriu profundamente sua fronte, e ela desmaiou. Ao acordar, tinha uma ferida na testa. Com o tempo, essa ferida tornou-se mal-cheirosa. Rita então passou a viver numa cela à parte, distante das demais monjas; uma religiosa levava alimento a ela, diariamente. A ferida causava muitas dores; tudo ela oferecia a Deus. Por 15 anos Rita carregou consigo a marca feita pelo espinho da coroa de Cristo.

CURAS E PEDIDOS.

O povo de Cássia, atento ao que acontecia no mosteiro, percebeu que havia algo de diferente em Rita. Muitos Ian até ela e pediam a sua intercessão, e eram atendidos. Em pouco tempo sua fama de santidade se espalhou pela região.

A PEREGRINAÇÃO A ROMA.

Em 1450 o papa Nicolau V proclamou o Ano Santo. De toda parte pessoas iam a Roma em busca de indulgências. As monjas agostinianas de Cássia tomaram a decisão de ir a Roma. Rita queria receber as indulgências plenárias – perdão de todos os pecados – mas, devido a ferida fétida e por estar doente, não obteve da superiora permissão para participar da peregrinação. Diante do crucifixo, ela rezou, pediu a Jesus que retirasse temporariamente a ferida de sua fronte, mas mantivesse a dor para que pudesse ir a Roma. E conseguiu tal milagre. Rita foi a Roma, viu o Papa, obteve as indulgências, visitou os túmulos de Pedro e Paulo e outros lugares sagrados (igrejas). A viagem foi difícil, em parte feita a pé. Rita em nenhum momento perdeu a coragem e o ânimo. Ela estava, então, com 60 anos e, durante toda peregrinação, sentiu a dor do espinho (na fronte). Ao retornar a Cássia, a ferida voltou a se abrir, e a cada dia mais pessoas a visitavam para pedir a sua intercessão diante de Deus.

O ENFRAQUECIMENTO DO CORPO.

Aos poucos a saúde de Rita foi se debilitando, até o momento em que já não mais se alimentava, vivendo apenas da Eucaristia. Permaneceu doente por quatro anos, até a morte.

O MILAGRE DA ROSA.

Já no leito de morte uma parente de Rita a visitou no inverno, quando tudo estava coberto pela neve. Ao se despedir, a parente perguntou se Rita queria algo. Ela disse que sim, e pediu uma rosa do jardim de sua antiga casa, em Roccaporena. A parente julgou que ela estava delirando; desde quando havia rosas no inverno? Para atender o pedido foi em sua antiga casa e chegando em sua vila, a surpresa: Milagrosamente em meio à neve, havia uma rosa magnífica! A parente a colheu e levou para Rita, que agradeceu a Deus por Sua bondade.

A MORTE DE SANTA RITA.

Com o corpo debilitado pela falta de alimento, Rita pediu o Viático e recebeu a Unção dos Enfermos. O tempo todo tinha, sobre o peito, um crucifixo. Morreu no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, e tendo passado 40 anos no mosteiro. A ferida em sua fronte cicatrizou assim que ela morreu e, em lugar do mau cheiro, passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento.

CORPO DE SANTA RITA APÓS A MORTE.

Uma grande multidão acorreu ao oratório do mosteiro, para velar o seu corpo. No local da ferida, apenas a marca do que fora o sinal provocado pelo espinho. Todos olhavam para ela admirados, e louvavam a Deus. Já era tida como santa pelo povo. Rita não foi sepultada; seu corpo ficou exposto no oratório até 1595, ocasião em que foi transladado para a igreja anexa ao mosteiro, hoje dedicado a ela. O seu corpo permanece intacto.

OS MILAGRES.

Muitos fatos extraordinários e milagres de Deus são atribuídos à intercessão de Santa Rita, conhecida como a SANTA DOS IMPOSSÍVEIS.
São muitas as pessoas que visitam a capela onde Rita recebeu o espinho da coroa de Cristo, bem como a igreja de Cássia, onde está o seu corpo. São inúmeros os testemunhos de conversão, milagres e curas.

A DEVOÇÃO MUNDIAL

A devoção a Rita não ficou restrita a Cássia, nem a Itália. Espalhou-se por todo o mundo. Muitas são as igrejas dedicadas a ela.

A CANONIZAÇÃO DE SANTA RITA.

Rita foi beatificada duzentos anos depois de sua morte, em 1628. O papa Leão XIII, aos 24 de maio de 1900, a canonizou.

SOCIEDADE DAS OBRAS DE CARIDADE

Um ano após a canonização de Rita, o padre Salvador Font, da Ordem dos Agostinianos, fundou a Sociedade das Obras de Caridade de Santa Rita. São senhoras que recolhem donativos e costuram roupas com as próprias mãos, para depois oferecê-las aos enfermos e pobres. São imitadoras e discípulas de Santa Rita.

AS LIÇÕES DEIXADAS POR RITA.

Eis algumas dentre muitas outras lições que podemos tirar da vida de Santa Rita de Cássia:

1. Ela colocou a vontade de Deus acima de tudo;
2. Ela foi perseverante na oração e no perdão;
3. Ela sempre esteve a serviço dos enfermos e dos pobres;
4. Ela foi fiel à Igreja;
5. Ela amou a sua família;
6. Ela transformou o sofrimento em amadurecimento humano e espiritual;
7. Ela praticou o jejum como caminho para a doação ao próximo e como comunhão com Deus;
8. Ela alimentava-se da Eucaristia, de onde tirava coragem e força;
9. Ela acreditou no amor de Deus em todos os momentos da vida e, Ela nunca se cansou de interceder por aqueles que pediam a sua intercessão.

“Rita foi reconhecida ‘santa’ não tanto pela fama dos milagres que a devoção popular atribui à eficácia de sua intercessão junto de Deus todo-poderoso, porém, muito mais pela sua assombrosa ‘normalidade’ da existência quotidiana, por ela vivida como esposa e mãe, depois como viúva e enfim como monja agostiniana” (João Paulo II, no centenário da canonização de Santa Rita de Cássia).

22/05/2016 - Primeira Eucaristia em nossa comunidade



Parabéns, crianças e adolescentes por sua Primeira Comunhão! Desejamos que esse momento especial vivido por vocês neste dia, permaneça para sempre em seus corações. Pedimos que o Espírito Santo de Deus os ilumine e fortifique na perseverança e na fé! Que seus pais e familiares os ajudem na caminhada, com seu testemunho de fé e amor! Às catequistas, o agradecimento de toda a comunidade pela sua disponibilidade em anunciar o Evangelho a esses pequenos. Que Deus as abençoe ricamente! Graça, Luz e Paz!

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Exposição internacional sobre o Sudário chega ao Rio de Janeiro

Fonte: Zenit
Shroud_of_Turin_001
No próximo dia de Corpus Christi, 26 de maio, a exposição “Quem é o Homem do Sudário?” chegará à capital carioca. A mostra estará na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro.

O funcionamento da exposição será diário, das 8h às 17h. O visitante que quiser ajudar as obras sociais da Igreja pode levar um quilo de alimento não perecível.

A mostra encontra-se fixa em vários países do mundo inteiro. No Brasil, ela foi criada a partir de uma graça recebida na exposição do Santo Sudário em Jerusalém. Em sinal de agradecimento, a exposição foi reproduzida no território brasileiro, e Curitiba foi a primeira cidade que a recebeu, em 2010. Posteriormente, foi levada a Brasília, e esteve no Rio de Janeiro de 2012 a 2013. Durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio, esteve no Jardim Botânico, onde foram presenciadas muitas graças e conversões. Entre 2013 e 2016, ela foi exposta em São Paulo, Bauru, Blumenau, Florianópolis, Feira de Santana, Salvador, Maceió, Belém, Fortaleza e Belo Horizonte.

A mostra contém uma réplica do Sudário de Turim, em tamanho original de 4,41m x 1,13m, assim como réplicas da tumba, dos pregos, flagelos e da coroa de espinhos. As moedas, cuja impressão se encontra sobre os olhos do Homem do Sudário, são originais da época da Palestina. Além destes elementos, o visitante poderá ver mais de 30 painéis, que incluem estudos sobre o lençol sepulcral, a desmistificação do teste do Carbono 14 e o percurso histórico. Uma escultura em bronze, em tamanho real, feita por Luigi Enzo Mattei, também vai poder ser observada.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Nossa Senhora de Fátima

Gabriel Chalita
13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima. Reflitamos sobre os valores que se extraem das aparições em Fátima. Escolheu Maria pastores. Pastores são aqueles que cuidam de animais. Que pastoreiam. Que têm o poder de fazer com que os animais conheçam suas vozes e os sigam. Mas Maria não escolheu pastores adultos, experientes. Escolheu três crianças: Lucia, Jacinta e Francisco. Os adultos duvidaram, os donos da verdade afirmavam que a verdade é que esses fatos nunca ocorreram. As crianças foram em frente. Queriam ouvir a voz daquela Senhora. Saber dos seus ensinamentos. Viver a experiência única de amar a mãe do Amor. Maria, a mãe de Jesus, é uma só. Com títulos diversos. Nossa Senhora de Fátima é a mesma que Nossa Senhora Aparecida ou que Nossa Senhora de Lourdes e assim por diante. É a mesma que Nossa Senhora das Dores ou da Piedade ou da Paz. Quanta paz têm aqueles campos de Fátima em Portugal. Quanta paz tiveram aquelas crianças ao serem portadoras da mensagem da Mãe.

Os donos da verdade, de nossos dias, são descrentes desses fatos. Ou, então, não gastam tempo para falar desses mistérios. Preferem o enlouquecimento de uma busca desenfreada pelo ter e pelo poder. Ousam pisar ou pesar sobre os outros para subir. Não sobem. Descem. Não compreendem os valores essenciais para uma vida com significados.

Mas há os que, crentes na bondade do mundo e dos homens, seguem a luz que encantou a todos na última aparição em que o sol se fez gigante. São peregrinos do bem, buscam a vivência do amor, ensinamento maior de seu filho, Jesus. São os que compreenderam o mistério de Fátima: fazer com que a paz vença os ódios e as perseguições. A humanidade seria mais bonita se os valores dos pastores e das crianças, do cuidar e do ser simples, prevalecessem. Ouvir a voz do pastor e olhar para o alto para compreender onde moram os sinais. E para o alto dedicar a vida.

13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima. Vale a pena pensar, rezar, fazer.

domingo, 8 de maio de 2016

Oração das Mães

Fonte: Aleteia

Senhor,

sois, meu Deus, o Criador e verdadeiro Pai de meus filhos.

De vossas mãos os recebi cheios de vida, como a dádiva mais preciosa que me podíeis ter dado e que vossa bondade conserva para minha consolação e alegria.

Agradeço-vos de todo o coração, e consagro-vos inteiramente a mim mesma e aos meus filhos, para que vos sirvamos e vos amemos sobre todas as coisas.

Abençoai-nos, Senhor, enquanto eu, em vosso nome, os abençoo.

Não permitais que, por negligência de minha parte, venham ele a se desviar do bom caminho.

Velai sobre mim para que eu possa velar sobre eles e educá-los no vosso santo temor e na vossa lei.

Fazei-os dóceis, obedientes, inimigos do pecado, para que não vos ofendam jamais.

Colocai-os, Senhor de bondade, sob a maternal proteção de Maria Santíssima, para que ela os proteja sempre.

Afastai deles as doenças, a pobreza e as impurezas demasiado perigosas.

Livrai-os de todas as desgraças e perigos da alma e do corpo e concedei-lhe todas as graças que sabeis serem-lhes necessárias, a fim de que sejam bons filhos, bons cristãos e fiéis servidores da pátria.

Fazei, Senhor, que possamos um dia, encontrar-nos todos reunidos na celeste Igreja triunfante.

Amém.

Algumas orações para rezar com as crianças




1- Com Deus me deito, com Deus me levanto, com a graça de Deus e do Espírito Santo.

2- Anjinho da Guarda, meu bom amiguinho, me leve sempre, pelo bom caminho.

3- Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege e guarda, governa e ilumina.

4- Meu bom Jesus, verdadeiro Filho da Virgem Maria, me acompanhai esta noite, e amanhã por todo o dia.

5- Ó Anjo da minha guarda, que me protege e ilumina ajude-me todo o dia a ser uma boa menina.

6- Anjo da minha guarda, doce companhia, não me desampare, nem de noite, nem de dia.

7- Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém! Jesus me ajude a pensar bem, falar bem e querer bem a todos.

8- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Papai do céu, dai-nos uma boa noite. Menino Jesus dai saúde à mamãe, ao papai, aos meus irmãozinhos, aos meus avós e a todos nós. Dai lugar lugar no céu a … (dizer o nome de algum parente mais próximo que tenha falecido).
Com Deus me deito, com Deus me levanto, com a graça de Deus e o Espírito Santo.
Muito obrigado pelo dia de hoje.
Sagrado coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós.
Sagrado coração de Jesus, protegei o Brasil.
Imaculado coração de Maria, sede a nossa salvação.

Rezar: Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai e Santo Anjo.

9- Visitai, Senhor, esta nossa casa e afastai para longe dela todas as ciladas do inimigo; nela habitem os Vossos santos Anjos para nos conservar em paz, e Vossa bênção sempre nos proteja. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém

10- Papai do Céu, logo que acordo penso sempre em você. Quero o Senhor abençoe o meu dia que começa e que você esteja junto comigo em todos os dias de minha vida. Obrigado Papai do Céu. Amém.

11- Meu Deus, eu te ofereço todo este meu dia. Ofereço ao Senhor trabalhos e os meus brinquedos. Tome conta de mim para que eu não faça nada que O aborreça. Amém.

12- Meu Jesus, me ajuda, nesse dia obedecer o papai e a mamãe e, não brigar com eles e nem com os meus amiguinhos. Amém

13- Senhor, eu te agradeço este alimento. Que nunca nos falte a comida na mesa de todos.

14- Ó meu bondoso Papai do Céu, queremos agradecer o lanchinho que agora vamos comer. Amém

15- Meu Deus, eu agradeço ao Senhor esta alimento que sua bondade nos dá. Dê também o necessário para todos. Abençoe os que trabalham para termos o que comer. Amém.

16- Jesus, Você nos mostra o Pai. Por sua causa, tudo foi criado: as pessoas e as coisas. Ajude-me no estudo, para que eu possa conhecer as coisas, as pessoas, o Pai do Céu. Amém

17- Jesus, vou para a escola, como o Senhor também foi. Que nada me aconteça no caminho. Quero aproveitar bem as aulas.Quero aprender bastante. Não se esqueça das crianças que não têm escola, e abençoe os professores e as professoras. Amém

18- Jesus, agradeço mais este dia de aula. Foi bom. Eu estudei, trabalhei e brinquei bastante. Agora me acompanhe até minha casa. Amém

19- Jesus, hoje eu vou ter provas na escola . Estudei bastante, mas posso perder a calma e esquecer tudo. Que o Espírito Santo que me ajude para eu me sair bem em tudo. Ajude também meus colegas e minhas colegas. Amém.

20- Meu Deus, eu agradeço este dia. Agradeço pelo bem que os outros me fizeram e pelo bem que eu pude fazer. Peço perdão pelo que eu não fiz direito. Amanhã, com sua ajuda, quero ser muito melhor. Amém

21- Meu Papai do Céu, eu andei errando, andei brigando. Não fiz as coisas direito… Mas, no fundo eu não gosto de fazer as coisas erradas. Por isso eu peço desculpa e vou fazer força para não errar de novo, mas fazer tudo bem certo. Amém.

22- Perdoa-me, Senhor Jesus, porque hoje senti ciúmes e raiva. tive raiva de meu irmãozinho e dos meus amiguinhos. Desculpa Senhor, porque hoje eu briguei e disse coisas feias. Me ajuda a melhorar e não mais fazer coisas feias.

23- Papai do Céu, olha, por favor, por todos da minha família. Protege do mal, conserva com saúde meu papai, minha mamãe e meus irmãos e nos dê a paz. Amém

Papa Francisco: Deus nunca nos deixa sós

Fonte: Radio Vaticano

Na oração mariana do Regina Coeli deste VII Domingo de Páscoa, o Papa Francisco refletiu sobre o significado da Ascenção do Senhor em nossos dias:
Desde o dia da Ascenção, foi possível para todos os Apóstolos e discípulos habitar em qualquer cidade do mundo, até mesmo nas mais atingidas por injustiças e violências, porque acima de toda cidade há o mesmo céu, e cada morador pode levantar os olhos com esperança, porque naquele céu habita Deus, que se revelou tão próximo de nós que assumiu as feições de um homem, Jesus de Nazaré.
A proximidade aos doentes, encarcerados, idosos
E nós somos testemunhas da alegria de Deus não apenas com as palavras, mas com a vida cotidiana:
“Deus nunca nos deixa sós. Este é o testemunho que devemos levar durante a semana às casas, escritórios, escolas, aos lugares de encontro e de diversão; aos hospitais, cárceres, casas de idosos, periferias… e anunciar a todos a conversão, para o perdão dos pecados”.
Diante de uma multidão de fiéis que lotaram a Praça São Pedro, Francisco explicou ainda que esta missão anunciadora tem um segredo: a presença do Senhor ressuscitado, que com o dom do Espírito Santo abre nossas mentes e corações para anunciar seu amor e sua misericórdia, inclusive nos ambiente mais adversos de nossas cidades.
Deus está vivo e sempre conosco
Ele é sempre o ‘Deus conosco’, lembremo-nos: Emanuel, Deus conosco, que não nos deixa sós!, exclamou o Pontífice, convidando-nos a olhar adiante e reconhecer nosso futuro. “Ele está vivo!”, exclamou.
Comunicadores ergam pontes
Após rezar o Regina Coeli, o Papa quis se unir espiritualmente aos fiéis reunidos no Santuário de Pompeia para a tradicional Súplica à Nossa Senhora do Rosário. Em seguida, recordou que neste domingo (08/05), celebra-se o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais, instituído pelo Concílio Vaticano II na consciência da importância crucial das comunicações, que “podem erguer pontes entre pessoas, famílias, grupos sociais e povos, seja no ambiente físico seja no digital”.
“Dirijo a todos os comunicadores uma saudação cordial e faço votos que o nosso modo de comunicar na Igreja tenha sempre um claro estilo evangélico, que uma verdade e misericórdia”.
Dia de todas as mães
Enfim, o Papa mencionou que em muitos países, hoje, celebra-se o dia das mães:
“Recordamos com gratidão e carinho todas as mães: as que estão hoje na praça, as que estão entre nós e as que foram para o céu. Confiamos todas elas a Maria, a mãe de Jesus. E juntos, rezemos a Ave Maria… “.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

As dores de Maria

Fonte: Cleofas
Costuma a piedade cristã venerar de modo especial as sete dores da Virgem Maria. Santa Brígida diz-nos em suas Revelações, aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas. Dum modo especial vos queremos desagravar contra a Vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus, Mãe dos homens. Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregaram nas Vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.

Virgem Santíssima, aqui prostrados aos Vossos pés, nós vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações, tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados, misericordioso perdão.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao Vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja.

Eis as promessas:

1 – Porei a paz em suas famílias.

2 – Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.

3 -Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.

4 – Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.

5 – Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.

6 – Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o Rosto de Sua Mãe Santíssima.

7 – Obtive de meu Filho para os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o meu Filho e eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Pelo sinal da santa cruz… Abri, Senhor, meus lábios. E a minha boca pronunciará o Vosso louvor. Meu Deus, em meu favor e amparo atende. E dos meus inimigos defende. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Pelos séculos dos séculos. Amém.

Preparação

Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos para promover a memória e o culto de Vossas Dores e Lágrimas, particulares graças para uma sincera penitência,oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a graça…

Virgem sem mácula, Mãe de piedade, cheia de aflição e de amargura; com toda a humildade de meu coração eu vos suplico que ilustreis o meu entendimento e acendais minha vontade, para que com espírito fervoroso e compassivo contemple as dores que se propõem nesta Santa Coroa, e possa conseguir as graças e favores prometidos, aos que se ocupam neste santo exercício. Amém.


Primeira Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes com a profecia de Simeão, quando vos disse que Vosso coração seria o alvo da paixão de vossas dores, obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Segunda Dor

Compadeço-me, Senhora, de Vós, pela dor que sofrestes no desterro ao Egito, pobre e necessitada naquela longa viagem. Fazei, Senhora, que eu seja livre das perseguições de meus inimigos: obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Terceira Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes, com a perda de vosso Filho em Jerusalém por três dias. Concedei-me lágrimas de verdadeira dor para chorar minhas culpas, pelas vezes que perdi a meu Deus, e que o ache para sempre: obrigando-vos…

Quarta Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo Vosso Filho com a cruz sobre seus ombros, caminhando para o Calvário entre escárneos, baldões e quedas. Fazei, Senhora, que leve com paciência a cruz da mortificação e dos trabalhos: obrigando-vos…

Quinta Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo morrer Vosso Filho, pregado numa cruz entre dois ladrões. Fazei, Senhora, que viva crucificado a meus vícios e paixões: obrigando-vos…

Sexta Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes ao receberdes em vossos braços aquele Santíssimo Corpo de Jesus, exangue por tantas chagas e feridas. Fazei, Senhora, que meu coração viva ferido do amor divino, e morto a todo amor profano: obrigando-vos…

Sétima Dor

Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes em vossa soledade, depois de sepultado vosso Filho. Fazei, Senhora, que eu fique sepultado para tudo o que é terreno e viva só para Deus e para Vós: obrigando-vos…

Oração

Dai-nos, Senhora, compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no Céu. Amém.

Francisco: Deus não conhece a palavra “descartar”

Fonte: Aleteia
“Estejamos todos conscientes: a misericórdia para com os pecadores é o estilo com o qual Deus age"

“Deus não conhece a atual ‘cultura do descarte’, isso não pertence a Ele”. Esta foi a reflexão do Papa Francisco durante a Audiência geral desta quarta-feira, (04/05), na Praça São Pedro.

Ao interpretar a parábola da ovelha perdida, o Pontífice reiterou que devemos refletir sobre ela com mais frequência e fez uma advertência aos cristãos: “não devemos ficar fechados, senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair”.

Jesus se utiliza da parábola para a compreensão de todos sobre a Sua proximidade dos pecadores, que não deve ser motivo de escândalo. “Ao contrário” – sublinhou o Papa – deve “provocar em todos uma séria reflexão de como vivemos a nossa fé”.

O estilo de Deus

“O ensinamento que Jesus nos quer transmitir é que nenhuma ovelha pode se desgarrar. O Senhor não pode se resignar ao fato que mesmo uma só pessoa possa se perder. O agir de Deus é aquele de quem vai em busca dos filhos perdidos para depois festejar e rejubilar o reencontro junto com todos”
, disse o Pontífice.

O critério de Jesus não se mede pelo peso que 99 ovelhas têm na balança contra uma só. “Estejamos todos conscientes: a misericórdia para com os pecadores é o estilo com o qual Deus age, e à tal misericórdia Ele é absolutamente fiel: nada nem ninguém poderá desviá-Lo da sua vontade de salvação”, afirmou Francisco.

Deus nos aguarda onde Ele está

“Deus não conhece a nossa atual ‘cultura do descarte’, isso não pertence a Ele. Deus não descarta nenhuma pessoa, ama todos, vai em busca de todos, todos, um por um, ele não conhece esta palavra ‘descartar’ as pessoas porque é Todo amor e Todo misericórdia”.

Para encontrar Cristo, devemos estar conscientes de que seu rebanho está sempre em caminho: não é proprietário do Senhor, e não pode se iludir em aprisiona-Lo em nossos esquemas e estratégias.

“O pastor será encontrado lá onde está a ovelha perdida. Portanto, o Senhor deve ser buscado lá onde Ele quer nos encontrar, não onde nós pretendemos encontrá-Lo”, discerniu o Papa.

Cristãos com cheiro de mofo

Francisco falou ainda de lugares vazios, de alguém que foi embora e deixou a comunidade cristã. “Às vezes, isso é desencorajante e leva a pensar que seja uma perda inevitável. É então que corremos o perigo de nos fecharmos dentro do redil, onde não haverá cheiro de ovelhas, mas de mofo. Nós cristãos não devemos estar fechados senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair”, exortou o Papa.

“Isto devemos entender bem – concluiu Francisco – para Deus ninguém está definitivamente perdido. Nunca, até o último momento, Deus nos procura. Pensem ao bom ladrão…”.

(Rádio Vaticano)

Encontro dos "Jovens Sarados" em nossa comunidade

No último domingo, aconteceu em nossa Paróquia, o encontro dos "Jovens Sarados". Muita fé, oração, música e animação! Dá gosto ver esse jovens! Confira nas fotos