sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sagrada Família

Eis a Família Sagrada
Entre todas escolhida:
Nasceu em humilde casa
A fonte da eterna vida.

Venturosa luz celeste,
Dos homens suma esperança:
Eis o Salvador do mundo
Nascendo simples criança.

Maria, cheia de graça,
Ao casto seio O sustenta:
Sorrindo, o Verbo divino
Do seu leite Se alimenta.

Glorioso patriarca,
Sois guarda do Filho Eterno:
Escutais da sua boca
O doce nome paterno.

No meio de vós floresce
O Sol da graça divina:
Sois das famílias humanas
Um clarão que as ilumina.

Glória ao Pai omnipotente
E ao Espírito que nos guia;
Glória a Jesus que obedece
A José e a Maria.

Hino do Ofício Divino

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"Cristo nasceu por nós"

A mensagem natalícia "Urbi et Orbi" e as saudações de natal do Papa Bento XVI

Fonte: Zenit

Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
Cristo nasceu para nós! Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens: a todos chegue o eco deste anúncio de Belém, que a Igreja Católica faz ressoar por todos os continentes, sem olhar a fronteiras nacionais, linguísticas e culturais. O Filho de Maria Virgem nasceu para todos; é o Salvador de todos.
Numa antífona litúrgica antiga, Ele é invocado assim: «Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança e salvação dos povos! Vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus». Veni ad salvandum nos! Vinde salvar-nos! Tal é o grito do homem de todo e qualquer tempo que, sozinho, se sente incapaz de superar dificuldades e perigos. Precisa de colocar a sua mão numa mão maior e mais forte, uma mão do Alto que se estenda para ele. Amados irmãos e irmãs, esta mão é Cristo, nascido em Belém da Virgem Maria. Ele é a mão que Deus estendeu à humanidade, para fazê-la sair das areias movediças do pecado e segurá-la de pé sobre a rocha, a rocha firme da sua Verdade e do seu Amor (cf. Sal 40, 3).
E é isto mesmo o que significa o nome daquele Menino (o nome que, por vontade de Deus, Lhe deram Maria e José): chama-se Jesus, que significa «Salvador» (cf. Mt 1, 21; Lc 1, 31). Ele foi enviado por Deus Pai, para nos salvar sobretudo do mal mais profundo que está radicado no homem e na história: o mal que é a separação de Deus, o orgulho presunçoso do homem fazer como lhe apetece, de fazer concorrência a Deus e substituir-se a Ele, de decidir o que é bem e o que é mal, de ser o senhor da vida e da morte (cf. Gn 3, 1-7). Este é o grande mal, o grande pecado, do qual nós, homens, não nos podemos salvar senão confiando-nos à ajuda de Deus, senão gritando por Ele: «Veni ad salvadum nos – Vinde salvar-nos!»
O próprio fato de elevarmos ao Céu esta súplica já nos coloca na justa condição, já nos coloca na verdade do que somos nós mesmos: realmente nós somos aqueles que gritaram por Deus e foram salvos (cf. Est (em grego) 10, 3f). Deus é o Salvador, nós aqueles que se encontram em perigo. Ele é o médico, nós os doentes. O fato de reconhecer isto mesmo é o primeiro passo para a salvação, para a saída do labirinto onde nós mesmos, com o nosso orgulho, nos encerramos. Levantar os olhos para o Céu, estender as mãos e implorar ajuda é o caminho de saída, contanto que haja Alguém que escute e possa vir em nosso socorro.
Jesus Cristo é a prova de que Deus escutou o nosso grito. E não só! Deus nutre por nós um amor tão forte que não pôde permanecer em Si mesmo, mas teve de sair de Si mesmo e vir ter conosco, partilhando até ao fundo a nossa condição (cf. Ex 3, 7-12). A resposta que Deus deu, em Cristo, ao grito do homem, supera infinitamente as nossas expectativas, chegando a uma solidariedade tal que não pode ser simplesmente humana, mas divina. Só o Deus que é amor e o amor que é Deus podia escolher salvar-nos através deste caminho, que é certamente o mais longo, mas é aquele que respeita a verdade d’Ele e nossa: o caminho da reconciliação, do diálogo e da colaboração.
Por isso, amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, neste Natal de 2011, dirijamo-nos ao Menino de Belém, ao Filho da Virgem Maria e digamos: «Vinde salvar-nos»! Repitamo-lo em união espiritual com tantas pessoas que atravessam situações particularmente difíceis, fazendo-nos voz de quem a não tem.
Juntos, invoquemos o socorro divino para as populações do Nordeste da África, que padecem fome por causa das carestias, por vezes ainda agravadas por um estado persistente de insegurança. A comunidade internacional não deixe faltar a sua ajuda aos numerosos refugiados vindos daquela Região, duramente provados na sua dignidade.
O Senhor dê conforto às populações do Sudeste asiático, particularmente da Tailândia e das Filipinas, que se encontram ainda em graves situações de emergência devido às recentes inundações.
O Senhor socorra a humanidade ferida por tantos conflitos, que ainda hoje ensanguentam o Planeta. Ele, que é o Príncipe da Paz, dê paz e estabilidade à Terra onde escolheu vir ao mundo, encorajando a retoma do diálogo entre israelitas e palestinianos. Faça cessar as violências na Síria, onde já foi derramado tanto sangue. Favoreça a plena reconciliação e a estabilidade no Iraque e no Afeganistão. Dê um renovado vigor, na edificação do bem comum, a todos os componentes da sociedade nos países do Norte da África e do Médio Oriente.
O nascimento do Salvador sustente as perspectivas de diálogo e colaboração no Myanmar à procura de soluções compartilhadas. O Natal do Redentor garanta a estabilidade política nos países da região africana dos Grande Lagos e assista o empenho dos habitantes do Sudão do Sul na tutela dos direitos de todos os cidadãos.

Amados irmãos e irmãs, dirijamos o olhar para a Gruta de Belém: o Menino que contemplamos é a nossa salvação. Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz. Abramos- Lhe o nosso coração, acolhamo-Lo na nossa vida. Repitamos-Lhe com confiada esperança: «Veni ad salvandum nos».

(Permalink: http://www.zenit.org/article-29434?l=portuguese)

Você entrou na fila certa?

A canção "Where's The Line To See Jesus?" (Onde está a fila para ver Jesus?), na voz de Becky Kelley, é um convite a reflexão sobre o verdadeiro sentido Natal.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O mundo inteiro espera a resposta de Maria

Ouviste, ó Virgem, que vais conceber e dar à luz um filho, não por obra de homem – tu ouviste – mas do Espírito Santo. O Anjo espera tua resposta: já é tempo de voltar para Deus que o enviou. Também nós, Senhora, miseravelmente esmagados por uma sentença de condenação, esperamos tua palavra de misericórdia.
Eis que te é oferecido o preço de nossa salvação; se consentes, seremos livres. Todos fomos criados pelo Verbo eterno, mas caímos na morte; com uma breve resposta tua seremos recriados e novamente chamados à vida.
Ó Virgem cheia de bondade, o pobre Adão, expulso do paraíso com a sua mísera descendência, implora a tua resposta; Abraão a implora, Davi a implora. Os outros patriarcas, teus antepassados, que também habitam a região da sombra da morte, suplicam esta resposta. O mundo inteiro a espera, prostrado a teus pés.
E não é sem razão, pois de tua palavra depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a liberdade dos condenados, enfim, a salvação de todos os filhos de Adão, de toda a tua raça.
Apressa-te, ó Virgem, em dar a tua resposta; responde sem demora ao Anjo, ou melhor, responde ao Senhor por meio do Anjo. Pronuncia uma palavra e recebe a Palavra; profere a tua palavra e concebe a Palavra de Deus; dize uma palavra passageira e abraça a Palavra eterna.
Por que demoras? Por que hesitas? Crê, consente, recebe. Que tua humildade se encha de coragem, tua modéstia de confiança. De modo algum convém que tua simplicidade virginal esqueça a prudência. Neste encontro único, porém, Virgem prudente, não temas a presunção. Pois, se tua modéstia no silêncio foi agradável a Deus, mais necessário é agora mostrar tua piedade pela palavra.
Abre, ó Virgem santa, teu coração à fé, teus lábios ao consentimento, teu seio ao Criador. Eis que o Desejado de todas as nações bate à tua porta. Ah! se tardas e ele passa, começarás novamente a procurar com lágrimas aquele que teu coração ama! Levanta-te, corre, abre. Levanta-te pela fé, corre pela entrega a Deus, abre pelo consentimento. Eis aqui, diz a Virgem, a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38).
-- Das Homilias em louvor da Virgem Mãe, de São Bernardo, abade (século XII)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fotos da posse do Padre Flávio






Postaremos novas imagens em nossa página de fotos

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Posse do novo pároco

Hoje, 14/12/2011, dia em que celebramos a memória de São João da Cruz, Dom Paulo Francisco Machado, bispo diocesano, formalizou a posse de Padre Flávio Henrique, nosso novo pároco, na celebração da Santa Missa às 19 horas. Foi uma belíssima celebração! A igreja estava repleta de pessoas que vieram acolher o novo pároco, com muita alegria e receptividade. Além dos fiéis de nossa paróquia, também acolhemos sua família e os irmãos da Paróquia Cristo Redentor, onde Padre Flávio vinha exercendo seu ministério. Pelo número de pessoas que vieram despedir-se dele, sentimos o seu envolvimento e o carinho que têm por ele.
Sabemos bem que, em tempo de mudanças, cria-se uma grande expectativa em torno dos acontecimentos, da nova realidade e dos novos rumos. Mas, saiba, Pe. Flávio, que queremos acolhê-lo de coração aberto. Seja bem vindo entre nós!
São Francisco de Assis, nosso padroeiro, nos ensina que primeiramente, devemos começar a fazer o que é necessário, depois, o que é possível e, de repente, estaremos fazendo o impossível. Que, juntos, no amor e na fraternidade, para maior glória do nome de Deus, o senhor, o Padre Antônio e nós, possamos trabalhar em mutirão, a serviço do Evangelho enfrentando, com coragem, os desafios pastorais que se apresentarem.
Desejamos do fundo do nosso coração, ser seus amigos e ajudadores nesse novo tempo que se abre diante de nós. Que o Espírito Santo nos ilumine e fortaleça, e Maria, Mãe de Deus e da Igreja interceda pelo senhor e por toda a nossa paróquia!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Santa Clara nos passos de Maria contemplando a Encarnação do Verbo

Maria está no nono mês de sua gravidez “é em seu ventre que Jesus está sendo plasmado recebendo dela também uma semelhança humana que evoca uma intimidade espiritual certamente ainda maior. Ninguém se dedicou com a mesma assiduidade do que ela à contemplação do rosto de Cristo. Os olhos do seu coração concentraram-se de algum modo sobre Jesus já na Anunciação, quando o concebe por obra do Espírito Santo; nos meses seguintes, começa a sentir sua presença e a pressagiar seus contornos”. (João Paulo II)
“ Maria é a grande crente que se abriu em humildade como vaso aberto ao mistério secreto de Deus, que sem murmurar deixou que lhe tirassem da mão o plano de sua vida, que não tentou viver daquilo que se podia dispor, mas se pôs inteiramente à disposição do misterioso, daquilo que não se pode apreender. Ela era a que acreditava no meio das trevas e no meio das coisas incompreensíveis que Deus exigia dela. No meio da exigência incompreensível de que ela levasse em seio seu Criador. Que a criança que estava crescendo era o seu Senhor.” (Bento XVI)
“Maria viveu com os olhos fixos em Jesus guardou cada palavra sua. As recordações de Jesus, estampadas em sua alma, acompanharam-na em cada circunstância, levando-a a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos de sua vida junto com o filho.” (João Paulo II)
Santa Clara pela força do Espírito Santo converteu todo o afeto e vontade do coração no amor de Deus, tornando-se como Maria, a humilde morada do Filho de Deus e sua refulgente presença. Clara aprendeu de Maria a ser esposa, mãe e irmã de Nosso Senhor Jesus Cristo e exortou a suas irmãs presentes e futuras a conformarem-se cada vez mais com Maria, modelo de todas as virtudes.
Fonte: Blog 800 anos da vocação de Santa Clara