sábado, 29 de setembro de 2012

Homens e mulheres de negócios se ajoelharão em outubro

Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-31369?l=portuguese
Anunciada campanha do terço pela liberdade religiosa em outubro de 2012
Pietro Gennarini
Empresários e profissionais de todos os níveis se ajoelharão durante todo o mês de outubro para rezar o terço nos Estados Unidos. 
Promovida pelo Catholic Business Journal, a campanha é uma resposta aos pedidos de oração pelas próximas eleições nos EUA e o seu objetivo é promover a liberdade de religião e de consciência, além da proteção da vida humana em seu momento de maior fragilidade. 
"Em 7 de outubro, a batalha de Lepanto reagiu aos avanços avassaladores do Império Otomano contra o cristianismo", diz a fundadora do jornal, Karen Walker. "O terço tem sido a arma secreta do cristianismo há séculos", acrescenta ela. 
"Precisamos desesperadamente da ajuda de Maria. Esta batalha nós não podemos vencer sem ela", diz a fundadora do jornal, referindo-se aos recentes acontecimentos que afetam a Igreja Católica nos Estados Unidos. "Os ataques contra a liberdade religiosa por parte do governo federal, juntamente com os ataques gratuitos contra a vida humana e a família, são as batalhas que enfrentamos hoje". 
"Quem teria imaginado, um ano atrás, que hoje nós não poderíamos praticar a nossa fé cristã e a nossa convicção neste país? Que todos os empregadores e todo o pessoal médico seriam obrigados a apoiar o assassinato dos nascituros? Quem teria imaginado que o estado de Massachusetts iria fazer a mesma votação sobre o suicídio assistido que já aconteceu em Oregon e Washington, privando os pacientes idosos da sua dignidade, que vem de Deus, e destruindo a missão da profissão médica, que se manifesta no juramento de Hipócrates?". 
Dick Lyles, apresentador do programa de rádio em que a iniciativa foi anunciada e autor de best-sellers da área dos negócios, concorda com o projeto. "Eu me lembro vivamente da época em que nós começamos a rezar o terço na escola pela conversão da Rússia. A Rússia parecia forte e ameaçadora... Mais tarde, quando as coisas começaram a ruir na Rússia e as igrejas começaram a ser reconstruídas, eu me lembro que pensei que aquelas orações tinham dado certo". 
"Hoje nós estamos numa situação parecida", considera Lyle. "Estamos em um momento da história em que as forças laicistas são tão ameaçadoras quanto qualquer armada do passado. É por isso que nós pedimos para as pessoas rezarem o terço todos os dias durante o mês de outubro". 
Outubro foi escolhido em reconhecimento de todas as vitórias impossíveis conseguidas pelos cristãos ao longo da história graças ao terço, desde o século XIII, quando se conseguiu a conversão dos cátaros de São Domingos e se venceu a batalha de Muret, em 1213, na qual 870 cristãos derrotaram um exército de 34 mil soldados. 
É também o mês da festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorado em todo o mundo no dia 7 de outubro, além de uma boa maneira de se preparar para o Ano da Fé, que começa em 11 de outubro. 
Em meio a todos os "milagres" do terço, além da batalha de Lepanto e de muitos outros eventos importantes da história mundial, destaca-se a incrível história ocorrida em 1945 no Japão, quando um padre e sete leigos sobreviveram à explosão da bomba atômica em Hiroshima, apesar de estarem perto do ponto da explosão. 
"Nós estávamos vivendo a mensagem de Fátima", disseram os sobreviventes. Eles foram estudados durante trinta anos pelos cientistas, que não encontraram nenhuma razão aparente para a sua sobrevivência. 
O padre Pio dizia que o terço é uma arma poderosa contra o diabo, e vários papas, ao longo dos séculos, recomendaram rezá-lo com devoção, especialmente em tempos de crise e de dificuldades. João Paulo II escreveu sua carta apostólica Rosarium Virginis Mariae no dia 16 outubro de 2002, e Bento XVI exortou os fiéis em inumeráveis ocasiões a rezarem o terço. 

Agora, empreendedores e homens de negócio também estão respondendo "Sim, nós vamos rezar o terço!". 
Para mais informações sobre a campanha:
www.CatholicBusinessJournal.biz

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Não praticantes


Eduardo Machado 


Ainda que eu fale todas as línguas, dos homens, dos anjos, da mídia... e use todas as línguas para proclamar dogmas, emitir opiniões em entrevistas polêmicas ou fazer comentários de botequim... se não tenho amor, sou como uma campainha estridente, incômoda, medíocre, desagradável e inútil. 
Ainda que eu tenha ao meu lado e ao meu serviço toda a ciência, toda a tecnologia e todo o conhecimento... se não tenho amor, tudo isso é apenas insensível e estéril erudição. 
O amor é paciente, até com aqueles que, do alto da sua religiosidade atrofiada e hipócrita, julgam-se no direito de criticar a Igreja, como se ela fosse uma instância externa, superior, distante. Eu, leigo sou Igreja, tanto quanto meus irmãos na fé, os padres, bispos, religiosos e religiosas com quem convivo. 
E ainda que me envergonhe de muitas coisas, tenho orgulho em dizer que a Igreja é minha família. E da minha família eu até posso falar mal, pois conheço as suas entranhas, mas fico indignado vendo pessoas que se dizem católicos “não praticantes” pegando carona no senso comum, fácil e generalizante, para acusar, criticar e desrespeitar a minha família a minha Igreja. 
Para sermos verdadeiros e coerentes, temos que reconhecer que o cristianismo católico, como opção de fé e de vida, não chega nem perto dos milhões que aparecem no Censo. Há um número imenso de pessoas que são, na verdade, católicos hereditários. Se dizem católicos porque nasceram numa família que se diz católica. O catolicismo é mero caldo de cultura, um verniz que cobre a pele, mas não chega ao coração. 
Por isso, muitos desses católicos não praticantes optam pelo conforto descompromissado das críticas superficiais e dos comentários de botequim. 
Para esses, relembro uma crônica que aqui já compartilhei e que, quem sabe, pode ajudar a refletir sobre nossa responsabilidade que não é de IR à igreja, mas de SER Igreja. 

Numa pequena cidade, quase uma vila do interior dessas Minas Gerais, um jovem padre assumiu a paróquia local que há anos estava vazia. Não houve recepção alguma. Apenas uma velha senhora, beata antiga que cuidava da igreja, ajudou na arrumação da casa paroquial. Tudo ajeitado, uma limpeza geral e o padre colocou à porta da igreja um aviso: 
“No próximo domingo, 9 horas, missa para reabrir as atividades da Igreja em nossa comunidade.” 
No domingo, a velha beata e mais meia dúzia de companheiras acompanharam a missa rezando seus terços e mal respondendo às orações do ritual, habituadas que estavam ao tempo da missa em latim. 
O padre então resolveu ir às ruas, conversar com as pessoas, conhecer melhor o seu arredio rebanho. Por toda parte frieza e indiferença. Aqui e ali, referências ao vigário antigo que havia “aprontado” e deixado na cidade uma triste lembrança. 
Anos de abandono, dificuldades do bispo com os poucos padres da diocese, o comodismo que aos poucos foi envolvendo a todos, o fato é que a maioria não via com bons olhos a volta de um padre àquela comunidade. Na verdade todos estavam com “um pé atrás” em relação à Igreja. 
O padre voltava desanimado para casa quando, ao passar diante de um boteco ouviu alguém gritar em tom de zombaria: 
“Êh, sô padre, desiste que aqui a Igreja morreu!!!” 
O padre parou ao ouvir aquilo, pensou em responder, mas ao ouvir os risos de todos apenas sorriu e continuou seu caminho. Levava no rosto uma expressão enigmática que, nos dias seguintes, daria muito o que falar... 
Pois acontece que, dois dias depois, um cartaz à porta da igreja anunciava: 
“Fui avisado de que a Igreja morreu. É preciso, portanto, providenciar o enterro. Assim, conforme a tradição, faremos no próximo domingo, às 9 horas, uma missa de corpo presente e, em seguida, o enterro da Igreja. 
Conto com a presença de todos, o vigário”. 
Durante o resto da semana não houve outro assunto na vila... 
Curiosos, todos se perguntavam e especulavam sobre o que andaria pela cabeça daquele padre. No boteco afirmavam que ele era louco varrido, o que era bem típico desses padres modernos. 
O fato é que, no domingo, pouco antes das 9hs. a igreja já estava cheia. Toda a vila estava lá . Gente por todos os cantos, se acotovelando e olhando assombrados para um caixão negro rodeado por quatro castiçais, colocado bem diante do altar. O padre não mentira, a defunta estava lá. Murmúrios de espanto e surpresa corriam entre todos. O caixão estava fechado. 
A curiosidade ficou dividida entre aquela cena insólita e um grupo de jovens que tocava e cantava animadamente, convidando o povo a aprender as músicas da missa. O padre os convidara da sua antiga paróquia e eles enchiam a igreja de alegria com o seu canto. E tudo ficava ainda mais esquisito, com aquele cenário de velório inundado por canções que falavam de esperança, participação, comunidade, perdão... 
Às 9 horas o padre entrou e começou a celebração da Missa. Na liturgia da palavra foi lido o texto da Carta de S. Paulo aos Coríntios capítulo 12, versículos de 12 a 27. Falava da Igreja como um corpo onde cada um, como os membros, tem uma função e uma dignidade especial. No texto do Evangelho de Mateus, capítulo 13, versículos de 47 a 50, Jesus falava, através de uma parábola, que a Igreja é como uma rede jogada ao mar: pesca de tudo, peixes bons e maus. 
No sermão, o padre falou de tolerância, misericórdia, perdão. Todos ouviam e percebiam como a vida que viviam era um espelho daquelas palavras. O Rito Penitencial tocou o coração de cada um. 
A celebração foi envolvendo a todos que, praticamente se esqueceram do caixão. Mas ao final da Missa, após uma benção emocionada, o padre avisou: “Agora, conforme o costume, antes do enterro, vamos nos despedir da falecida. Organizem uma fila para passar diante do caixão”. 
E o povo, novamente agitado pela curiosidade, passou lentamente diante daquele estranho ataúde. Cada um passava, olhava e saía com ar envergonhado. 
Houve quem risse, meio sem graça. Houve quem chorasse... 
A maioria ficou pensativa e calada... 
DENTRO DO CAIXÃO, HAVIA APENAS UM ESPELHO...

(Fonte: Rede Catedral - Belo Horizonte - MG)



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Jesus, filho único ou primogênito

Dom Redovino Rizzardo - Bispo de Dourados (MS)

Na manhã do domingo, dia 15 de julho, antes de deixar minha residência para celebrar a Eucaristia na catedral diocesana, liguei o televisor e, durante dez minutos, assisti ao programa do “apóstolo” Valdemiro Santiago. Ele comentava uma frase do Evangelho de João: "Na verdade, nem mesmo os irmãos de Jesus acreditavam nele" (Jo 7,5). Em dado momento, exclamou: "Há uma religião que ensina tudo errado. Ela insiste em falar que Maria era virgem. Que virgem era esta se teve, com José, pelo menos cinco filhos e duas filhas?". 
Entre as "religiões que ensinam tudo errado" estaria a Igreja Católica... A meu ver, porém, já passou o tempo de os cristãos perderem tempo se digladiando. Acho mais salutar fortalecer o imenso cabedal que nos foi entregue pelo Evangelho, para, juntos, enfrentarmos as prementes necessidades por que passa a sociedade atual. Aliás, era o que também ensinava São Paulo: "Com boas ou más intenções, o que importa é que Cristo seja anunciado, e eu fico contente com isso" (Fl 1,15). 
Ao falar dos vários filhos de Maria, é provável que Valdemiro Santiago se refira ao que os Evangelhos mencionam por ocasião da primeira visita de Jesus a Nazaré, depois de se haver tornado conhecido em toda a Galileia. Chegado o sábado, foi rezar na sinagoga local. Por curiosidade e em sinal de respeito, foi-lhe pedido que fizesse a leitura e dirigisse a palavra. Ele aceitou de bom grado. Estava em sua terra e lá viviam seus familiares. A recepção que recebeu, porém, não foi certamente das melhores: "De onde lhe vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria? E estes milagres realizados por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?" (Mc 6,2-3). 
Marcos menciona quatro irmãos e um número incerto de irmãs. Na passagem paralela, Mateus o imita: lembra os nomes dos homens, mas esquece as mulheres (Mt 13,55). João e Lucas são mais parcos ainda (Jo 7,5; Lc 4,22). 
Como é notório, os judeus desconhecem o vocábulo “primo”. Todos os parentes são chamados de irmãos. Ainda hoje, há idiomas que “misturam” as coisas, como faz o italiano com a palavra “nipote”, que é aplicada indistintamente a sobrinhos e netos. O contexto é que explica do que se trata. Por mais vezes, Abraão se dirige a Ló com o apelativo “irmão” (Gn 13,8; 14,16), quando se sabe que era sobrinho (Gn 12,5). Nada de especial, se ainda hoje há Movimentos eclesiais, Congregações religiosas e até mesmo Igrejas Evangélicas onde seus membros são tratados de irmãos. 
Jesus, então, era filho único ou o primogênito entre vários irmãos? O texto de Marcos revela que, contrariando a tradição judaica, Jesus não é chamado “filho de José”, mas “o filho” – não “um filho” – de Maria. Ademais, dois nomes aqui elencados como irmãos de Jesus, mais tarde, no Calvário, são apresentados por Marcos e Mateus como primos, filhos de outra Maria: "Estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas, Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José" (Mc 15,40; Mt 27,56). Maria é esposa de Cléofas, provavelmente os dois discípulos que, no domingo de Páscoa, viajaram para Emaús (Cf. Jo 19,25 e Lc 24,18). 
Se Jesus tivesse irmãos, não teria sido normal confiar sua mãe a eles, na hora de sua morte, ao invés de a um estranho? "Jesus, vendo a mãe e, ao lado, o discípulo predileto, disse à mãe: “Mulher, aí está o teu filho!”. Depois disse ao discípulo: “Aí está a tua mãe!”. Desde esse momento, o discípulo a levou para a sua casa" (Jo 19,26-27). 
Mas, graças a Deus, em certo sentido – que é o mais verdadeiro, profundo e bonito – preciso concordar com Valdemiro: Jesus não é filho único de Maria. É o que assevera o Evangelho de Lucas: "Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito" (Lc 2,6-7). Jesus é o primeiro dentre uma multidão de irmãos, entre os quais estamos você e eu, amigo leitor. É o que garante São Paulo: "Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus, dos que são chamados segundo o seu projeto. Os que Deus antecipadamente conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8,28-29).

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Os dias da semana em português

Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-31363?l=portuguese

*Edson Luiz Sampel

Belíssima a forma como a língua portuguesa expressa os dias da semana! 
Ao contrário da totalidade dos outros idiomas novilatinos e anglo-saxônios, que optaram por nomes pagãos (Lunes,Martes etc., para exemplificar com o espanhol), em português, os dias da semana não têm nomes próprios. Por isso, dizemos segunda-feira, terça-feira, quarta-feira etc., empregando o ordinal. Também por este motivo grafamo-lo com letra minúscula. A palavra feira indica dia. A “primeira feira” é o domingo, que é o dies Domini, ou, dia do Senhor. Recebe esta designação porque é o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos; é a Páscoa que se celebra toda semana. 
No século XIII, o papa pediu que os países passassem a adotar o calendário litúrgico. Parece que só Portugal obedeceu aos rogos do vigário de Cristo. Desta feita, os falantes do português ganhamos esse presente de ouro. Com efeito, quando dizemos segunda-feira (e não “Lunes”, nem sequer Monday, que é dia da lua), exprimimos uma realidade teológica assaz profunda: este é o segundo dia após a ressurreição de nosso Senhor, ou seja, depois do acontecimento mais importante da humanidade. Assim, nosso dia a dia está completamente embevecido nos valores cristãos. A língua nos incita a ler a realidade sob a ótica pascal. Isto é deveras maravilhoso! 
Hoje não é simplesmente quinta-feira; é o quinto dia na sequência da ressurreição. De fato, nosso coração se enche de esperança. Dá sentido à caminhada, ao trabalho rotineiro: somos constantemente lembrados de que nosso maior inimigo, a morte, já foi definitivamente vencido pelo Cristo ressurrecto, que trouxe vida abundante a todos (Jo 10, 10). 

Do livro “Reflexões de um Católico” (LTR, 2009)" de Edson Luiz Sampel.
*Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense,do Vaticano; Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT); Membro da Sociedade Brasileira de Canonistas (SBC).

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Diocese de Uberlândia emite nota sobre as eleições

O posicionamento da Igreja Católica, em Uberlândia/MG, sobre as Eleições Municipais 2012 é assunto de nota divulgada hoje no portal ELO DA FÉ. Na semana que antecede a votação, este portal irá publicar quatro artigos da Comissão Diocesana de Justiça e Paz com o tema OS CRISTÃOS E AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS.

NOTA DA DIOCESE DE UBERLÂNDIA

Eleições Municipais 2012

Tendo iniciado-se o processo eleitoral através da campanha já corrente em nossos municípios que compõe a Diocese de Uberlândia, formada pelas cidades de Uberlândia, Araguari, Tupaciguara, Monte Alegre de Minas, Araporã, Indianópolis, Cascalho Rico, Grupiara e Estrela do Sul; em decorrência disto, a Diocese de Uberlândia emite a seguinte nota:

Considerando que é da natureza e missão da Igreja Católica e seus ministros – Bispo, Padres, Diáconos e Religiosos – trabalhar pela unidade do rebanho de Cristo e exercer a sua missão que tem uma dimensão profética inclusive diante das autoridades e da opinião pública, declaramos, para os devidos fins de conhecimento e orientação do povo de Deus, que a Diocese de Uberlândia não autoriza a utilização de imóveis pertencentes às instituições eclesiásticas para fins partidários e eleitoreiros. Também, nesses espaços, não devem ser veiculadas propaganda eleitoral, como faixas, outdoors, cartazes, panfletos e outros.

Agindo assim, os pastores da Igreja que exercem o ministério na Diocese de Uberlândia, procuram manter a necessária distância crítica diante das chamadas ideologias político-partidárias para realizar a missão de formar a consciência política de todos os fieis para o livre e consciente exercício da cidadania através do voto e do posterior acompanhamento político dos eleitos.

Lembra ainda que voto não tem preço. Tem consequências posteriores.

Dado e passado na Cúria Diocesana de Uberlândia, no dia 20 de agosto de 2012, dia de Santa Mônica.

Unidos em Cristo

Diocese de Uberlândia

É a chuva que chega!

Após a longa estiagem
Poeira que sobe
Folhas que caem
Jardins sem vida...
Chega a chuva
Terra molhada
Vida e refrescância
Sinais de primavera
Louvado sejas, meu Senhor
Pela irmã chuva!
Que nos traz vida e esperança
Lava o chão e a alma!

Hino da Jornada Mundial da Juventude - JMJ Rio2013