domingo, 30 de junho de 2013

Festa na Comunidade Nossa Senhora da Paz

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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mais de 300 artistas subirão aos palcos da JMJ

Fonte: Canção Nova

Artistas brasileiros e internacionais se revezarão durante as atrações. Cantores do meio secular também terão participações durante a JMJ.

Os Atos Centrais da JMJ Rio2013 estarão permeados de atrações musicais. Artistas brasileiros e internacionais se revezarão. De acordo com a diretora musical dos Atos Centrais, Ziza Fernandes, a programação foi pensada para privilegiar os cinco idiomas oficiais (inglês, espanhol, português, francês e italiano). Estão previstos pelo menos 300 artistas nos palcos centrais de Copacabana e Guaratiba. Missa de abertura, Boas-Vindas ao Papa Francisco, Via-Sacra, Vigília de Oração e Missa de Envio são os Atos Centrais da Jornada.

Cantores do Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, Nicarágua, República Dominicana, Argentina, Porto Rico, México, Alemanha, Coréia do Sul, Costa Rica e Colômbia ficarão responsáveis por animar a juventude. As apresentações musicais serão acompanhadas pela banda oficial da JMJ Rio2013 ou pela orquestra sinfônica de Barra Mansa, Rio de Janeiro.

Além dos cantores, DJs vão apresentar o melhor da música eletrônica católica aos peregrinos. Segundo Ziza, a escolha dos artistas para apresentação nos palcos principais foi feita a partir das inscrições para o Festival da Juventude.

Missa dos peregrinos

O primeiro Ato Central, Missa de acolhida dos peregrinos, será animado por cantores da cidade-sede da JMJ Rio2013. Os 100 cantores que formam o “Coral Carioca JMJ” pertencem a diferentes regiões da cidade e foram convidados pela equipe dos Atos para representarem as paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro e seus ministérios de música. Essa será a primeira vez que os artistas se apresentarão juntos.

Ensaiados pelo preparador vocal Tony Lucchesi, os jovens cantores, que têm idade média de 28 anos, irão cantar cerca de 30 músicas. Além dos 100 jovens, mais três voluntários internacionais cantarão no coral para fazer o solo da versão do Hino da JMJ Rio2013 em outros idiomas.

O Ministério Missionário Shalom, os cantores Suely Façanha, Davidson Silva, Cristiano Pinheiro, Ana Gabriela, Alfareros, Rodrigo Ferreira (Missão Louvor e Glória), Migueli, Rex Band e a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa completam o coral da cerimônia.

Às 18h, a chegada da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ Rio2013, chegam ao palco de Copacabana. Os símbolos serão recebidos pelos cantores que interpretarão a canção “Emanuel”, acompanhados da Orquestra e do Coral Carioca JMJ. Após as apresentações, Dom Orani sobe ao altar do palco central junto com cardeais, bispos, padre e seminaristas, sob o canto do coral, para presidir a Missa.

Artistas de todo o País

Na quinta-feira, 25 de julho, todas as regiões do Brasil serão representadas musicalmente por artistas nativos. Entre eles, um coral com cerca de 60 crianças cantarão em guarani, um dos idiomas indígenas do Brasil.

Na sexta-feira, 26 de julho, a Via-Sacra, que será encenada em 13 palcos espalhados pela praia de Copacabana, será representada instrumentalmente no palco principal. Inspiradas nas obras de Beethoven, compositor preferido do Papa Francisco, as melodias mesclam os estilos erudito e pop.

O sábado, 27, em diversos momentos da programação, os peregrinos participarão do ensaio do grande flash mob que será apresentado para o Papa Francisco no domingo. Entre os artistas que passarão pelo palco do Campus Fidei estarão os músicos do grupo Gen Rosso. Eles apresentarão um musical que contará com 200 ex-dependentes químicos como figurantes.

A Missa de Envio dos jovens peregrinos presidida pelo Papa será animada pelo “Coral Carioca” e por cantores de diversas nacionalidades que farão o solo das músicas litúrgicas. Antes da celebração, no entanto, os peregrinos serão animados pelo Show dos Padres, que contará com a participação de nove padres-cantores brasileiros, entre eles padre Reginaldo Manzotti, padre Fábio de Melo e padre Marcelo Rossi.

Artistas participantes – 23 de julho

“Coral Carioca JMJ”, Ministério Missionário Shalom, Suely Façanha, Davidson Silva, Cristiano Pinheiro, Ana Gabriela, Alfareros, Rodrigo Ferreira (Missão Louvor e Glória), Eros Biondini, Francisco Avello, Celina Borges, Migueli, Rex Band e Orquestra Sinfônica de Barra Mansa.

Artistas seculares

Segundo a assessoria de imprensa da JMJ Rio2013, do meio secular, apenas os artistas Luan Santana e Fafá de Belém, terão participações musicais no evento.

O cantor Luan Santana fará uma participação na noite de sábado, 27, cantando uma música que fará referência à oração do Pai Nosso. Já Fafá de Belém, fará um dueto com a cantora católica Nazaré.

Sobre artistas internacionais, a assessoria informou que serão apenas dois cantores seculares da Argentina, representando também a cultura popular do país de Francisco.



terça-feira, 25 de junho de 2013

O “gigante” acordou. O que querem os manifestantes?

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Havia tempo que o Brasil não conhecia manifestações populares de protesto e insatisfação como aquelas que vimos nesses dias passados. Será que o “gigante pela própria natureza” resolveu levantar-se do “berço esplêndido” em que jazia “eternamente”?
As manifestações tiveram inicio em São Paulo, com o protesto de combater o aumento do bilhete do transporte coletivo urbano. Logo, estenderam-se para outras capitais do Brasil. A reivindicação pelo bilhete foi atendida, depois de alguns dias; mas as manifestações, inicialmente, sobretudo de estudantes, só foram aumentando em volume e extensão. E já não eram mais apenas jovens: também pessoas adultas, idosas e até crianças.
Os motivos do protesto, que quer ser político mas não partidário, passaram a ser os mais diversos: corrupção e desperdício no uso do dinheiro público, estádios suntuosos e interesses “esportivos” pouco transparentes em vez de hospitais, escolas, mais infra-estrutura de transportes urbanos; contra a politização da justiça e tantos outros motivos foram expressos em palavras de ordem de lideranças pouco identificáveis, ou cartazes improvisados nos cortejos dos manifestantes.
O que querem mesmo esses manifestantes, que enchem ruas, praças e rodovias, ameaçam tomar símbolos do poder, como os palácios do governo ou câmaras legislativas? “Não é por 0,25 centavos”, lia-se em muitos cartazes. Por certo, o aumento das passagens do transporte coletivo urbano foi apenas a gota d’ água que fez transbordar a medida, que já andava cheia, mas não se percebia, nem se queria levar a sério o grau de insatisfação da Nação verde-amarela.
O povo, sobretudo os jovens, cansou-se de ouvir falar em corrupção, impunidade, falta de reforma política, povo que continua pobre na “5ª economia do mundo”... Quem disse que os jovens só querem navegar na “rede” e trocar mensagens cifradas, mantendo-se alienados da realidade que os cerca, estava bem equivocado. De um momento a outro, a indignação explodiu e se derramou de maneira ruidosa pelas ruas. Sem saber bem verbalizar a insatisfação que experimentam, adolescentes e jovens dizem, simplesmente: “não dá mais; temos que fazer alguma coisa; vamos mudar o Brasil”...
Mas nos cortejos das manifestações pacificas também apareceram os oportunistas nada pacíficos e pouco interessados em protestar, mas em extravasar em violência, ou em promover atos de vandalismo e depredação do patrimônio público e privado. Lamentavelmente, além dos danos materiais causados, esses anti-sociais também roubam a cena e ameaçam o caráter cívico das manifestações. Felizmente, houve uma clara repulsa desses atos por conta dos manifestantes.
O fenômeno dos protestos estendeu-se a todo Brasil, mesmo a cidades médias e pequenas. Não foi só pelo poder convocatório e contagiante das mídias sociais, mas pela vontade de mudar o Brasil para melhor. Como fazer? Ainda não se sabe bem como. Não se quis dar conotação partidária às manifestações, nem cunho institucional, mas estritamente popular: as massas querem falar; povo não identificável com partidos, ideologias, siglas e bandeiras, que acredita ser possível melhorar o Brasil, mas não se sente identificado com o andar das coisas, nem com discursos e estatísticas oficiais... Como vão conseguir isso? Ainda não se vê claro.
O certo é que o Brasil “real” está mostrando insatisfação com o Brasil “institucional”. Susto para os políticos! Barbas de molho para os que ainda achavam que o Gigante está “deitado eternamente em berço esplêndido!” Erro de cálculo para quem acha que estádios caros e suntuosos para a Copa do Mundo são a melhor política pública, porque enchem o povo de ufanismo campeão do mundo! O povo está cobrando um Brasil mais sério e justo para todos. Futebol, carnaval e internet já não bastam. Os jovens torcem por um presente de grandeza real para a Pátria amada idolatrada! Que sejam ouvidos.

domingo, 23 de junho de 2013

Nota da CNBB sobre os protestos

Os bispos manifestam “solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens”. A presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na manhã da sexta-feira, 21 de junho.
Leia a Nota:
Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.
O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de Aparecida - Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva - Arcebispo de São Luís - Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário Geral da CNBB


domingo, 9 de junho de 2013

Papa convida a humanidade a confiar na misericórdia de Deus

Fonte: Agência Ecclesia 
O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a humanidade tem de confiar na misericórdia e no perdão de Deus, mesmo quando comete falhas, e “A misericórdia de Deus dá vida ao homem, ressuscita-o da morte. O Senhor olha-nos sempre com misericórdia, espera-nos com misericórdia”, disse, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do Angelus.
A reflexão do Papa recordou que o mês de junho é tradicionalmente dedicado na Igreja Católica ao Coração de Jesus, “expressão humana máxima do amor divino”.
“Não tenhamos medo de nos aproximarmos de Deus. Tem um coração misericordioso. Se lhe mostrarmos as nossas feridas interiores, os nossos pecados, Ele perdoa-nos sempre, é pura misericórdia”, pediu Francisco.
O Papa frisou que a piedade popular “valoriza muito os símbolos” e que o coração de Jesus “é o símbolo por excelência da misericórdia de Deus, mas não é um símbolo imaginário, é um símbolo real, que representa o centro, a fonte da qual brotou a salvação para toda a humanidade”.
Francisco sublinhou que esta misericórdia não é “apenas sentimento”, mas uma força, a “atitude de Deus em contacto com a miséria humana”.
“O termo bíblico ‘compaixão’ alude às entranhas maternas: a mãe, de fato, sente uma reação particular perante a dor dos filhos. Assim é que Deus nos ama, diz a Escritura”, referiu.
Em conclusão, o Papa rezou à Virgem Maria para que ajude cada pessoa a ser “mansa, humilde e misericordiosa” para com os outros.
“Não esqueçamos o amor de Deus, o amor de Jesus”, apelou, de novo.
Como habitualmente, Francisco despediu-se dos presentes com votos de ‘bom domingo e bom almoço’.