terça-feira, 31 de maio de 2011

“Ser católico quer dizer ser mariano”, diz Bento XVI à congregação mariana da qual fez parte

Fonte: Gaudium Press - 2011/05/30
Foi com um cordial "Vergelt's Gott" ("Deus lhes pague") que o Papa Bento XVI, alemão, saudou em sua língua materna uma delegação da "Marianische Männer-Congregation ‘Mariä Verkündung'" (Sodalício Mariano) de Ratisbona. O encontro dessa manhã na Sala dos Papas no Palácio Apostólico no Vaticano teve uma circunstância muito pessoal para o pontífice, que fora admitido no sodalício há 70 anos.
Bento XVI reafirmou a importância e o significado da devoção mariana em encontro com a delegação de Ratisbona.
A admissão na Congregação mariana aconteceu para Joseph Ratzinger em uma situação muito difícil, nos tempos da Segunda Guerra Mundial. A data foi para o Papa importante e "interior", como reconheceu. Devido a dissolução dos seminários sob o regime de Hitler, a Congregação mariana foi um lugar seguro para os fiéis para encontros durante a guerra.
O pontífice lembrou o horror daqueles anos vividos na Alemanha sob o regime nazista: "Naquela época, eram tempos escuros - havia a guerra. Hitler tinha submetido sucessivamente a Polônia, a Dinamarca, os Estados do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), a França e em abril de 1941 - justamente neste período, há 70 anos - tinha ocupado a região da Iugoslávia e a Grécia. Parecia que o continente estava nas mãos deste poder que, ao mesmo tempo, tornava incerto o futuro do cristianismo."
Bento XVI reafirmou a importância e o significado da devoção mariana. "Desde sempre foi claro que a catolicidade não pode existir sem um comportamento mariano, que ser católico quer dizer ser mariano".
A partir de sua experiência como teólogo e como Papa, ele sublinhou que as visitas "Ad Limina" dos bispos, por exemplo, mostram que "principalmente na América Latina" há pessoas que "podem confiar-se à Mãe, podem amar a Mãe e, através da Mãe, depois aprendem a conhecer, a compreender e a amar Cristo".
Para os fiéis, "Maria é a grande crente" porque "colheu a missão de Abraão de ser crente, concretizou a fé de Abraão na fé em Jesus Cristo, indicando assim a nós todos a via da fé, a coragem de nos confiarmos àquele Deus que se dá nas nossas mãos, a alegria de sermos suas testemunhas; e depois a sua determinação para permanecer firme quando todos fugiram, a coragem de estar perto do Senhor quando ele parecia perdido e de tornar-se aquele testemunho que levou à Páscoa", observou o Papa ao fim do discurso recordando a teologia sobre a Mãe de Deus.
No próximo dia 29 de junho serão comemorados 60 anos das ordenações sacerdotais que Joseph Ratzinger recebeu junto a seu irmão Georg, e a primeira missa celebrada na época, separadamente, pelos irmãos Ratzinger na igreja paroquial de São Oswald em Marktl am Inn.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A caminho de Pentecostes: hospedar o Espírito

Fonte: Zenit
Convite do arcebispo Orani João Tempesta
Dentro do “belo e entusiasmante” tempo da Páscoa, a liturgia da Igreja “tem nos feito vislumbrar os umbrais de Pentecostes. Preparamo-nos para a bonita e profunda celebração da vinda do Espírito Santo”.
Esse é o convite que arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, faz aos católicos, em artigo difundido nesse domingo pela imprensa.
Nas tradições católicas, está para iniciar a novena em preparação à Solenidade de Pentecostes, que atualiza “em nossas vidas e atitudes esse grande Dom de Deus que é o Espírito Santo, derramado em nossos corações”.
“Nós não estamos sozinhos, o Senhor repete isso de várias maneiras. A memória de suas palavras nos conforta, como também a experiência viva da fé que não abandona aqueles que examinam cuidadosamente as Escrituras, nem aqueles que vivem suas vidas diárias com coração generoso e acolhedor.”
“Se medirmos as nossas forças, percebemos que somos fracos e necessitados, mas se nós reconhecemos do que fomos feitos, aquela Palavra entra em nós como Espírito vivificante, prometido para preencher nossas lacunas, para ampliar nossos horizontes e fortalecer os muros dos nossos corações estremecidos pelo medo”, afirma o arcebispo.
Segundo Dom Orani, “se hospedarmos o Espírito, nós cultivaremos com ele a esperança da qual podemos ter razão com a alegria e a segurança dos filhos de Deus”.
“Acolhendo a presença do Espírito Santo prometido, e aprofundando a nossa vida de fé para dar as razões de nossa esperança, poderemos, como os apóstolos, ver as maravilhas da evangelização e dos sinais pela pregação proclamada.”
“Não é à toa que Pedro nos diz, antes de tudo: Adorai a Cristo em vossos corações. A fé está em ti. A fé é uma Pessoa. É preciso que façamos o encontro pessoal com Ele, caminho, verdade e vida, Espírito que nos convida a contemplar a Verdade da fé”, afirma o arcebispo.

domingo, 29 de maio de 2011

Religião, uma "loucura necessária"

Leia o excelente artigo sobre a 'loucura' que nos leva à santidade! Que sejamos todos "loucos" pelo Evangelho! Veja em nossa página  "Artigos".

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Deus Pai reuniu todas as graças e fez Maria!


Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as graças e chamou-as Maria. Este grande Deus tem um tesouro, um depósito riquíssimo, onde encerrou tudo que há de belo, brilhante, raro e precioso, até seu próprio Filho; e este tesouro imenso é Maria, que os anjos chamam o tesouro do Senhor, e de cuja plenitude os homens se enriquecem. 
Deus Filho comunicou a sua Mãe tudo que adquiriu por sua vida e morte: seus méritos infinitos e suas virtudes admiráveis. Fê-la tesoureira de tudo que seu Pai lhe deu em herança; é por ela que ele aplica seus méritos aos membros do corpo místico, que comunica suas virtudes, e distribui suas graças; é ela o canal misterioso, o aqueduto, pelo qual passam abundante e docemente suas misericórdias. 
Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que ele possui. Deste modo ela distribui seus dons e suas graças a quem quer, quanto quer, como quer e quando quer, e dom nenhum é concedido aos homens, que não passe por suas mãos virginais. Tal é a vontade de Deus, que tudo tenhamos por Maria e assim será enriquecida, elevada e honrada pelo Altíssimo, aquela que, em toda a vida, quis ser pobre, humilde e escondida até ao nada.
São Luiz Maria Grignon de Montfort
Fonte: Ensinamentos dos Santos. Prof. Felipe Aquino (org.). Editora Cléofas, 2003. Páginas 70 e 71.

domingo, 22 de maio de 2011

Irmã Dulce é beatificada em Salvador


 Foto: Ricardo Cardoso/Frame/AE
Irmã Dulce (1914-1992) foi beatificada no final da tarde deste domingo, em cerimônia realizada no Parque de Exposições de Salvador, com a presença de cerca de 70 mil fiéis.
Presidiu à cerimônia o cardeal Geraldo Agnelo, arcebispo emérito de Salvador. Estavam presentes o núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, entre outros clérigos.
A imagem oficial da beata Irmã Dulce estava colocada no palco e foi descerrada ao final da missa.
Milhares de pessoas estavam reunidas no Parque de Exposições desde o início da tarde. Antes da missa de beatificação, houve shows, testemunhos e a encenação de uma peça de teatro que retratou a vida de Irmã Dulce.
Cláudia Cristina, que recebeu o milagre por intercessão de Irmã Dulce – a cura de uma forte hemorragia não controlável durante o parto –, emocionou-se ao falar da graça, que teve reconhecimento do Vaticano no processo de beatificação.
"Estou muito agradecida. Confio em Deus e não sabia da história de Irmã Dulce, mas o milagre é incrível. Por tudo que passei, não era para eu estar aqui hoje. Basta crer, que tudo é possível. Eu acredito totalmente no milagre", disse, entre lágrimas, segundo refere o jornal A Tarde.
Os pequenos atos de amor de Irmã Dulce se traduziram em grandes obras sociais: ela fundou a União Operária de São Francisco, um movimento cristão de operários na Bahia.
Mais tarde, começou a refugiar pessoas doentes em casas abandonadas em uma ilha de Salvador. Expulsa do lugar, ela peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários lugares.
Por fim, instalou-os no galinheiro do Convento Santo Antônio, que improvisou em albergue e que deu origem ao Hospital Santo Antonio, o centro de um complexo médico, social e educacional que continua com as portas abertas para os pobres da Bahia e de todo o Brasil.
O incentivo para construir a sua obra, Irmã Dulce teve do povo baiano, de brasileiros dos diversos estados e de personalidades internacionais. Em 1988, ela foi indicada pelo governo brasileiro para o Prêmio Nobel da Paz.
Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra. Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil.
João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada, no seu leito de enferma.

Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-28027?l=portuguese


sábado, 21 de maio de 2011

Estação central de Roma inaugura estátua de João Paulo II

Fonte: Canção Nova
Cardeal Valdini desvela a estátua do beato JPII
Termini, a Estação Central de Roma, que oficialmente já se chamava Estação Termini João Paulo II, mas somente nesta quarta-feira, 18, uma estátua em bronze de quatro toneladas e com 5,5 metros de altura foi inaugurada. Agora a imagem do Beato João Paulo II, de braços estendidos, criada por Oliviero Rainaldi dá as boas vindas aos milhões de visitantes e romanos que todos os dias passam por ali.
O vigário geral do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Augostino Valdini ,interpreta os braços abertos representados na estátua de João Paulo II: "Este homem tinha um coração imenso e acolhia todos. Essa imagem com esse vazio remete a um vazio dele mesmo o qual está aberto ao coração dos homens. A estátua nos dá outra mensagem: a de abrir-se, o que é uma grande proposta de vida", conclui.
O prefeito de Roma, Gianni Alemmano, também esteve presente na cerimônia de inauguração e assinalou a  ligação entre o Papa Woytjla e a cidade de Roma. "Com esta estátua deixamos uma marca eterna no coração da cidade. Aqui, justamente na porta de acesso a Roma, a Estação Termini teremos sempre a presença de João Paulo II que era uma pessoa que amava profundamente Roma e que continuará a proteger a nossa cidade", afirmou o prefeito.
Depois de desvelada a estátua, duas horas de música em homenagem ao Beato e pequenos filmes sobre os 27 anos de seu papado atrairam milhares de pessoas à estação Termini. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Irmã Dulce será beatificada neste domingo


Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-28006?l=portuguese
Ela foi postulada ao prêmio Nobel da Paz em 1988 pelo governo brasileiro. Recebeu visitas de João Paulo II em 1980 e 1991, um ano antes da sua morte. A Irmã Dulce Lopes Pontes será beatificada neste domingo, em Salvador da Bahia, em uma cerimônia celebrada pelo seu arcebispo emérito, cardeal Geraldo Majella Agnelo, em representação do Papa Bento XVI.
“Cada santo é um exemplo de Cristo – disse o purpurado, ao ficar sabendo de sua beatificação -, como no caso da Irmã Dulce, que se dedicou diariamente, ao longo de sua vida, aos pobres e sofredores.”
Pelo seu trabalho incansável com os pobres, mendigos e desamparados, o jornal O Estado de São Paulo a nomeou a mulher mais admirada da história do Brasil.
Sensibilidade frente aos mais necessitados
Seu nome era Maria Rita e ela nasceu em 1914. Tinha 6 anos quando sua mãe morreu, e suas tias se encarregaram da sua criação. Aos 13 anos, uma delas a levou para conhecer as regiões mais pobres da sua cidade, fato de despertou nela uma grande sensibilidade. Assim, aos 18 anos, começou a fazer parte da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde começou a chamar-se Irmã Dulce.
Uma das inspirações para o discernimento da sua vocação foi a vida de Santa Teresa do Menino Jesus: “Acho que sou como o pequeno amor do meu pequeno coração, que, por mais que tenha, é pouco para um Deus tão grande”, escrevia a Irmã Dulce quando entrou no convento.
“A exemplo de Santa Teresinha, acho que devem ser agradáveis ao Menino Jesus todos os atos pequenos de amor, por menores que sejam”, disse aquela vez.
Amor feito obras
Seus pequenos atos de amor se traduziram em grandes obras sociais: a Irmã Dulce fundou a União Operária de São Francisco, um movimento cristão de operários na Bahia.
Mais tarde, começou a refugiar pessoas doentes em casas abandonadas em uma ilha de Salvador. Depois foram desalojados e ela transladou esse lugar de refúgio a um antigo mercado de peixes, mas a prefeitura a obrigou a deixar esse lugar.
O único lugar onde ela podia receber mais de 70 pessoas que precisavam de assistência médica era o galinheiro do convento onde vivia. Este se converteu rapidamente em um hospital improvisado.
Assim começou a história de outra de suas fundações, o hospital Santo Antônio, que foi inaugurado oficialmente em maio de 1959, com 150 camas. Atualmente, recebe 3 mil pacientes por dia.
Hoje, suas fundações são conhecidas com o nome de Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). A instituição funciona como uma entidade privada de caridade sob as leis brasileiras, acreditadas pelo Estado federal e registradas pelo Conselho Nacional do Bem-Estar e o Ministério da Educação.
Dentro dessas obras também se encontra o Centro Educacional Santo Antônio, situado na região de Simões Filho (BA).
Em seus últimos 30 anos de vida, a saúde da Irmã Dulce estava muito debilitada. Tinha somente 30% da capacidade respiratória. Em 1990, começou a piorar e durante 16 meses permaneceu hospitalizada. Lá recebeu a visita do hoje Beato João Paulo II, com quem havia tido uma audiência privada dez anos antes.
Depois, foi transladada ao convento de Santo Antônio, onde morreu em 13 de março de 1992. Milhares de homens e mulheres em condições de extrema pobreza se reuniram para dar-lhe o último adeus, diante dos seus restos mortais.
No ano passado, seu corpo foi transladado à Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde se descobriu que havia permanecido incorrupto de maneira natural.
O milagre para a sua beatificação ocorreu em 2001, quando Cláudia Cristiane Santos, hoje com 42 anos, sobreviveu a uma hemorragia incontrolável logo após dar à luz. O sangramento não cessava, apesar das três cirurgias que lhe foram feitas. Os médicos haviam perdido toda esperança de que sobrevivesse e, quando seus pais pediram a intercessão da Irmã Dulce, em uma corrente de oração liderada pelo Pe. José Almí de Menezes, a hemorragia parou imediatamente.
Este fato foi a confirmação de uma vida virtuosa, centrada na oração e na caridade a partir das pequenas coisas, que neste domingo chega aos altares.
“O amor supera todos os obstáculos, todos os sacrifícios”, dizia a Irmã Dulce.
(Carmen Elena Villa)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

250 mil peregrinos em Fátima honram João Paulo II

Fonte: Zenit
Permalink: http://www.zenit.org/article-27962?l=portuguese
O arcebispo de Boston, Sean O’Malley, disse acreditar que “Nossa Senhora de Fátima interveio no dia 13 de maio de 1981", para salvar João Paulo II do atentado na Praça de São Pedro. “A sua vida foi poupada de modo que ele pudesse ser instrumento de Deus para derrubar a Cortina de Ferro e acabasse a opressão política do comunismo no mundo”, disse o cardeal Sean O’Malley aos mais de 250 mil peregrinos reunidos na peregrinação internacional aniversária que hoje se conclui no Santuário de Fátima, segundo informa ‘Agência Ecclesia’.
O presidente da celebração lembrou a “alegria” que a “família católica viveu com a beatificação de João Paulo II”, juntando “dois milhões de pessoas numa extraordinária demonstração de fé e amor”, na Praça de São Pedro, no Vaticano, no passado dia 1º de maio.
“Maria também ajudou o beato João Paulo II a perseverar na oração” e a guiar o “povo de Deus, numa caminhada missionária”, disse o prelado, na homilia proferida em português.
Numa referência ao Evangelho, o cardeal indicou que nos dias de hoje o mundo afasta as pessoas de Deus, impede-as de se aproximarem: “A pressão do grupo, a opinião pública, a cultura materialista da morte que nos envolvem, afasta muitas vezes as pessoas de Deus”.
O arcebispo de Boston afirmou que, no entanto, tal como “a comunidade aproxima as pessoas de Deus, ajudando a ultrapassar os obstáculos que se interpõem”, também “nós, aqui, reunidos em Fátima, somos chamados a ser essa comunidade indo ao encontro dos outros”.
Após a celebração eucarística desta sexta-feira, na esplanada do santuário, os peregrinos assistiriam ao filme «Todo Teu, todo nosso – João Paulo II, peregrino e apóstolo de Fátima». Em três ecrãs gigantes instalados no santuário projetam-se imagens de João Paulo II colhidas durante as suas três visitas a Fátima – 1982, 1991 e 2000.
Fotos e documentos relacionados com o papa polaco ou com os acontecimentos de Fátima também seriam projetados num documentário que termina com João Paulo II em oração na Capelinha das Aparições.
A peregrinação aniversária deste 13 de maio ao Santuário de Fátima foi – por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa – uma ação de graças pela beatificação de João Paulo II.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Primeira Eucaristia em nossa Paróquia

No próximo domingo, 15/5, às 9:30h, acontecerá a Celebração da Primeira Eucaristia em nossa Paróquia. Rezemos para que as crianças que vão receber, pela primeira vez, Jesus na Eucaristia, realmente se comprometam com Jesus e com a Igreja. Que suas famílias dêem a elas o estímulo e o testemunho que elas necessitam para serem fiéis e perseverantes.
Veja a programação das celebrações:
Quarta-feira - 11/5 - 19h - Celebração da Luz
Domingo - 15/5 - 9:30h - Celebração da Primeira Eucaristia

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!



Pai, sendo Deus, quiseste mostrar
entre nós tua face materna... 

Vós, Maria, Rainha das mães.
Peço-te por todas as  mães,
sinal concreto e visível de teu amor entre nós,
Multiplicai os seus dias em graça e sabedoria!

Acompanha-as em todo riso
e em toda lágrima,
todo trabalho e toda prece,
todo dia e toda noite!

Que tua bênção cubra de luz
a vida das mães para que,
inundadas de ti,  sejam sempre mais
Presença viva de Deus. Amém!

 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Maio - Mês de Maria, nossa Mãe do Céu

AVE, MARIA!

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós!

* * *

Bendizemos o Teu nome,
Mãe do Céu, Virgem Maria!
Bendizemos à porfia
Do Teu Filho salvador.

Aqui vimos, Mãe querida,
Consagrar-Te o nosso amor!

Esmagaste, ó Virgem Santa,
Toda bela, Imaculada,
A cabeça envenenada
Do dragão enganador.

Todo o mundo, ó Mãe bendita,
Cheio está de Tuas glórias!
De perpétuas memórias
De Teu nome e Teu louvor.

Advogada poderosa,
O universo em Ti confia!
Porque és Tu refúgio e guia,
Para o justo e o pecador.

És conforto dos aflitos,
És das graças dispenseira.
És da paz a mensageira,
Nossa esperança e nosso amor!

* * *

Santíssima Virgem, eu creio e confesso a Vossa Santa e Imaculada Conceição,
pura e sem mancha.
Ó puríssima Virgem Maria, pela Vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me do Vosso Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte.
Amém!


domingo, 1 de maio de 2011

1º de maio - São José Operário - modelo de trabalhador cristão

Fonte: Canção Nova
A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: "Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!" O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.
O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres."
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3,23-24).
São José Operário, rogai por nós!

Beato João Paulo II, rogai por nós!


Quando beatifica ou canoniza algum de seus filhos, a Igreja afirma que esse foi um cristão autêntico, que viveu de forma extraordinária e exemplar como discípulo de Jesus Cristo. Não é o milagre que mais importa, mas a vida santa, a fé sólida, o amor e a comunhão com Deus, a caridade para com o próximo, a consistência e mesmo a heroicidade das virtudes, o serviço prestado à Igreja e à humanidade, tudo motivado pela fé cristã.
Ninguém se torna santo depois da morte, mas durante a vida; o milagre, exigido no processo de beatificação e canonização, é visto como um sinal de Deus, a confirmar aquilo que a Igreja se propõe a fazer. E esta, após cuidadoso estudo e exame detalhado de todos os aspectos da vida daquele que vai ser beatificado ou canonizado, reconhece e proclama oficialmente que se tratou de um cristão exemplar enquanto viveu e que está no céu, junto de Deus; neste ato, a Igreja empenha o seu Magistério.
E empenhou-se para colocar em prática o Concílio Vaticano 2º, imprimindo na Igreja um novo dinamismo evangelizador; fez mais de 100 viagens internacionais, visitando 160 países, sempre animando as Igrejas locais e confirmando a fé do povo católico; foram viagens missionárias por excelência, nas quais mantinha encontros de diálogo também com autoridades  civis, líderes religiosos e organizações sociais.
Para toda a comunidade humana, João Paulo 2º tornou-se uma autoridade moral indiscutível, como ficou bem claro no seu funeral, que reuniu um número e uma diversidade de chefes de Estado e de governo nunca antes vistos num mesmo lugar. Estavam todos ali para prestar homenagem ao papa que marcou o mundo pelo seu empenho, pelo respeito ao ser humano, pela paz e o bom entendimento entre os povos.
Era um homem de Deus, dedicado inteiramente à causa do Evangelho, e assim se apresentava diante do mundo; tinha uma devoção singela à Virgem Maria, como mostrava seu lema “totus tuus” (todo teu), a quem agradeceu a proteção na hora do atentado na praça de São Pedro, que poderia ter sido fatal. Na sua idade avançada e na doença que lhe tomava as forças, deu um exemplo comovente de dignidade e dedicação à sua missão até o fim.
Card. Odilo P. Scherer - Arcebispo de São Paulo
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 26.04.2011